A Assembleia de Deus está completando 103 anos. E, graças ao Deus da Assembleia (cf. Hb 12.23; At 20.28), nessa igreja ainda há líderes compromissados com a Palavra de Deus e com o Deus da Palavra. Por outro lado — para tristeza do Espírito Santo —, a denominação tem sofrido na mão de obreiros que conhecem a Assembleia de Deus, mas não são conhecidos pelo Deus da Assembleia (Mt 7.21-23).
Em algumas Assembleias de Deus divorciadas do Deus da Assembleia, o tempo da exposição da Palavra do Senhor foi suprimido ou reduzido por causa de shows de coreografia ou peças teatrais. E as pregações sobre a obra expiatória do Senhor Jesus e as ministrações do Espírito Santo cederam espaço à falaciosa Teologia da Prosperidade e ao famigerado “reteté”.
A exposição das Escrituras sob a unção do Espírito não é mais suficiente, nas Assembleias de Deus que não têm compromisso com o Deus da Assembleia. E os pregadores (pregadores?) dessas igrejas precisam animar auditório e recorrer a práticas bizarras, como derramar jarras de azeite sobre a própria cabeça e jogar água sobre o público.
Em algumas Assembleias de Deus, o culto não é mais para o Deus da Assembleia e faz-se de tudo um pouco para agradar as pessoas e massagear seus egos (cf. 2 Tm 4.1-5). Capoeira, gospel funk, street dance, festa jesuína e outras formas de entreter o povo têm sido adotadas como estratégias de “evangelização”.
Muitos líderes que se dizem assembleianos já se neopentecostalizaram, a fim de agradarem a uma multidão de interesseiros. Mas o Deus da Assembleia tem as suas “reservas” na terra. Há pastores e expoentes das Escrituras que têm cuidado de si mesmo e da doutrina (1 Tm 4.16) e não se deixaram influenciar pelo místico neopentecostalismo. Quanto a mim, continuo, segundo a graça do Deus da Assembleia, andando pelo caminho estreito (Mt 7.13,14).
Ciro Sanches Zibordi
Comentários
Reverberei seu artigo lá no Point Rhema, justamente por compartilhar do mesmo modo de pensar, que o amado descreveu de maneira simples e competente.
Seu texto é claro, pertinente e necessário.
Saúde & Paz!
Receeeeeeeeeba!!!
A nosso ver, deve ser acrescentado a tudo isso o que o senhor escrevera, e não menos grave, os escândalos envolvendo líderes, que deveriam servir de exemplos para o rebanho.
E o pior é que, muitos deles, quando mencionados em situações comprometedoras e depois comprovadas, ainda têm coragem de dizer que estão sendo perseguidos.
A situação do "pastor" da Igreja de Sardes ( Apocalipse 3.1)está se tornando quase regra, em nossos dias.
Alegra-nos, entretanto, pois sempre houve e haverá os remanescentes nos púlpitos de nossas Igrejas.
Em Cristo,
Tadeu de Araújo
Marcelo
Natal/RN