Se você estivesse sentado, em uma aeronave, lendo ou vendo fotos da família, por exemplo, e dois ativistas gays ou simpatizantes deles que se dizem heterossexuais — ou sei lá o quê — passassem a provocá-lo, cantando e dançando à sua frente, gritando o seu nome de modo zombeteiro e passando a mão na sua cabeça, qual seria a sua reação? Qualquer pessoa normal se irritaria e, no mínimo, chamaria o comissário de bordo para reclamar. E qualquer comissário de bordo, mesmo sem ser chamado, interviria em uma circunstância como essa.
Entretanto, na sexta-feira passada, um deputado federal e sua assessoria foram hostilizados (e os demais passageiros, importunados) da maneira que eu citei no parágrafo anterior por dois ativistas gays ou simpatizantes deles que se dizem heterossexuais — ou sei lá o quê —, e não houve nenhuma reação! O deputado suportou calado, e os comissários, que costumam ser bem rigorosos, não pediram para os manifestantes "do bem" voltarem para seus assentos. Por quê?
Lendo uma matéria, ontem, à noite, em um dos portais de notícias mais visitados (talvez, o mais visitado), obtive a resposta. A despeito de o deputado não ter esboçado nenhuma reação, ele foi tratado pelo "imparcial" e "coerente" site como o vilão do episódio. Quanto aos dois ativistas gays ou simpatizantes deles que se dizem heterossexuais — ou sei lá o quê —, foram amplamente defendidos e tratados como heróis, como se a atitude inconveniente deles tivesse sido legítima e exemplar.
Certamente, o deputado federal, que é evangélico, e a companhia aérea não reagiram porque sabem que os tais ativistas gays ou simpatizantes deles que se dizem heterossexuais — ou sei lá o quê — são superprotegidos, sobretudo pela grande mídia. Esta, aliás, não teve compromisso com a verdade, coerência e coragem para fazer uma matéria repudiando o que "vadios" e "vadias" fizeram durante a Jornada Mundial da Juventude: manifestantes quebraram imagens, prenderam crucifixos a suas genitálias, esfregaram-se neles, etc. Mas a mesma grande mídia está de plantão para verberar até contra os pensamentos dos "fundamentalistas" evangélicos... Haja coerência, hein!
Ciro Sanches Zibordi
Entretanto, na sexta-feira passada, um deputado federal e sua assessoria foram hostilizados (e os demais passageiros, importunados) da maneira que eu citei no parágrafo anterior por dois ativistas gays ou simpatizantes deles que se dizem heterossexuais — ou sei lá o quê —, e não houve nenhuma reação! O deputado suportou calado, e os comissários, que costumam ser bem rigorosos, não pediram para os manifestantes "do bem" voltarem para seus assentos. Por quê?
Lendo uma matéria, ontem, à noite, em um dos portais de notícias mais visitados (talvez, o mais visitado), obtive a resposta. A despeito de o deputado não ter esboçado nenhuma reação, ele foi tratado pelo "imparcial" e "coerente" site como o vilão do episódio. Quanto aos dois ativistas gays ou simpatizantes deles que se dizem heterossexuais — ou sei lá o quê —, foram amplamente defendidos e tratados como heróis, como se a atitude inconveniente deles tivesse sido legítima e exemplar.
Certamente, o deputado federal, que é evangélico, e a companhia aérea não reagiram porque sabem que os tais ativistas gays ou simpatizantes deles que se dizem heterossexuais — ou sei lá o quê — são superprotegidos, sobretudo pela grande mídia. Esta, aliás, não teve compromisso com a verdade, coerência e coragem para fazer uma matéria repudiando o que "vadios" e "vadias" fizeram durante a Jornada Mundial da Juventude: manifestantes quebraram imagens, prenderam crucifixos a suas genitálias, esfregaram-se neles, etc. Mas a mesma grande mídia está de plantão para verberar até contra os pensamentos dos "fundamentalistas" evangélicos... Haja coerência, hein!
Ciro Sanches Zibordi
Comentários
Um spin interessante feito pela CNN nos atentados de Boston foi arrancar dos mutilados declarações otimistas. Um deles disse que voltaria a dançar!
Acho que é isso que a Bíblia fala de chamar o mal de bem e o bem de mal. Fica a dica.