Chegou a mim por e-mail a informação de que certo pastor, ao assumir a presidência de um grande ministério da Assembleia de Deus do Estado do Rio de Janeiro — não me pergunte onde! —, afirmou que não consagrará mais presbíteros como auxiliares do ministério principal da igreja. Segundo ele, esse título só pode ser atribuído aos supervisores que estão acima dos pastores, e não a obreiros locais.
É claro que títulos eclesiásticos variam de acordo com as denominações, pois não se deve confundir título com ministério. Não é o título que faz a pessoa. É a pessoa que faz o título. Este é recebido neste mundo; o ministério e o dom vêm do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação (Tg 1.17).
Entretanto, diante do mencionado rompimento de paradigmas, por parte do aludido pastor assembleiano (assembleiano?), pergunto:
Quer dizer, então, que o que temos aprendido, ao longo dos anos, com homens de Deus, como Samuel Nyström, Nels Nelson, João de Oliveira, Eurico Bergstén, João Pereira de Andrade e Silva, Estevam Ângelo de Souza, Alcebíades Vasconcelos, José Pimentel de Carvalho, Antonio Gilberto, Cícero Canuto de Lima, Anselmo Silvestre, N. Lawrence Olson, Orlando Boyer, José Wellington Bezerra da Costa, Valdir Nunes Bícego e tantos outros pastores e mestres, está tudo errado?
Alto lá! — como costuma dizer Raimundo João de Santana, o admirável pastor-presidente da Assembleia de Deus do Rio Grande do Norte. Nas igrejas neotestamentárias, há pelo menos quatro escalões de trabalho: (1) o ministério principal, formado por apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e ensinadores; (2) o presbitério: ministério auxiliar local; (3) o diaconato: trabalho auxiliar material, que envolve os diáconos reconhecidos (consagrados) pela igreja e os que fazem o trabalho como cooperadores; e (4) os outros trabalhos auxiliares: professores, líderes de louvor, círculo de oração, comissões, etc.
De acordo com 1 Coríntios 12.28, há uma hierarquização dos dons e ministérios do Espírito, a qual é feita por Deus, que realiza todas as coisas com ordem (cf. 1 Co 14.26,40; 15.23; 1 Ts 4.16,17; 5.23; Cl 2.5). Essa hierarquização existe, não para que o portador de certo dom ou ministério se considere superior aos outros, e sim para que haja ordem na obra do Senhor.
Primeiro, Deus pôs na igreja apóstolos. Isso é uma alusão a um ministério, e não a título. Hoje, muitos se autoproclamam apóstolos. Mas os verdadeiros apóstolos são homens de Deus, enviados por Ele, com grande autoridade, e não com autoritarismo. Formam a liderança maior da igreja, independentemente dos títulos usados pelas igrejas locais (pastores-presidentes, bispos, pastores, presbíteros, etc.). Em segundo lugar, o Senhor pôs na igreja profetas, isto é, pregadores (pregadores, mesmo!) da Palavra de Deus, portadores de mensagens proféticas. Em terceiro, doutores (At 13.1), ensinadores chamados por Deus que atuam juntamente com os apóstolos e profetas.
Há casos, como o de Paulo, em que três ou dois dos ministérios mencionados (apóstolo, profeta e doutor) se intercambiam (1 Tm 2.7). Os ministérios de pastor e evangelista (Ef 4.11) certamente em alguns casos se combinam; e ambos fazem parte dos três primeiros itens mencionados na lista de 1 Coríntios 12.28, posto que são títulos relacionados com a liderança maior da igreja. Depois desses três ministérios, mencionam-se milagres, dons de curar, socorros, governos (líderes de grupos menores diversos), variedades de línguas, etc. Observe que o ministério da Palavra tem mais prioridade para Deus do que os dons ligados a milagres e curas!
Na hierarquização feita por Deus, os presbíteros estariam depois do ministério principal (apóstolos, pregadores [profetas e evangelistas] e mestres). Mas é bom lembrar que o termo “presbítero” é empregado no Novo Testamento com dois sentidos: o de supervisor geral (2 Jo v.1; 3 Jo v.1; 1 Pe 5.1, gr. sumpresbuteros); e o de obreiro auxiliar, local (1 Tm 3.2; Tt 1.5,7; At 14.23). E é aqui que muitos fazem confusão, como o pastor-presidente mencionado no início.
O sentido original de “presbítero” é “idoso”, “ancião” (At 2.17; Hb 11.2; 1 Tm 5.2). Mas o termo presbuteroi, associado a episkopoi, diz respeito ao obreiro maduro, preparado, não necessariamente idoso. Os termos originais citados são intercambiáveis e indicam a natureza do trabalho (At 20.17,28) e a maturidade espiritual para se exercer a obra do presbitério. Não confunda, pois, “anciãos” (gr. presbuteros) com “anciãos” (gr. gerousia). Este denota “conselho de anciãos, homens idosos”, e aquele se refere a obreiros auxiliares maduros, preparados, independentemente de suas idades.
Para a função de presbítero, como obreiro auxiliar, há três títulos sinônimos, no Novo Testamento, os quais não representam diferença, quer no cargo, quer na responsabilidade: “presbítero” (Tt 1.5), “ancião” (At 11.30; 15.2-6; 20.17) e “bispo” (At 20.28). Os presbíteros, bispos ou anciãos formam um corpo de auxiliares imediatos do líder maior da igreja, os quais cooperam com o ministério principal ativamente no apascentamento do rebanho (1 Tm 4.14; At 20.28; 1 Pe 5.2; Jo 21.15-17). Em Atos, eles são mencionados junto com os apóstolos (At 15.2-6,22), o que denota a subordinação deles ao ministério principal da igreja.
Apenas a título de ilustração, Pedro era um dos apóstolos; fazia parte do ministério principal da igreja e estava acima, hierarquicamente, dos anciãos (presbíteros) e dos irmãos, como lemos em Atos 15.23. Mas o mesmo apóstolo, em 1 Pedro 5.1,2, assevera: “Rogo, pois, aos presbíteros, que há entre vós, eu, presbítero como eles [...] Pastoreai o rebanho de Deus que há entre vós”. Vemos, aqui, claramente as duas modalidades de presbítero: o supervisor (gr. sumpresbuteros, a exemplo de Pedro) e os auxiliares do ministério principal (gr. presbuteros).
Portanto, tomemos cuidado com os obreiros que querem “reinventar a roda”, pois são eles os mesmos que propagam heresias como a Teologia da Prosperidade (também conhecida como Teologia das $emente$). Afirmar que a Assembleia de Deus não pode mais consagrar presbíteros como obreiros auxiliares dos pastores, alegando ser isso um erro que os patriarcas cometeram, é falta de respeito e de conhecimento bíblico. “Assim, pois, irmãos, permanecei firmes e guardai as tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra, seja por epístola nossa” (2 Ts 2.15).
Em Cristo,
Ciro Sanches Zibordi
É claro que títulos eclesiásticos variam de acordo com as denominações, pois não se deve confundir título com ministério. Não é o título que faz a pessoa. É a pessoa que faz o título. Este é recebido neste mundo; o ministério e o dom vêm do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação (Tg 1.17).
Entretanto, diante do mencionado rompimento de paradigmas, por parte do aludido pastor assembleiano (assembleiano?), pergunto:
Quer dizer, então, que o que temos aprendido, ao longo dos anos, com homens de Deus, como Samuel Nyström, Nels Nelson, João de Oliveira, Eurico Bergstén, João Pereira de Andrade e Silva, Estevam Ângelo de Souza, Alcebíades Vasconcelos, José Pimentel de Carvalho, Antonio Gilberto, Cícero Canuto de Lima, Anselmo Silvestre, N. Lawrence Olson, Orlando Boyer, José Wellington Bezerra da Costa, Valdir Nunes Bícego e tantos outros pastores e mestres, está tudo errado?
Alto lá! — como costuma dizer Raimundo João de Santana, o admirável pastor-presidente da Assembleia de Deus do Rio Grande do Norte. Nas igrejas neotestamentárias, há pelo menos quatro escalões de trabalho: (1) o ministério principal, formado por apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e ensinadores; (2) o presbitério: ministério auxiliar local; (3) o diaconato: trabalho auxiliar material, que envolve os diáconos reconhecidos (consagrados) pela igreja e os que fazem o trabalho como cooperadores; e (4) os outros trabalhos auxiliares: professores, líderes de louvor, círculo de oração, comissões, etc.
De acordo com 1 Coríntios 12.28, há uma hierarquização dos dons e ministérios do Espírito, a qual é feita por Deus, que realiza todas as coisas com ordem (cf. 1 Co 14.26,40; 15.23; 1 Ts 4.16,17; 5.23; Cl 2.5). Essa hierarquização existe, não para que o portador de certo dom ou ministério se considere superior aos outros, e sim para que haja ordem na obra do Senhor.
Primeiro, Deus pôs na igreja apóstolos. Isso é uma alusão a um ministério, e não a título. Hoje, muitos se autoproclamam apóstolos. Mas os verdadeiros apóstolos são homens de Deus, enviados por Ele, com grande autoridade, e não com autoritarismo. Formam a liderança maior da igreja, independentemente dos títulos usados pelas igrejas locais (pastores-presidentes, bispos, pastores, presbíteros, etc.). Em segundo lugar, o Senhor pôs na igreja profetas, isto é, pregadores (pregadores, mesmo!) da Palavra de Deus, portadores de mensagens proféticas. Em terceiro, doutores (At 13.1), ensinadores chamados por Deus que atuam juntamente com os apóstolos e profetas.
Há casos, como o de Paulo, em que três ou dois dos ministérios mencionados (apóstolo, profeta e doutor) se intercambiam (1 Tm 2.7). Os ministérios de pastor e evangelista (Ef 4.11) certamente em alguns casos se combinam; e ambos fazem parte dos três primeiros itens mencionados na lista de 1 Coríntios 12.28, posto que são títulos relacionados com a liderança maior da igreja. Depois desses três ministérios, mencionam-se milagres, dons de curar, socorros, governos (líderes de grupos menores diversos), variedades de línguas, etc. Observe que o ministério da Palavra tem mais prioridade para Deus do que os dons ligados a milagres e curas!
Na hierarquização feita por Deus, os presbíteros estariam depois do ministério principal (apóstolos, pregadores [profetas e evangelistas] e mestres). Mas é bom lembrar que o termo “presbítero” é empregado no Novo Testamento com dois sentidos: o de supervisor geral (2 Jo v.1; 3 Jo v.1; 1 Pe 5.1, gr. sumpresbuteros); e o de obreiro auxiliar, local (1 Tm 3.2; Tt 1.5,7; At 14.23). E é aqui que muitos fazem confusão, como o pastor-presidente mencionado no início.
O sentido original de “presbítero” é “idoso”, “ancião” (At 2.17; Hb 11.2; 1 Tm 5.2). Mas o termo presbuteroi, associado a episkopoi, diz respeito ao obreiro maduro, preparado, não necessariamente idoso. Os termos originais citados são intercambiáveis e indicam a natureza do trabalho (At 20.17,28) e a maturidade espiritual para se exercer a obra do presbitério. Não confunda, pois, “anciãos” (gr. presbuteros) com “anciãos” (gr. gerousia). Este denota “conselho de anciãos, homens idosos”, e aquele se refere a obreiros auxiliares maduros, preparados, independentemente de suas idades.
Para a função de presbítero, como obreiro auxiliar, há três títulos sinônimos, no Novo Testamento, os quais não representam diferença, quer no cargo, quer na responsabilidade: “presbítero” (Tt 1.5), “ancião” (At 11.30; 15.2-6; 20.17) e “bispo” (At 20.28). Os presbíteros, bispos ou anciãos formam um corpo de auxiliares imediatos do líder maior da igreja, os quais cooperam com o ministério principal ativamente no apascentamento do rebanho (1 Tm 4.14; At 20.28; 1 Pe 5.2; Jo 21.15-17). Em Atos, eles são mencionados junto com os apóstolos (At 15.2-6,22), o que denota a subordinação deles ao ministério principal da igreja.
Apenas a título de ilustração, Pedro era um dos apóstolos; fazia parte do ministério principal da igreja e estava acima, hierarquicamente, dos anciãos (presbíteros) e dos irmãos, como lemos em Atos 15.23. Mas o mesmo apóstolo, em 1 Pedro 5.1,2, assevera: “Rogo, pois, aos presbíteros, que há entre vós, eu, presbítero como eles [...] Pastoreai o rebanho de Deus que há entre vós”. Vemos, aqui, claramente as duas modalidades de presbítero: o supervisor (gr. sumpresbuteros, a exemplo de Pedro) e os auxiliares do ministério principal (gr. presbuteros).
Portanto, tomemos cuidado com os obreiros que querem “reinventar a roda”, pois são eles os mesmos que propagam heresias como a Teologia da Prosperidade (também conhecida como Teologia das $emente$). Afirmar que a Assembleia de Deus não pode mais consagrar presbíteros como obreiros auxiliares dos pastores, alegando ser isso um erro que os patriarcas cometeram, é falta de respeito e de conhecimento bíblico. “Assim, pois, irmãos, permanecei firmes e guardai as tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra, seja por epístola nossa” (2 Ts 2.15).
Em Cristo,
Ciro Sanches Zibordi
Comentários
Para início de uma calorosa conversa em torno de seu texto, eu reflito: Não seria um tanto anacrônico fundamentar uma compreensão temporal e denominacional( sem juízo de valores, à princípio)de cargos e funções, na Palavra de Deus? O que será da Escritura se todas as inúmeras denominações reportarem ao texto fundante de nossa fé, para legalizar como genuína suas formas de hierarquização denominacional? Não teríamos à vista, um pequeno problema? Deste modo, não seria a Assembleia de Deus, preterida, digamos, pela idoniedade de igrejas que desfrutam de uma tradição de séculos? Minha pergunta não nasce como resposta ao comportamento do pastor do texto em apreço, mas será que não devemos evocar provas mais circunstancias ao legado conquistado de cada denominação,que também serão válidas para sustentar nossa tradição denominacional? É certo que há cargos e funções que perpassam todas as denominações( as mais sérias e responsáveis), por serem claramente sustentadas biblicamente, e acredito ser esse o ponto convergente, ou o ponto crucial que, à luz das escrituras deve ser analisado como universalmente aceito e propagado, atemporalmente.
Graça e Paz
Mizael
A PAZ DO SENHOR PR. CSZ
Não tenho interesse em ter uma conversa calorosa sobre o meu texto. Citei várias referências bíblicas, nas quais houve muita meditação. Não as mencionei para impresionar o público ledor, mas com a intenção de mostrar que minha fundamentação é muito mais bíblica do que denominacional, ainda que no texto eu me refira às Assembleias de Deus.
Minha argumentação também está ligada ao âmbito ministerial, de fato, e não aos títulos utilizados para os mais diversos cargos, nas mais diversas denominações. E onde se verifica mais discussão é no campo dos títulos que as igrejas de hoje utilizam. Penso que, em relação aos ministérios outorgados por Deus à igreja (Ef 4.11), e a hierarquização feita por Ele (1 Co 12.28), não cabe discussão.
O meu pensamento é de que doutrina não se discute. Acata-se ou não. Eu prefiro acatar a sã doutrina. E até me preocupo quando vejo determinadas convenções pondo em discussão o que não se discute. Por exemplo, a Trindade, a deidade de Cristo, os ministérios que o Senhor deu à igreja, etc. são indiscutíveis. Podemos estudá-las para compreendê-las melhor, à luz da Bíblia. Isso, sim.
Um grande abraço.
CSZ
O Senhor Jesus disse: "Negligenciando o mandamento de Deus, guardais a tradição dos homens" (Mc 7.8). Sim, Ele disse isto em outro contexto, mas, um pouco mais adiante, Ele generaliza essa observação, ao dizer: "e fazeis muitas outras coisas semelhantes" (v. 13). Em outras palavras, a letra mata, mas o Espírito vivifica.
A sua explanação sobre esse assunto foi perfeita. Não só trouxe à luz o que está escrito (letra), como também o que Deus realmente diz (Espírito).
Que a Paz do Senhor Jesus continue com você, sua família e seus leitores!
Desculpe-me amado mas, eu não estou discutindo e não pretendo discutir o que a Escritura diz, sobre o Pastor, Presbítero, Diácono, ou quaisquer que sejam os cargos que Ela, a escritura, fundamenta como regra inegociável para Jesus levar à efeito a obra de sua Igreja. Eu precebo, pelo desenrolar da história da Igreja, que antecede qualquer construção hierárquico-denominacional, que Deus proveu vocações e funções para administrar a sua noiva. Contudo, apenas estou tentando explicar, que, para respondermos aos problemas ou disparates de ordem denominacional, precisamos tão somente recorrer ao legado denominacional construído, e esse legado eu respeito, pois a Bíblia, não deverá ser recorrida para explicar ou favorecer, nenhuma hierarquia denominacional, além do cargos e funções que ela se limita em nos apresentar, e evidentemente, tais funções não correspondem ao que todas as denominações apresentam como hierarquia, e para tanto, não sei porque deveríamos favorecer nossa denominação de quase 100 anos, de existência, apenas. Qualquer hierarquia denominacional não é absoluta, nem inquestionável, não deve moldar o corpo de Cristo invisível, mas, no que tange ao que nossa denominação construiu, cabe a Assembleia de Deus, no uso de sua atribuições e propriedades, apresentar explicações para possíveis mudanças que não corresponderem à sua visão. Não entenda a palavra "calorosa" como sinônimo de discussão, estamos apenas dialogando, não vejo problema algum o irmão tentar responder minha pergunta, só vejo problemas quando tentar resistir, sem nenhuma justificativa, a um diálogo e apresentação de uma resposta. E só para constar: Nossa construção denominacional, modelada em "escada", não corresponde fielmente ao que a Bíblia propôe para tais funções, e por conta disso, acho que devemos sim estar abertos e apresentarmos respostas que justifiquem nossas construções. É o mínimo que devemos fazer. Gostaria pastor, que de bom grado, respondesse minha pergunta anterior. Não busco testá-lo. Não totule, por favor, os meus comentários de meramente acadêmicos; não reduza à nada as indagações de um servo que só Deus conhece.
Graça e Paz
Mizael Reis
Entendo o seu ponto de vista quanto ao lado humano das hierarquias denominacionais, as quais variam, e muito. No entanto, existe uma hierarquização que não deve ser alterada pelas denominações, a que foi estabelecida por Deus, como se lê em 1 Coríntios 12.28:
"A uns estabeleceu Deus na igreja, PRIMEIRAMENTE apóstolos, EM SEGUNDO LUGAR profetas, EM TERCEIRO LUGAR mestres, DEPOIS operadores de milagres, DEPOIS dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas".
Essa hierarquização não é de títulos, que variam dependendo das denominações. Ela transcende as hierarquias humanas. A hierarquização dos ministérios, e não organizacional, Deus estabeleceu NA IGREJA. Não diz respeito à organização, mas ao ORGANISMO!
Deus PRIORIZA. Até na família há priorização divina. Ele usa o princípio da PRIORIDADE, e não da SUPERIORIDADE, ao chamar o homem de a cabeça da mulher (Ef 5.22ss). Na santificação, Ele também PRIORIZA: espírito, alma e corpo; e não corpo, alma e espírito (1 Ts 5.23). Ele prioriza o espírito humano, a despeito de valorizar alma e corpo.
Se não houvesse essa hierarquização ministerial feita por Deus, e não pelos homens, alguém que tivesse o dom de profecia, por exemplo, poderia dominar o pastor. Por que o Senhor Jesus repreendeu o pastor de Tiatira, em Apocalipse 2.20-22? Porque ele se esqueceu de que o seu ministério, hierarquicamente, estava acima do dom de profecia! Ele estava sendo dominado por Jezabel, mulher que se dizia profetisa.
A paz do Senhor!
CSZ
PAZ DO SENHOR.
QUERO PARABENIZAR O IRMÃO HÉLIO ALVES DA COSTA PELO FATO DE PEDIR DESCULPAS A TODOS NESTE BLOG.
A HUMILDADE É UMA VIRTUDE QUE DEVE SER SEMPRE PRESERVADA.
DE MINHA PARTE,DESCULPAS ACEITAS.
ZEZINHO SP CAPITAL
Muito bom mesmo... Aprendi demais!
Que Deus seja louvado!
A paz do Senhor!
PAZ DO SENHOR.
AS VEZES FAÇO UMA INTROSPECTIVA E COMEÇO A MEDITAR.
INFELIZMENTE EXISTE NAS ASSEMBLEIAS DE DEUS ALGUNS PASTORES QUE PENSAM QUE SÃO DONOS DA IGREJA DE CRISTO.
ARROGANTES, PREPOTENTES,DITADORES,
LIDERAM A IGREJAM A SEU BEL PRAZER E DIZEM ATÉ QUE NÃO DEVEM SATISFAÇÃO A NINGUÉM.
DEVERIAM ATENTAR PARA OS ENSINAMENTOS BÍBLICOS E SEGUÍ-LOS NA ÍNTEGRA.
PASTOR QUE NÃO CONSAGRA PRESBÍTERO,DIÁCONO,EVANGELISTAS NÃO SEGUE AS ORIENTAÇÕES DE PAULO NAS EPÍSTOLAS.
SE NÃO OBEDECE É DESOBEDIENTE.
ASSIM COMO ACONTECE NO AMAZONAS, MENCIONADO AQUI POR UM IRMÃO,DEVE ACONTECER TAMBÉM EM OUTROS LUGARES.
ATÉ QUANDO ESSES QUE SE ACHAM DONOS DA IGREJA CONTINUARÃO COM ESSAS ATITUDES ARBITRÁRIAS, CAUSANDO FACÇÃO E ENTRISTETECENDO MUITOS IRMÃOS NA IGREJA?
ZEZINHO SP CAPITAL
sempre que posso,leio alguns de seus artigos, que diga-se de passagem, são bem coerentes, e porque não dizer bíblicos.
por ter um chamado para exercer o ministério da palavra, tenho me preocupado muito, não quero ir para os extremos - apego excessivo as tradições em detrimento da palavra ou inovações quetanto prejuízo tem trazido para a boa exposição da palavra. a cada dia que passa sinto que minha responsabilidade almenta mais, por causa da crescente proliferação deste "evangelho" falcificado. quais os pregadores, da atualidade, que o senhor costuma ouvir? quero poder me corresponder com ele, e assim adquirir mais conhecimento sólido e são. e a propósito, já li dois de seus livros - erros que os pregadores devem evitar e mais erros que os pregadores devem evitar, tenho vontade de ler o evangelho que Paulo jamais pregaria - eu tenho a revista das lições biblicas de CPAD, a ultima escrita pelo saudoso pastor Valdir - dons espirituais- muito bom.
meu amado que o Senhoe te abençoe. fique na paz.
aguardo a resposta.
Gostaria de aproveitar este espaço, não para criticar as opniões expostas, pois percebo que cada um tem seu ponto de vista e irá defendê-lo, também vejo que todos têm o conhecimento da Palavra de Deus, mas, enquanto nós discutimos sobre as igrejas, se estão certas ou erradas, as almas estão clamando por salvação, enquanto os ditos "Homens de Deus" brigam por títulos e posições, pessoas morrem sedentas, perdidas no pecado. A Bíblia nos exorta que no final dos tempos a apostasia entraria nos lugares santos e que o amor de muitos esfriaria, portanto, para nós Cristãos, isto não é novidade.
O que realmente me deixa triste, é saber que algumas Igrejas estão esquecendo de qual é sua missão aqui na terra, por isso, sobra tempo para tentarem mudar o que Deus bem claro determinou.
Se quiserem, ler um estudo sobre a missão da Igreja, favor acessem: http://cristaosemmarcha.blogspot.com.
Me despeço na Graça e na Paz de Cristo que excede todo o entendimento. Amém
Afinal de contas " Nada pode ser contra a verdade senão pela verdade" 2 cor.13.8
Doa, em quem doer.
Quem discordar, dobre o joelho pelo menos 01 hora, e fale com o MESTRE, e se estiveres com o coração puro/sincero, ELE te responderá.
Não existe meio termo.
Salmo 133
RECIFE - PE
Eu ví a postagem de nosso irmão da Assembléia do Amazônas e, posso afirmar à ele (a), que aqui na Assembléia de Deus Tradicional, temos mais de 10 presbíteros.
Só fazendo o comentário sobre, não consagrar presbíteros como auxiliares.Estou me congregando, não no templo central, mas, em uma congregação próximo à minha casa onde meus filhos e minha esposa podem ir com mais facilidade. Sou auxiliar de um diácono, que dirige esta congregação, e isso não me deixa (nem mais inferior e nem mais superior ), fora para servir à Igreja do Senhor. O que está acontecendo com os pastores e irmãos que assim pensam,é que são senhores da igreja do Senhor, e até mesmo mudam ou tentam mudar, o que nos orienta a Palavra de Deus, e nós permaneçamos no que aprendemos .
Fique na Paz do Senhor .
Agora a regra de fé de todo cristão está pautada nos ensinamentos do MESTRE, nas "Escrituras Sagradas", portanto todo obreiro deve sempre se lembrar que não é o dono da Igreja, para vim com inovações, achismo, modismo e etc, a Igreja é do MESTRE CRISTO JESUS.
Por isto que estamos de acordo com o ponto de vista bíblico do Pr. Ciro.
Salmo 133
Recife - Pe
Graça e paz
Gesiel Melo
Pastores, bispos e presbíteros não são três ofícios diferentes, e sim três palavras que descrevem aspectos diferentes dos mesmos homens. Igrejas que procuram manter distinções entre pastores, bispos e presbíteros não somente fogem do padrão bíblico como também perdem a riqueza das palavras que o Espírito Santo usou para descrever os guias do povo de Deus.
NOS TEMPOS DOS APOSTOLOS QUEM ERAM OS PASTORES? (CARGO MAXIMO HOJE) QUEM ERAM OS EVANGELISTAS? (2ºCARGO HJE) QUEM ERAM OS PRESBITEROS? FAÇAM UMA ANALISE.
Ao ensejo do excelente texto sobre cargos e funções eclesiásticas, gostaria de saber se a Igreja pode cassar título de obreiro que peca gravemente (p.e., adultério), reconduzindo-o à condição de simples membro, mesmo ele passando por disciplina.
Grato,
Pr. Francisco Pinto
AD Santo Antônio do Descoberto, GO
com o contexto de herarquia !