Logo após o anúncio do estabelecimento do Estado de Israel, em 14 de maio de 1948, os exércitos de Egito, Jordânia, Síria, Líbano e Iraque invadiram aquele país, dando início à Guerra da Independência.
Recém-formadas e pobremente equipadas, as Forças de Defesa de Israel (FDI) conquistaram uma expressiva vitória, após quinze meses de combate. Ao vencer sua primeira guerra, Israel concentrou os seus esforços na construção do seu Estado. Foram, então, eleitos David Ben Gurion (primeiro-ministro) e Jaim Neizmann (presidente).
Desde o ano 70 d.C. os israelenses estavam sem território próprio e sofriam terríveis perseguições. Na Idade Média, foram queimados aos milhares em praça pública pela Igreja Romana, sob o domínio do inquisitor Torquemada. Durante a II Guerra Mundial (1939-1945), mais de seis milhões deles foram brutalmente assassinados, no Holocausto.
Infelizmente, há desalmados (inclusive no meio evangélico) tentando minimizar o Holocausto, o que é um absurdo. Há muitas imagens sobre aquela tragédia sem precedentes. Vi, na quinta-feira, num documentário da National Geographic, uma filmagem que não sai da minha mente. Homens, mulheres, jovens, adolescentes, crianças e até criancinhas de colo, todos despidos, entrando em um enorme buraco para seres fuzilados.
Graças a Deus, a partir de 1948 (apenas três anos após o término da II Guerra), Israel passou a colecionar muitas vitórias. E hoje é uma grande potência mundial. Sua tecnologia e seu modelo de administração são exportados para todo o mundo.
A existência de Israel é um fenômeno singular, racionalmente incompreensível, uma prova da existência de Deus. Séculos vêm e vão, povos florescem, alcançam seu apogeu, envelhecem e desaparecem. Mas Israel, ao longo de quase seis mil anos, não foi atingido pela lei da mortalidade dos povos.
É verdade que Israel não foi fiel ao Senhor, trazendo sobre si duras consequências (Rm 11). Entretanto, a Palavra de Deus diz que “o endurecimento veio em parte sobre Israel, até que a plenitude dos gentios haja entrado” (Rm 11.25). A julgar pelo florescimento dessa nação, nesses 63 anos, o tempo da plenitude gentílica está chegando.
E tudo isso evoca a última oração da Bíblia: “Ora vem, Senhor Jesus” (Ap 22.20).
Ciro Sanches Zibordi
Comentários
Meu e-mail pastor: lugsaldanha@hotmail.com
Como duvidar de um Deus assim.
Que cuida de seu povo mesmo este sendo infiel.
A Ele toda honra e Glória.
O amor de Deus e as Suas promessas para a descendência de Jacó jamais serão abatidos pela ira das nações!
Que o diga nosso irmão Davi: "As nações se embraveceram, os reinos se moveram; Ele ergueu a sua voz e a terra se derreteu. O Senhor dos exércitos está conosco, o Deus de Jacó é o nosso refúgio".
Israel é nação eleita por Deus, e não importa quantas guerras lhe sejam declaradas, nem quantos exércitos se organizem contra o povo escolhido, Deus é o guarda de Israel! Aleluia!
Imagine quão grandes promessas não possui a igreja! Imagine quão grande dádiva receberam aqueles que são eleitos em Cristo!
Paz sobre os que amam e oram por Israel!
Maranata!
Parabéns ao Estado de Israel! E Glória a Deus que cumpre sua palavra para com o seu povo.
Maravilhoso o seu artigo, o qual nos desperta a olharmos a figueira, pois está próximo o verão.
Em Cristo,
Elizama
As nações se organizam por anos e anos, e, por fim, promulgaram um dia para que o sentimento que já os interiorizara fosse exteriorizado, a fim de ser lembrado como a data do seu ajuntamento. Parece-me que com Israel foi diferente! Em seu retorno a sua terra natal, não tiveram este direito. Depois do último levante de Israel contra o império romano, Israel foi varrido do mapa, espalhado entre as nações por séculos e séculos, sem o direito de retornar a sua própria terra.
Sua terra foi renomeada para PALESTINA por decreto romano a fim de que sua identidade fosse completamente esquecida, como vingança pelo último levante dos judeus contra Roma.
Enfim, em 1948, retornou a sua terra natal, resgatou sua língua, costumes e cultura, como se nunca tivessem deixado de existir.
O que não existia, passou a existir (povo, língua, costumes e cultura). Fico pensativo só em pensar que Deus usou um brasileiro, Oswaldo Aranha, no voto decisivo pela existência do Estado de Israel na conferência da ONU, que conferiu a aval mundial na existência de um Estado que nos planos de Deus nunca deixou de existir. Sem dúvida, Aranha fez parte de uma importante ação divina, o restabelecimento da nação de Israel à sua própria terra. Fascinante!
"Quem jamais ouviu tal coisa? Quem viu coisas semelhantes? Poder-se-ia fazer nascer uma terra num só dia? Nasceria uma nação de uma só vez? Mas Sião esteve de parto e já deu à luz seus filhos" (Is 66.8)
e ministério do meu irmão, admiro muito seu olhar perceptível e a maneira como o senhor discorre sobre temas difíceis,
fazendo-os parecerem tão faceis, sem dúvida isto é um dom de Deus, graças ao Senhor.
Mas ha algo que tem me intrigado ha alguns dias, um presbitero ( ao qual na citarei o nome ), dirigente de uma de nossas congregaçoes,
esteve ministrando a Palavra de Deus aqui em São Vicente- SP, o que me incomodou, de fato, foi sua afirmação dizendo que:
'' PASTOR NÃO GERA OVELHA!! E SIM, É A OVELHA QUEM GERA OVELHA!!! '', afirmando, na minha concepção, que pastor, com todo respeito,
não precisa evangelizar, ganhar almas para Cristo. A minha surpreza é que o meu pastor, com todo o respeito a ele porque é ele que tem zelado por minha
vida, tem tomado para si este bordão, utilizando-o, penso eu, como uma " muleta ", para apoiar o fato de que não precisa e, nao nasceu
para evangelizar.
O que seria se o apostolo Pedro ouvisse isto no dia de Pentecostes??Será que ele teria " lançado a rede" e ganhado quase tres mil almas para Cristo??
E no capitulo 3 de Atos, quase 5 mil almas.. E Paulo então?? Eu não quero nem imaginar o que ele diria sobre isto..!!!
Quero dizer, novamente , que sou grato pela vida do irmão, tenho o apresentado em minhas suplicas e humildes oraçoes a Deus..
Deus lhe abençoe gradiosamente. ( se Deus permitir um dia me tornarei escritor, defensor da Palavra de Deus e do Deus da Palavra)
--> Alex, Santos- SP
Aproveitando o tema do seu post, gostaria de saber como deve se posicionar o cristão sobre a questão da Palestina e seu povo.
Israel usa métodos que não atingem militarmente Hamas ou Fatah, mas a população cívil, deixando lhes sem água ( represando nascentes e rios ) e bombardeando suas casas. Israel é um dos líderes em tecnologia militar e de estratégias de combate, podendo assim eliminar somente os terroristas ou militantes como sabidamente já foram eliminados muitos de seus membros.
Como compatibilizar a nossa opinião, a palavra de Deus, o amor de Cristo neste cenário ?
Saudades do amado pastor...
Deus te abençoe grandemente e te ilumine cada vez mais.
Paz do Senhor.
Elaine Cândida
Shalom aos irmãos
O seu sobrenome foi o que me atraiu em primeirissima instância para lêr alguns dos seus livros... Pode sempre vir alguma coisa boa de um "Sanchez/Sanches" (: ... Depois, "curiando" na internet sob o pensamento de que poderia haver alguma "coisa" da su autoria na net, enconteri este blog que eu acho simplesmente "federal!"; é jeito de postar do senhor é "bater para ver a queda" porque não fica mais coisa para ser arguida perante a grandiosidade do conteúdo deixado por Deus na Sua Bíblia Sagrada através dos seus santos homens e "trazida à tona" nos nossos dias pelo senhor. Prefiro não titularme seu fã, mas seu discípulo à distância, a pesar de ainda não ter dado conta de lêr a totalidade do conteúdo do seu blog, já imaginou? posso até ficar indigesto com tantas iguarias juntas num lugar só de uma vez só! mas tempo hei de separar para me deliciar na Palavra de Deus pontualmente servida pelo Seu servo Ciro.
... e ainda tem 'infelizes' revoltados com A Palavra de Deus que o senhor tão 'esmiuçadamente' expõe. Gostei demais da postagem "Uma carta aos MALDIZENTES"... pra arrebentar, ou para se converter ou para ir pro inferno logo (:
Desculpe aí a ortografia, 'sintaxe', gramática, apenas sou um boliviano aqui na Terra e um cidadão do céu pela misericórdia de Deus Pai.
Um grande abraço.
Leonardo Sánchez Navia