O lava-pés e o evangelho politicamente correto

Há “pastores” e “bispos” por aí defendendo — aberta ou tacitamente — a ideia falaciosa de que o amor cristão sobrepuja a verdade do Evangelho. Eles têm transformado o cristianismo no vilão da história, dando razão à grande mídia evangelicofóbica, a qual estereotipa os evangélicos e os tacha de ignorantes, preconceituosos e fundamentalistas. Aceitando a imposição de ativistas igualmente evangelicofóbicos, os adeptos do falso evangelho politicamente correto lavam e beijam os pés de representantes de religiões e ateus diante dos holofotes, a fim de demonstrarem que são mais santos que os outros. E o pior: depois disso, posam de vítimas, como coitadinhos, perseguidos pelos pastores fundamentalistas!

Analisemos com calma esse falso evangelho politicamente correto, que lava — “com muito amor” — os pés dos oponentes do “evangelicalismo intolerante e fundamentalista”, mas não apresenta, de modo claro e objetivo, a verdade do Evangelho ao mundo. Por que os propagadores desse falso cristianismo em apreço não pregam abertamente que Jesus é a única porta para a salvação? Porque para eles — ainda que não admitam —, embora o Senhor Jesus tenha dito: “Eu sou a porta” (Jo 10.9), e os apóstolos tenham corroborado essa declaração (1 Tm 2.5; At 4.12), cada pessoa tem o seu ponto de vista, a “sua verdade”, e o mais importante é amá-las, e não apontar seus erros. Ora, qual era a mensagem de Jesus para todos, ao andar na terra? “Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus” (Mt 4.17).

O falso evangelho politicamente correto, aparentemente, está coberto de coerência, haja vista firmar-se no pressuposto de que cada pessoa possui a sua crença, e que devemos respeitá-la. Ele parte do princípio “democrático” de que cada um tem o direito de acreditar no que quiser sem ser incomodado. Segundo esse “outro evangelho” (cf. 2 Co 11.4; Gl 1.8) — que a cada dia seduz mais e mais cristãos mal-orientados —, não há espaço para os antigos protestantes. Ninguém deve ser intolerante e preconceituoso. Se alguém pensa crer “na verdade”, a cortesia, o bom-senso, a coerência, a ética e, sobretudo, o amor cristão mandam que ele mantenha consigo os seus pensamentos.

No falso cristianismo politicamente correto, o amor — praticamente — substitui a verdade e, no que tange à unidade, é mais importante que o Evangelho. Ou seja, é melhor tolerar a heresia do que parecer desamoroso para o mundo! Em vez de pregar e ensinar a Palavra de Deus como ela é — cumprindo, assim, a Grande Comissão deixada pelo Senhor Jesus (Mt 28.18-20; Mc 16.15-20; At 1.8) —, os cristãos devem fazer as pazes com os pecadores, lavar os seus pés, pedir-lhes perdão por seu “preconceito” e sua “intolerância”. Afinal, “o mais importante é o amor que une as pessoas do que a doutrina que as divide”.

Seria mesmo o amor uma justificativa para se abrir mão da verdade do Evangelho? De jeito nenhum! O amor e a verdade são indissociáveis (Ef 4.14,15). No verdadeiro cristianismo, prevalece a unidade em amor em torno da verdade (Jo 13.35), e não a unidade com aqueles que ensinam heresias ou apoiam comportamentos anticristãos. O verdadeiro amor não abre mão da verdade; ele não é sinônimo de tolerância. Quem ama o Senhor deve se submeter aos seus mandamentos, pois amá-lo implica fidelidade à Palavra (Jo 14.23; Tg 4.4,7).

Caso o amor anulasse a verdade, e devêssemos, em decorrência disso, tolerar o erro, lavar os pés dos pecadores, em prol da unidade, como deveríamos interpretar as seguintes palavras de Jesus? “Não deis aos cães as coisas santas, nem deiteis aos porcos as vossas pérolas; para que não as pisem e, voltando-se, vos despedacem” (Mt 7.6). Mas para os pregadores do falso evangelho politicamente correto é preferível tolerar as heresias e lavar os pés dos oponentes da Palavra de Deus a parecer desamorosos para o mundo. Eles ignoram que a Palavra de Deus nos ordena a não amarmos o mundo (1 Jo 2.15-17) nem nos conformarmos com ele (Rm 12.1,2).

A Igreja é um povo chamado do mundo, para estar separado dele quanto à doutrina e ao comportamento (2 Co 6.14-18). O povo de Deus deve estar unido em Cristo, em torno de uma fé comum, firmada nas Santas Escrituras. Paulo e principalmente Jesus, o nosso Senhor, disseram que a nossa salvação está relacionada com o conhecimento da verdade (1 Tm 2.4; Jo 8.32). Note o que o Mestre disse: “e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. Ele não falou de “uma verdade”, pois — para o cristão — a verdade quanto à salvação não é algo que cada um pode sustentar como se fosse de sua propriedade. Não! Conquanto muitos estejam criando o seu próprio sistema de crenças, é a Palavra de Deus que permanece para sempre (1 Pe 1.24,25).

Deve, pois, o cristão ficar calado para não parecer preconceituoso e intolerante? De acordo com as Escrituras, não estamos na terra para agradar o mundo. Pelo contrário, devemos apresentar à humanidade a verdade sobre Jesus (At 4.20). E sabemos que, ao fazer isso, seremos odiados por muitos (Mt 5.11,12). Pregar o Evangelho é, também, combater à mentira, o que não implica sermos inimigos das pessoas, pois não se deve confundir o mundo que Deus amou — a humanidade (Jo 3.16) — com o mundo que jaz no Maligno (1 Jo 5.19). Nossa luta não é contra a carne e o sangue, e sim contra as forças espirituais, comandadas pelo deus deste século, o Diabo (Ef 6.12; 2 Co 4.4). Jesus foi categórico ao mostrar o quanto é importante pregar sem medo a sua Palavra diante dos homens (Mt 10.32,33). E o apóstolo Paulo nos orientou a protestar contra o pecado (Tt 1.10,11).

É claro que a Palavra de Deus não nos ensina a entrar em uma “guerra santa” com os que não obedecem ao Evangelho. Entretanto, devemos demonstrar o nosso amor pregando a verdade do Evangelho, e não de outro modo. O amor sem a verdade é fraco e sem influência; e a verdade sem o amor é rígida demais, sem misericórdia. Se os cristãos devem se unir aos adeptos de outras religiões em amor, lavar seus pés, beijá-los, pedir-lhes perdão, em vez de pregar o arrependimento de modo contundente — como fizeram João Batista, Jesus e os apóstolos —, por que Paulo foi tão categórico ao dizer que está sob ou é anátema (amaldiçoado, condenado) quem não ama Jesus (1 Co 16.22)?

Nossa missão é pregar a Palavra da Cruz (1 Co 1.18-23), quer gostem, quer deixem de gostar. Lembremo-nos de que o amoroso Deus também é santo e justo, e aqueles que permanecerem no pecado, por mais convincentes que sejam as suas argumentações, serão lançados no Inferno (Ap 21.8). Lavar os pés de gays, representantes de religiões e de ateus é um belo ato, que agrada muito a sociedade pós-moderna (e pós-cristã) e a grande mídia evangelicofóbica. Mas o que agrada a Deus, mesmo, é dizer ao mundo: “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham assim os tempos do refrigério pela presença do Senhor” (At 3.19). #FicaADica.

Ciro Sanches Zibordi

Comentários

Unknown disse…
A paz do senhor pastor Ciro muito bom está aqui no blog , do senhor.
Eu não sei ser tem como e senhor fazer um artigo sobre a igreja tem pertido sua intendidade, sobre uso e gostume.
Unknown disse…
A paz do senhor pastor Ciro, o Senhor achar que por causa de algumas AD te deixando os bons costumes, tem pertido um pouco o temor , a igreja tem ficado mas frias,? Eu sei que o que trás avivamento e leitura e oração, concerteza, mas um bom ensino, trás bons gostumes, que glorifica o nome do senhor.
Devemos ser exemplo em tudo .
Ronald Santos Huguinin disse…
Olá pastor Ciro.
Por quê pessoas tão inteligentes, a ponto de terem ciência de sua colocação pública, constrangem umas às outras, mesmo sabendo que essa prática é fútil, inapropriada e desqualificada, para quem se entitula, ou recebeu um título de "pastor"?
Fabiano disse…
Pastor Ciro, a paz.

Li o post como senhor sugeriu e concordo com quase tudo, só achei que este ato do lava-pés não pode ser usado como um exemplo do relativismo que infelizmente muitos pastores aderiram porque, ao meu ver, o lava-pés foi um evento isolado, com um objetivo isolado. Se o pastor que o fez é um destes tantos que não prega a verdade pra ser agradável à sociedade, aí sim ele está completamente errado, mas julgando por este fato isolado não creio que foi falha dele e nem acho que ele quis se promover com isto. Não concordo com tudo que ele pensa, teologicamente falando, mas não vi nenhuma doutrina tão herética assim da parte dele, que fere os pontos centrais da nossa fé em Cristo.

Eu gostaria de ver mais líderes que tivessem entusiasmo para denunciar o erro tanto fora quanto dentro da igreja, tão somente por amor ao Senhor, aos perdidos e ao corpo de Cristo, com sabedoria e intrepidez. Isto é raro, vemos mais os dois extremos. Este lava-pés deveria despertar uma reflexão na igreja para reavaliar o que precisa ser mudado na visão dela, e não uma indignação por, naquele único episódio, não ter sido denunciado o pecado deles. Outras oportunidades surgirão de anunciar-lhes a graça de Cristo, aquele momento foi de aproximação. É igual quando um missionário vai pra um lugar não alcançado pelo evangelho, primeiro ele ganha a confiança do povo e depois anuncia a Cristo.

Não podemos nunca deixar de proclamar a verdade, mas em determinadas situações precisamos sim nos calar. Paulo mesmo aconselhou as esposas que se calassem para evitarem conflito e assim ganharem seus maridos, com atitudes. É tudo questão de ter sabedoria e saber quando é hora de falar e de ficar quieto, coisa que muitos evangélicos não sabem fazer, infelizmente. Não podemos enfiar nossa fé e nosso modo cristão de viver goela abaixo dos outros, e tem gente querendo fazer isto. Deixar de proclamar a verdade é tão errado quanto proclamá-la apenas para ser o dono dela.

O jeito como muitos evangélicos querem propagar a verdade é um problema sério, com pedras na mão, sem compaixão, ofendendo a fé alheia, e com um olhar de superioridade espiritual aos demais, os famosos santarrões cheios do espírito e dos "dons" e vazios de amor e humildade. Muitos ficam presos a seus usos e costumes denominacionais, doutrinas puramente de homens, e dizem que todos estão em pecado porque não seguem seus costumes, ou que só eles são salvos porque a única doutrina correta é a da sua denominação, pra eles a doutrina é a "verdade" e não o evangelho da graça.
É pra pedir perdão por este tipo de atitude, que é muito comum no meio neopentecostal e pentecostal principalmente, que foi feito este lava-pés. Eu sei que o senhor, homem sério de Deus, também já percebeu que o povo infelizmente é assim e reprova tais atitudes.

Se começarmos a perseguir as outras religiões, os perseguidos seremos nós, e não por causa do bom nome de Cristo, mas por causa da nossa estupidez, culminando na perda da nossa liberdade religiosa, infelizmente com razão.

Grande abraço,
Fabiano.
Xavier disse…
A paz do Senhor Pr. Ciro.
Quero expressar minha alegria em tê-lo como professor, pois desde 2009 quando te conheci num seminário de jovens da AD Missão em Belo Horizonte, do então presidente, Anselmo Silvestre que descansa no Senhor; o senhor apresentou o seu blog e eu comecei a seguí-lo e não mais parei. Que Deus continue abençoando sua vida e de sua família!
Oremos para que Deus nos levante como apologetas compromissados com a verdade, com o reino, tanto quanto o senhor é.
Sobre lava pés...é uma vergonha.
Por isso tantos crentes fracos,inconstantes, instáveis, doentes e dormentes, levados por qualquer vento de doutrina,por qualquer milagreiro, sem fé, sem obras e pregando um amor tão falso quanto eles próprios.
Hoje o importante mesmo são as multidões, os 'gospel', os discípulos não são mais necessários.
Agrade a multidão; dê pão, dê prosperidade, dê milagres, dê auto-ajuda, vitória, benção (que evidente não serão encontradas fora do evangelho genuíno, menos a auto-ajuda.rsrs)... e está tudo certo.
Como existirá amor em um mundo tão promíscuo e iníquo??
A palavra de Deus diz que por se multiplicar a iniquidade o amor de muitos esfriará(Mat 24.12) e que o que tem amor pelo "mundo"(sistema de pecado) o amor do Pai não está nele(1 Jo 2.15) e que amar é andar segundo os seus mandamentos (2 Jo 1.6).
Jesus lavou os pés DOS SEUS DISCÍPULOS(QUE DEPOIS SE TORNARAM APÓSTULOS.Jo 13), e somente eram discípulos porque creram nas palavras D'Ele e se sujeitaram ao seu evangelho, e essa atitude de lavar pés é o sinal de que ser discípulo é ser servo, ser humilde e independente do cargo, ser inferior aos outros discípulos por menores que sejam, é respeitar cada um como servo de Deus. Jesus não lavou os pés de nenhum fariseu, nem de saduceu,nem de publicanos, nem dos mercadores do templo, de nenhum doutor da lei.
Lavar pés de mundanos (essa palavra nem é mais usada, é pecadofóbica) é sinal e amor pelas almas? Amar as almas é libertá-las das mão do deus deste século e a ferramenta pra isso é a palavra de Deus, que liberta, que santifica, que limpa, que guia, que restaura, que alimenta... Glória a Deus!

Errais, por não conhecer as escrituras, nem o poder de Deus(Mat 22.29).
José Roberto disse…
O interessante é que somos discípulos(alunos) de Jesus e em determinados casos não agimos como ele agiria. Ele era direto com os fariseus: ai de vós... com os doutores: ai de vós... Ele não jogava indireta para com quem estava falando ! Há... já sei: É em nome da ética ! Pois eu sou como Jesus : O "pastor" Hermes, não é intolerante e nem amoroso, ele é extremista! Assim como tb são os pastores,que combatem a causa gay! até o Sóstenes, já entrou com um processo contra a parada gay.por conta dos objetos sagrados ! Ele é pastor ou padre ? (risos) ! O Hermes é um "líder" que tá acima das interpretações bíblica. Ele é a própria interpretação da mesma, quem o seguir,nem precisa ler a bíblia ! Para vcs terem uma ideia, ele apoia a consagração da mulherada à pastoras (tudo para ganhar a simpatia). E usou textos da bíblia, fora do contexto, para apoiar a sua louca teoria. E isto é sou uma delas, se for juntar tudo, dar um balaio... de gato !
Unknown disse…
Graça e paz!

Gostaria de elogiar o irmão Fabiano por sua reflexão. Concordo com o irmão em certos pontos e em outros não. Concordo que:

- Não devemos perseguir grupos religiosos; devemos combater nem termos algum tipo de orgulho denominacional por motivos inadequados; devemos "botar" o dedo em nossas feridas também; devemos denunciar também os erros da igreja local a qual participamos; não duvido das boas intenções do pastor.

- Contudo, 1º) nem todos os atos religiosos são tão isolados assim, pois quando tal ato foi praticado toda uma variedade de sentimentos e avaliações diversas por parte daqueles grupos se tornaram como PRINCÍPIOS da conduta que os evangélicos DEVEM praticar. Ou seja, a publicização de tal ato exige uma resposta geral e nem sempre agir como o referido pastor agiu é obrigatoriamente o que se DEVE fazer; 2º) não estou seguro de que em algum momento esse pastor anunciará as verdades do evangelho a esses religiosos; 3º) não é errado denunciar erros, equívocos ou heresias em grupos que se denominam cristãos;4º) o relativismo não se dá apenas no conceito teórico, mas prático também;5º)o repúdio não foi sobre as crenças religiosas dos grupos, mas de uma prática cristã usada num contexto totalmente equivocado - aliás, ele poderia "pedir perdão" a esses grupos de outra forma e individualmente.

Sua reflexão me impressionou e a mim foi pertinente, por isso resolvi comentar o post, respondendo diretamente ao irmão. Espero ser entendido pelo irmão.

Com amor cristão.
Unknown disse…
Graça e paz!

Gostaria de elogiar o irmão Fabiano por sua reflexão. Concordo com o irmão em certos pontos e em outros não. Concordo que:

- Não devemos perseguir grupos religiosos; devemos combater nem termos algum tipo de orgulho denominacional por motivos inadequados; devemos "botar" o dedo em nossas feridas também; devemos denunciar também os erros da igreja local a qual participamos; não duvido das boas intenções do pastor.

- Contudo, 1º) nem todos os atos religiosos são tão isolados assim, pois quando tal ato foi praticado toda uma variedade de sentimentos e avaliações diversas por parte daqueles grupos se tornaram como PRINCÍPIOS da conduta que os evangélicos DEVEM praticar. Ou seja, a publicização de tal ato exige uma resposta geral e nem sempre agir como o referido pastor agiu é obrigatoriamente o que se DEVE fazer; 2º) não estou seguro de que em algum momento esse pastor anunciará as verdades do evangelho a esses religiosos; 3º) não é errado denunciar erros, equívocos ou heresias em grupos que se denominam cristãos;4º) o relativismo não se dá apenas no conceito teórico, mas prático também;5º)o repúdio não foi sobre as crenças religiosas dos grupos, mas de uma prática cristã usada num contexto totalmente equivocado - aliás, ele poderia "pedir perdão" a esses grupos de outra forma e individualmente.

Sua reflexão me impressionou e a mim foi pertinente, por isso resolvi comentar o post, respondendo diretamente ao irmão. Espero ser entendido pelo irmão.

Com amor cristão.
Daivid Silva disse…
Paz Pastor,
Realmente é um perigo posar de bonzinho e deixar de falar a verdade. Algumas verdades do Evangelho irritam os pecadores. Não há como mudar isso. Devemos pregar o evangelho e mostrar que não odiamos os pecadores. Esse papo de homofobia é a maior mentira e conversa fiada que já ouvi na vida.

Cadê os irmãos para defender o Pastor Silas (que mesmo com seus erros prega contra o pecado) depois que Boechat mandou ele procurar uma r.....?
Anônimo disse…
A paz de nosso Senhor Jesus esteja convosco!

Pastor Ciro,

Sou desde sempre seu leitor, no blog e em alguns livros. Sempre o admirei.
Em 100% de suas postagens concordei com suas ideias, pois são embasadas na Palavra. Entretanto, discordo de algumas colocações neste texto.
Sobre lavar os pés, isso não destoa da verdade do Evangelho, ou o ameniza ou o omite. O evangelho se prega também com atos, que muitas das vezes é melhor do que com palavras.
Lavar os pés é, claro, um sinal de humildade e deste modo também se prega o evangelho, ou só quando gritamos aos berros: arrependei-vos pois é chegado o Reino de Deus?
Claro, devemos denunciar o pecado e amar o pecador. Não estamos em um evangelho adocicado. A cruz é pesada, disso sabemos! Mas como denunciar o pecado, e não rechaçar o pecador, como o faz os atuais pregadores e líderes?
E se o amor substitui o evangelho? Sim, acho que substitui! Há não ser o evangelismo farisaico, que é obstinado em seus costumes e tradições.
O senhor falou que o “evangélico politicamente correto” não apresenta de modo claro e objetivo o evangelho, mas a igreja do evangelho verdadeiro apresenta?
Dois requisitos citados da igreja do verdadeiro evangelho me chamaram à atenção: não lava pés de evangelofóbicos, gay’s ou ateus, e onde o amor não sobrepuja a verdade. O que Jesus faria? Não lavaria? O amor não sobrepuja o evangelho? Como assim?
Outro fato me chamou a atenção, que os lavadores de pés não disseram que Jesus não é a única porta ou que cada pessoa tem o seu ponto de vista, a “sua verdade”, e o mais importante é amá-las, e não apontar seus erros . Pelo que entendi isso foi uma inferência de sua parte. Sinceramente, ficou um pouco tendencioso.
Outra coisa, a mídia está errada em nos atacar? Quando Silas (o representante dos evangélicos) fala defende muitas das vezes as suas verdades, e o povo não é bobo, eles percebem o seu modo arrogante de se expressar.

Talvez estejamos corretos em tudo o que foi escrito. Mas fato é que o amor que sobra a estes que podemos dizer “embusteiros”, falta à igreja que apresenta o verdadeiro evangelho. Afinal, não estamos aqui para agradar ninguém!
Para finalizar cito uma frase de seu texto que concordo plenamente: “O amor sem a verdade é fraco e sem influência; e a verdade sem o amor é rígida demais, sem misericórdia”.

Aquele que está de pé, cuidado para que não caia.

A paz!
Anônimo disse…
A paz de nosso Senhor Jesus esteja convosco!

Pastor Ciro,

Sou desde sempre seu leitor, no blog e em alguns livros. Sempre o admirei.
Em 100% de suas postagens concordei com suas ideias, pois são embasadas na Palavra. Entretanto, discordo de algumas colocações neste texto.
Sobre lavar os pés, isso não destoa da verdade do Evangelho, ou o ameniza ou o omite. O evangelho se prega também com atos, que muitas das vezes é melhor do que com palavras.
Lavar os pés é, claro, um sinal de humildade e deste modo também se prega o evangelho, ou só quando gritamos aos berros: arrependei-vos pois é chegado o Reino de Deus?
Claro, devemos denunciar o pecado e amar o pecador. Não estamos em um evangelho adocicado. A cruz é pesada, disso sabemos! Mas como denunciar o pecado, e não rechaçar o pecador, como o faz os atuais pregadores e líderes?
E se o amor substitui o evangelho? Sim, acho que substitui! Há não ser o evangelismo farisaico, que é obstinado em seus costumes e tradições.
O senhor falou que o “evangélico politicamente correto” não apresenta de modo claro e objetivo o evangelho, mas a igreja do evangelho verdadeiro apresenta?
Dois requisitos citados da igreja do verdadeiro evangelho me chamaram à atenção: não lava pés de evangelofóbicos, gay’s ou ateus, e onde o amor não sobrepuja a verdade. O que Jesus faria? Não lavaria? O amor não sobrepuja o evangelho? Como assim?
Outro fato me chamou a atenção, que os lavadores de pés não disseram que Jesus não é a única porta ou que cada pessoa tem o seu ponto de vista, a “sua verdade”, e o mais importante é amá-las, e não apontar seus erros . Pelo que entendi isso foi uma inferência de sua parte. Sinceramente, ficou um pouco tendencioso.
Outra coisa, a mídia está errada em nos atacar? Quando Silas (o representante dos evangélicos) fala defende muitas das vezes as suas verdades, e o povo não é bobo, eles percebem o seu modo arrogante de se expressar.

Talvez estejamos corretos em tudo o que foi escrito. Mas fato é que o amor que sobra a estes que podemos dizer “embusteiros”, falta à igreja que apresenta o verdadeiro evangelho. Afinal, não estamos aqui para agradar ninguém!
Para finalizar cito uma frase de seu texto que concordo plenamente: “O amor sem a verdade é fraco e sem influência; e a verdade sem o amor é rígida demais, sem misericórdia”.

Aquele que está de pé, cuidado para que não caia.

A paz!
Unknown disse…
O verdadeiro evangelho é simples:O homem é pecador,não ha nada de bom e seu destino é o inferno e Jesus é a UNICA porta pra entrar no céu e por amor se entregou na cruz por nós para que fossemos libertos do pecado e guardados no dia da ira.
Pronto o que passar disto ou omitir algo disso é do Inimigo.