Na década de 1960, depois das vaias que recebeu num festival de música, o cantor Sérgio Ricardo despedaçou o próprio violão na plateia. Sabe qual foi a manchete do extinto jornal paulistano Notícias Populares? Violada em pleno auditório.
Não é de hoje que os jornalistas e profissionais de marketing usam trocadilhos. Lembro-me de uma matéria publicada há muito tempo na revista IstoÉ que mencionava uma quadrilha de torturadores. A reportagem dizia que o grupo acariciava as suas vítimas, fazendo um trocadilho com o nome do grupo: “Trio Ternura”.
Recentemente, ao noticiar o afastamento do ator Fábio Assunção de uma novela, a fim de fazer tratamento para dependentes de cocaína, o tabloide carioca Meia Hora publicou: Fábio Assunção dá um tempo na carreira. (Para quem não sabe, “carreira” é uma palavra que também se aplica à fileira de pó aspirada por usuários de cocaína.) Já o também carioca O Dia noticiou a entrega do cargo de Fidel Castro ao seu irmão desta forma: Fidel chama o Raúl. Detalhe: junto da manchete foi inserida uma foto em que Fidel aparentava estar embriagado, querendo vomitar. Ou seja, “chamar o Raúl”, além de simular uma convocação, alude à onomatopeia que descreve as náuses sentidas pelos bêbados...
Quando a saltadora Maureen Maggi ganhou o ouro olímpico, em Pequim, em agosto de 2008, o jornal Meia Hora não titubeou em associar o nome da atleta a uma famosa marca de caldos: Maggi não dá sopa para as rivais e voa para o ouro. Com se vê, esses jogos de linguagem implícitos são uma grande ferramenta linguística, uma estratégia, para dar humor a uma informação sem apelar ao sensacionalismo.
Apesar de tornar o texto mais leve, atraindo a atenção do leitor, o trocadilho, a ambiguidade, o jogo de palavras e a ironia podem gerar certo prejuízo para quem os emprega, pois nem todos os leitores conseguem captá-los. Às vezes, por terem pouco ou quase nenhum senso de humor ou por serem apressados. Aqui mesmo, neste blog, já tive dificuldades com leitores que não conseguem interpretar certos jogos de linguagem. Por isso, às vezes sou obrigado a usar recursos um pouco chamativos, como o negrito.
Em abril deste ano, haverá em Vitória, no Espírito Santo, a maior AGO (Assembleia Geral Ordinária) da CGADB (Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil). E tenho notado que as assessorias dos candidatos e seus admiradores, com muita criatividade, estão usando os aludidos recursos de linguagem, empregando slogans como: O Espírito Santo não pode ficar de fora; Vamos à Vitória!; A Vitória é nossa!; Rumo a Vitória! e outros.
Sinceramente, eu estou orando pela Vitória do Espírito Santo. Que prevaleça entre os convencionais assembleianos o mesmo sentimento da primeira AGO da Igreja de Cristo, realizada em Jerusalém: “... pareceu bem ao Espírito Santo e a nós...” (At 15.28).
Ciro Sanches Zibordi
Não é de hoje que os jornalistas e profissionais de marketing usam trocadilhos. Lembro-me de uma matéria publicada há muito tempo na revista IstoÉ que mencionava uma quadrilha de torturadores. A reportagem dizia que o grupo acariciava as suas vítimas, fazendo um trocadilho com o nome do grupo: “Trio Ternura”.
Recentemente, ao noticiar o afastamento do ator Fábio Assunção de uma novela, a fim de fazer tratamento para dependentes de cocaína, o tabloide carioca Meia Hora publicou: Fábio Assunção dá um tempo na carreira. (Para quem não sabe, “carreira” é uma palavra que também se aplica à fileira de pó aspirada por usuários de cocaína.) Já o também carioca O Dia noticiou a entrega do cargo de Fidel Castro ao seu irmão desta forma: Fidel chama o Raúl. Detalhe: junto da manchete foi inserida uma foto em que Fidel aparentava estar embriagado, querendo vomitar. Ou seja, “chamar o Raúl”, além de simular uma convocação, alude à onomatopeia que descreve as náuses sentidas pelos bêbados...
Quando a saltadora Maureen Maggi ganhou o ouro olímpico, em Pequim, em agosto de 2008, o jornal Meia Hora não titubeou em associar o nome da atleta a uma famosa marca de caldos: Maggi não dá sopa para as rivais e voa para o ouro. Com se vê, esses jogos de linguagem implícitos são uma grande ferramenta linguística, uma estratégia, para dar humor a uma informação sem apelar ao sensacionalismo.
Apesar de tornar o texto mais leve, atraindo a atenção do leitor, o trocadilho, a ambiguidade, o jogo de palavras e a ironia podem gerar certo prejuízo para quem os emprega, pois nem todos os leitores conseguem captá-los. Às vezes, por terem pouco ou quase nenhum senso de humor ou por serem apressados. Aqui mesmo, neste blog, já tive dificuldades com leitores que não conseguem interpretar certos jogos de linguagem. Por isso, às vezes sou obrigado a usar recursos um pouco chamativos, como o negrito.
Em abril deste ano, haverá em Vitória, no Espírito Santo, a maior AGO (Assembleia Geral Ordinária) da CGADB (Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil). E tenho notado que as assessorias dos candidatos e seus admiradores, com muita criatividade, estão usando os aludidos recursos de linguagem, empregando slogans como: O Espírito Santo não pode ficar de fora; Vamos à Vitória!; A Vitória é nossa!; Rumo a Vitória! e outros.
Sinceramente, eu estou orando pela Vitória do Espírito Santo. Que prevaleça entre os convencionais assembleianos o mesmo sentimento da primeira AGO da Igreja de Cristo, realizada em Jerusalém: “... pareceu bem ao Espírito Santo e a nós...” (At 15.28).
Ciro Sanches Zibordi
Comentários
Penso que nesse caso vem acontecendo, gerando, além de um trocadilho, uma afirmação positivista!
Para os dos sentidos eu reformularia prudentemente a seguinte frase: "Vamos à Vitória";
Por mim, ela poderia ficar assim:
"Vamos à Vitória, se Deus quizer"
Nunca é demais considerar e confiar na vontade de Deus!
A Paz do Senhor Jesus Cristo esteja com sua Igreja!
Que coisa, não!?
Daqui uns dias tem crente pregando que o Senhor Jesus é o "Salvador da Bahia", "a Fortaleza do Ceárá" e por aí vai...
Abraços.
Essas pessoas que estão se aproveitando da coincidência Espírito santo (estado) Espírito Santo (membro da trindade)para transmitir simuladamente suas intenções, estão mostrando que não tem capacidade e nem consentimento do nosso Deus para presidir a CGADB. Que os Pastores convencionais fiquem atentos. O que uma pessoa que não tem temor de Deus e não respeita o seu Santo Espírito quer fazer na direção da CGADB?
Pois o mínimo
que se requer de um lider eclesiástico é que o mesmo tenha o temor de Deus.
Edinei Siqueira
A Paz do Senhor!
A minha oração, é que neste difícil momento das igrejas na Face da Terra, se produza uma grande diretoria nas Assembléias de Deus, com responsabilidade às suas responsabilidades, total desejo na realização do melhor para Deus, escolhida por Deus e não por homens interessados em sua projeção pessoal ou familiar.
O Senhor seja contigo!
pr. Newton Carpintero
www.pastornewton.com
Veja as regras para validação do seu prêmio em http://catianecantero.blogspot.com/
Parabéns!
Fique com Deus.