Antes de qualquer consideração sobre a contribuição financeira para a obra de Deus, é importante ter em mente que quaisquer ofertas, dízimos ou outro tipo de contribuição devem ter como motivação o amor, e não a barganha. Muitos, geralmente com más intenções, têm coagido o povo de Deus a dar o que têm e o que não têm, mediante chantagem emocional.
Ofertar livremente ou contribuir com o dízimo (10% dos rendimentos) são práticas cristãs históricas, ligadas a mandamentos e a princípios contidos nos dois Testamentos (Ml 3.8-10; Mt 23.23; 2 Co 9.6-15). Mas elas são também voluntárias, e não compulsórias. Deus, como Supremo Arquiteto, criou o Tabernáculo, mas a obra-prima para as suas formação e feitura estava com o povo. Moisés não precisou propor desafios de semeadura, pois “veio todo homem, a quem o seu coração moveu, e todo aquele cujo espírito voluntariamente o impeliu, e trouxeram a oferta alçada ao SENHOR” (Êx 35.21).
Tudo o que temos, nesta vida, pertence ao Senhor (1 Co 4.7; Tg 1.17; Sl 24.1; Êx 13.2), inclusive o dinheiro (Ag 2.8,9). A Ele pertence não apenas 10% do que possuímos, e sim tudo (100%). Nesse caso, o Senhor permite que nós administremos o que nos tem dado, como bons despenseiros ou mordomos (1 Co 4.1; 6.19,20). E devemos destinar uma parte de nossa renda à sua obra. Uns dão mais, outros menos, conforme cada um se move, voluntariamente, “segundo propôs no seu coração” (2 Co 9.7).
Conquanto não devamos contribuir por obrigação, e sim espontaneamente (Êx 25.2; Ml 3.8-10), isso não quer dizer que tenhamos o direito de não contribuir com dízimos e ofertas para a obra do Senhor. A motivação da evangelização, por exemplo, deve ser o amor (Rm 10.1; Jd v.23). Ao mesmo tempo, ela é uma obrigação dos cristãos (1 Co 9.16; Ez 33.8). Quanto ao dízimo — que não é uma prática restrita ao Antigo Testamento, como muitos pensam —, deve ser entregue, a priori, por amor, em retribuição a tudo que temos recebido do Senhor. Mas temos, também, a obrigação, o dever, de contribuir para a obra do Senhor.
Alguns oponentes do dízimo alegam que ele se refere exclusivamente a Israel, haja vista o sustento aos levitas, que serviam no Templo. Segundo os tais, com a inauguração da Nova Aliança, depois do brado na cruz (Jo 19.30), o dízimo teria sido anulado juntamente com a lei mosaica (Hb 9.16,17). Ora, assim como no Templo, na Antiga Aliança, os levitas precisavam do dízimo e das ofertas alçadas para manterem o lugar de culto ao Senhor, os templos de hoje (e a obra de Deus, de maneira geral), a exemplo daquele, precisam de recursos para a sua manutenção.
De acordo com as Lições Bíblicas (CPAD) do próximo domingo, “Os que supõem estar a prática do dízimo restrita ao Antigo Testamento precisam entender que a natureza e os fundamentos do culto não mudaram. [...] O dízimo levítico pertencia à ordem de Arão, que era transitória. Todavia, o dízimo cristão pertence à ordem de Melquisedeque [...] Paulo faz referência ao dízimo levítico para extrair dele o princípio de que o obreiro é digno do seu salário (1 Co 9.9-14. Lv 6.16,26; Dt 18.1). Se o apóstolo não reconhecesse a legitimidade da prática do dízimo, jamais teria usado esses textos do Antigo Testamento”.
O Senhor Jesus inaugurou o tempo da graça (Jo 1.17), mas isso não significa que Ele “jogou fora” ou aboliu tudo o que foi dado a Moisés, nos tempos veterotestamentários. A obra vicária do Senhor foi eficaz no que tange a não mais dependermos da lei mosaica quanto à salvação da nossa alma, a qual se dá mediante a graça de Deus, pela fé (Ef 2.8-10; Tt 2.11). Entretanto, boa parte dos mandamentos dados a Moisés são atemporais e aplicam-se à Igreja do Senhor (cf. Mt 5-7).
Muitos defendem a total anulação do dízimo no tempo da graça, alegando que estamos libertos da lei mosaica. Mas quais são as implicações de sua observância quanto à salvação pela graça de Deus? É pecaminoso contribuir com 10% dos rendimentos para a obra do Senhor? O ato de entregar o dízimo na igreja local implica crer que a salvação é pelas obras, e não pela graça? É óbvio que não!
Outros alegam que o Novo Testamente fala muito pouco — quase nada — acerca do dízimo. De fato, não há muita ênfase direta ao dízimo nas páginas neotestamentárias. Por outro lado, não existe uma passagem sequer desaprovando essa forma de contribuição. Mas observe que o Senhor Jesus referiu-se ao dízimo como sendo um dever, ao dizer aos fariseus: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer essas coisas e não omitir aquelas” (Mt 23.23).
O que está registrado em Mateus 23.23 já seria suficiente para nos fazer crer que a prática do dízimo é neotestamentária, apesar de os seus destinatários terem sido os fariseus. A passagem de Mateus 23.13-33 também apresenta princípios e mandamentos universais, aplicáveis à igreja hodierna. Por exemplo, no versículo 28 está escrito: “exteriormente pareceis justos aos homens, mas interiormente estais cheios de hipocrisia e iniquidade”. Não temos aqui o ensinamento de que não devemos ser hipócritas? Essa verdade aplica-se a todos.
Indubitavelmente, ao lermos Mateus 23.23, estamos diante de uma grande verdade para os dias atuais. Qual? A verdade de que devemos, ao contrário dos fariseus, ser justos, misericordiosos, bem como ter fé e contribuir para a obra de Deus, em retribuição a tudo que dEle temos recebido. Nesse caso, o dízimo, que é uma instituição para manutenção da obra de Deus, pode sim ser baseado na passagem em apreço e em outras correlatas (Hb 7.1-10 com Rm 4.11,12,16; Gl 3.9; Jo 8.39), inclusive as que não contenham, propriamente, a palavra “dízimo” (cf. At 4.32; 2 Co 8.1-9; 9.6ss; Fp 4.10-19).
Muitos argumentam que Jesus falou do dízimo antes da inauguração da Igreja e que os apóstolos nada falaram acerca dessa prática. Ora, há muitos mandamentos da parte de nosso Senhor que foram transmitidos antes de a Igreja ter sido inaugurada no dia de Pentecostes. Ou abriremos mão das grandes verdades contidas em passagens como Mateus 5 a 9 e João 14 a 17, em razão de o Senhor as ter apresentado antes de sua obra expiatória? Se não podemos receber como verdade neotestamentária o que o Senhor disse antes de a Igreja ter sido inaugurada (At 2), isto é, antes de sua morte e ressurreição, em quê a igreja de Atos dos Apóstolos baseava os seus ensinamentos?
O fato de um crente ser dizimista, em gratidão a Deus e pensando no bem da sua obra, não deve, de modo algum, ser confundido com a prática da barganha. Contribuir para a obra do Senhor não é buscar riquezas nem deixar de se acomodar às coisas humildes. Mas o Senhor, sem dúvida, abençoa a quem contribui generosamente para a sua obra (2 Co 9.6-15; Ml 3.8-10). E isso não deve ser confundido com a barganha da teologia da prosperidade, condenada pelas Escrituras (2 Pe 2.3; 2 Co 2.17).
No Novo Testamento, vemos que o princípio veterotestamentário de que o trabalhador é digno de seu alimento (ou salário) é aplicado aos servos do Senhor (Mt 10.10; Lc 10.7; 1 Co 9.7-14; 1 Tm 5.17,18). Por quê? Porque a graça não anula todos os princípios e mandamentos divinos contidos na lei mosaica. E o dízimo pode, perfeitamente, ser visto como uma prática atemporal, que visa à manutenção da obra de Deus pelos seus servos. Uma análise do assunto, sem preconceito, não deixa dúvidas quanto à atemporalidade do dízimo, que antecede o período da lei mosaica (Gn 14.20) e é mencionado no Novo Testamento, direta e indiretamente (Mt 23.23; Lc 11.42; Hb 7.4-10).
Graças a Deus, nem todos os crentes foram influenciados pela perigosa conduta de demonizar o dízimo, atrelando-o à tentativa de salvar-se pelas obras da lei. Caso contrário, algumas igrejas já teriam fechado as portas, haja vista ser tal prática necessária para a manutenção da obra do Senhor na terra, assim como o era nos tempos do Antigo Testamento (Ml 3.10).
Em Cristo,
Ciro Sanches Zibordi
Comentários
OS DÍZIMOS PARA O SERVIÇO DO SENHOR
22 Certamente darás os dízimos de todo o fruto da tua semente, que cada ano se recolher do campo.
23 E, perante o SENHOR teu Deus, no lugar que escolher para ali fazer habitar o seu nome, comerás os dízimos do teu grão, do teu mosto e do teu azeite, e os primogênitos das tuas vacas e das tuas ovelhas; para que aprendas a temer ao SENHOR teu Deus todos os dias.
24 E quando o caminho te for tão comprido que os não possas levar, por estar longe de ti o lugar que escolher o SENHOR teu Deus para ali pôr o seu nome, quando o SENHOR teu Deus te tiver abençoado;
25 Então vende-os, e ata o dinheiro na tua mão, e vai ao lugar que escolher o SENHOR teu Deus;
26 E aquele dinheiro darás por tudo o que deseja a tua alma, por vacas, e por ovelhas, e por vinho, e por bebida forte, e por tudo o que te pedir a tua alma; come-o ali perante o SENHOR teu Deus, e alegra-te, tu e a tua casa;
27 Porém não desampararás o levita que está dentro das tuas portas; pois não tem parte nem herança contigo.
28 Ao fim de três anos tirarás todos os dízimos da tua colheita no mesmo ano, e os recolherás dentro das tuas portas;
29 Então virá o levita (pois nem parte nem herança tem contigo), e o estrangeiro, e o órfão, e a viúva, que estão dentro das tuas portas, e comerão, e fartar-se-ão; para que o SENHOR teu Deus te abençoe em toda a obra que as tuas mãos fizerem.
Alguem pode dizer que em Atos 15,no concilio,o dizimo nao foi mencionado,mas acho isto insuficiente para rejeitar o dizimo.
Porém gostaria de humildemente deixar uma ressalva no que tange ao uso de Ml. 3.10,11 como versículos educativos na questão do dízimo. Simplesmente gostaria de salientar, no meu ponto de vista, que esta passagem deveria ser citada com maior cuidado, tendo em vista ser utilizada para "pôr a faca no pescoço" de muitos crentes para que se sintam obrigados à dizimar. Certa vez, na congregação que frequento um irmão chegou à dizer que existe um tipo de demônio que não saía com jejum, nem oração e nem tinha medo do sangue de cristo; este "demônio" só saía com a contribuição! Era o tal do "DEVORADOR". É preciso tomar cuidado com essas interpretações que desconsideram completamente o contexto histórico do versículo, pois muitos estão viajando na "alegorese". Outro versículo, cujo gostaria de deixar minha observação é Mt 23.23, onde se vê claramente que Jesus estava tratando do conceito de dízimo no contexto da lei mosaica e não no contexto neotestamentário. Contudo é lógico que em tal passagem Jesus reconhece o princípio da importância do dízimo como contribuição na obra de Deus. Acho que neste caso tiramos o princípio do ensino do Mestre, contudo vejo que Jesus está falando com os fariseus no conceito da Lei. Espero que em minha fala o senhor não tenha entendido que sou contra à a entrega do dízimo, pelo contrário, sempre o fiz, desde que tinha apenas um bolsa na universidade! Não sei se o senhor já leu esta postagem no blog do Pastor Altair Germano, mas achei muito elucidária:
http://www.altairgermano.net/2008/05/por-quais-razes-malaquias-cap-3-vers-10.html
A Paz do Senhor!
Jônatas O. Duarte
Porem, sabemos que nenhuma Igreja sobrevive sem os dízimos e ofertas, mas se ficarem esperando pelas "ofertas alçadas" pouca gente hoje se sente compungidas a dar; Por isso a continuidade dos Dízimos.
Ainda "eu particularmente", acho que não tem nada errado igrejas exigirem o dízimo, desde que deixem bem claro que Ele não salva ninguém, mas é necessário para manutenção dos Templos e demais despesas da Igreja.
Nós lidamos com Pessoas na Igreja e pessoas são falhas, se não forem "cobradas", deixarão a obra de Deus perecer sem recursos!
A Obra é de Deus, mas a Igreja(o templo em sí)é daqui da terra e precisa de dinheiro e se eu faço parte dela, nada mais justo do que eu contribuir como membro aceito por ela, como devo fazer em qualquer clube ou associação que seja membro.!
Mas ainda digo que "O dízimo NÂO é um mandamento pra nossos dias".
Na Paz.
Levi
A entrega do dízimo fazia parte da lei cerimonial (LV 27, 30, 32, DT 14,22), que foi abolida, não sendo mais obrigados a fazerem esta oferta de 10%. “Não aniquilo a graça de Deus; porque, se a justiça provém da lei segue-se que Cristo morreu debalde (em vão) (Gálatas 2.21) – A lei anula o sacrifício de Cristo”.
Hoje a maioria das igrejas ensinam que o dízimo é OBRIGAÇÃO, mas a palavra de Deus diz: "que cada um contribua segundo propôs no seu coração" e não exatos 10%, pois aí estaríamos tentado nos justificar através da lei. Isto não é correto vide que “Mas agora se manifestou, sem a lei a justiça de Deus,… isto é, a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo” (Romanos 3.21,22).
Entendo que não há coragem de grande parte dos líderes eclesiásticos em dizer esta verdade, muitos membros deixariam de entregar os 10%, o que diminuiria e muito as receitas.
Sou cristão, e entendo que temos que contribuir, temos que manter a obra, 10% do que ganho não é um teto para minhas contribuições, também não pode ser o minimo (biblicamente falando).
Muitos crentes se sentem culpados por no final do mês não entregarem 10% do que ganham, não sabendo eles que não OBRIGADOS a fazê-lo, tudo isso porque foram doutrinados a pensar que se não dizimar você está sendo infiel, está roubando a Deus e etc.
Não é pecado entregar o dízimo se você propõe isto no seu coração, mas quando se tornar uma OBRIGAÇÃO (para comprimento da lei) aí a coisa muda.
“Separados estais de Cristo, vós os que vos justificais pela lei; da Graça tendes caído” (Gálatas 5.4).
“Porque qualquer que guardar toda a lei e tropeçar em um só ponto tornou-se culpado de todos” (Tiago 2.10).
Não concordo com a opinião de certos estudiosos que dizem, que estamos debaixo de maldição por entregarmos o dízimo, isso é conversa de gente que não quer contribuir com a manutenção e o crescimento do Reino. Se o irmão propõe entregar 10% do que ganha amém!!!
Paz,
Jason Gabriel
Bom dia !!!!!
Concordo com tudo o que você disse, e que o dizimo era dado antes da lei, passou pela lei, e chegou através de nós pela graça(Mt 23:23).
No entanto, você usou a passagem de 2 Co 9.6-15 para falar que o dizimo deve ser dado por amor. Essa passagem de 2Coríntios refere-se à oferta de socorro, recolhida pelas igrejas organizadas pelo apóstolo Paulo e destinadas a socorrer os irmãos de Jerusalém, que estavam passando grande necessidade. Portanto, não se trata de dízimo, e muito menos de oferta em dinheiro para a igreja,já que todo o contexto era em auxilio e ajuda aos pobres, e não por o dinheiro no gás ofilaxico das igrejas.
.
Eu concordo plenamente que o dizimo está presente no NT.No entanto,todos aqueles "DETALHES" e "PORMENORES" do AT não fazem parte da realidade da imagem exata das coisas como diz Hebreus 10:1 -´´ Porque tendo a lei a sombra dos bens futuros, e não a imagem exata das coisas...´´.
Portanto, não podemos pegar o texto de Ml 3:10 ao pé da letra e trazer ele pros dias de hoje embora a pratica do dizimo esteja no NT.
Hoje não existe essa de que se você não dar o dizimo o devorador vai fazer você passar o mês apertado, ou suas coisas vão quebrar. Hoje não se poe Deus a prova nos dizimos como no AT, pois isso foi feito no tempo da lei, onde se alguem não desse o dizimo, Deus, por exmeplo, mandava uma nuvem de gafanhotos comer a lavoura de quem não desse o dizimo. Por isso que Deus permite ser provado, já que era a lei(olho por olho, dente por dente). Já hoje não se poe Deus a prova nos dizimos.
Outra coisa é que ninguem vai para o inferno se não dar o dizimo. E se a pessoa não dá o dizimo ela não está roubando a Deus, ela simplesmente está deixando de dar.
O que vc acha disso? Muitas igrejas ainda ensinam dessa forma.
.
.
Fique com Deus !!!
T+++
Biblicamente, uma prática pode ser motivada por amor, voluntariamente, mas ser, ao mesmo tempo, uma obrigação. O crente que se preza não evangeliza por obrigação. Ele faz isso porque o amor de Cristo o constrange. Entretanto, Paulo disse: "ai de mim se não pregar o evangelho, pois me é imposta essa OBRIGAÇÃO".
O mesmo ocorre com a contribuição. O salvo contribui com alegria, voluntariamente, por amor. Mas, se ele, podendo contribuir, não o faz, está, sim, deixando de cumprir a sua OBRIGAÇÃO. Isso é lógico.
Quanto a Malaquias 3.8-10, os destinatários originais desse texto são os israelitas. Entretanto, a Bíblia contém ensinamentos para a Igreja não apenas mediante mandamentos específicos. "Tudo quanto dantes foi escrito para nosso ensino foi escrito". Ou seja, Deus nos ensina muitas verdades mediante ANALOGIAS. Pensem nisso.
Não confundam dízimo com a guarda do sábado. O dízimo VERDADEIRAMENTE precede a lei mosaica. A guarda do sábado, esta sim, foi estabelecida por ocasião da saída do povo de Israel do Egito.
A guarda do sábado não foi instituída no Gênesis. Ali, Deus apenas santificou o sábado. A instituição da guarda do sábado ocorreu, "a posteriori", em Êxodo. O dízimo é bem diferente, pois, como já disse, foi praticado pelos patriarcas. Há evidência textual disso.
Em resumo, o dízimo é uma prática cristã. Entretanto, faço duas observações finais: atrelar o dízimo à salvação é uma aberração. Mas demonizá-lo é uma postura extremada. Tenhamos equilíbrio.
Em Cristo,
CSZ
Quanto a Malaquias 3.8-10, o que significa a parte de fazermos prova de Deus?
Disseram-me que se eu passar por uma dificuldade financeira e mesmo assim der o dízimo fazendo prova de Deus (Senhor, abençoe-me! Eu estou dizimando e preciso de uma bênção.) eu serei abençoado certamente, pois Deus garantiu isso na Sua Palavra.
O que o Sr. acha disso?
Atenciosamente,
Gilmar
Sim, eu sei que a evangelização é uma obrigação pois Cristo disse:"Ide por todo Mundo e pregai o Evangelho" Mas onde foi que Ele disse: Trazei os dízimos à Igreja??????????????
Concordo com o Irmão acima que disse que nossos líderes não tem coragem de ensinar o autenticamente correto por medo de perderem a contribuição (Aliás, penso isso também em relação a tantos outro dogmas e "doutrinas", por que não dizer "costumes" que ainda escravizam muita gente em certas Igrejas.
Também não sou contra os "Bons costumes", mas penso que os deveríamos observar por amor a Deus e a nossa Igreja, e não por imposição como no caso em apreço.
Sou Assembléiano, gosto da minha Igreja, mas acho que está passando da hora de rever-mos certos conceitos em relação ào estatuto que, penso eu,deveria mudar conforme a época em que vivemos, é lógico que a Doutrina de Deus, essa sim, nunca muda!
p.s. Continuo sendo dizimista fiel, pois sei que devo obedecer a Deus e Ele disse: Obedecei vossos Pastores... Hb. 12 v. 17
Na Paz.
Levi
Ler o livro do Pr. Nemuel Kesller CPAD, o título é "A CRISE DE INTEGRIDADE NO MINISTÉRIO PASTORAL" pois o irmão Nemuel aborda com muito critério ese tema no seu livro.
Hoje não comento; pois concordo plenamente, em gênero e número! Porém, um esclarecimento: SEM QUERER, CLIQUEI EM "NÃO GOSTEI". IMAGINE!
Assim, aquela marca subiu para 2. Não vale!
Um abraço!
Obrigado...T++
Sorocaba, SP
ah pr Ciro, eu precisava pra ontem este artigo.rsrsrs
O dízimo é da ordem de Melquisedeque antes da Lei de Moisés - O sábado também é, aliás se toda a tora fora excluída, ainda restaria os dias da criação e do descanso. Para defender o dízimo, afirma-se que Jesus não veio ab-rogar a Lei, mas cumprir. Na defesa do sábado não se aceita este mesmo argumento. Usa-se no NT o que Jesus disse em relação ao dízimo: façam essas coisas sem deixar aquelas (Lc 11.42). Mas não se aceita no NT o que Jesus também disse: se queres entrar na vida eterna guarda os mandamento (Mt 19.17). O culto levítico com seus rituais já não existe. Todavia, os princípios da adoração continua o mesmo. Se o dízimo é um princípio de adoração pelo pressuposto acima, o sábado também é. Os dez mandamentos não existem mais. Mas o dízimo existe. Não guardo o sábado nem muito menos o domingo. Com toda sinceridade não compreendo isso, estas interpretações da palavra não estão sendo coerente. E AGORA JOSE !!!
O irmão está equivocado, com todo o respeito. O dízimo é muito diferente da guarda do sábado. A PRÁTICA do dízimo OCORRE em Gênesis. A PRÁTICA da guarda do sábado NÃO OCORRE em Gênesis.
Deus santificou o dia de descanso em Gênesis 2, mas não instituiu a guarda do sábado. Isso só ocorreu após a saída do povo de Israel do Egito (Êx caps. 13-16). Não há nenhuma referência em Gênesis que denote que o sábado foi guardado pelos patriarcas Abraão, Isaque, Jacó, etc.
Já o dízimo precede e transcende a lei mosaica. Ele foi dado por Abraão a Melquisedeque (Gn 14), e essa prática foi corroborada pelo autor de Hebreus (leia o capítulo 7 dessa Epístola).
Portanto, o dízimo é para a igreja, e o sábado, não. O dízimo está ligado a Melquisedeque, e Cristo é Sumo Sacerdote da ordem de Melquisedeque. O sábado está ligado à lei mosaica e ao povo de Israelm estritamente.
E agora, irmão José de Ribamar Castro Reis? Risos.
CSZ
Más o dízimo é obrigação e o resto da lei não é?
Até tu Ciro?
Primeira vez que descordo do Pr.,com todo respeito,suponho que deve estar ocorrendo algo "em-off" entre o mundo pastoral para o senhor postar isso aqui.
Se o senhor falasse, que se o seu coração manda dar os 10%(ou até mais)contribua,agora dizer que isso é obrigação?
Prefiro não acreditar que um professor de teologia(de verdade)falou algo como isso.
Talvez Pr. ,Se os "companheiros" deixassem de construir templos monumentais,ficar gastando aburdos em canais de tv(CERTEZA que esse dinheiro em obra social, ganharia muito mais almas para Jesus)Eles não estariam loucos atrás do dízimo.
Pr. como o Senhor bem sabe é muito complicado para quem ganha um salário, dar dízimo e ainda mais oferta.
Como o senhor mesmo falou foi antes da Lei,assim sendo,NÃO ERA OBRIGAÇÃO.
Pelo menos na minha Bíblia ele deu o dízimo da batalha e UMA vez(e era rico para completar,não ganhava um salário).
Por favor Pr. essa do Melquisedeque não dá.
P.s Pr eu sei o que tem em Mt 6, más só para provar que NÃO é obrigação, eu já doei MUITO mais que 10% e técnicamente eu não recebo sálario.
Se eu fosse um pai de família que ganhasse um salário provavelmente NUNCA daria 10%.
o Senhor nunca censurou um comentário meu.
"Até tu Ciro?" Não gostei dessa sua abordagem e do julgamento que fez dos "bastidores". Isso é julgamento que se enquadra em Mateus 7.1,2. Prefiro não responder à sua provocação. Mas fiquei espantado com ela.
Tudo (absolutamente, TUDO) o que fazemos para Deus deve ser por amor. Entretanto, se deixarmos de fazer qualquer coisa para Deus, deixamos de cumprir com nossa OBRIGAÇÃO. Estudo melhor sobre isso, meu caro, antes de pensar que "descobriu a América".
O irmão diz que a citação de Melquisedeque em favor do dizimo "não dá". Então, reclame com o autor de Hebreus. Ele deixou claro no capítulo 7 que a contribuição com o dízimo é legítima.
"Não venha com essa"? Risos. Estranha a sua abordagem. Não parece o irmão Claudio que eu conheço. OK, meu amado. Que Deus o abençoe. Mas discordo plenamente da sua posição contrária ao dízimo, atrelando-o à falaciosa teologia da prosperidade.
Em Cristo,
CSZ
O assunto em questão é bastante preciso e os que participaram da EBD hoje, perceberam como no artigo a exatidão em conformidade com as Escrituras.
Porém, sei que alguns quando a questão é dinheiro, procuram qualquer texto isolado para se insentar do compromisso. Um certo irmão me disse, "mas está escrito em hebreus 7 que os dízimos eram entregues até Levi", veja até onde chega as argumentações contrárias.
Pastor, hoje levantei uma questão que não estava no comentário da lição, é o seguinte:
Quando no texto em Malaquias diz "depois fazei prova de mim". Esse "fazei prova"(pelo verbo ser imperativo), e a palavra "prova"(estar no sentido de tornar verídico ou autentico), não diz respeito em fazer nenhum tipo de teste ou testar Deus depois da devolução do dízimo.
O que o senhor me diz a respeito deste "fazei prova", será se minha argumentação a respeito é válida?
Aguardo resposta
Att Thiago Boudny de cnp MT
Não sou juiz ,essa é minha opnião e não a minha sentença.
O senhor assim como Colombo devem saber que os textos desse blog influenciam muitas AD's e cristãos por todo o Brasil,Pr nesse blog aqui o senhor aceita ameaça,"palavrão" de ANONIMO e ......
Venho pedir desculpas,por que o senhor é a minha única referencia pentencostal em que posso tirar minhas dúvidas,e não quero deixar de visistar esse blog(nem posso).
“Após ter dado o dízimo, ore, determinando a sua benção; declare o que Deus afirma a seu respeito e confesse que a benção é sua. Toda a vez que estiver orando, mencione as promessas de Deus diante dEle... As bênçãos de Deus são para serem tomadas, reivindicadas, confessadas e assumidas” (Perguntas e Respostas Sobre o Dízimo, pág.: 16).
Vejam que o missionário coloca o “servo” de Deus numa posição de senhor. Determinar é ordenar, e, quem ordena é o Senhor. Porém, o autor vai mais além quando diz que “as bênçãos de Deus são para serem reivindicadas”. Reivindicar significa “exigir”, “cobrar”; e quem somos nós para exigir ou cobrar as bênçãos de Deus? É semelhante ao caso de um suposto profeta dizer que “encosta Deus na parede”.
Para terminar, vou colocar o maior absurdo do autor: “Quando receber seu salário ou sua mesada, seja o que for, antes de comprar qualquer coisa, até mesmo um copo d’água, separe o dízimo e deixe-o em lugar seguro até que você possa entregá-lo na casa do Senhor. Caso você more em uma cidade onde não temos igreja, anote nossas contas e deposite seu dízimo em qualquer um dos bancos relacionados...”.
Simplesmente o autor coloca uma relação de onze contas bancárias para depósito de dízimos. Vejamos o que diz a Palavra de Deus com relação a essas práticas: “E por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita” (2Pe 2.3).
Marcos Castro
Com todo respeito aos escritores e suas intenções, nunca li um livro sequer coerente que fale sobre o assunto por citarem versículos que não se aplicam fielmente ao assunto, sem falar que de Novo Testamento nada…
Não há um único versículo no Novo Testamento que institua odízimo como regra para a igreja, porém como disse, a igreja recebe autoridade para tal instituição.
O argumento de que Jesus em Mateus 23.23 está instituindo o dízimo como norma para a igreja não se sustenta, De fato, Jesus cumpriu a Lei e estava recomendando o dízimo aos judeus que também eram cumpridores da Lei, mas a Igreja não está sob a Lei.
Se a igreja não esta desobrigarada de cumprir toda a lei (Tg 2.10), exceto a questão do sacrifício (Hb 9.12) O que a isentaria, então, de cumprir a lei dos primogênitos ou de guardar o sábado (Cristo disse que era maior que o sábado, mas não o aboliu)?
Penso que o dízimo pode ser legitimado pelas escirturas sem distorcer, ou apelar para versículos isolados, deve-se no entanto, ficar claro que o cristão deve contribuir com alegria, como ato de adoração, que é claro não pode ser em percentuais, é conhecido de todos as necessidades da igreja, logo cada um deve propor no seu coração a contribuição...
Sem falar que devido a falta de conhecimento ainda hoje, infelizmente a maioria dos dirigentes quando o dízimo cai, faz uma “pregação” sobre Malaquias deixando claro que se não está dizimando está roubando a Deus, e sendo que os ladrões não herdarão o Reino de Deus…
O que se subentende nas reticências é lamentável…
Puro terrorismo, além do fato de que em boa parte do Brasil, obreiro não dizimou, não canta, não prega e não exerce função!!!
A igreja evangélica crê ser a Bíblia a Palavra de Deus, não é mesmo? Tudo bem. Entretanto, a igreja também considera a importância dos ensinos teológicos expostos pelos pais da igreja nos primeiros séculos da Era Cristã, não é verdade?
Então fica a pergunta: por que o ensino acerca da obrigatoriedade de dar o dízimo é ausente nos milhares de textos que os pais da igreja nos deixaram?
Ora, o Evangelho levou à consumação as obrigações rituais e disciplinares da lei de Moisés, colocando o definitivo em lugar do provisório.
Oseias Balzaretti Ferreira
A Paz do Senhor para todos, gostaria de saber, se o dízimos são para a necessidade da igreja, se for porque a irmãos carentes e igrejas que não fazem obras sociais, em Atos diz que eram repartidos de certo que essa igreja sofreu depois, mas a uma lição para os pastores de nossa época, na minha igreja por exemplo dízimos e ofertas é para pagar salario, se um cantor ou pregador vier tira-se outra oferta, e a uma lista com os nomes das pessoas que dão o dízimo, na carta de recomendação a um espaço onde se diz dizimista ou não dzimista .
POR EXEMPLO:
"A lei e os profetas vigoraram até João; desde esse tempo, vem sendo anunciado o evangelho do reino de Deus, e todo homem se esforça para entrar nele".
Lucas 16. 16
"Não penseis que vim revogar as lei ou os profetas; não vim para revogar, vim para cumprir".
Mateus 5. 17
Pela literalidade desses dois textos parece haver uma contradição entre ambos; contudo, pelo discernimento da Palavra viva e não somente letra, é possível chegar a seguinte conclusão:
O primeiro versículo indica que, em João encerrou a velha aliança composta de Leis e Profetas; posto que, uma nova e superior estava por surgir no sacrifício único e definitivo, pelo Sangue do Senhor Jesus na Cruz do Calvário.
No segundo versículo indica que, para que a maldição da lei fosse cumprida, o Senhor Jesus teria que cumprir toda a lei em nosso lugar, inclusive a nossa condenação eterna, por não existir um justo, nenhum sequer.
Sabendo-se que para aqueles que não aceitarem tamanha salvação não passará nem um i ou um til da Lei e dos Profetas. Porquanto, o restante da humanidade que desprezarem tamanha salvação pela Graça, serão réus da Lei e dos Profetas, até que passem o céu e a terra.
Com relação a nossa justiça exceder a dos escribas e fariseus, somente poderá ocorrer pela Graça.
Visto que, no encontro com o Senhor Jesus, no final da velha aliança e próximo a nova aliança no Sangue de Cristo, a elite de escribas e fariseus de Mateus 23. 23, foram condenados a perdição eterna pelo Senhor Jesus, não por cumprir a vigência da Lei Levítica, mas por neglingenciar os preceitos mais importantes da lei:
a justiça, a misericórdia e a fé. Ou seja, dizimavam a mais para esconder o que faziam de menos; isto é, surrupiavam as viúvas, os órfãos e os estrangeiros.
Quanto a Malaquias 3. 10, foi uma verdade no período veterotestamentário que dava validade ao dízimo levítico, entretanto se constitui em uma grande mentira no período neotestamentário, com grandes prejuízos para as igrejas evangélicas, tais como:
1- Enriquecimento de algumas congregações, com o perigo espiritual aos respectivos líderes, os quais são aprisionados pelo deus Mamom, pela avareza dos seus corações.
2- Falta de pastoreio espiritual do rebanho de Cristo, motivado pelo controle financeiro e também pelas ameaças de um certo devorador (diabo), na vida da membresia que não dizimarem; e após a morte, a garantia de irem para o inferno, todos aquele que não contribuir com no mínimo 10% de sua renda; pois, são considerados roubadores de Deus, conforme Ml 3.10. E consequentemente, por serem considerados ladrões, não poderão herdar o reino dos céus.
3- Manutenção de um fariserismo pentecostal em detrimento de uma santificação interior, alimentado pela suposta compra de salvação através de pagamentos de dízimos como garantia de não perderem a salvação eterna.
Entre outros.
A VERDADEIRA FORMA DE CONTRIBUIÇÃO É MOVIDA PELO AMOR E NÃO POR MANDAMENTOS CARNAIS.
Portanto, a quem muito é pastoredo em amor, muito mais será liberal para praticar OFERTAS DE JUSTIÇA.
P.S. Espero de alguma forma ter ajudado nesse tema, o qual envolve dinheiro, que é um assunto altamente espiritual.
Sugiro aos irmãos que leiam atentamente os Estudos Bíblicos sobre a não validade do dízimo no período da Graça, a partir da primeira postagem.
Um abraço do Discípulo de Cristo,
J.C.de Araújo Jorge
Este é mais um dos assuntos medonhos a causar polêmica na congregação. Fazendo minhas pesquisas percebi que não há um consenso nem mesmo entre os teólogos assembleianos quanto a OBRIGATORIEDADE do pagamento, devolução ou doação do IMPOSTO dos 10%.
Pela ausência de uma prescrição neotestamentária exaustiva sobre esse imposto, eu prefiro me deter a ensinar a generosidade, a liberalidade no doar, no ofertar, no contribuir com a obra de Deus; mas afirmar categoricamente que o pagamento do dízimo, imposto de 10% sobre toda a renda (podendo até ser mais, mas nunca podendo ser menos), é exigido, ordenado no N.T. eu não faço. Evangelização é inequivocamente OBRIGAÇÃO da igreja, e isso está por demais explícito na grande comissão, com o imperativo "IDE e PREGAI". A igreja não prega se ela quiser, se ela puder, se ela tiver tempo. A igreja prega o evangelho porque é DEVER, é OBRIGAÇÃO, é FUNÇÃO, é RAZÃO de sua existência. Não sei se posso dizer o mesmo do pagamento exato do imposto dos 10%.
Percebi a confusão que foi na EBD para alguns professores explicarem o dízimo. Devo dar do bruto ou do líquido da minha renda? Devo dar o dízimo de tudo ou só do meu salário? E se eu for agricultor, posso dar o dízimo em grãos? E se eu quiser dar meu dízimo em matéria prima do que eu produzo, estou pecando? Se num determinado mês, por questões excepcionais, eu precisar dar menos do que 10% por cento, estarei acumulando dívida com Deus? Devo dar o dízimo das férias e do 13º salário? Malaquias 3.10 pode ser usado pela igreja? Jesus e os apóstolos pagaram o imposto dos 10% para a igreja? Eu tenho o direito de saber onde o meu dízimo será usado? Quem contribui generosa e amorosamente com menos que o imposto dos 10% está desagradando a Deus? Hebreus descreve o dízimo de Abrão ou prescreve o dízimo de Abrão? Abrão deu o dízimo apenas por questões espirituais ou também por questões culturais? Os povos pagãos também pagavam o dízimo na época de Abrão? Estas foram algumas questões que vi serem levantadas e que me fizeram perceber que ensinar a OBRIGATORIEDADE do PAGAMENTO, DEVOLUÇÃO ou ENTREGA do dízimo não é tão simples, quanto uma leitura de Mateus 23.23 possa parecer.
Mas o fato é que percebi que ainda temos muito a aprender, e muita barreira a ultrapassar.
Que Deus os abençoe.
CSZ
Mas fico muito triste quando muitos pastores pedem ofertas de uma forma, que em vez de atrair as pessoas, eles o afastam ainda mais. Muitas pessoas ainda não entende a pratica de ofertar, a primeira coisa que eles pensam é que o dinheiro vai para o pastor.
quero saber sua opinião sobre este assunto.
Então fica a pergunta: por que o ensino acerca da obrigatoriedade de dar o dízimo é ausente nos milhares de textos que os pais da igreja nos deixaram?"
Sera que as "tradicoes" acerca dos pais da igreja sao confiaveis(reliable)?
Nao sao os catolicos que seguem muito a "tradicao" e permanecem em heresia?
E é incoerente alegar que o dízimo é uma obrigação pelo fato de não existir versículos tanto abonando como condenado tal prática e, neste caso a omissão não justifica a obrigação.
A nossa fé não é movida por nenhuma obrigação (eu sei que vão dizer o contrário), mas sim por amor ao nosso Deus e pela ação em do seu Santo Espírito que em nós habita.
A Bíblia é a nossa regra de fé e , em regra, agimos de acordo com o que a palavra de Deus explicitamente declara, no caso das quastões implícitas, de acordo com os princípios que depreendemos das escrituras sagradas.
Portanto, o príncipio do Novo Testamento é ofertar com amor, voluntariamente com o que puder e para atender determinadas necessidades.
E antes que alguém me acuse de não ter usado nenhum versículo bíblico em minhas considerações, eu afirmo que escrevi de acordo com que a Bíblia nos ensina, a simples citação não corrobora nada que possamos escrever ou falar a respeito das coisas da fé.
Em Cristo,
Ir. Anderson
É justo um cristão que recebe R$ 10.000,00 contribuir com 10% e viver confortavelmente bem com os R$9.000,00 restantes, enquanto um outro cristão que recebe salário mínimo após contribuir com os 10% terá menos de R$ 600,00 para o sustento de sua família?
Sinto muito, mas essa lei dos dízimos parece não ser justa. Portanto meus irmãos: (7) Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria.2Co 9.7
Uma outra coisa onde está escrito que Cristo mandou construir templos suntuosos, equipado dos mais modernos equipamentos para o conforto do povo? Ora o dinheiro arrecadado muitas vezes está sendo gasto com essas coisas, enquanto pessoas vivem na miséria e a "igreja" alheia e indiferente. Precisamos voltar ao verdadeiro evangelho.
Os ensinos dos pais da igreja são relevantes, amigo, porque se não o fossem, a igreja evangélica rejeitaria as decisões dos primeiros concílios, as quais são observadas até hoje tanto pelos católicos quanto pelos evangélicos.
Sugiro que o amigo pesquise mais sobre a história da igreja cristã primitiva.
Oseias Balzaretti Ferreira
Quando comecei a trabalhar registrado não ganhava muito, meu salário era pequeno, recebi trezentos reais no primeiro mês, mesmo assim não deixei de devolver meu dízimo (10%). Os meses seguintes não foram diferentes. Meu salário girava em torno de quatrocentos reais. Mesmo assim sempre fui dizimista. Paguei minhas contas, fiz um curso técnico em logística no Senac, aqui em Santos, ajudei minha família nas compras do mês, e mesmo assim nunca deixei de contribuir com meu dízimo.
E isso não faz muito tempo. Pela lógica, com o meu salário não conseguiria fazer nem a metade destas coisas. Mas o dízimo não envolve Lógica e sim FÉ.
Hoje Deus me abençou financeiramente. Até um carro Deus me concedeu! Nunca precisei barganhar para adquirir bens. Mas nunca deixei de usar a FÉ.
Eu fico muito triste em ver como muitos estão exorcizando o dízimo. É muito facil utilizar desculpas e se fazer de desentendido.
Deus abençõe!!
Sou dizimista, mas não acredito que o dizimo é um mandamento neo testamentario.
Devemos contribuir sim, não por obrigação, mas por gratidão.
Isso é o ensina o Novo tetamento, sem fixar valores,
Mas nós passamos por uma lavagem cerebral dentro das igrejas,
e a maioria dos lideres não ensina verdadeiramente sobre ofertas e contribuições,
mas usa de tudo pra amedontar os cristãos a respeito disso.
Não sei se irá publicar o meu comentário e sei que muitos que não ousam discordar do senhor, por já terem se tornado fã clube do seu blog, poderão me criticar. Mas gostaria de fazer algumas ponderações acerca do dízimo.
- Onde acharam esta expressão"dizimista fiel" na Bíblia?
- Quer dizer que se alguém ficar um mês sem dar o dízimo ele é dizimista infiel? Será que vão criar um SPC gospel?
- É fácil chamar os crentes que não dizimam de "ladrões" com base em Ml. 3:8, mas quem está roubando quem mesmo?
- Onde está escrito que para ser ordenado ao ministério é preciso ser dizimista?
- Esses argumentos: "O dízimo é antes da lei" e "Tudo que temos é de Deus" já caducaram. Quem conhece a Bíblia não cai nessa lábia.
- Ml. 3: 10 é para a igreja? Então porque não guardam o sábado também?
- Se Ml. 3: 10 é para a igreja, porque os pastores estão divorciando de suas esposas? Ml. 2:16 não é para a igreja também não?
- Se Ml. 3: 10 é para a igreja, onde está o mantimento?
Edinei
O assunto em pauta é daqueles que nunca haverá posição pacífica,até mesmo entre teólogos pertencentes a mesma denominação.
Assim sendo, nunca se esgotará o debate.
Muito embora sejamos favoráveis à interpretação de que o dízimo deve ser estendido à Igreja de Cristo, entretanto, desconhecemos que haja algum versículo que não deixe espaço para a réplica.
Encontramos dificuldades,todavia, para compreender a maneira como algumas denominações discordam, em absoluto, de dízimos e ofertas, sem base bíblica, e têm outros modos de arrecadar a contribuição dos fiéis, e que muitas vezes chega a ser um fardo pesadíssimo para eles.
Perdoem-nos a sinceridade, mas o que nos causa certo constrangimento, não é contribuir à Casa do Senhor, é sim,sabermos que alguns líderes nadam em dinheiro, enquanto outros vivem à margem da mendicância, dentro do mesmo ministério.Aí, é um absurdo.Cadê o amor tão propagado entre irmãos? Deixa quieto!
Polêmicas à parte, do nosso ponto de vista, vemos o dízimo não como obrigação,e sim, como um dever, mas, acima de tudo, como ato de amor.
Assim sendo, concordamos: ..." Deus ama ao que dá com alegria" ( 2 Coríntios 9.7).
Em Cristo,
Tadeu de Araújo
Estou sinceramente feliz com o seu progresso, em todas as áreas do estudo teológico. As questões que o irmão apresentou são inteligentes e muito bem formuladas. Parabéns pelo progresso em tudo, inclusive na abordagem e na linguagem! Tenho muito a aprender com o irmão. Sempre que puder, insira aqui os seus valiosos comentários.
Que Deus abençoe o seu ministério.
Em Cristo,
CSZ
A Palavra de Deus é um livro de doutrinas, mandamentos, princípios, analogias, tipos, símbolos, figuras, etc. O crente que é guiado apenas por mandamentos não entendeu ainda o que é ter a Bíblia como a sua regra de fé, de prática e de vida.
Há pecados, por exemplo, que não estão na Bíblia em forma de mandamentos, mas sabemos, pela própria Bíblia, que são coisas que não agradam a Deus. Na lista das obras da carne, Paulo disse: "e coisas semelhantes a estas" (Gl 5.19-21), demonstrando que nem tudo está na Bíblia explicitamente.
Quanto ao dízimo, o princípio de entregar a Deus as primícias da nossa renda prevalece. Medite em Hebreus 7. Muitos oponentes do dízimo desprezam a analogia geral da Bíblia.
Em Cristo,
CSZ
A dificuldade maior está em entender que e a Bíblia é análoga. Quem diz que o dízimo é da lei despreza a analogia geral da Bíblia. O dízimo precede e transcende a lei.
Em Cristo,
CSZ
O seu "Até tudo, Ciro?" foi bastante estranho. Primeiro, porque o irmão pertence a uma igreja centenária, que sempre prezou o dízimo, a Assembleia de Deus. E isso nunca fez dela uma igreja herética. O dízimo é uma forma de contribuição aceita por assembleianos respeitados e equilibrados: Antonio Gilberto, Elienai Cabral, Elinaldo Renovato, José Gonçalves, etc.
Sempre defendi a prática do dízimo. Sempre. Não há motivo para sugerir que abracei uma nova doutrina. Desde que me entendo por assembleiano, o dízimo é uma forma de contribuição bíblica. O que é errado é o terrorismo que se fazia, antigamente. Hoje, muitos já entenderam que até o dízimo deve ser entregue voluntariamente, como expliquei no artigo acima.
Não há necessidade de me pedir desculpas, amado. Mas, na verdade, pedidos de desculpas precisam ser convincentes, e não com uma dose de ironia. Quando eu falei em "descobrir a América", usei essa expressão para dizer que a Assembleia de Deus há cem anos tem defendido o dízimo. O problema não está na forma de contribuição. Pode estar nos maus obreiros. Uma coisa não deve ser confundida com a outra. Há igrejas sérias, que sustentam missionários, que evangelizam, que fazem obra social, etc. com o dízimo.
Meu blog influencia muita gente? Glória a Deus! Mas minha exposição, no presente artigo, em nada contraria as Escrituras, o Credo da Assembleia de Deus ou as Lições Bíblicas, da CPAD, para que o irmão diga "Até tu, Ciro?", como que sugerindo que eu esteja defendendo uma heresia.
O irmão disse: "nesse blog aqui o senhor aceita ameaça,"palavrão" de ANONIMO e ......". Isso não é verdade. Eu não aceito. Antes, reprovo e refuto esse tipo de comentário! Da mesma forma, respondo a pessoas que me conhecem pessoalmente, mas fazem algumas observações improcedentes.
Outrosssim, discordo do irmão quando diz que sou a "única referencia pentencostal em que posso tirar minhas dúvidas,e não quero deixar de visistar esse blog(nem posso)". Amado, quem sou eu? Há grandes expoentes na Internet, dos quais não sou digno de, me abaixando, desamarrar o cordão do sapato.
Que Deus abençoe o seu ministério.
CSZ
Como lhe falei, em outras ocasiões, prezo os pais da Igreja, mas a Bíblia está acima deles. A fonte principal de autoridade do cristão é a Palavra de Deus.
À luz da Bíblia:
1) É lícito e conveniente o cristão entregar o dízimo na Casa de Deus, à semelhança do crente Abraão.
2) É lícito e conveniente as igrejas adotarem o dízimo como forma de contribuição.
3) A Bíblia não anulou a prática do dízimo, haja vista Hebreus 7.
Em Cristo,
CSZ
Não tenho como responder a todos, agora. Meus dias estão muito "cheios". Assim que puder, responderei a outros comentários. Se puderem, assistam aos vídeos que inseri ontem neste blog.
Tenham um excelente dia, na presença do Senhor.
CSZ
1) Hebreus 7 destrói qualquer argumento anti-dízimo... Podem chiar, chorar, espernear. A verdade de Deus não se muda.
2) Aos anti-dizimistas, vcs querem ofertar que nem se ofertava na igreja de Atos? Então VENDAM TUDO o que vocês tem e distribuam a renda obtida entre os irmãos mais pobres da igreja. Aí vocês podem descer a lenha na forma como o dízimo é praticado nas igrejas VERDADEIRAMENTE cristãs.
A oferta não deve ser voluntária somente no sentido de se ofertar, mas também no que tange ao seu valor, seja 1, 5, 10, 50 ou 100% do nosso salário e isso quem definirá é o próprio ofertante de acordo com a sua prosperidade e condições materiais para tal fim.
Como bem disse Paulo:
"No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade, para que não se façam as coletas quando eu chegar." 1 Co 16:2
Mas tenho uma dúvida. Por que os que ensinam a prática "voluntária/obrigatória" do dizimo não ensinam também a oração do dizimista contida em Dt 26: 12-15?
Todas as ordenanças relativas ao dizimo na Lei Mosaica não é cumprida em sua plenitude e totalidade pelas denominações dizimistas. Lendo as leis que dizem respeito à pratica dizimista no antigo concerto vemos que estas eram muito mais profundas e abrangentes do que simplesmente retirar a quantia de 10% do seu salário em dinheiro bruto a cada mês - aliás, a prática dizimista tal como vemos hoje era desconhecida no meio do Israel Antigo. O que fizemos, portanto, foi nada mais nada menos do que uma espécie de "adaptação" para instituir a prática à dinâmica capitalista de nossa sociedade pós moderna, afinal de contas qual agricultor ou pecuarista evangélico tiraria 10% de sua produção anual em plantações e cabeças de gados para abastecer a comunidade cristã o qual ele pertence? E quanto a oração que ele deveria fazer após separar os dizimos da sua produção?
Aprecio muito o conteúdo de seu blog e honestamente creio que através dele, o senhor tem contribuído muito para a causa de Cristo. Entretanto, no tocante aos dízimos, creio que todos as passagens citadas foram interpretadas de forma equivocada.
Em relação a Hebreus 7:12 - o objetivo do autor é mostrar a superioridade do sacerdócio de Cristo sobre o sacerdócio levítico e, portanto, exortar os leitores para não retornarem às formas judaicas de adorar. O relato de Abraão pagando dízimos a Melquisedeque e sendo abençoado por ele contém uma afirmativa explícita que demonstra que o menor é sempre abençoado pelo maior. Melquisedeque e seu sacerdócio são maiores que os levitas e o sacerdócio deles. O intuito é fazer com que os leitores percebam a excelência de Cristo, o qual ministra como um sacerdote muitíssimo superior aos levitas.
No amor de Cristo Jesus.
Um abraço.
Eu também creio que o irmão está equivocado na sua interpretação. Verdades principais contidas em uma passagem não anulam as verdades secundárias que ela apresenta, necessariamente. O assunto central de Hebreus 7 não é o dízimo, mas este é mencionado. E não somente isso. Essa passagem reforça a ATEMPORALIDADE do dízimo, o qual já vigorava verdadeiramente antes da lei mosaica. Não é o caso da guarda do sábado, que só foi instituída após a saída do povo de Israel do Egito.
Em Cristo,
CSZ
De maneira nenhuma fiquei ofendido. Não chegou a tanto. Mas também fui sincero.
Em Cristo,
CSZ
Paz Seja contigo meu amado!
Ronildo Chaves
Sempre fui dizimista fiel, mesmo antes de ser evangélica ,pois li o texto de Malaquias 3 e foi o suficiente para mim.
Mas a uns dias atrás ouvir um professor de teologia dizer:que ele não é dizimista e que o crente deve contribuir qualquer quantia que Deus lhe propor em seu coração.Mas , o livro de Provérbios nos diz que o coração do homem é enganoso, sendo assim como poderemos confiar em nosso coração?
Parabéns pelo artigo leio sempre o seu blog e tem me enriquecido espiritualmente e favorece ao meu vocabulário pois estou fazendo faculdade e preciso ler muito para aperfeiçoar minha escrita.
Jesus te abençõe e te guarde de todo o mal,moro no interior da Bahia mas tenho sido abençoada pelas suas postagens.
Isso é bom, pra gente aprender a gastar nosso tempo em outras coisas.
Edinei
Que Deus o abençoe mais e mais. Medite em Lucas 1.53.
A paz do Senhor.
CSZ
Quando um expoente fala amplamente do dízimo, ele tem liberdade de mencionar todos os seus aspectos. Mas muitos têm se esquecido que qualquer tipo de contribuição, mesmo o dízimo, precisa ser entregue de maneira voluntária, conquanto seja obrigação, também, de um servo de Deus, um obreiro do Senhor, contribuir para a obra do Senhor.
Em Cristo,
CSZ
Estou comentando novamente,pois não sei se o senhor entendeu minha pergunta anteriormente(caso a tenha entendido desconsidere por favor a repetição).
Na última EBD, levantei uma questão que não obtive resposta satisfatória, por isso quando vi seu artigo que abordava o mesmo assunto resolvi perguntar ao senhor:
Em ML 3 diz em um trecho " e depois fazei prova de mim"
Este "fazei prova" está dando-nos a permissão de "fazer uma prova(teste)" ou o verbo "fazei"(que está penso eu no infinitivo) e a palavra "prova" no sentido de 'autentico ou verdadeiro'.
A partir destas informações é ou não correto afirmar que o trecho "fazei prova de mim", caracteriza pelo seu próprio contexto que nós devemos testificar, ou tornar verídico por intermédio do testemunho que Deus é poderoso para abrir as janelas do céu?
Aguardo resposta por gentileza, se possível. A paz de Cristo esteje contigo.
ATT. Thiago Boudny de cnp MT
O dízimo é antes da lei? A circuncisão também. Ora, Deus estabeleceu em GN 17.10, quando dá a ordem a Abrãao que cincurcidasse todos os homens, inclusive, Isaque. Mas, sabemos, por sua vez, que Paulo proibiu tal prática na igreja (gl 5). Se o dízimo é antes da lei e não foi abolido, a cincurcisão também não.
Se o dízimo é obrigatório e eu não entrego é roubo, ladrão não entra no céu, isso é coerência na interpretação.
A IGREJA foi chamada a verdade, temos que contribuir, inclusive, com mais de 10%, fazer o bem. Agora, o que não aceito é a mentira como verdade, os fins não justificam os meios.
Fico triste quando discussões sérias são desvirtuadas para ataques pessoais, não me vejo como avarento por não acreditar que o dízimo não pertença a esta aliança.
Precisamos pensar!! Ou há algum pecado em pensar?
Paz e graça!
Minha duvida para ter certeza sobre meus pensamentos é :" Mateus 23:23 se aplicou apenas ao judeus ou a todos?,a resposta bíblica de tal pergunta como argumento convincente (cristocêntrico) me fara sair da duvida.
Aguardo sua resposta.
Outro dia entrei em uma polemica com uma blogueira que se diz assembleiana, mas se identifica como calvinista e critica duramente os dízimos e sua pratica como forma de sustento da obra. Na verdade sou dizimista desde os meus doze anos quando comecei a receber as gorjetas que meu pai me dava pelo concerto de sapatos na sua oficina. De lá para cá entrei na Marinha e maior dinheiro que recebi foi quarenta e cinco mil de uma transferência e entreguei os dízimos na igreja que pertencia. O problema principal é a avareza. Tem gente tão avarenta que não fica satisfeita só em não contribuir, eles(as) ficam tristes quando alguém contribui. É a síndrome de Judas. Fala sempre nos pobres, mas o interesse e no dinheiro e não nos pobres. Gente apegada ao dinheiro. Ama Jesus de lábios, mas na pratica, nada. Gastam centenas e milhares de reais em lojas, shoppings, restaurantes, joalherias, sapatarias e levam centavos e moedas de real a igreja. Outra coisa, obreiro que não paga dízimos não demonstra o mínimo comprometimento com a igreja da qual participa. Aos avarentos de plantão: Deus não precisa do dinheiro de vocês. Ele tem as viúvas pobres. Continuem amando o seu rico dinheiro. Dízimo é espiritual. Coisa espirituais se comparam com espirituais. Hoje sou pastor de um pequeno rebanho e vejo o exemplo. Tenho duas irmãs na igreja. Uma que ganha salario mínimo e outra que ganha em torno de cinco mil. Quem é a dizimista? Claro que é a assalariada. Quem tem a vida financeira equilibrada? A dizimista é claro. Na pratica o dizimo é espiritual e atual. Quem não quiser, fique com o seu dinheiro.
Adriel Vieira
A obrigatoriedade do dízimo ao meu ver, não é válida sob nenhum argumento, deve haver voluntariedade ,agora obrigatoriedade não, senão colocamos fardos em nossos irmãos, e Jesus é o maior aliviador de fardos.
É necessário tb compreender que para que as instituições humanas(igrejas,que muito são úteis para sociedade e para propiciar um ambiente de crescimento na fé,comunhão,vidas se aproximam de Jesus ali etc) precisam das contribuições, para desempenhar seu papel, mas tais contribuições sejam de coração voluntário, para que pessoas continuem através da instituição (igreja) conhecer e fazer parte da IGREJA que vai morar nos céus e para que mais pessoas sejão alcançadas, pelo evangelho e pela avassaladora graça de Cristo.
A pas do Senhor Jesus e Deus o Pr. Ciro e a todos os irmãos que opinaram, e vamos juntos pro ceú gente, isso é o mais importante! Somos lavados e remidos no Sangue de Jesus.
Dízimo - obrigatório ou não?
O Dízimo é válido nos dias de hoje? Ambos no mesmo blog a seguir:
http://bereianos.blogspot.com/. DEUS ABENÇOE.
Fico muito impressionado com o profundo debate no seu blog sobre dízimos e ofertas. Me faz refletir bastante. Sou um dizimista, dito “fiél”, e estou analisando bastante esses debates. Gostaria de lhe fazer algumas perguntas para me esclarecer e me elucidar ainda mais esta questão que me incomoda:
1) Como é que uma igreja nos dias de hoje se mantêm, com suas despesas (água, luz, telefone, projetos missionários, etc.) ? Somente com as ofertas recolhidas ? O que devo devolver ou entregar, de fato, na igreja em que congrego ? Em dinheiro ou mantimentos comprados em um supermercado ? Quanto devo gastar com os mantimentos ou quanto devo entregar em dinheiro ? (10%) ?
2) Outra coisa muito polêmica diz respeito a como calcular o dízimo. Em muitas situações o valor encontrado supera o próprio salário. Exemplo: 10% sobre o valor de uma cirurgia que custou R$ 50.000,00 e que foi custeada pelo patrão, daria um dízimo de R$ 5.000,00 (pois isto é um benefício recebido e por isto deve ser considerado como renda pessoal, pelo menos é o que dizem alguns doutrinadores à respeito). Supondo que o salário seja de R$ 4.000,00, como devolver este dízimo ? O cristão deve vender algum bem que possue, ou então fazer um empréstimo para poder dizimar sobre este benefício ? Em função da complexidade nos dias de hoje envolvendo nossos proventos/rendas e descontos/deduções, muitos ensinam que o dízimo é sobre tudo (tudo mesmo), sobre o bruto (bruto mesmo). Outros ensinam que o dízimo é sobre o líquido (líquido mesmo), descontando quase tudo. Veja que são dois extremos em que os “calculistas” não se entendem. Será que preciso contratar também um contador para fazer o cálculo correto dos meus dízimos ? O que está certo de fato ?
Reginaldo, não quero polemizar, estou apenas tentando encontrar respostas para estas questões, pois me sinto muito incomodado em ter dúvidas sobre o que estou fazendo.
Deus lhe abençoe, sempre !
Para mim, o que está escrito em 2 corint. 9.6,7 é o suficiente e dispensa comentários para o bom entendedor, e sim, praticar sempre este ato c/ amor e fé, sabendo que, o obreiro verdadeiro é digno do seu salário, e que além das suas responsabilidades espirituais para c/ a Igreja,tem tb as sociais, em pagar salários dos funcionários, contas de luz/água, impostos, gps,abertura de novos templos, cadeiras, poltronas, bancos,etc,etc, e isso não é fácil não, e as Escrituras diz: Por tudo responde o dinheiro,Ecles. 10.19, portanto, façamos a nossa parte s/ contendas e murmurações , Filip.2.14,.
Você consegue imaginar Pedro, Tiago e João pagando dízimos ao Templo, a instituição corrompida que matou Jesus? Eles eram homem livres. Os rebentos do novo concerto. Tinham um ministério de auto-sustentação descompromissado com o sistema judaico. O único discípulo de Jesus a ganhar dinheiro da "Obra" (do Templo) foi Judas Iscariotes. Os sacerdotes pagaram-lhe trinta moedas pela traição. Coincidência ou não, era ele também um grande ladrão...
Primeiramente,gostaria de dizer que eu nao sou contra a contribuição para que os ministros cristãos se mantenham. Embora Jesus tenha dito de graça recebeste,de graça dai,certamente esta afirmação se refere àquilo que espiritualmente se dá aos compartilhadores da benção divina. Fato é que se alguém se dispõe a desempenhar atividades puramente cristãs,e,professadamente não se trata de um embusteiro,independentemente da função que ocupe na igreja,deverá, dignamente receber seu sustento dos outros irmãos que por força da opção, ou vocação, estão em atividades seculares. No entanto o sustento não pode ser,jamais,diferenciado.
A idéia de igualdade quanto aos direitos humanos é uma tônica que permeia os ensinos por todo o Novo Testamento. A forma como se cobra as contribuições hoje, dista diametralmente dos princípios régios concebidos pela igreja primitiva. A inserção de cobranças inerentes a Lei e ao sacerdócio levítico, tem se configurado um claro desvio dos preceitos da Nova Aliança, e a própria forma com que é tratada as arrecadações dessa contribuição, bem como a administração desses recursos tem se configurado um desvirtuamento do que estava prescrito para uso deles, previstos na Lei revelada no antigo testamento.
Meu Deus dinheiro da Igreja dinheiro de Deus pessoa de dentro da Igreja isso meche com nossa fé.
Devemos ser francos e sinceros. Por que não dizer que o dízimo foi a forma de algumas denominações alcançarem os recursos para a manutenção da igreja e o Pro Labore dos que se dedicam a obra de Deus, mas verdadeiramente, visitando, evangelizando, etc... porque no Novo Testamento, o que resume tudo é que Jesus disse que digno é o trabalhador do seu salário (Lc 10.7) e Paulo escreveu: "Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho" (1Co 9.14).
Numa igreja onde pregamos um ocasião, como não sou adepto de receber oferta por pregarmos (é claro que se deva considerar gastos com combustível, etc., nada mais além) o dirigente deixou a critério da congregação, não constrangendo ninguém. Sabem quanto foi a oferta para a volta do pregado a sua cidade? Nada. Ninguém contribuiu.