Este artigo foi publicado pela primeira vez em 2009. Mas resolvi republicá-lo com alguns acréscimos, haja vista alguns acontecimentos recentes.
Há duas décadas, fui convidado pela primeira vez para participar de uma agência nacional de pregadores. Um companheiro de púlpito me ofereceu um cartão e disse: “Seria um prazer tê-lo em nossa agência”. Então, lhe perguntei: “Como funciona essa agência?” E a sua resposta me deixou estarrecido: “As igrejas ligam para nós, especificam que tipo de pregador desejam ter em seu evento, e nós cuidamos de tudo. Negociamos um bom cachê”.
É impressionante como o pregador, de uns tempos para cá, se transformou em um produto. Há alguns anos, depois de eu ter pregado em uma igreja (não me pergunte onde), certo pastor me disse: “Gostei da sua pregação, mas o irmão conhece algum pregador de vigília?” Achei curiosa essa pergunta, pois eu gosto de oração, já preguei várias vezes em vigílias, porém, segundo aquele irmão, eu não serviria para pregar em uma vigília!
Em nossos dias — para tristeza do Espírito Santo — pertencer a uma agência de pregadores tornou-se comum e corriqueiro. E os convites para ingressar nessas agências chegam principalmente pela Internet. Nos sites de relacionamento encontramos comunidades pelas quais os internautas mencionam quem é o seu pregador preferido e por quê. Certa jovem, num tópico denominado “O melhor pregador”, declarou: “Não existe ninguém melhor que ninguém; cada um tem a sua maneira de pregar, e cada pessoa avalia segundo o seu gosto”.
Ela tem razão. Ser pregador, hoje em dia, não basta. Você tem de atender às preferências do povo. Já ouvi irmãos conversando e dizendo: “Fulano é um ótimo pregador, mas não é pregador de congresso” ou “Fulano tem muito conhecimento, mas não gosta do reteté”.
Conheçamos alguns tipos de pregador e seus públicos-alvo:
Pregador humorista. Diverte muito o seu público-alvo. Tem habilidade para contar fatos anedóticos (ou piadas mesmo) e fazer imitações. Ele é como famosos humoristas do gênero stand-up comedy. De vez em quando cita versículos. Mas os seus admiradores não estão interessados em ouvir citações bíblicas. Isso, para eles, é secundário.
Pregador “de vigília”. Também é conhecido como pregador do reteté. Aparenta ter muita espiritualidade, mas em geral não gosta da Bíblia, principalmente por causa de 1 Coríntios 14, especialmente os versículos 37 e 40: “Se alguém cuida ser espiritual, reconheça que as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor... faça-se tudo decentemente e com ordem”. Quando ele vê alguém manejando bem a Palavra da verdade (2 Tm 2.15), considera-o frio e sem unção. Ignora que o expoente que agrada a Deus precisa crescer na graça e no conhecimento (2 Pe 3.18; Jo 1.14; Mt 22.29). Seu público parece embriagado e é capaz de fazer tudo o que ele mandar.
Pregador “de congresso”. Entre aspas porque existe o pregador de congresso que faz jus ao título. Mas o pregador “de congresso” anda de mãos dadas com o pregador “de vigília”, mas é mais famoso. Segundo os admiradores dessa modalidade de pregação, trata-se do pregador que tem presença de palco e muita “unção”. Também conhecido como pregador malabarista ou animador de auditórios, fica o tempo todo mandando o seu público repetir isso e aquilo, apertar a mão do irmão ao lado, beliscá-lo... Se for preciso, gira o paletó sobre a cabeça, joga-o no chão, esgoela-se, sopra o microfone, emite sons de metralhadora, faz gestos que lembram golpes de artes marciais... Exposição bíblica, mesmo, quase nada!
Pregador “de congresso” agressivo. É aquele que tem as mesmas características do pregador acima, mas com uma “qualidade” a mais. Quando percebe que há no púlpito alguém que não repete os seus bordões, passa a atacá-lo indiretamente. Suas principais provocações são: “Tem obreiro com cara de delegado”, “Hoje a sua máscara vai cair, fariseu”, “Você tem cara amarrada, mas você é minoria”. Estas frases levam o seu fanático público ao delírio, e ele se satisfaz em atacar as pessoas que não concordam com a sua postura espalhafatosa.
Pregador popstar. Seu pregador-modelo é o show-man Benny Hinn, e não o Senhor Jesus. É um tipo de pregador admirado por milhares de pessoas. Já superou o pregador de congresso. É um verdadeiro artista. Veste-se como um astro; sua roupa é reluzente. Ele, em si, chama mais a atenção que a sua pregação. É hábil em fazer o seu público abrir a carteira. Seus admiradores, verdadeiros fãs, são capazes de dar a vida pelo seu pregador-ídolo. Eles não se importam com as heresias e modismos dele. Trata-se de um público que supervaloriza o carisma, em detrimento do caráter.
Pregador “ungido”. Para impressionar o seu público, derrama óleo sobre a própria cabeça ou pede para seus auxiliares fazerem isso. Um desses pregadores pediu, recentemente, para sua equipe derramar doze jarras de azeite em sua cabeça! E o terno? Ah, isso não importa. Somente os fariseus se preocupam com desperdício. Para os fãs desse tipo de pregador tudo atos pretensamente proféticos valem muito mais que uma simples exposição bíblica...
Pregador milagreiro. Também tem como paradigma Benny Hinn, mas consegue superar o seu ídolo. Sua exegese é sofrível. Baseia-se, por exemplo, em 1 Coríntios 1.25, para pregar sobre “a unção da loucura de Deus”. Cativa e domina o seu público, que, aliás, não está interessado em ouvir uma exposição bíblica. O que mais deseja é ver sinais, como pessoas lançadas ao chão supostamente pelo poder de Deus e fenômenos controversos. Em geral, o pregador milagreiro, além de ilusionista e “poderoso” (Dt 13.1-4), é aético e sem educação. Mesmo assim, ainda que xingue ou ameace os que se opõem às suas sandices e invencionices, o seu público é fiel e sempre diz “aleluia”.
Pregador mercantilista. Todas as suas mensagens têm como meta induzir o seu público a dar dinheiro. Esse tipo de pregador existe desde os tempos dos apóstolos (2 Co 2.17; 2 Pe 2.1-3) e, na atualidade, aparece bastante na televisão. Alguns pregadores mercantilistas pertencem também à categoria popstar. Qualquer passagem bíblica pode ser usada a bel-prazer, a fim de atender aos seus propósitos. Isaque é a “melhor oferta financeira”, jumentinho que Jesus montou é “BMW”. E assim por diante.
Pregador contador de histórias. Conta histórias como ninguém, mas não respeita as narrativas bíblicas, acrescentando-lhes pormenores que comprometem a sã doutrina. Costuma contextualizar o texto sagrado ao extremo. Ouvi certa vez um famoso pregador dizendo: “Absalão, com os seus longos cabelos, montou na sua motoca e vruuum...” Seu público — diferentemente dos bereanos, que examinavam “cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim” (At 17.11) — recebe de bom grado histórias extrabíblicas e antibíblicas.
Pregador cantante. Indeciso quanto à sua chamada. Costuma cantar dois ou três hinos (hinos?) antes da pregação e outro no meio dela. Ao final, canta mais um. Seu público gosta dessa “versatilidade” e comemora: “Esse irmão é uma bênção! Prega e canta”. Na verdade, ele não faz nenhuma das duas coisas bem.
Pregador “massagista”. É hábil em dizer palavras que massageiam os egos e agradam os ouvidos (2 Tm 4.1-5). Procura agradar a todos porque a sua principal motivação é o dinheiro. Ele não tem outra mensagem, a não ser “vitória”, principalmente a financeira. Talvez seja o tipo de pregador com maior público, ao lado dos pregadores humorista, popstar, mercantilista e milagreiro.
Pregador sem graça. É aquele que não tem a graça de Deus (At 4.33). É um pregador bem suado, e não necessariamente abençoado. Sua pregação, literalmente sem graça, é como uma espada: comprida e chata (maçante, enfadonha). Mas até esse tipo de pregador tem o seu público, formado pelos irmãos que gostam de dormir ou conversar durante a pregação.
Pregador chamado por Deus (1 Tm 2.7). Prega a Palavra de Deus com verdade. Estuda a Bíblia diariamente. Ora. Jejua. É verdadeiramente espiritual. Tem compromisso com o Deus da Palavra e com a Palavra de Deus. Seu paradigma é o Senhor Jesus Cristo, o maior pregador que já andou na terra. Ele não prega para agradar ou agredir pessoas, e sim para cumprir o seu chamado. Seu público — que não é a maioria, posto que são poucos os fiéis (Sl 12.1; 101.6) — sabe que ele é um profeta de Deus. Sua mensagem é Cristo (1 Co 1.22,23; 2.1-5). Esse tipo de pregador está em falta em nossos dias, mas não chama muito a atenção das agências de pregadores. A bem da verdade, estas sabem que nunca poderão contar com ele...
Qual é a sua modalidade preferida, prezado leitor? Você pertence a qual público? E você, pregador, qual dos perfis apresentados mais lhe agrada? Qual é a sua motivação? Você prega para agradar a Deus, verdadeiramente, ou tem outros interesses?
Ciro Sanches Zibordi
Há duas décadas, fui convidado pela primeira vez para participar de uma agência nacional de pregadores. Um companheiro de púlpito me ofereceu um cartão e disse: “Seria um prazer tê-lo em nossa agência”. Então, lhe perguntei: “Como funciona essa agência?” E a sua resposta me deixou estarrecido: “As igrejas ligam para nós, especificam que tipo de pregador desejam ter em seu evento, e nós cuidamos de tudo. Negociamos um bom cachê”.
É impressionante como o pregador, de uns tempos para cá, se transformou em um produto. Há alguns anos, depois de eu ter pregado em uma igreja (não me pergunte onde), certo pastor me disse: “Gostei da sua pregação, mas o irmão conhece algum pregador de vigília?” Achei curiosa essa pergunta, pois eu gosto de oração, já preguei várias vezes em vigílias, porém, segundo aquele irmão, eu não serviria para pregar em uma vigília!
Em nossos dias — para tristeza do Espírito Santo — pertencer a uma agência de pregadores tornou-se comum e corriqueiro. E os convites para ingressar nessas agências chegam principalmente pela Internet. Nos sites de relacionamento encontramos comunidades pelas quais os internautas mencionam quem é o seu pregador preferido e por quê. Certa jovem, num tópico denominado “O melhor pregador”, declarou: “Não existe ninguém melhor que ninguém; cada um tem a sua maneira de pregar, e cada pessoa avalia segundo o seu gosto”.
Ela tem razão. Ser pregador, hoje em dia, não basta. Você tem de atender às preferências do povo. Já ouvi irmãos conversando e dizendo: “Fulano é um ótimo pregador, mas não é pregador de congresso” ou “Fulano tem muito conhecimento, mas não gosta do reteté”.
Conheçamos alguns tipos de pregador e seus públicos-alvo:
Pregador humorista. Diverte muito o seu público-alvo. Tem habilidade para contar fatos anedóticos (ou piadas mesmo) e fazer imitações. Ele é como famosos humoristas do gênero stand-up comedy. De vez em quando cita versículos. Mas os seus admiradores não estão interessados em ouvir citações bíblicas. Isso, para eles, é secundário.
Pregador “de vigília”. Também é conhecido como pregador do reteté. Aparenta ter muita espiritualidade, mas em geral não gosta da Bíblia, principalmente por causa de 1 Coríntios 14, especialmente os versículos 37 e 40: “Se alguém cuida ser espiritual, reconheça que as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor... faça-se tudo decentemente e com ordem”. Quando ele vê alguém manejando bem a Palavra da verdade (2 Tm 2.15), considera-o frio e sem unção. Ignora que o expoente que agrada a Deus precisa crescer na graça e no conhecimento (2 Pe 3.18; Jo 1.14; Mt 22.29). Seu público parece embriagado e é capaz de fazer tudo o que ele mandar.
Pregador “de congresso”. Entre aspas porque existe o pregador de congresso que faz jus ao título. Mas o pregador “de congresso” anda de mãos dadas com o pregador “de vigília”, mas é mais famoso. Segundo os admiradores dessa modalidade de pregação, trata-se do pregador que tem presença de palco e muita “unção”. Também conhecido como pregador malabarista ou animador de auditórios, fica o tempo todo mandando o seu público repetir isso e aquilo, apertar a mão do irmão ao lado, beliscá-lo... Se for preciso, gira o paletó sobre a cabeça, joga-o no chão, esgoela-se, sopra o microfone, emite sons de metralhadora, faz gestos que lembram golpes de artes marciais... Exposição bíblica, mesmo, quase nada!
Pregador “de congresso” agressivo. É aquele que tem as mesmas características do pregador acima, mas com uma “qualidade” a mais. Quando percebe que há no púlpito alguém que não repete os seus bordões, passa a atacá-lo indiretamente. Suas principais provocações são: “Tem obreiro com cara de delegado”, “Hoje a sua máscara vai cair, fariseu”, “Você tem cara amarrada, mas você é minoria”. Estas frases levam o seu fanático público ao delírio, e ele se satisfaz em atacar as pessoas que não concordam com a sua postura espalhafatosa.
Pregador popstar. Seu pregador-modelo é o show-man Benny Hinn, e não o Senhor Jesus. É um tipo de pregador admirado por milhares de pessoas. Já superou o pregador de congresso. É um verdadeiro artista. Veste-se como um astro; sua roupa é reluzente. Ele, em si, chama mais a atenção que a sua pregação. É hábil em fazer o seu público abrir a carteira. Seus admiradores, verdadeiros fãs, são capazes de dar a vida pelo seu pregador-ídolo. Eles não se importam com as heresias e modismos dele. Trata-se de um público que supervaloriza o carisma, em detrimento do caráter.
Pregador “ungido”. Para impressionar o seu público, derrama óleo sobre a própria cabeça ou pede para seus auxiliares fazerem isso. Um desses pregadores pediu, recentemente, para sua equipe derramar doze jarras de azeite em sua cabeça! E o terno? Ah, isso não importa. Somente os fariseus se preocupam com desperdício. Para os fãs desse tipo de pregador tudo atos pretensamente proféticos valem muito mais que uma simples exposição bíblica...
Pregador milagreiro. Também tem como paradigma Benny Hinn, mas consegue superar o seu ídolo. Sua exegese é sofrível. Baseia-se, por exemplo, em 1 Coríntios 1.25, para pregar sobre “a unção da loucura de Deus”. Cativa e domina o seu público, que, aliás, não está interessado em ouvir uma exposição bíblica. O que mais deseja é ver sinais, como pessoas lançadas ao chão supostamente pelo poder de Deus e fenômenos controversos. Em geral, o pregador milagreiro, além de ilusionista e “poderoso” (Dt 13.1-4), é aético e sem educação. Mesmo assim, ainda que xingue ou ameace os que se opõem às suas sandices e invencionices, o seu público é fiel e sempre diz “aleluia”.
Pregador mercantilista. Todas as suas mensagens têm como meta induzir o seu público a dar dinheiro. Esse tipo de pregador existe desde os tempos dos apóstolos (2 Co 2.17; 2 Pe 2.1-3) e, na atualidade, aparece bastante na televisão. Alguns pregadores mercantilistas pertencem também à categoria popstar. Qualquer passagem bíblica pode ser usada a bel-prazer, a fim de atender aos seus propósitos. Isaque é a “melhor oferta financeira”, jumentinho que Jesus montou é “BMW”. E assim por diante.
Pregador contador de histórias. Conta histórias como ninguém, mas não respeita as narrativas bíblicas, acrescentando-lhes pormenores que comprometem a sã doutrina. Costuma contextualizar o texto sagrado ao extremo. Ouvi certa vez um famoso pregador dizendo: “Absalão, com os seus longos cabelos, montou na sua motoca e vruuum...” Seu público — diferentemente dos bereanos, que examinavam “cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim” (At 17.11) — recebe de bom grado histórias extrabíblicas e antibíblicas.
Pregador cantante. Indeciso quanto à sua chamada. Costuma cantar dois ou três hinos (hinos?) antes da pregação e outro no meio dela. Ao final, canta mais um. Seu público gosta dessa “versatilidade” e comemora: “Esse irmão é uma bênção! Prega e canta”. Na verdade, ele não faz nenhuma das duas coisas bem.
Pregador “massagista”. É hábil em dizer palavras que massageiam os egos e agradam os ouvidos (2 Tm 4.1-5). Procura agradar a todos porque a sua principal motivação é o dinheiro. Ele não tem outra mensagem, a não ser “vitória”, principalmente a financeira. Talvez seja o tipo de pregador com maior público, ao lado dos pregadores humorista, popstar, mercantilista e milagreiro.
Pregador sem graça. É aquele que não tem a graça de Deus (At 4.33). É um pregador bem suado, e não necessariamente abençoado. Sua pregação, literalmente sem graça, é como uma espada: comprida e chata (maçante, enfadonha). Mas até esse tipo de pregador tem o seu público, formado pelos irmãos que gostam de dormir ou conversar durante a pregação.
Pregador chamado por Deus (1 Tm 2.7). Prega a Palavra de Deus com verdade. Estuda a Bíblia diariamente. Ora. Jejua. É verdadeiramente espiritual. Tem compromisso com o Deus da Palavra e com a Palavra de Deus. Seu paradigma é o Senhor Jesus Cristo, o maior pregador que já andou na terra. Ele não prega para agradar ou agredir pessoas, e sim para cumprir o seu chamado. Seu público — que não é a maioria, posto que são poucos os fiéis (Sl 12.1; 101.6) — sabe que ele é um profeta de Deus. Sua mensagem é Cristo (1 Co 1.22,23; 2.1-5). Esse tipo de pregador está em falta em nossos dias, mas não chama muito a atenção das agências de pregadores. A bem da verdade, estas sabem que nunca poderão contar com ele...
Qual é a sua modalidade preferida, prezado leitor? Você pertence a qual público? E você, pregador, qual dos perfis apresentados mais lhe agrada? Qual é a sua motivação? Você prega para agradar a Deus, verdadeiramente, ou tem outros interesses?
Ciro Sanches Zibordi
Comentários
A Paz de Cristo!
Por graça de Deus eu também sou pregador do Evangelho, e, como você, me encaixo no último perfil(PREGADOR CHAMADO POR DEUS).
Muito bom o artigo, ou melhor, o glossário de pregadores.
Pois bem pastor, minha argumentação é de objetivo especulador ou critico, para tentar encaixar um pregador nesta lista exposta no artigo. Este pregador(?) ou como dizem "conferencista internacional", "DJ F. vidente", pregou em cnp mt por dois dias, ocupou cerca de seis horas totalmente, porem, devido ao seu trabalho, que dizendo ser o Espirito Santo ordenado, não tinha tempo para ministrar a palavra, haja vista ter de revelar os nomes para chamarem a frente e todos caírem pelo 'poder'...
Minha pergunta é a seguinte, e estarei aguardando resposta pois acessarei novamente o blog: Pode o Espirito de Deus, num periodo da exposição da palavra, ordenar ou permitir algum "trabalho" que suplante esse período? Aguardo resposta por gentileza... Att Thiago A. Boudny de cnp mt.
Excelente artigo! Onde estão os verdadeiros ministros da Palavra de Deus? Que Deus tenha misericórdia destes animadores de palcos, milagreiros, mercenários, entre outros! Louvo a Deus porque ainda há os remanescentes que manejam bem a Palavra da Verdade. Deus continue lhe abençoando!
Existe também o pregador FURÃO.
Aquele que não comparece à igreja onde fora convidado porque recebeu outro convite para pregar numa igreja maior e onde o cachê é mais alto (claro).
O pior é que muitas vezes não dá satisfação e nem devolve o dinheiro das passagens.
Pb. Edinei, Th.B
Muitos dos pregadores deste "outro" evangelho, tiram de suas Bíblias o texto de Jo 3.30.
Que Deus nos preserve em Santidade em meio a esta geração perversa, que alteram os valores Bíblicos e desprezam os seus ensinamentos.
Quero ser um dos sete mil que não se dobram a esse sistema.
em Cristo
RAC
É uma verdade inconteste, este artigo. Pena que a minoria se enquadra no último perfil e poucos são os que se interessam por estes. No entanto posso dizer, que sempre haverá aqueles que amando a Palavra e o Deus da Palavra irão pregar a Bíblia Sagrada com veracidade e autenticidade, não negligenciando e nem omitindo nada.
Louvo a Deus e dou graças a Deus pela sua vida, pois tenha certeza: o sr. tem me ajudado muito.
Se algum dia tiver um tempinho visita meu blog:
robertpublic.blogspot.com
Sds
Murilo Matheus
http://www.youtube.com/watch?v=g2X_YKtbmlo
Ainda tem o pregador MANGÁ, aquele que diz que sai coisas da mão dele como um tipo de poder;
PARECE DESENHO JAPONÊS!!!
Certa vez estava em um culto e o pregador disse que tinha um bola de fogo em sua mão e iria jogar na igreja! Muitos glorificavam!
Se fosse verdade? Eu iria correr.
Uma bola de fogo?
César Filho, 20 anos, Fortaleza-CE
Meu Blog:
http://ircesarfilho.blogspot.com
Existe também o "pregador" ALEGÓRICO.
É aquele que gosta de usar textos Bíblicos fora do contexto para satisfazer a sua imaginação e impressionar a massa de manobra.
Eles pregam para impressionar e não para expressar. Estes são os queridinhos dos pentecostais "canelas de fogo" e do reteté.
Eles se valem de textos narrativos principalmente do Antigo Testamento e fazem um verdadeiro malabarismo para chegar ao climax do emocionalismo.
Por exemplo:
Ouví um "pregador" pregar (pregar?) em Atos 27:29 enfatizando as quatro âncoras e ele esboçou o seu sermão assim:
1ª Âncora - A fé
2ª Âncora - A oração
3ª Âncora - O amor
4ª Âncora - A santificação
É muita imaginação pra meu gosto.
Outros associam as cinco pedras que Davi colocou no alforge com os cinco nomes do Messias em Is. 9:6 ou os cinco sinais que seguirão aos que crerem (Mc. 16: 17,18).
Parecem que são discípulos de Orígenes da Escola de interpretação de Alexandria.
Pb. Edinei, Th.B
Ainda sobre "pregadores" ALEGÓRICOS, certa feita ouvi um pregador dizer que a mulher samaritana calçava 38. Mesmo se esta informação esteja correta à luz da tradição (não da Bíblia)e mesmo assim não acho que há documentos contendo esta informação, acho não haver necessidade de rechear a mensagem com histoetas que em nada edifica a nossa fé.
Daqui a pouco vai aparecer alguém dizendo que a barba de Aarão tinha oitenta centímetros, que Saul tinha dois metros e vinte e três de altura e que Zaqueu tinha um metros e dez.
Onde a Bíblia se cala não devemos ouvir.
Pb. Edinei, Th.B
Meu pregador preferido é o "Pregador sem graça. É aquele que não tem a graça de Deus (At 4.33). É um pregador bem suado, e não necessariamente abençoado." (ri demais com esse "bem suado").
Acho que só faltou o PREGADOR LÍNGUA-ESTRANHA: é aquele que tem 30 minutos para pregar e gasta 29 falando línguas estranhas (e bota estranha nisso), o outro 1 minuto ele gasta ajeitando o microfone e folgando a gravata pra gritar bastante. Não há interpretação (até porque não são línguas verdadeiras), mas a igreja gosta, se emociona, sente um foguinho subindo pelos pés até as pontas dos cabelos. Mensagem ele não tem, nem para bem nem para mal. Apenas palavras indecifráveis, que quando gritadas e bem gesticuladas provoca um frenesi 'tremendo' na igreja. No final da pregação ninguém se edificou nem se fortaleceu, mas todos sorridentemente se comprimentam: "que pregação abençoada! esse conferencista é homem de Deus; Deus usou ele em línguas o tempo todo; eu me arrepiei todin".
Agora, brincadeiras a parte, lamento muito a falta de verdadeiros pregadores do Evangelho de Cristo. Temos gente aos montes pregando sermões extraordinários por aí, e pouquíssimos pregando a simplicidade do Evangelho da cruz. Muitos comediantes, contadores de 'causos', jornalistas, milagreiros, imitadores de língua estranha... e poucos pregadores do Evangelho.
Identifico-me muito com os escritos paulinos: "Os judeus pedem sinais, os gregos buscam sabedoria; mas nós pregamos a Cristo crucificado, escândalo para os judeus e loucura para os gregos". Que o Senhor desperte verdadeiros mensageiros de Sua Palavra, sinceros ministros da Nova Aliança, comprometidos com a Bíblia e com a pureza da Igreja, e não esses imitadores baratos formados nas vigílias de reteté.
Pastor Ciro, Assembleiano é preguiçoso não gosta de aprender , é claro que não é todos ,tem crentes que só vai atrás de movimento , não teria paciência para ouvir um exposição das Escrituras , por exemplo ministrada pelo senhor pr.
Infelizmente é este o tempo que estamos vivendo!
Recentemente um diácono de minha congregação perguntou quem eu achava ser o melhor pregador da atualidade. Este diácono é um cristão simples, que prega o evangelho de Cristo, de forma simples também, sempre enfatizando a pessoa de Cristo, ou seja, tem sempre uma mensagem cristocêntrica, seja nos cultos ao ar-livre, nos cultos no meio da semana ou no domingo também.
Então eu lhe respondi: Fulano, pra mim, o melhor pregador da atualidade é você. Você e os outros irmãos que pregam a mensagem da cruz, a mensagem cristã autêntica, sem os clichês e outras coisas mais dos pregadores astros da atualidade.
E nesse quesito, sem falsa modéstia, tenho procurado ser um desses melhores pregadores da atualidade. (É óbvio que estou usando o termo melhor, por ter sido interpelado com ele. Não significando que somos melhores ou piores, uns dos outros).
O senhor também é, por assim dizer, um dos “melhores”.
Até mais
Cláudio Ananias.
estes dias atras num culto de quara feira preguei com o tema: "dando ouvido a voz da verdade", e pastor como é difícil falar contra certos "louvores" principalmente pelo grupo com o mesmo nome do tema da mensagem. todos os adoram, e falei algo sobre o "hino" sabor de mel, graças a Deus que o meu pastor concordou, e não só isso mais decretou mais uma vez que está proibido qualquer grupo cantar ele, mais quando terminei o quando fui ridicularizado, por que ensinei o que ninguém queria ouvir, uma irma chegou até a dizer para o pastor:
"ele (que sou eu) pode até dizer que Jesus não é a Rosa de Saron , mais pra mim ele sempre vai ser e pronto".
como se percebe, chegamos já nos dias trabalhosos (2 Tm 3.1), é uma pena mais hoje os crentes só querem ouvir o que lhes agrada (2 Tm 4.3,4).
Pr. Ciro!
O ser amigo muitas vezes nos permite abusar da bondade e confiança!
Reverberei este importantissimo assunto, no meu blog!
Atual, necessário e urgente!
Mais do que nunca a Palavra de Deus está se cumprindo.
Mas importa que esta geração saiba que a Palavra de Deus permanece e seus valores tambem!
Saul deixou amalequita vivo e não cumpriu a ordem de Deus, ironia ou fatalidade: Um amalequita o matou e ainda arrancou o bracelete e coroa do rei agonizante!
Quem negocia com o diabo sempre sairá no prejuizo!
Um abraço pentecostal!
Pr. Daniel