Uau! O Brasil já está em 26o. lugar no quadro de medalhas das Olimpíadas, com 2 de ouro, 2 de prata e 7 de bronze. Tenho, ao mesmo tempo, orgulho de ser brasileiro e pena de quem pertence a naçõezinhas de primeiro mundo, como Bélgica, Finlândia, Áustria e Noruega, que, apesar de desenvolvidas, não ganharam sequer uma medalhinha de ouro.
A Noruega, a bem da verdade, acabou de ganhar a sua primeira medalha de ouro. No entanto, apesar dessa medalhinha conquistada, o país ainda amarga o 36o. lugar, com apenas 3 medalhas, uma de cada cor. Ou seja, o Brasil está ganhando da Noruega por 11 a 3!
Para os pobres cidadãos noruegueses, além da medalha de ouro, resta um consolo: o fato de o seu país estar em primeiro lugar no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Grande coisa! Se esse tal ranking do IDH fosse importante, o Brasil não estaria em 84o. lugar (abaixo de Equador, Peru, Jamaica, Cazaquistão, Argentina, etc.), não é mesmo? Pobre Noruega. Ah, como eu tenho orgulho dos políticos brasileiros!
Ironias à parte, o leitor está triste em razão de o Brasil estar em 26o. lugar no ranking de medalhas das Olimpíadas de Londres, Inglaterra? Saiba que é muito mais angustiante vê-lo em 84o. lugar no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
Por que supervalorizamos as efemeridades, em detrimento do que realmente é relevante? Para muitos, o importante é ganhar medalhas de ouro e, sobretudo, ser campeão da Copa do Mundo. Francamente, preferiria ver o Brasil melhor no ranking do IDH...
Quantos hospitais e escolas a mais teremos depois de 2014 e 2016? Que melhorias ocorrerão no caótico trânsito das metrópoles brasileiras após a Copa do Mundo e as Olimpíadas? E a violência, e o tráfico de drogas, terão arrefecido depois desses grandiosos eventos?
O que o governo e os cidadãos brasileiros priorizam? Vencer a Copa do Mundo de 2014, ganhar medalhas em 2016, para dar alegria passageira a um povo sofredor? Ou deixar um grande legado para todos, mesmo que a Seleção Brasileira perca na final para a Argentina e não ganhe uma única medalha de bronze?
Ciro Sanches Zibordi
Comentários
Joel Isaias
Um abração, meu amigo.
CSZ
Se as preocupações com coisas efêmeras fossem apenas no mundo secular estaríamos um pouco mais aliviados, mas o pior de tudo é ver as igrejas no mesmo rumo que a sociedade sem Deus.
É uma triste realidade ver a tendência dos crentes atuais. Só se preocupam em diversão, praia, cinema, shopping, shows, festas jesuinas, baladas gospel e por aí vai...
Enquanto isso o Espírito de Deus, que tem ciúmes, como estará? Sorrindo para a atitude irreverente, rebelde e inconsequente de muitos que só querem ser CONHECIDOS e RESPEITADOS como EVANGÉLICOS?
Não! Mas o espírito expressamente diz que, nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios, pela hipocrisia de homens que falam mentiras tendo cauterizado sua própria consciência (1 Tm 4. 1,2).
Porque virá tempo em que não sofrerão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências e desviarão os ouvidos da verdade voltando às fábulas (2 Tm 4. 3,4).
A palavra expressa de Deus para estes é que os que tais coisas praticam não herdaram o reino dos céus!
A igreja do Senhor precisa mais do que nunca de estar cheia do Espírito de Deus e não cheia de vinho gospel!
Isso só vai acontecer quando os líderes tiverem a palavra de Deus por sua única e suficiente regra de fé e prática. Enquanto houver uma fonte secundária nas suas vidas a fonte inesgotável de Jesus não se abrirá nesses homens e muito menos em seus liderados.
Deus tenha misericórdia de nós como nação e principalmente como Igreja.
Amém!
Em todo o período festivo no Brasil, certamente, há uma classe que fica mais feliz do que as demais: é a classe política!
É bom que digamos, principalmente aqueles que são citados em escândalos.
Num período de comemorações, nós, brasileiros, em grande maioria, tem tendência de esquecer as mazelas por que passa nosso tão sugado país, tendo em vista a desonestidade de muitos lesa-pátria,infelizmente, chamados de autoridades.
Apesar de nossa repulsa ao mal exemplo dos políticos indecentes, no entanto, congratulamos principalmente, com aqueles atletas que não têm patrocínios e conseguem trazer medalhas, independente do metal.Bravos!
Não entendemos, todavia, como o Brasil investe de forma assustadora, visando 2014 e 2016, quando o mesmo será anfitrião de duas festas em nível mundial.
Ora, como justificar uma verdadeira dinheirama para o esporte, enquanto educação, saúde e segurança estão à beira do caos no que se refere ao bem-estar dos brasileiros?
A nosso ver, com todo o respeito às nossas autoridades bem- intensiondas e envolvidas com os eventos, entretanto, vemos como afronta à dignidade dos brasileiros que tanto almejam uma vida mais digna.
Em Cristo,
Tadeu de Araújo
Aurideia
Amado, parabéns pelas observações! Como o senhor disse, as efemeridades passam, mas o que é honroso tem um gosto de dignidade.
As eleições estão chegando; e as "promessas" já começaram a ribombar pelos torrões brasileiros... Mas, sinceramente, sinto náuseas da situação política de nosso país - vamos esperar no que vai dar o encerramento do julgamento do famoso mensalão.
Em Cristo,
João Paulo M. de Souza
http://joaopaulomsouza.blogspot.com
A paz amado!
Infelizmente, a avaliação central dos brasileiros é desviada da realidade por interesses aquém das necessidades da sociedade.
Fora do país, ou seja, nos países de primeiro mundo, o que significa superior para o bem estar da sociedade é mais importante que medalhas de qualquer significado esportivo. Estas são fatos relevantes e significativas por consequência social.
O significado esportivo, é um curso natural e bem aproveitado pela vida dos atletas e seus seguidores, pós descobrirem-se como seres humanos, recebedores e seguidores de seus direitos, como parte de um processo que os leva a compreender o que significa uma sociedade digna de respeito, em suas necessidades básicas, como:
Transportes, hospitais, escolas, segurança, pavimentação, limpeza, respeito, saneamento básico no mínimo em condições satisfatórias. Caso não ocorrido no Brasil de Cabral.
A estatística sobre desenvolvimento é um fato isolado em um percentual mínimo da população brasileira. Ou seja, sem direito a nenhuma medalha por sua própria fragilidade social.
Esta é a vergonha das vergonhas!
O Senhor seja contigo, nobre atalaia,
O menor dos teus irmãos.
Pra quem coleciona Prêmio Nobel, pra que medalhas olímpicas?
Em 2016 o maior problema vai ser prover água mineral estrangeira para toda a gringaiada uma vez que eles não tomam nossa água nem a pau.
Quanto á comida a mc lanchonete resolve, senão vão dar á eles aquelas marmitex estragadas que deram para os índios na Rio+20
Água e comida, nossos problemas ainda são bem básicos... escrevo isso morrendo de vergonha.
Senhor tem piedade de nós.
Gostaria de compartilhar algo que pude perceber ontem, quando vi um pedaço do show de encerramento das Olimpíadas. Na verdade o que estou escrevendo já é sabido de todos. Mas, segue a minha percepção:
Nos shows se apresentaram várias personalidades da música pop britânica. Pude perceber (mais uma vez) que a cultura deste mundo está comprometida até o último fio de cabelo, com as trevas. Na apresentação do cantor George Michael, percebe-se o alto grau de sugestionamento a sensualidade. Alguns outros cantores que o sucederam também apresentaram esta mesma faceta. A cultura do mundo está empurrando mesmo toda a perversão sexual goela abaixo de quem se deixar controlar. Depois apareceu o cantor David Bowie. Meu Deus!!! Que tristeza, estes homens com vozes privilegiadas mas usam isto para promover todo o tipo de rebelião contra Deus e os valores.
O que me chamou mais a atenção foi uma cantora que se apresentou numa espécie de navio fantasmas ondes as pessoas representavam uma espécie de fantasma. O mundo está em trevas, sabe que está em trevas, e comemora o fato de estar em trevas.
Que Deus tenha misericórdia de nós, que nunca venhamos de maneira alguma nos deixar influenciar por esta cultura.
Deus te abençoe, meu caro pastor pela tua visão, além de espiritual, também social a respeito das coisas.
Em Cristo,
Vanzuite