Por onde tenho passado, irmãos me perguntam: “Pastor Ciro, crente que tem promessa morre ou não morre?” Esta pergunta é mais complexa e intrigante do que aparenta ser, posto que é preciso, a fim de respondê-la, verificar-se a fonte, a condicionalidade e a maneira como a promessa poderá ser cumprida, caso seja mesmo uma promessa da parte de Deus.
Há pouco tempo, em uma grande escola bíblica, mandaram-me essa pergunta por escrito, e eu a respondi com outra: “Quantos aqui têm promessas de Deus?” E todos levantaram as mãos... Nesse caso, antes de qualquer consideração, afirmei: “Então, nenhum de nós morrerá, até à Vinda de Jesus, haja vista todos nós termos promessas?!”, deixando todos ainda mais curiosos...
Ora, é preciso considerar que para Cristo vivemos e para Ele também morreremos, caso o Arrebatamento não aconteça logo (Rm 14.8-10). Basta lermos Hebreus 11 para entendermos que nem todas as promessas que os heróis da fé (mencionados ali) abraçaram se cumpriram em suas vidas (vv.13,39). Em Atos 13.32, está escrito: “E nós vos anunciamos que a promessa que foi feita aos pais, Deus cumpriu a nós, seus filhos, ressuscitando a Jesus”. Observe que a promessa foi dirigida a uns, no passado, e cumprida na vida de outros, que viveram muito tempo depois.
Qual é a nossa maior promessa? É a de que moraremos com Cristo, na glória (Fp 3.20,21; Tt 2.11-14). Mas, infelizmente, o bordão em apreço tem levado alguns crentes a se esquecerem das “coisas de cima” (Cl 3.1,2), impedindo-os de viverem como se o Arrebatamento da Igreja fosse acontecer a qualquer momento (1 Co 15.51,52).
As promessas que recebemos por meio de profecia não devem ser abraçadas cegamente, como se fossem a garantia de que jamais morreremos enquanto elas não se cumprirem. É claro que as verdadeiras promessas de Deus se cumprem, mas muitas delas são condicionais, como a do dia de Pentecostes (Lc 24.49; At 1-2). Se aqueles crentes não tivessem ficado em oração, em Jerusalém, não teriam recebido a promesa (2 Cr 7.14,15; Is 1.18-20; Dt 28).
Segundo a Palavra de Deus, é possível sim morrer antes do tempo (Ec 7.17). Essa história de que há um “destino” para cada um, e que “só quando chegar a hora a pessoa morre” não tem base bíblica. O fato de termos muitas promessas não garante que não morreremos até aos seus cumprimentos. Esse chavão é perigoso, pois anda de mãos dadas com outros clichês perigosos, como: “Quem não vem pelo amor vem pela dor” ou “Uma vez salvo, salvo para sempre”.
Ciro Sanches Zibordi
Há pouco tempo, em uma grande escola bíblica, mandaram-me essa pergunta por escrito, e eu a respondi com outra: “Quantos aqui têm promessas de Deus?” E todos levantaram as mãos... Nesse caso, antes de qualquer consideração, afirmei: “Então, nenhum de nós morrerá, até à Vinda de Jesus, haja vista todos nós termos promessas?!”, deixando todos ainda mais curiosos...
Ora, é preciso considerar que para Cristo vivemos e para Ele também morreremos, caso o Arrebatamento não aconteça logo (Rm 14.8-10). Basta lermos Hebreus 11 para entendermos que nem todas as promessas que os heróis da fé (mencionados ali) abraçaram se cumpriram em suas vidas (vv.13,39). Em Atos 13.32, está escrito: “E nós vos anunciamos que a promessa que foi feita aos pais, Deus cumpriu a nós, seus filhos, ressuscitando a Jesus”. Observe que a promessa foi dirigida a uns, no passado, e cumprida na vida de outros, que viveram muito tempo depois.
Qual é a nossa maior promessa? É a de que moraremos com Cristo, na glória (Fp 3.20,21; Tt 2.11-14). Mas, infelizmente, o bordão em apreço tem levado alguns crentes a se esquecerem das “coisas de cima” (Cl 3.1,2), impedindo-os de viverem como se o Arrebatamento da Igreja fosse acontecer a qualquer momento (1 Co 15.51,52).
As promessas que recebemos por meio de profecia não devem ser abraçadas cegamente, como se fossem a garantia de que jamais morreremos enquanto elas não se cumprirem. É claro que as verdadeiras promessas de Deus se cumprem, mas muitas delas são condicionais, como a do dia de Pentecostes (Lc 24.49; At 1-2). Se aqueles crentes não tivessem ficado em oração, em Jerusalém, não teriam recebido a promesa (2 Cr 7.14,15; Is 1.18-20; Dt 28).
Segundo a Palavra de Deus, é possível sim morrer antes do tempo (Ec 7.17). Essa história de que há um “destino” para cada um, e que “só quando chegar a hora a pessoa morre” não tem base bíblica. O fato de termos muitas promessas não garante que não morreremos até aos seus cumprimentos. Esse chavão é perigoso, pois anda de mãos dadas com outros clichês perigosos, como: “Quem não vem pelo amor vem pela dor” ou “Uma vez salvo, salvo para sempre”.
Ciro Sanches Zibordi
Comentários
Deus certa "teologia" de frases de efeito, que contraria o ensino da CGADB, da CPAD e de líderes como o senhor, que defendem a doutrina histórica da nossa denominação.
Mas uma vez agradeço a Deus pela sua vida.
Que o Senhor que é fiel para cumprir suas promessas continue te usando e abençoando.
Gostaria que o irmão me explica-sse o porque este texto não serve como base para este jargão,em qual contexto ele foi aplicado e por que não serve para hoje...
Agradeço pelo atenção,Leonardo Araújo.
Estou lendo o seu blog já faz mais de 5 horas seguidas e realmente é impossível não concordar com estas palavras de sabedoria e revelação da parte de Deus. Na verdade cheguei ontem (sábado 30/01/10) da igreja onde pude participar da CEIA DO SENHOR.
Uma maravilha de culto! Na mensagem baseada em Êxodo 12:43 o Presbítero pregador falou sobre a importância de termos a MARCA DO SANGUE em nossas vidas e que em muitos ditos cristão não é possível ver as marcas de CRISTO. Realmente Deus falou aos nossos corações!
Após a celebração da CEIA, depois de termos cantados os hinos 301, 39, 192 sob a regência de um diácono ele achou que poderia manipular a graça de DEUS e pediu que todos dessem as mãos e cantassem o hino tal que Deus iria operar grandemente, pois ele havia "sentido" isso desde o começo do culto.
Deus só opera com hino A ou hino B? É preciso fazer “correntes” para Deus operar? Quantas meninices!
Sempre fui assídua às escolas Dominicais e lembro muito bem quando em uma das revistas foi tratado a respeito dos hinos do grupo Voz da Verdade (não sei se poderia citar aqui) e hoje parece que muitos se esquecem de consultar a fonte antes de beber da água.
O fato é que realmente após ele cantar o tal hino foi um barulho só! Até crentes que dormiram o culto todo, pulavam e glorificavam (glorificava a quem eu não posso afirmar).
Entoar os hinos que falam do poder do Sangue, da salvação, do arrebatamento e amor de Deus para com os pecadores para muitos já não faz sentido e se deixam levar por sons vazios de mensagem da parte de Deus e de criatividade musical, pois não passam de enjoativas repetições.
Pois bem, cheguei em casa e fui estudar a lição da EBD e encontrei um link para o seu blog no site da CPAD.
Aproveitei cada momento que me dediquei a ler as postagem e confesso que me identifiquei.
Já é Domingo (31/01/10). São exatamente 03:18 da manhã!
Dou uma pausa na leitura, mas o coração transborda de felicidade em saber (ou melhor ter provas) que "muitos não se dobraram diante da onda de manipulação dos cultos".
Conclusões minhas:
Assim como o povo de Deus no deserto se enfastiaram do maná (Nm.11:4), hoje também muitos se cansaram do louvor puro, da adoração sincera a Deus. Adorando-o não somente pelo que Ele nos deu, dará ou pode fazer em nossas vidas. Adorado a Deus porque só Ele é digno de toda a adoração. Esquecem que se Ele fizer: Ele é Deus! E se não fizer: Continua sendo Deus ainda!
E quando Deus atendeu ao pedido do povo que queria “CARNE” tiveram que comeram por um mês inteiro até que lhes saiu carne pelos narizes (Nm. 11:18-20).
Muitos hoje comem ‘CARNE’ até sair pelo nariz, e desprezam o ‘PÃO DESCIDO DO CÉU’!
Que Deus abençoe cada dia mais esse ministério que Ele lhe concedeu!
Graça e Paz!
Márcia