Falo diante de Deus, que sonda os corações: passei a ter grande respeito pelo papa Francisco. Ele realmente é um modelo de simplicidade e bondade, um pacificador, um exemplo, como o foram Gandhi, Madre Tereza de Calcutá e outros. Entretanto, fazendo uma abordagem teológica — não confunda com análise teológica —, a visita do papa ao Brasil foi uma amostra de como será fácil para o Falso Profeta implantar uma falsa religião global, à luz de Apocalipse 13.
Em poucos dias, artistas famosos e jornalistas da grande mídia se transformaram em católicos fervorosos! E mais: muitos evangélicos, ignorando ou relativizando questões doutrinárias inegociáveis — como o fato de Jesus ser o único e suficiente Mediador entre Deus e os homens (1 Timóteo 2.5; João 14.6) —, passaram não só a admirar o papa Francisco, como também a achar que ele é a solução para o evangelicalismo em crise!
Ora, repito, no que tange à visão humanitária e pacificadora do papa Francisco, estou com ele. Independentemente de religião, toda a humanidade — formada por católicos, muçulmanos, judeus, budistas, evangélicos, hinduístas, espíritas, ateus, agnósticos, etc. — deve se unir, buscar a paz e procurar socorrer os pobres, ajudar o povo carente, contribuir para a educação de todos. Não obstante, no campo teológico, o assunto é muito diferente!
Por que Martinho Lutero iniciou a Reforma Protestante? Tal reforma teve reflexos em outras áreas, é claro, mas ela ocorreu, sobretudo, no âmbito teológico, por causa da deturpação das Escrituras. Os reformadores se opuseram aos desvios do Evangelho! Em outras palavras, eles protestaram contra o fato de a Igreja Católica Apostólica Romana não estar sendo fiel à sã doutrina apresentada nas Escrituras.
Segue-se que o autêntico cristianismo precisa de mudanças que transcendam a aparência de piedade. Deus espera, na verdade, que a eficácia desta não seja negada (2 Timóteo 3.1-5). Ou seja, além da simplicidade e do desapego a bens materiais — qualidades do papa Francisco —, é preciso que haja compromisso com a sã doutrina e com a adoração exclusiva ao Senhor Jesus.
A cristocentricidade (ou a cristocentralidade) do Evangelho não admite o culto à personalidade (antropocentrismo ou antropolatria, em alguns casos), ora presente no meio evangélico. Mas o autêntico Evangelho também rejeita o culto a Maria (mariolatria), há séculos presente no catolicismo! Portanto, supervalorizar os bons atributos do papa Francisco, em detrimento de verdades inegociáveis do Evangelho, é uma incoerência sem tamanho.
Ciro Sanches Zibordi
Comentários
O diabo e seus anjos, milhares , estiveram no Brasil para "trabalhar" e pegar os incautos. Nós temos que prosseguir e mostrar a verdade, pois dela não podemos nos apartar. Muitos mil morreram para defenderem o evanmgelho de Cristo e este é o que vamos proclamar.Doa a quem doer.
Mas cadê os Católicos fieis da presença papal no Brasil? cheguei a ser injuriado por uma parente, quando critiquei os gastos em torno de 188 milhões, e que estavam sendo atribuídos ao governo esses gastos, mas me parece que a Igreja católica logo tratou de assumir esses gastos como seu. Como estava em um evento, não pude me aprofundar melhor no assunto.
Parente esse que não vai se quer em uma missa e que até a pouco dias de dizia crente de uma Igreja evangélica tradicional.
Paz
Li a dias uma obra por si escrita(Adolescentes S/A) e queria aproveitar esta opurtunidade para parabeniza lo pela sua forma de expressar e educar os adolescentes/jovens
Que a paz do Senhor esteje consigo!
Milton Pelembe
E eu não estou acreditando que você não sabe ler...
CSZ