Em uma grande conferência, alguns eruditos conversavam...
— A biologia é a ciência principal porque lida com coisas vivas — disse um eminente cientista.
— Penso que a química oferece as melhores respostas, pois explica como e de quê são feitas todas as coisas — disse outro.
— Na verdade, a física é ainda a melhor de todas as ciências, pois explica as leis da natureza — disse um terceiro estudioso.
— Vocês estão todos enganados, pois a filosofia nos instiga a questionar todas essas ciências — respondeu um famoso filósofo.
Um quinto erudito permanecia calado, balançando a cabeça horizontalmente, como que reprovando o que estava ouvindo, até que um dos colegas lhe perguntou:
— E você, qual é a sua opinião?
— Amigos, eu estava em silêncio, pois não queria decepcioná-los. Há alguns anos, um aluno me presenteou com um livro, que mudou a minha maneira de pensar. Curiosamente, eu já tinha essa obra em minha biblioteca, mas jamais me interessara em lê-la de modo sequencial. Depois que a examinei com cuidado, descobri muitas respostas.
Abrindo a sua pasta, o estudioso tirou um livro de capa preta bem desgastado e afirmou:
— A biologia estuda as coisas vivas. No entanto, qual é a origem da vida? A resposta está no começo deste livro: “No princípio, criou Deus os céus e a terra. E disse Deus: Produza a terra alma vivente conforme a sua espécie; gado, e répteis, e bestas-feras da terra conforme a sua espécie. E assim foi. E formou o SENHOR Deus o homem do pó da terra e soprou em seus narizes o fôlego de vida; e o homem foi feito alma vivente” (Gn 1.1,24; 2.7).
E prosseguiu:
— A química explica de quê são feitas todas as coisas. Porém, quem criou as substâncias químicas? Este livro também tem a resposta: “Pela fé, entendemos que os mundos, pela palavra de Deus, foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente” (Hb 11.3). A física explica as leis da natureza. Mas, quem estabeleceu essas leis? Neste livro está escrito: “Enquanto a terra durar, sementeira e sega, e frio e calor, e verão e inverno, e dia e noite não cessarão” (Gn 8.22).
E concluiu:
— Pode a filosofia, com todos os seus questionamentos, nos conduzir à verdade? Onde está a verdade? Vamos à resposta, neste livro: “e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim. Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade” (Jo 8.32; 14.6; 17.17).
Agora, prezado leitor, me responda, por favor: Como pode o filósofo Ricardo Gondim, tido como um referencial no meio evangélico — a ponto de ser comparado a Lutero (!), por ter ousado “pensar fora da caixa” —, menoscabar a Bíblia Sagrada? Quem ele pensa que é para chamar de “precioso” um teólogo alemão (Jüngen Moltmann) que despreza a Palavra de Deus, a ponto de dizer que a Segunda Vinda, prometida pelo Senhor Jesus, é uma utopia?
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Ciro Sanches Zibordi
Comentários
A cada dia eu me convenço que eu peciso ler mais a bíblia, orar mais, pedir do Senhor um coração puro, para não ser contaminada por estes pensamentos que acabam virando heresias e pior, com muios seguidores, parece um sonho ruim, rogo ao Sehor que nos guarde e nos livre destes que por um tempo são defensores e se destacam por isso e logo as mascaras caem e então vemos quem realmente são. Mas Graças a Deus que nos deu a vitória por intermédio de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, a ele toda Honra e toda Glória e todo Louvor e toda Adoração.
Obrigada Pr Ciro, por permanecer com este Blog.
Uma tristeza ver alguém que professou Jesus um dia, pensar dessa forma , ainda verberando contra verdades incontatáveis da Bíblia Sagrada, de fato isso já era de se esperar por alguém que acredita nas filosofias e teologias da "esperança" assim fazendo uso dos distúrbios do Jürgen Moltmann que tinha um filosofo preferido que lhe inspirava , o Ernest Bloch. Nisto tudo se deu a um resultado , foi pelo ralo de vez.
Quanto a postagem muito bem elaborada, que Deus lhe abençoe sempre meu amado , grande abraço.
Paz.
Renato Jr.
www.blogrenatojr.blogspot.com
Lembremo nos das palavras de Paulo...
Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho;
O qual não é outro, mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo.
Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema.
Assim, como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo. Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema.
Porque, persuado eu agora a homens ou a Deus? ou procuro agradar a homens? Se estivesse ainda agradando aos homens, não seria servo de Cristo.
Mas faço-vos saber, irmãos, que o evangelho que por mim foi anunciado não é segundo os homens.
Porque não o recebi, nem aprendi de homem algum, mas pela revelação de Jesus Cristo.
GAL. 1.6-12 (ACF)
Em Cristo,
Mario
Já diz o belo louvor:
"Precioso pra mim é Jesus!"
Acima de todas as coisas Ele é. A Ele a glória!
Não conheço muito bem a teologia, filosofia ou seja o que for do Pr. Ricardo, mas pela curiosidade busquei ler uma meditação sobre o assunto. Não sei se entendi errado, mas não será que a idéia central é uma critica ao comodismo gerado pela esperança (que considero real) da volta de Cristo. Tipo... Minha esperança está na volta de Cristo e dane-se o mundo. Que fique o caos! Nem quero saber de nada! Eu to salvo o mundo que se acabe! Pelo menos entendi desta forma. Não é errado usar essa esperança como muleta para eu 'Igreja de Cristo' não atue no mundo e cumpra o madato de levar luz onde existe escuridão?