Lamento profundamente pelo precoce e inesperado falecimento de Eduardo Campos — candidato à presidência da República —, ocasionado pela queda de uma aeronave, hoje, pela manhã, em Santos-SP. Registro aqui as minhas condolências aos amigos e familiares desse jovem político, que deixou cinco filhos. Campos, que representava uma alternativa à polarização que começou nos anos de 1990 entre petismo e peessedebismo, vinha crescendo nas pesquisas, e todos esperavam que ele obtivesse, pelo menos, a mesma votação que Marina Silva obteve nas últimas eleições presidenciais: cerca de vinte milhões de votos.
Campos e Marina estavam muito entrosados e vinham crescendo juntos em conhecimento, haja vista suas biografias serem bastante diferentes. Ambos, inclusive, estavam juntos, ontem, no Rio de Janeiro. Ele havia dado entrevistas ao Jornal Nacional, da Globo, e ao Jornal das Dez, da Globo News. E eles viajariam ao litoral paulista no mesmo avião, quando Marina, na última hora, resolveu embarcar com assessores em uma aeronave de carreira, escapando, assim, de morte certa.
Não gosto de espiritualizar tragédias nem de me aproveitar delas para passar a ideia de que sou “profeta de Internet”. Entretanto, tudo o que aconteceu até agora, culminando com a morte repentina de Eduardo Campos, ainda no início de sua campanha para a sucessão presidencial, leva-me a, no mínimo, refletir sobre uma participação mais efetiva da nossa irmã Marina Silva na mudança dos destinos de nosso país.
De uma coisa estou certo: Deus está no controle de todas as coisas; a Ele pertence o futuro. E, por isso mesmo, a tragédia envolvendo Eduardo Campos — que partiu para a eternidade na mesma data de seu avô, o importante político Miguel Arraes (morto em 13 de agosto de 2005) — não aconteceu por acaso. Lembremo-nos de que Marina Silva, que tem uma grande representatividade política, não conseguiu registrar seu partido e, por isso, decidiu unir-se a Campos como candidata à vice-presidente. Oremos pela nossa nação.
Ciro Sanches Zibordi
Campos e Marina estavam muito entrosados e vinham crescendo juntos em conhecimento, haja vista suas biografias serem bastante diferentes. Ambos, inclusive, estavam juntos, ontem, no Rio de Janeiro. Ele havia dado entrevistas ao Jornal Nacional, da Globo, e ao Jornal das Dez, da Globo News. E eles viajariam ao litoral paulista no mesmo avião, quando Marina, na última hora, resolveu embarcar com assessores em uma aeronave de carreira, escapando, assim, de morte certa.
Não gosto de espiritualizar tragédias nem de me aproveitar delas para passar a ideia de que sou “profeta de Internet”. Entretanto, tudo o que aconteceu até agora, culminando com a morte repentina de Eduardo Campos, ainda no início de sua campanha para a sucessão presidencial, leva-me a, no mínimo, refletir sobre uma participação mais efetiva da nossa irmã Marina Silva na mudança dos destinos de nosso país.
De uma coisa estou certo: Deus está no controle de todas as coisas; a Ele pertence o futuro. E, por isso mesmo, a tragédia envolvendo Eduardo Campos — que partiu para a eternidade na mesma data de seu avô, o importante político Miguel Arraes (morto em 13 de agosto de 2005) — não aconteceu por acaso. Lembremo-nos de que Marina Silva, que tem uma grande representatividade política, não conseguiu registrar seu partido e, por isso, decidiu unir-se a Campos como candidata à vice-presidente. Oremos pela nossa nação.
Ciro Sanches Zibordi
Comentários
Quando a morte bate-nos à porta, por mais espiritual ou equilibrado que sejamos, a limitação humana, sem dúvida alguma, se nos manifesta.
Em verdade, mesmo entre pessoas que habitam debaixo do mesmo teto, o modo como se administra a perda é variado.
Na Psicologia, chamamos de "luto patológico".
No tocante à morte de Eduardo campos, bem como dos demais companheiros dele, certamente o povo brasileiro sentiu as perdas prematuras.
Afinal de contas, independente de não sermos próximos, mas temos sentimentos.
Portanto, nesse momento de comoção por que passa o nosso país, tendo em vista à fatalidade ora comentada, resta-nos tão somente orarmos pelas famílias enlutadas.
Em Cristo,
Tadeu de Araújo