É comum, hoje em dia, líderes, pregadores e teólogos verberarem contra o apóstolo Paulo. Dizem que nem tudo o que ele disse pode ser recebido como verdade vinda do alto, pois ele era fariseu, preconceituoso, influenciado pelo judaísmo, etc. Alguns afirmam até que o imitador de Cristo era contra a ordenação de mulheres ao ministério em razão de ser machista.
De fato, Paulo não é o fundamento do cristianismo, como ele mesmo admitiu: “... ninguém pode pôr outro fundamento, além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo” (1 Co 3.11), mas é falta de bom senso desprezar a excelência de seu apostolado. Somente pessoas insensíveis, céticas, amantes de sua própria “verdade”, e não da revelada pelo Senhor em sua Palavra, podem ter uma atitude de desprezo às doutrinas de Deus sistematizadas pelo apóstolo Paulo.
Estaria Paulo errado quanto à justificação pela fé e tantas outras doutrinas fundamentais do cristianismo? Teria tirado de sua própria mente mistérios tão gloriosos? E quanto a outros assuntos, como os dons espirituais, a Ceia do Senhor e a ordem no culto? Tudo isso é questionável? O que pode e o que não pode ser questionado?
Movimentos como o feminismo e o pró-homossexualismo atacam a pessoa de Paulo, tachando-o de machista e preconceituoso. Na verdade, não querem aceitar o que Palavra de Deus diz nem encarar a realidade de seus pecados. Não adianta nada desqualificar o apóstolo — fazer isso significa opor-se ao próprio Deus, que o chamou para pregar o verdadeiro evangelho (Gl 1.15).
Não pense que estou fazendo uma defesa da teologia paulina, como se Paulo fosse apenas mais um dos muitos teólogos que andaram na terra. Não! Estou defendendo o evangelho, que o imitador de Cristo proclamou com autoridade incontestável. Mas chego à conclusão de que muitos inimigos de Paulo são, na verdade, inimigos da verdade do evangelho! E, se pudessem, arrancariam algumas páginas da Bíblia, como se, com isso, conseguissem alterar ou anular o que Deus determinou!
Nesses últimos dias, o evangelho teologicocêntrico conquistou o coração de muitos, que preferem desprezar parte do conteúdo das Escrituras, valorizando mais o que teólogos disseram. Sim, nesse tempo pós-moderno, em que a razão é priorizada, prevalece para muitos um evangelho filosófico, fundamentado na lógica humana.
No entanto, embora Paulo tenha usado expressões como “nosso evangelho” e “meu evangelho” (Rm 2.16; 2 Co 4.3; 2 Ts 2.14; 2 Tm 2.8), isso não denota que a sua mensagem era diferente da pregada por Jesus. Ele mesmo se empenhou em afirmar que há somente um evangelho (Gl 1.6-11). O pronome possessivo sugere apenas a sua identificação com a tarefa que lhe foi dada: pregador, apóstolo e doutor do evangelho (2 Tm 1.11). Ele pregava o que recebera diretamente do Senhor (1 Co 11.23; 15.1-4).
Ninguém tem autoridade para questionar a posição de Paulo como o maior pensador da história do cristianismo. E é preciso reconhecer que nenhum dos grandes movimentos do pensamento cristão se desenvolveu sem uma base nas epístolas paulinas. Por outro lado, Satanás, de modo sutil, tem usado o fato de Paulo ter sido um teólogo para levar os desavisados a contestar a inspiração plena da Bíblia.
Como se dá isso? Falsos exegetas e teólogos têm afirmado que existem várias teologias, e todas possuem o seu valor: a de Paulo, a de Pedro, a de João, a de Agostinho, a de Calvino, etc. Com isso, as Escrituras inspiradas por Deus são equiparadas a escritos desprovidos da especial inspiração divina — gr. theopneustos (2 Tm 3.16).
Tais hermeneutas, desprezando a unidade e a inerrância da Palavra de Deus, afirmam que os apóstolos apresentaram diferentes e contraditórias teologias: “Esse ponto doutrinário de Tiago não se coaduna com a teologia paulina”. Pura lógica humana!
Estudemos, pois, os teólogos, mas não para sermos guiados pela teologia! Firmar-se em uma teologia paulina, pedrina ou joanina seria apenas seguir a uma ideologia em detrimento de outras. Ora, seguindo ao exemplo de Paulo, devemos considerar toda a Bíblia a nossa fonte primária de autoridade (2 Tm 3.16; Rm 15.4). Ou não cremos mais na inspiração plenária das Escrituras? Tem a lógica humana tanto valor como fonte de autoridade, a ponto de questionarmos o que Paulo recebeu de Deus por revelação?
Ciro Sanches Zibordi
Para saber mais sobre o assunto, leia Evangelhos que Paulo Jamais Pregaria, editado pela CPAD.
De fato, Paulo não é o fundamento do cristianismo, como ele mesmo admitiu: “... ninguém pode pôr outro fundamento, além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo” (1 Co 3.11), mas é falta de bom senso desprezar a excelência de seu apostolado. Somente pessoas insensíveis, céticas, amantes de sua própria “verdade”, e não da revelada pelo Senhor em sua Palavra, podem ter uma atitude de desprezo às doutrinas de Deus sistematizadas pelo apóstolo Paulo.
Estaria Paulo errado quanto à justificação pela fé e tantas outras doutrinas fundamentais do cristianismo? Teria tirado de sua própria mente mistérios tão gloriosos? E quanto a outros assuntos, como os dons espirituais, a Ceia do Senhor e a ordem no culto? Tudo isso é questionável? O que pode e o que não pode ser questionado?
Movimentos como o feminismo e o pró-homossexualismo atacam a pessoa de Paulo, tachando-o de machista e preconceituoso. Na verdade, não querem aceitar o que Palavra de Deus diz nem encarar a realidade de seus pecados. Não adianta nada desqualificar o apóstolo — fazer isso significa opor-se ao próprio Deus, que o chamou para pregar o verdadeiro evangelho (Gl 1.15).
Não pense que estou fazendo uma defesa da teologia paulina, como se Paulo fosse apenas mais um dos muitos teólogos que andaram na terra. Não! Estou defendendo o evangelho, que o imitador de Cristo proclamou com autoridade incontestável. Mas chego à conclusão de que muitos inimigos de Paulo são, na verdade, inimigos da verdade do evangelho! E, se pudessem, arrancariam algumas páginas da Bíblia, como se, com isso, conseguissem alterar ou anular o que Deus determinou!
Nesses últimos dias, o evangelho teologicocêntrico conquistou o coração de muitos, que preferem desprezar parte do conteúdo das Escrituras, valorizando mais o que teólogos disseram. Sim, nesse tempo pós-moderno, em que a razão é priorizada, prevalece para muitos um evangelho filosófico, fundamentado na lógica humana.
No entanto, embora Paulo tenha usado expressões como “nosso evangelho” e “meu evangelho” (Rm 2.16; 2 Co 4.3; 2 Ts 2.14; 2 Tm 2.8), isso não denota que a sua mensagem era diferente da pregada por Jesus. Ele mesmo se empenhou em afirmar que há somente um evangelho (Gl 1.6-11). O pronome possessivo sugere apenas a sua identificação com a tarefa que lhe foi dada: pregador, apóstolo e doutor do evangelho (2 Tm 1.11). Ele pregava o que recebera diretamente do Senhor (1 Co 11.23; 15.1-4).
Ninguém tem autoridade para questionar a posição de Paulo como o maior pensador da história do cristianismo. E é preciso reconhecer que nenhum dos grandes movimentos do pensamento cristão se desenvolveu sem uma base nas epístolas paulinas. Por outro lado, Satanás, de modo sutil, tem usado o fato de Paulo ter sido um teólogo para levar os desavisados a contestar a inspiração plena da Bíblia.
Como se dá isso? Falsos exegetas e teólogos têm afirmado que existem várias teologias, e todas possuem o seu valor: a de Paulo, a de Pedro, a de João, a de Agostinho, a de Calvino, etc. Com isso, as Escrituras inspiradas por Deus são equiparadas a escritos desprovidos da especial inspiração divina — gr. theopneustos (2 Tm 3.16).
Tais hermeneutas, desprezando a unidade e a inerrância da Palavra de Deus, afirmam que os apóstolos apresentaram diferentes e contraditórias teologias: “Esse ponto doutrinário de Tiago não se coaduna com a teologia paulina”. Pura lógica humana!
Estudemos, pois, os teólogos, mas não para sermos guiados pela teologia! Firmar-se em uma teologia paulina, pedrina ou joanina seria apenas seguir a uma ideologia em detrimento de outras. Ora, seguindo ao exemplo de Paulo, devemos considerar toda a Bíblia a nossa fonte primária de autoridade (2 Tm 3.16; Rm 15.4). Ou não cremos mais na inspiração plenária das Escrituras? Tem a lógica humana tanto valor como fonte de autoridade, a ponto de questionarmos o que Paulo recebeu de Deus por revelação?
Ciro Sanches Zibordi
Para saber mais sobre o assunto, leia Evangelhos que Paulo Jamais Pregaria, editado pela CPAD.
Comentários
Gostaria apenas de pegar carona nesta abordagem do nobre pastor e tirar um velha dúvida minha: o caro vê nas Escrituras um posicionamento favorável ou contra a ordenação pastoral feminina?
Tenho percebido algus assembleianos (um inclusive bem renomado e que tem a minha plena admiração) se levantarem em defesa da consagração de uma líder pastoral feminina. Eu vejo uma doutrina bíblica que não defende tal consagração e liderança eclesiástica, mas esta é a minha humilde opinião sobre o que dizem as Escrituras.
Deixo o link de um artigo de minha autoria sobre o tema, o qual eu não abordo todos os aspectos do mesmo, mas procuro expor o meu limitado conhecimento da causa.
http://anchietacampos.blogspot.com/2007/11/prolas-de-uma-pastora-liderana-pastoral.html
Obs.: não quero sucintar (mais ainda) debates entre nós assembleianos, quero apenas o seu ilustre parecer sobre um tema que está ganhando cada vez mais espaço no nosso meio.
Abraços fraternos.
Anchieta Campos
Meu nome é Marcia e sou de São Caetano do Sul (SP). Em minha igreja fui ordenada uma das líderes do ministério infantil. Sempre convivi com a igreja e, principalmente, a Palavra de Deus, mas somente agora que sou praticante na hora de fazer a obra com as crianças. Procuro sempre fazer meu trabalho como os antigos apóstolos faziam no livro de Atos e nas cartas paulinas.
Me deparei com um sério problema em meu ministério. Alguns adolescentes que não queriam nada com a verdade do evangelho entraram no ministério infantil (não sei o porquê) e não estão interessados em se arrependerem de seus pecados, pelo contrário, trouxeram o mundo e, com isso, algumas crianças podem se corromperem. O meu trabalho é impedir que isso aconteça. Falo da Palavra de Deus para todos, mas acredito que nem todos vão ouvir, infelizmente e, segundo a orientação da Bíblia, afastei esses adolescentes do ministério infantil. Mas a minha líder não concordou, dizendo que não estamos mais na Lei, mas na Graça.
Acredito que, mesmo na Graça, o Novo Testamento também dá orientação sobre como tratar aqueles que querem trazer iniquidade na igreja (I Cor. 5) e que a Graça não é desculpa para pecar novamente (Romanos).
Concluíndo, por amor ao Evangelho de Cristo, sou obrigada a deixar aquilo que mais gostava: as crianças do Ministério Infantil. À tarde conversarei com o pastor sobre a minha saída.
Com estima
Marcia Moreira de Carvalho
quando o diálogo não basta, entregamos isso nas mãos de Deus, para que nós, mesmo na verdade, não destruamos o que está colocado (entende-se por isto: entrar em atrito com sua líder por causa daquilo que você acha correto).
Infelizmente, não é somente em sua igreja que ocorre esse caso. Há muitos adolecentes descomprometidos com a Palavra, não a conhecem como deveriam conhecer, por tal coisa, não enxergam o erro,pois somente a Palava é luz para o caminho e lâmpada para os pés (vide Sl 119.105) .
As vezes.... Dá vontade de agir como Neemias (Leia Neemias 13.25).
.arriscada?? .alguns de nós não são crentes! GL.6.2.>MT.7.15.
EC.10.4. "levantando-pois contra ti o "espirito do governador" não deixes o teu lugar"! o acordo e um remedio que aquieta grandes males.
pela copaixão de cristo!!! se a irmã tem de DEUS o chamado e deixou a direção das crianças.. VOLTE!! jz 5.7. pr.ciro,e mais alguns irmãos... A PAZ DO SENHOR!
é pecado a mulher evangélica usar calça? por favor aguardo a sua resposta paz amado