O presidente Barack Obama e o ditador Raúl Castro acabaram de anunciar que as relações diplomáticas entre EUA e Cuba foram normalizadas. Às vésperas do Natal, esses líderes agradeceram ao papa Francisco pela mediação e puseram fim a uma desavença histórica, que já durava quase sessenta anos. Em 1959, o marxista-leninista Fidel Castro, com o apoio de Che Guevara, arvorou-se contra os “imperialistas americanos” e estabeleceram a República de Cuba, um dos únicos regimes comunistas que sobrevivem após a queda da URSS, em 1989.
Penso que, se as relações diplomáticas entre EUA e Cuba de fato prosperarem, havendo apoio por parte do Congresso estadunidense à iniciativa de Obama, os dois países avançarão também nas relações comerciais, e haverá vários tipos de intercâmbio. E isso beneficiará, sobretudo, a população de Cuba.
Em seu blog, a jornalista cubana Yoani Sánchez — embora reconheça que há grande euforia em seu país, as igrejas estão em festa e muitos acreditando que, finalmente, haverá liberdade de expressão — afirma que o governo castrista não é confiável e continuará agindo de modo totalitário. Mas Yoani tem a esperança de que, a partir desse primeiro passo, a população será beneficiada, saindo das garras do comunismo.
Yoani afirmou, ainda, em sua conta no Twitter: “Una era termina y espero que esta nueva que comienza sea la del protagonismo de la sociedad civil cubana”. Assim como a blogueira, o jornalista brasileiro Caio Blinder, colunista da revista Veja e apresentador do programa Manhattan Connection, não está muito otimista com a notícia em apreço. Ele acredita que o objetivo dos irmãos Castro, ao se aproximarem dos EUA, é transformar Cuba em uma “mini-China”. Em outras palavras, a despeito da abertura comercial entre os países, mas o povo continuará debaixo de um regime despótico.
Embora a Constituição de Cuba reconheça o direito dos cidadãos de professar a sua fé, o governo castrista ainda impõe restrições à liberdade de religião. Bíblias e literaturas cristãs, de modo geral, são importadas e distribuídas com muita dificuldade e sob monitoramento. E há severas restrições aos cultos evangélicos, à evangelização nas ruas e à construção de igrejas. Segundo a Missão Portas Abertas, informantes do governo se infiltram nas igrejas, a discriminação é constante, e pastores têm sido detidos e presos.
Creio que Deus tem ouvido as orações da sua igreja. Afinal, em 1 Timóteo 2.1-4, está escrito que devemos orar por todos os que estão em eminência para que tenhamos uma vida quieta e sossegada. E, em Cuba, a situação já esteve muito pior do que hoje. Antes de 1992, o governo era completamente ateísta. Naquele ano, uma emenda constitucional mudou a natureza do Estado para laico, permitindo que cristãos pudessem participar da política cubana. Conversando com pastores que já estiveram em Cuba, fui informado de que membros da igreja atuam no governo, o que faz com que a perseguição não seja tão ferrenha. Continuemos orando pela igreja perseguida, pois “a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos” (Tg 5.16).
Ciro Sanches Zibordi
Penso que, se as relações diplomáticas entre EUA e Cuba de fato prosperarem, havendo apoio por parte do Congresso estadunidense à iniciativa de Obama, os dois países avançarão também nas relações comerciais, e haverá vários tipos de intercâmbio. E isso beneficiará, sobretudo, a população de Cuba.
Em seu blog, a jornalista cubana Yoani Sánchez — embora reconheça que há grande euforia em seu país, as igrejas estão em festa e muitos acreditando que, finalmente, haverá liberdade de expressão — afirma que o governo castrista não é confiável e continuará agindo de modo totalitário. Mas Yoani tem a esperança de que, a partir desse primeiro passo, a população será beneficiada, saindo das garras do comunismo.
Yoani afirmou, ainda, em sua conta no Twitter: “Una era termina y espero que esta nueva que comienza sea la del protagonismo de la sociedad civil cubana”. Assim como a blogueira, o jornalista brasileiro Caio Blinder, colunista da revista Veja e apresentador do programa Manhattan Connection, não está muito otimista com a notícia em apreço. Ele acredita que o objetivo dos irmãos Castro, ao se aproximarem dos EUA, é transformar Cuba em uma “mini-China”. Em outras palavras, a despeito da abertura comercial entre os países, mas o povo continuará debaixo de um regime despótico.
Embora a Constituição de Cuba reconheça o direito dos cidadãos de professar a sua fé, o governo castrista ainda impõe restrições à liberdade de religião. Bíblias e literaturas cristãs, de modo geral, são importadas e distribuídas com muita dificuldade e sob monitoramento. E há severas restrições aos cultos evangélicos, à evangelização nas ruas e à construção de igrejas. Segundo a Missão Portas Abertas, informantes do governo se infiltram nas igrejas, a discriminação é constante, e pastores têm sido detidos e presos.
Creio que Deus tem ouvido as orações da sua igreja. Afinal, em 1 Timóteo 2.1-4, está escrito que devemos orar por todos os que estão em eminência para que tenhamos uma vida quieta e sossegada. E, em Cuba, a situação já esteve muito pior do que hoje. Antes de 1992, o governo era completamente ateísta. Naquele ano, uma emenda constitucional mudou a natureza do Estado para laico, permitindo que cristãos pudessem participar da política cubana. Conversando com pastores que já estiveram em Cuba, fui informado de que membros da igreja atuam no governo, o que faz com que a perseguição não seja tão ferrenha. Continuemos orando pela igreja perseguida, pois “a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos” (Tg 5.16).
Ciro Sanches Zibordi
Comentários
A Paz Pastor,tenho lido seus posts, e tenho sido muito abençoado. Eu sou crente desde os 13 anos, quando me converti em uma Igreja Presbiteriana Renovada,eu hoje não estou indo mais a igreja. To com depressão faz uns 4 anos, eu não saio do quarto, mas ando lendo em blogs sobre teologia, e tenho me firmado na fé. Eu sou pentecostal, eu vi e vejo muitos maus exemplos de cristãos, e tenho me decepcionado,tanto que me tornei calvinista por um tempo, mas lendo textos sobre esse tema '' predestinação'', graças a Deus eu não limito mais o amor de Deus. Quando me converti,a IPRB (Presbiteriana Renovada) na minha cidade colocou de disciplina um obreiro muito querido,por ter no programa de rádio da igreja pedido para as pessoas colocarem um copo com água perto do rádio. Nessa época,o foco dos irmãos era só ''salvação, a Cruz de Cristo'', hoje não sei,não estou indo mais, não julgo a igreja, e nem julgo os dons que Deus dá a elas, eu julgo o comportamento delas, como não focar só na salvação,isso mudou,antes o foco era só na salvação, hoje as pessoas buscam prosperidade, elas entendem que isso foi providenciado na cruz. Peço oração por mim,eu não sirvo para mais nada na igreja,eu sou tido como ''louco'',endemoninhado, eu não quero atrapalhar igreja,já cheguei em igreja que fui visitar, só fui sentar, e as pessoas começaram olhar pra mim, o som começou dar defeito, e acho pensaram que eu era o peso, que estava carregado, sei lá, pra não atrapalhar e perturbar ninguém, eu fico no meu canto mesmo, e assim não atrapalho ninguém. Eu tenho fobia social e toc também,e não me sinto bem em lugar público,aonde tem aglomeração de pessoas,por isso só me sinto bem no meu quarto. Eu mudei completamente meu pensamento que eu tinha sobre religião,hoje eu vivo e oro pelos meus adversários, através dessa teologia que você prega,e não aquela '' que eu tudo posso, eu faço e determino'', eu parei de lutar contra as pessoas, eu estou perdoando todas,até as que me pisam, tem sido dificil mas eu estou em paz,perdi muitos medos, e aquelas vozes que ficavam falando na minha mente, não estão me incomodando tanto, vozes '' pensamentos imaginários, não reais que me atormentavam,sempre tendo a impressão que as pessoas estão me criticando o tempo todo,estão rindo de mim''. Eu aprendi a perdoar, a sofrer, e não a '' não aceitar o problema, negar o problema, repreender , e forçar a barra para que Deus me abençoe'', Ele é soberano, Ele sabe porque eu vivo assim, não murmuro,seja feita a vontade Dele, eu passo por isso porque mereço, sou um verme, miserável,como qualquer homem. Ore por mim, embora tenha poucos exemplos para seguir hoje em dia no meio evangélico,você é o meu exemplo de caráter e boa conduta,é quem prega o pentecostalismo clássico,aquele que o foco era a glória de Deus na face de Cristo, a Cruz, a salvação de almas. A paz do Senhor, mais uma vez, peço, ore por mim. Desculpe os erros de português e os erros de parágrafos e pontuação,eu não consigo organizar muito os pensamentos,não tenho muita concentração.
Agradeço-lhe pelo interesse por meu novo livro. Também estou muito ansioso. Se não sair em dezembro agora, sai em janeiro agora, em fevereiro agora... Enfim, quando Deus quiser. Feliz Natal!
CSZ