O Arrebatamento da Igreja será mesmo secreto?


A doutrina bíblica do Arrebatamento da Igreja tem sofrido muita oposição na atualidade. Dizem que o termo “arrebatamento” não está na Bíblia; que tudo acontecerá de uma só vez, “naquele dia”; e que não haverá nenhum rapto secreto. Neste artigo, procurarei responder de modo sucinto e objetivo a essas três objeções.

Dizem que o termo “arrebatamento” não está na Bíblia

O termo “arrebatamento”, de fato, não aparece nas Escrituras, mas a doutrina do Rapto da Igreja deriva delas, assim como a doutrina da Trindade, por exemplo. Embora a palavra que dá nome a essa doutrina — “trindade” (ou “triunidade”) — não seja mencionada nas páginas sagradas, a doutrina o é, em ambos os Testamentos. Outrossim, conquanto creiamos que Deus possui atributos incomunicáveis, como onipresença, onisciência etc., não encontramos na revelação escrita de Deus as palavras correspondendes a essas doutrinas: “onipresença” e “onisciência”.

Em português, o verbo que dá origem à doutrina do Arrebatamento é “arrebatar”, que aparece na frase: “seremos arrebatados” (1 Ts 4.17). Em espanhol, o verbo arrebatar também consta das versões Reina-Valera e NVI, por exemplo, mas os teólogos preferiram chamar a doutrina de “el Rapto de la Iglesia”. Em inglês, embora o verbo empregado na passagem em apreço seja catch up (“tomar”), os teólogos — preferindo usar o termo oriundo do latim: raptus — chamam a doutrina de “the Rapture of the Church”. Em francês, o verbo é enlever (“remover”): “nous serons enlevés”. Daí, “l'Enlèvement de l'Eglise”. Em grego, o verbo para “arrebatar” é harpazō, que significa “tomar com força”, “raptar” (cf. Mt 13.19; Jo 6.15; 10.12,28,29; At 8.39; 23.10; 2 Co 12.2,4; Jd v. 23; Ap 12.5).

Dizem que não haverá Arrebatamento; tudo acontecerá de uma vez só, “naquele Dia”

Comparemos 1 Tessalonicenses 4.16,17 com Apocalipse 19.1-10. Essas duas passagens bíblicas mostram claramente que a Igreja irá ao encontro do Senhor “nos ares” e entrará no Céu. À luz dessas duas verdades, examinemos a sequência cronológica de Apocalipse 19 a 22: a Igreja glorificada no Céu (19.1-10); a Manifestação de Cristo em poder e grande glória (19.11-16); o Armagedom (19.17-19); a vitória de Cristo sobre o Império Anticristão (19.20,21); a prisão de Satanás (20.1-3); a ressurreição dos mártires da Tribulação (20.4,5); o Milênio (20.4-6); a liberação de Satanás após o Milênio e sua condenação (20.7-10); o Juízo Final (20.11-15); Novo Céu e Nova Terra (21-22). Fica claro, nessa sequência, que a Igreja já estará no Céu por ocasião da Manifestação do Senhor em grande glória, o que descarta qualquer confusão entre esta e o glorioso evento escatológico em apreço: o Arrebatamento da Igreja.

Em Apocalipse 4 e 5, o Senhor revelou a João que a Igreja já estará no Céu antes que se iniciem os juízos da Grande Tribulação (Ap 6). Os vinte e quatro anciãos (gr. presbuteros), ali, representam a Igreja Universal, formada por todos os salvos, de todas as épocas. O número 24 alude aos doze apóstolos do Cordeiro e às doze tribos de Israel (cf. Ap 21). E as características desses anciãos (e não anjos, pois estes em nenhuma parte do Novo Testamento são chamados de presbuteros) deixam claro que eles representam a Igreja já galardoada: assentados em tronos, com vestes brancas e coroa na cabeça (cf. Ap 2.10; 3.4,5,11).

Dizem que não haverá um Arrebatamento secreto, exclusivo para a Igreja

A Bíblia é análoga: ou seja, a Bíblia explica a própria Bíblia. Em João 14.3, Jesus disse: “virei outra vez e vos levarei para mim mesmo”. O termo “levar” (gr. paralambanō), aqui, denota “tomar com força” ou “raptar” (cf. Mt 2.13,14; Mc 9.2; Mt 24.40,41). A quem o Senhor Jesus fez essa promessa? Ao mundo? Não! Mas a um grupo seleto, a sua Igreja, então representada pelos apóstolos. Considerando a analogia da Bíblia, não podemos ignorar o fato de que o Arrebatamento da Igreja é análogo à ressurreição da Igreja — “dentre [todos] os mortos” (Lc 20.35; Fp 3.11, gr. ek ton nekron). Comparemos 1 Tessalonicenses 4.17 com 1 Coríntios 15.50,51. Estas passagens mostram claramente que os salvos, dentre todos os vivos, irão ao encontro do Senhor, nas nuvens, em um abrir e fechar de olhos. Portanto, assim como os mortos em Cristo ressuscitarão dentre todos os mortos, os vivos salvos em Cristo serão arrebatados dentre todos os vivos.

Alguém poderá argumentar: “Eu creio no Arrebatamento, mas não creio no Arrebatamento secreto”. Ora, ou o Arrebatamento é secreto, ou ele não existe! Leiamos Hebreus 9.28. Nesta passagem está escrito que Cristo “aparecerá [gr. horaō, 'será visto'] segunda vez aos [pelos que] que o aguardam para a salvação”. A quem Ele aparecerá? A todos? Não! Ele será visto (cf. 1 Tm 3.16; 1 Co 15.5-8) pelos que o aguardam para a salvação — salvação em seu aspecto perfectivo —, isto é, a nossa glorificação (Rm 13.11; Fp 3.20,21).

Está clara, no Novo Testamento, a distinção entre o Arrebatamento, em que somente os que esperam o Senhor para a salvação o verão, e a sua Manifestação em glória, em que todo olho o verá (cf. Ap 1.7; Zc 14.1-4). E, à luz de 1 Coríntios 15.5-8, o aparecimento secreto de Jesus à sua Igreja não representa uma novidade teológica. Após a ressurreição do Senhor, Ele foi visto exclusivamente por seus discípulos (a Igreja nascente) por um espaço de quarenta dias, sem o mundo ter qualquer participação ou ingerência nisso (At 1.3; cf. Jo 12.28,29; At 22.9).

Finalmente, muitos teólogos usam o texto de Atos 1.9-11 para aludir à Manifestação do Senhor em glória, mas essa passagem também é uma clara defesa, por assim dizer, da doutrina do Arrebatamento, visto que Ele descerá do modo como subiu: “vendo-o eles, foi elevado às alturas, e uma nuvem o recebeu, ocultando-o a seus olhos. E, estando com os olhos fitos no céu, enquanto ele subia, eis que junto deles se puseram dois varões vestidos de branco, os quais lhes disseram: Varões galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir”. Em outras palavras, assim como, na sua ascensão, somente a Igreja o viu subindo até as nuvens, no Arrebatamento somente a Igreja o verá descendo até as nuvens (1 Ts 4.16,17).

“Ora, vem, Senhor Jesus” (Ap 22.20).

Ciro Sanches Zibordi
Para saber mais sobre a Escatologia Bíblica, leia Erros Escatológicos que os Pregadores Devem Evitar (CPAD, 2012), de minha modesta autoria

Comentários

MENSAGEIROSEVEN disse…
Arrebatamento Secreto: Um Mito Medieval
Publicado em 27/11/2008 por Blog Sétimo Dia
“Então, estando dois no campo, será levado um, e deixado outro. Estando duas moendo no moinho, será levada uma, e deixada outra. Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor”. Mateus 24:40-42

Este texto (Mateus 24:40-42) é utilizado para crer-se que os santos serão raptados secretamente antes da volta de Jesus.

Esta teoria firmada neste texto isolado é um mito medieval criado pelos adeptos da Contra Reforma. Este ensino empana o magestoso brilho da ressurreição bíblica. Em Mateus 24 Jesus apresenta a maior profecia de Sua vinda. E no contexto (Mateus 24:48-51) evidencia-se o ensino claro de Jesus: Estar alerta, porque ao retornar o Senhor, um será “tomado”, outro será “deixado”.

Em Sodoma e Gomorra apenas três pessoas foram “levadas”, isto é: escaparam da destruição. No dilúvio, oito se salvaram. Na destruição de Jerusalém, quem estava alerta (Mateus 24:15-20), fugiu e se salvou. Nenhuma daquelas pessoas foi arrebatada. Arrebatados na Bíblia só houve Enoque e Elias, e o arrebatamento não foi secreto. A Bíblia é clara ao apresentar a doutrina da ressurreição:

I Coríntios 15:51-54 “Eis aqui vos digo um grande mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados. Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e que isto que é mortal se revista da imortalidade. E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória”.

1 Tessalonicenses 4:13-18 Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais como os demais, que não tem esperança. Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem Deus os tornará a trazer com Ele. Dizemo-vos, pois, isto, pela Palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem. Porque o mesmo Senhor descerá do Céu com alarido e com a voz de Arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com Ele nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor”.

Na primeira ressurreição, participarão todos os justos mortos de todas as épocas (1 Tessalonicenses 4:16). Com os justos vivos, são todos arrebatados (I Tessalonicenses 4:17). Mil anos mais tarde ocorre a segunda ressurreição, que é a dos ímpios (Apocalipse 20:5).

OBSERVAÇÃO – Um pouco antes da volta de Jesus, ocorre uma ressurreição parcial, menor, segundo Daniel 12:2. Nesta ressurreição parcial, ressuscitarão para contemplar o Senhor os que recusaram, traspassaram, crucificaram, zombaram e escarneceram da agonia de Cristo (Apocalipse 1:7). Estas pessoas morrerão três vezes. Primeira: A morte natural. Segunda: Após esta ressurreição especial, depois que tiverem contemplado o Senhor Jesus, voltarão a morrer. Terceira: Após o milênio ressuscitam para serem exterminados com todos os rebeldes. Percebe como é linda e clara a doutrina da ressurreição? Ouça isso: 1 Parte
MENSAGEIROSEVEN disse…
Na primeira ressurreição, participarão todos os justos mortos de todas as épocas (1 Tessalonicenses 4:16). Com os justos vivos, são todos arrebatados (I Tessalonicenses 4:17). Mil anos mais tarde ocorre a segunda ressurreição, que é a dos ímpios (Apocalipse 20:5).

OBSERVAÇÃO – Um pouco antes da volta de Jesus, ocorre uma ressurreição parcial, menor, segundo Daniel 12:2. Nesta ressurreição parcial, ressuscitarão para contemplar o Senhor os que recusaram, traspassaram, crucificaram, zombaram e escarneceram da agonia de Cristo (Apocalipse 1:7). Estas pessoas morrerão três vezes. Primeira: A morte natural. Segunda: Após esta ressurreição especial, depois que tiverem contemplado o Senhor Jesus, voltarão a morrer. Terceira: Após o milênio ressuscitam para serem exterminados com todos os rebeldes. Percebe como é linda e clara a doutrina da ressurreição? Ouça isso:

1 Coríntios 15:20
“Mas agora Cristo ressuscitou dos mortos, e foi feito as primícias dos que dormem.”

A ressurreição de Moisés, do filho da viúva de Naim, da filha de Jairo e Lázaro, dependiam da ressurreição de Jesus. Isto foi possível porque Cristo ressuscitaria. Cristo ficou como fiador destas ressurreições. Por isso Jesus é a primícia. Houvesse arrebatamento secreto, haveria necessidade da ressurreição? Releia este texto esclarecedor:

Apocalipse 1:7
“Eis que vem com as nuvens, e TODO o olho o verá, até quantos o traspassaram…”

ATENÇÃO

Quando é dia aqui no Brasil é noite no Japão. Mas, não duvide – TODO olho verá Jesus voltando. Deus esticará a Terra se preciso for . E mais, os que assassinaram a Jesus não possuiam fé, logo, não é o olho da fé. Todos os seres humanos, um dia verão a Deus. Na volta de Jesus, uns serão “levados”, outros serão “deixados”.

O RETORNO DE CRISTO SERÁ:

• Audível (I Tessalonicenses 4:16)
• Glorioso (Mateus 16:27; Apocalipse 19:11-16).
• Súbito e inesperado (Mateus 24:38-39).

Depois de tudo que Jesus passou por amor a nós; vilipendiado, massacrado, zombado, esbofeteado, ridicularizado, não é melhor que ao invés de voltar à nossa Terra de forma secreta, chegasse Ele triunfalmente ao som de todas as trombetas, diante dos olhos de todos os mortais?

Claro que sim! Não é?
2parte
Anônimo disse…
Caro Amigo Pr.Ciro,
Enviei uma mensagem pelo facebook, favor enviar retorno.
Pr.Fábio Luiz
Edinei Siqueira disse…
Enriquecimento? ( opa! me perdoe, é que estou tão acostumado com a teologia da prosperidade em nossas igrejas que ia escrever arrebatamento e saiu enriquecimento kkkkkkkkkk) A Igreja ainda crê nessa doutrina?
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse…
O arrebatamento dar se a entender que é mais uma ida da igreja do propiamente a volta de Cristo.A volta de Cristo literalmente a terra dar se a em sua manifestação em gloria
Anônimo disse…
Graça e paz,

Eu não creio é no dispensacionalismo de John Nelson Darby criado no séc. XIX e que ensina dentre outras coisas que Jesus arrebatará a igreja e depois de 7 anos voltará em sua Glória,ou seja duas vindas,o arrebatamento será sucedido imediatamente com a volta de Cristo.
Unknown disse…
Creio no arrebatamento da Igreja de Cristo,porém não me apego demasiadamente nela,como se fosse a minha vida,pois de qualquer forma em termos de escolas ou interpretações escatológicas,independente disso, estaremos com Cristo para todo o sempre.
Unknown disse…
A opinião do autor do blog expressa aquilo que penso sobre o arrebatamento da igreja.
ANDERSON disse…
eu creio no arrebatamnto e vou mostrar uma tipologia do assunto.uma nao duas.
tipologia é uma figura previa de um evento futuro.
primeiro:quando o povo de israel ia colher os frutos da colheita era mandado por deus que o q caisse no chao nao era para ajuntar pois os caidos era para o orfao a viuva e os forasteiros se alimntar.
tinha entao a primeira colheita dos frutos e a segunda pelas pessoas de classe inferior.
a primeira simboliza o arrebatamnto de cristo da igreja e a segunda os que morrerao na grande tribulaçao,como martires da fé.
se nao bastar ainda o arrebatamnto de elias é prefigura do arrebatamnto da igreja,elias ai é um tipo de igreja.
ora se a biblia fala que seremos unidos com os que dormem nos ares para encontrar com o senhor,entao só se pode se tratar de um arrebatamnto porq os homns nao tem poder de sairem voando para se encontrar nos ares.
sem falar do terceiro tipo:a propria ascençao de jesus é um tipo de arrebatamnto que o filho de deus teve pelo pai.
ora paulo usa o seguinte criterio:se com ele padecemos com ele gozaremos,se morremos com ele entao ressucitaremos como ele ressucitou.
se jesus ascendeu aos ceus nos tanbm ascenderemos como que num arrebatamnto.

meu poblema é só de conciliar zacarias cap 14
Curtir · Responder · Agora mesmo
Unknown disse…
Boa tarde Pr. Ciro, a paz do Senhor! Tudo bem? Meu nome é Newton, sou presbítero em uma igreja aqui na pequena cidade de Lontras, SC.
É um grande privilégio poder dialogar aqui em seu blog sobre um assunto tão rico e importante. Também gostaria de lhe dizer que sou um admirador do seu trabalho e considero o Sr um de meus referenciais na "corrida da fé", juntamente com outros homens de Deus, tais como: David Wilkerson, Carter Conlon, Mark Dever, Doug Wilson, Ravi Zacharias, William Lane Craig, John Lennox, Paul Washer, John Piper, R.C.Sproul, Kevin DeYoung, Augustus Nicodemus, Hernandes Dias Lopes, Franklin Ferreira, Luiz Sayão, Russell Shedd, Josafá Vasconcellos e tantos outros que poderiam ser citados.
Indiferente do segmento teológico de cada um, ambos creem (mos) nas doutrinas essenciais da fé cristã.No tocante a escatologia, no caso aqui o arrebatamento, gostaria de tirar algumas dúvidas, e de fato, gostaria que o Sr não imaginasse que estarei colocando estes pontos em um tom de debate ou em algum sentido desafiador, de modo algum! Apenas apresento minhas dúvidas sobre algumas questões em relação a certos pontos escatológicos.
Ressalvo que já li o excelente livro do Sr sobre "Erros escatológicos que os pregadores devem evitar" e também o texto de sua autoria na "Teologia Sistemática Pentecostal - Escatologia".
Dito isso, menciono que tenho algumas dificuldades para compreender alguns pontos, tais como:

1-) Caso o Sr considere que haverá salvação no período chamado "Tribulação e Grande Tribulação" (referente a Septuagésima semana de Daniel); lembrando que aqui já considerando o rapto, ou seja, o arrebatamento da igreja, em seguida o Tribunal de Cristo e as Bodas do Cordeiro, aos que ficarem e foram salvos nos 3,5 + 3,5, estes não participariam do Tribunal de Cristo e nem das Bodas?

2-) O texto utilizado para o Tribunal de Cristo (2Co 5.10), não parece ser um pouco fora de contexto se aplicado no sentido deste Tribunal como um evento separado, ou seja, este texto não seria uma maneira do apóstolo dizer que um dia todos nós teremos nossas obras julgadas e que prestaremos contas, quer sejam boas ou más obras?

3-) No tocante ao Milênio, e realmente este é assunto que causa algumas divergências, mas minha colocação não seria no sentido se ele -- o Milênio -- é ou não literal, mas já considerando que seja de fato literal (isso já me consideraria um "pré-milenista histórico ou dispensacionalista), a ressurreição dos salvos neste período, seria para comparecer ao "Trono Branco", ou seja, estes salvos (no milênio) seriam julgados no Trono Branco, onde a igreja não estará sendo julgada, mas estes salvos sim? E também estes salvos não teriam participado -- assim como os dos sete anos -- do tribunal de Cristo e nem das bodas?

Estas são questões que gostaria de poder ter uma compreensão melhor, e penso que o Sr poderá me ajudar neste sentido.
Repito Pr. Ciro, não imagine que estas questões estão sendo feitas em tom de deboche, sinceramente não! Apenas lhe pergunto como alguém que deseja aprender mais.
Desde já agradeço sua atenção, e que Deus abençoe o Sr e sua família. Um grande abraço!
De seu irmão em Cristo, Newton P. Albino - Lontras, 26.10.2016.
Unknown disse…
Boa tarde Pr. Ciro, a paz do Senhor! Tudo bem? Meu nome é Newton, sou presbítero em uma igreja aqui na pequena cidade de Lontras, SC.
É um grande privilégio poder dialogar aqui em seu blog sobre um assunto tão rico e importante. Também gostaria de lhe dizer que sou um admirador do seu trabalho e considero o Sr um de meus referenciais na "corrida da fé", juntamente com outros homens de Deus, tais como: David Wilkerson, Carter Conlon, Mark Dever, Doug Wilson, Ravi Zacharias, William Lane Craig, John Lennox, Paul Washer, John Piper, R.C.Sproul, Kevin DeYoung, Augustus Nicodemus, Hernandes Dias Lopes, Franklin Ferreira, Luiz Sayão, Russell Shedd, Josafá Vasconcellos e tantos outros que poderiam ser citados.
Indiferente do segmento teológico de cada um, ambos creem (mos) nas doutrinas essenciais da fé cristã.No tocante a escatologia, no caso aqui o arrebatamento, gostaria de tirar algumas dúvidas, e de fato, gostaria que o Sr não imaginasse que estarei colocando estes pontos em um tom de debate ou em algum sentido desafiador, de modo algum! Apenas apresento minhas dúvidas sobre algumas questões em relação a certos pontos escatológicos.
Ressalvo que já li o excelente livro do Sr sobre "Erros escatológicos que os pregadores devem evitar" e também o texto de sua autoria na "Teologia Sistemática Pentecostal - Escatologia".
Dito isso, menciono que tenho algumas dificuldades para compreender alguns pontos, tais como:

1-) Caso o Sr considere que haverá salvação no período chamado "Tribulação e Grande Tribulação" (referente a Septuagésima semana de Daniel); lembrando que aqui já considerando o rapto, ou seja, o arrebatamento da igreja, em seguida o Tribunal de Cristo e as Bodas do Cordeiro, aos que ficarem e foram salvos nos 3,5 + 3,5, estes não participariam do Tribunal de Cristo e nem das Bodas?

2-) O texto utilizado para o Tribunal de Cristo (2Co 5.10), não parece ser um pouco fora de contexto se aplicado no sentido deste Tribunal como um evento separado, ou seja, este texto não seria uma maneira do apóstolo dizer que um dia todos nós teremos nossas obras julgadas e que prestaremos contas, quer sejam boas ou más obras?

3-) No tocante ao Milênio, e realmente este é assunto que causa algumas divergências, mas minha colocação não seria no sentido se ele -- o Milênio -- é ou não literal, mas já considerando que seja de fato literal (isso já me consideraria um "pré-milenista histórico ou dispensacionalista), a ressurreição dos salvos neste período, seria para comparecer ao "Trono Branco", ou seja, estes salvos (no milênio) seriam julgados no Trono Branco, onde a igreja não estará sendo julgada, mas estes salvos sim? E também estes salvos não teriam participado -- assim como os dos sete anos -- do tribunal de Cristo e nem das bodas?

Estas são questões que gostaria de poder ter uma compreensão melhor, e penso que o Sr poderá me ajudar neste sentido.
Repito Pr. Ciro, não imagine que estas questões estão sendo feitas em tom de deboche, sinceramente não! Apenas lhe pergunto como alguém que deseja aprender mais.
Desde já agradeço sua atenção, e que Deus abençoe o Sr e sua família. Um grande abraço!
De seu irmão em Cristo, Newton P. Albino - Lontras, 26.10.2016.
Newton P. Albino disse…
Boa tarde Pr. Ciro, a paz do Senhor! Tudo bem? Meu nome é Newton, sou presbítero em uma igreja aqui na pequena cidade de Lontras, SC.
É um grande privilégio poder dialogar aqui em seu blog sobre um assunto tão rico e importante. Também gostaria de lhe dizer que sou um admirador do seu trabalho e considero o Sr um de meus referenciais na "corrida da fé", juntamente com outros homens de Deus, tais como: David Wilkerson, Carter Conlon, Mark Dever, Doug Wilson, Ravi Zacharias, William Lane Craig, John Lennox, Paul Washer, John Piper, R.C.Sproul, Kevin DeYoung, Augustus Nicodemus, Hernandes Dias Lopes, Franklin Ferreira, Luiz Sayão, Russell Shedd, Josafá Vasconcellos e tantos outros que poderiam ser citados.
Indiferente do segmento teológico de cada um, ambos creem (mos) nas doutrinas essenciais da fé cristã.No tocante a escatologia, no caso aqui o arrebatamento, gostaria de tirar algumas dúvidas, e de fato, gostaria que o Sr não imaginasse que estarei colocando estes pontos em um tom de debate ou em algum sentido desafiador, de modo algum! Apenas apresento minhas dúvidas sobre algumas questões em relação a certos pontos escatológicos.
Ressalvo que já li o excelente livro do Sr sobre "Erros escatológicos que os pregadores devem evitar" e também o texto de sua autoria na "Teologia Sistemática Pentecostal - Escatologia".
Dito isso, menciono que tenho algumas dificuldades para compreender alguns pontos, tais como:

1-) Caso o Sr considere que haverá salvação no período chamado "Tribulação e Grande Tribulação" (referente a Septuagésima semana de Daniel); lembrando que aqui já considerando o rapto, ou seja, o arrebatamento da igreja, em seguida o Tribunal de Cristo e as Bodas do Cordeiro, aos que ficarem e foram salvos nos 3,5 + 3,5, estes não participariam do Tribunal de Cristo e nem das Bodas?

2-) O texto utilizado para o Tribunal de Cristo (2Co 5.10), não parece ser um pouco fora de contexto se aplicado no sentido deste Tribunal como um evento separado, ou seja, este texto não seria uma maneira do apóstolo dizer que um dia todos nós teremos nossas obras julgadas e que prestaremos contas, quer sejam boas ou más obras?

3-) No tocante ao Milênio, e realmente este é assunto que causa algumas divergências, mas minha colocação não seria no sentido se ele -- o Milênio -- é ou não literal, mas já considerando que seja de fato literal (isso já me consideraria um "pré-milenista histórico ou dispensacionalista), a ressurreição dos salvos neste período, seria para comparecer ao "Trono Branco", ou seja, estes salvos (no milênio) seriam julgados no Trono Branco, onde a igreja não estará sendo julgada, mas estes salvos sim? E também estes salvos não teriam participado -- assim como os dos sete anos -- do tribunal de Cristo e nem das bodas?

Estas são questões que gostaria de poder ter uma compreensão melhor, e penso que o Sr poderá me ajudar neste sentido.
Repito Pr. Ciro, não imagine que estas questões estão sendo feitas em tom de deboche, sinceramente não! Apenas lhe pergunto como alguém que deseja aprender mais.
Desde já agradeço sua atenção, e que Deus abençoe o Sr e sua família. Um grande abraço!
De seu irmão em Cristo, Newton P. Albino - Lontras, 26.10.2016.