Nesses últimos dias, há um tipo de exegese (ou melhor, eisegese) pela qual se procura a todo custo encontrar apoio bíblico para o que já está em vigor. É como se pudéssemos oficializar, biblicamente, o usual, o que, na prática, já existe. Por exemplo: há danças em várias igrejas; então, encontremos referências bíblicas que as autorizem. Já existem “pastoras” em várias denominações; achemos também passagens em apoio ao “ministério feminino”.
Ora, quem tem a Bíblia como a sua fonte primária de autoridade, como a sua regra de fé, de prática e de vida, não deve viver à mercê da falaciosa exegese (exegese?) mencionada. Por isso, resolvi escrever este artigo, não para agradar ou desagradar alguém. Como disse Monteiro Lobato, "Há dois modos de escrever. Um, é escrever com a idéia de não desagradar ou chocar alguém (...) Outro modo é dizer desassombradamente o que pensa, dê onde der, haja o que houver: cadeia, forca, exílio" (Carta a João Palma Neto, São Paulo, 24/1/1948).
Estariam os homens impedindo as mulheres de exercer o ministério pastoral? Essa questão tem gerado polêmica e dividido opiniões. Mas eu quero mostrar, de maneira isenta — apesar de eu ser homem —, o que a Bíblia diz. Peço às irmãs que acreditem em mim, pois não tenho intenção alguma de agradá-las ou irritá-las. Este artigo é uma exegese bíblica, imparcial, de quem deseja andar segundo a vontade de Deus, e não conforme o que homens e mulheres convencionam.
Antes de discorrer sobre o “ministério pastoral feminino”, e para ser imparcial, devo mostrar o que as Escrituras dizem sobre o relacionamento entre homem e mulher.
O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE A SUBMISSÃO
Muitos homens devem reconsiderar a sua opinião acerca das mulheres, que, ao longo dos séculos, vêm sendo discriminadas, principalmente no meio religioso. Vejo que a atitude inconveniente de alguns homens tem como resposta uma postura hostil por parte das mulheres, gerando a chamada “guerra dos sexos”. Por que muitas mulheres cristãs estremecem ante o ensinamento bíblico da submissão? Porque muitos maridos são autoritários e se consideram superiores a elas, não respeitando a sua sensibilidade.
No cristianismo genuíno, não há espaço para machismo e feminismo, movimentos extremados que não reconhecem a verdadeira posição do homem e da mulher na sociedade. O primeiro considera a mulher inferior, enquanto o outro trata o homem como um demônio. No Corpo de Cristo, há lugar para ambos os sexos, desde que reconheçam, à luz das Escrituras, a sua posição.
Paulo compara a submissão da mulher à sujeição de Jesus a Deus Pai (1 Co 11.3). Tanto o Deus Filho quanto o Deus Pai pertencem à Trindade, sendo iguais em poder (Mt 28.19; Jo 10.30). Todavia, Cristo, por amor ao Pai, submete-se voluntariamente, recebendo dEle toda a honra (Fp 2.5-11). Além disso, Paulo ensina: “... assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos” (Ef 5.24). E Cristo não obriga ninguém a obedecê-lo (Lc 9.23; Tg 4.8).
O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE AS DIFERENÇAS
Segundo a Bíblia, a relação entre homem e mulher deve ser, antes de tudo, de respeito mútuo (1 Co 7.3-5). Deus formou Eva a partir de uma das costelas de Adão (Gn 2.18-22) para demonstrar que a mulher não deve estar nem à frente nem atrás, mas ao lado do homem, como ajudadora. E ser ajudadora não é ser inferior, pois o próprio Deus é o nosso Ajudador (Hb 13.5,6).
Na Palavra de Deus não há espaço para o falacioso igualitarismo feminista, porém a Bíblia também não diz que a mulher é inferior ao homem. Ela é o “vaso mais fraco” (1 Pe 3.7). Quer dizer, mais frágil, mais sensível e, por isso, deve ser amada e honrada pelo marido (Ef 5.25-29). O princípio que deve prevalecer é o da prioridade, e não o da superioridade (1 Tm 2.13).
Deus não faz acepção de pessoas (At 10.34). Por que, então, alguns homens se consideram superiores? Deus fez a mulher diferente do homem para que ambos se completem, no lar, na sociedade e no serviço do Senhor. Nesse caso, existem tarefas que o homem desempenha melhor, enquanto há atividades em que o talento feminino se sobressai. E isso também deve acontecer nas igrejas.
O QUE A BÍBLIA DIZ (OU NÃO DIZ) SOBRE A ORDENAÇÃO
Há ou não respaldo bíblico para a ordenação de mulheres? Reitero que nada tenho contra as mulheres, mas peço às minhas amadas leitoras que não fiquem bravas comigo. Afinal, como eu já disse, a minha fonte primacial é a Bíblia. Se fosse o meu raciocínio a minha fonte máxima de autoridade, com certeza afirmaria, sem medo de errar, que as mulheres têm todo o direito de reivindicarem a ordenação pastoral. Mas, quem sou eu ante a infalível e inerrante Palavra de Deus?
1) Na Bíblia, a única pastora mencionada é Raquel, uma pastora de ovelhas (Gn 29.9). E o termo “bispa”, em voga na atualidade, sequer existe. Foi uma certa “episcopisa” que, ao lado de seu marido “apóstolo”, o popularizou.
2) Muitos têm dito que as mulheres sequer eram citadas nas genealogias, pois entre os judeus elas eram desprezadas. Isso em parte é verdadeiro. Contudo, esse argumento não é válido para o que está escrito na Lei, pois foi Deus quem entregou todos os preceitos da Lei a Moisés. Seria Deus machista?
3) Os defensores da ordenação feminina citam como exemplo a valorosa cooperadora de Paulo e esposa de Áqüila, Priscila (At 18.26). Mas tudo não passa de conjectura, haja vista não haver nenhuma referência que confirme o seu apostolado.
4) Também citam Júnias, que — pelo que tudo indica — era um cooperador de Paulo (Rm 16.7). Mesmo que fosse mulher, o texto não afirma, categoricamente, que se tratava de alguém que exercesse o ministério pastoral ou apostólico.
5) Na igreja primitiva, as mulheres se ocupavam da oração (At 1.14) e do serviço assistencial (At 9.36-42; Rm 16.1,2). E algumas se notabilizaram como fiéis cooperadoras do apóstolo Paulo, como Febe, a mencionada Priscila, Trifena, Trifosa, etc. (Rm 16), além de Lídia, a vendedora de púrpura (At 16.14). Não há nenhuma referência a mulheres exercendo atividades pastorais.
6) Alguns teólogos feministas — de maneira precipitada e infeliz — afirmam que Paulo era machista, contrário às mulheres, em razão de sua formação. Isso não resiste a uma exegese, pois nenhum machista aconselharia os homens a amarem a sua própria mulher, como em Efésios 5.25. Nenhum machista citaria tantas mulheres, como em Romanos 16. Paulo, como imitador de Cristo (1 Co 11.1), tratou as mulheres da mesma maneira que o Senhor. E, quem dentre nós, tem autoridade para dizer que Jesus era machista?
7) Se Paulo era machista, o que dizer de Jesus, que escolheu doze homens para compor o ministério da igreja nascente, de acordo com Mateus 10.2-4? Ele teria se enganado? Ou o Mestre tinha algum vínculo com fariseus, saduceus, escribas ou quaisquer grupos machistas de sua época?
8) Na escolha dos primeiros diáconos, que poderiam vir a ser ministros, caso tivessem chamada de Deus para tal e servissem bem ao ministério (Hb 5.4; 1 Tm 3.13), os apóstolos disseram: “Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete varões...” (At 6.3).
9) No primeiro concílio, em 52 d.C., os rumos da igreja foram traçados por homens (At 15).
10) Em Apocalipse 2 e 3, são mencionados os pastores das igrejas da Ásia.
Como se vê, apesar de toda a polêmica em torno desse assunto, a Bíblia é clara. Embora as mulheres tenham importante papel ao longo das páginas do Novo Testamento, aparecendo na linhagem e no ministério de Cristo (Mt 1.3,5,6,16; Lc 8.1-3), Deus conferiu aos homens, em regra geral, o exercício da liderança eclesiástica (Ef 4.8-11).
UMA PALAVRA ÀS IRMÃS EM CRISTO
Amadas irmãs, peço-lhes que não fiquem bravas comigo. Talvez, se eu fosse uma mulher, as irmãs aceitariam melhor o que tenho exposto. Mas quero lhes dizer que as irmãs podem e devem pregar o evangelho, orar pelos enfermos e desempenhar todas as tarefas de um seguidor de Jesus (Mc 16.15-18), pois também são cooperadoras de Deus (1 Co 3.9).
O que lhes é vedado, não por mim, mas pela Palavra de Deus, é o desempenho de funções reservadas aos ministros. Por exemplo, só os ministros podem ungir os enfermos (Tg 5.14; Mc 6.13). Nem os homens, se não pertencerem ao ministério, podem fazer isso! Nesse caso, as mulheres também não devem ungir, a menos que queiram agir por conta própria, e não segundo os preceitos bíblicos.
Por outro lado, muitos obreiros — por falta de conhecimento ou amadurecimento — as impedem de testemunhar, valendo-se erroneamente do texto de 1 Coríntios 14.34,35. Aqui, Paulo com certeza não se opôs à pregação feita por mulheres, visto que no capítulo 11 ele mesmo disse que as mulheres podem profetizar na casa de Deus. Certamente, o apóstolo se referiu ao falatório ou a um tipo de participação no culto que implicasse ascendência das mulheres sobre os ministros do Senhor, o que infelizmente aconteceu na igreja de Tiatira (Ap 2.20-22).
Outro texto que tem sido usado de modo errado para impedir as irmãs de ministrarem em escolas dominicais, conferências, estudos, etc., é 1 Timóteo 2.12. Mas o apóstolo Paulo, claramente — à luz dos contextos imediato e remoto —, alude a um tipo de participação feminina que resulte em enfraquecimento da autoridade masculina, quer no lar, quer na casa de Deus, o que fere os conceitos bíblicos já expostos neste artigo.
Finalmente, reconheço, queridas irmãs, que há exceções, como mulheres que estão no campo missionário. Mas não devemos transformar as exceções em regras, como tem ocorrido em igrejas cujas esposas de pastores são declaradas, automaticamente, pastoras. Quando fazemos valer a nossa própria vontade ou a de outras pessoas à nossa volta, e não a vontade de Deus, corremos o risco de enquadramento no que o Senhor Jesus disse em Mateus 7.21-23.
Respeitosamente,
Ciro Sanches Zibordi
Ora, quem tem a Bíblia como a sua fonte primária de autoridade, como a sua regra de fé, de prática e de vida, não deve viver à mercê da falaciosa exegese (exegese?) mencionada. Por isso, resolvi escrever este artigo, não para agradar ou desagradar alguém. Como disse Monteiro Lobato, "Há dois modos de escrever. Um, é escrever com a idéia de não desagradar ou chocar alguém (...) Outro modo é dizer desassombradamente o que pensa, dê onde der, haja o que houver: cadeia, forca, exílio" (Carta a João Palma Neto, São Paulo, 24/1/1948).
Estariam os homens impedindo as mulheres de exercer o ministério pastoral? Essa questão tem gerado polêmica e dividido opiniões. Mas eu quero mostrar, de maneira isenta — apesar de eu ser homem —, o que a Bíblia diz. Peço às irmãs que acreditem em mim, pois não tenho intenção alguma de agradá-las ou irritá-las. Este artigo é uma exegese bíblica, imparcial, de quem deseja andar segundo a vontade de Deus, e não conforme o que homens e mulheres convencionam.
Antes de discorrer sobre o “ministério pastoral feminino”, e para ser imparcial, devo mostrar o que as Escrituras dizem sobre o relacionamento entre homem e mulher.
O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE A SUBMISSÃO
Muitos homens devem reconsiderar a sua opinião acerca das mulheres, que, ao longo dos séculos, vêm sendo discriminadas, principalmente no meio religioso. Vejo que a atitude inconveniente de alguns homens tem como resposta uma postura hostil por parte das mulheres, gerando a chamada “guerra dos sexos”. Por que muitas mulheres cristãs estremecem ante o ensinamento bíblico da submissão? Porque muitos maridos são autoritários e se consideram superiores a elas, não respeitando a sua sensibilidade.
No cristianismo genuíno, não há espaço para machismo e feminismo, movimentos extremados que não reconhecem a verdadeira posição do homem e da mulher na sociedade. O primeiro considera a mulher inferior, enquanto o outro trata o homem como um demônio. No Corpo de Cristo, há lugar para ambos os sexos, desde que reconheçam, à luz das Escrituras, a sua posição.
Paulo compara a submissão da mulher à sujeição de Jesus a Deus Pai (1 Co 11.3). Tanto o Deus Filho quanto o Deus Pai pertencem à Trindade, sendo iguais em poder (Mt 28.19; Jo 10.30). Todavia, Cristo, por amor ao Pai, submete-se voluntariamente, recebendo dEle toda a honra (Fp 2.5-11). Além disso, Paulo ensina: “... assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos” (Ef 5.24). E Cristo não obriga ninguém a obedecê-lo (Lc 9.23; Tg 4.8).
O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE AS DIFERENÇAS
Segundo a Bíblia, a relação entre homem e mulher deve ser, antes de tudo, de respeito mútuo (1 Co 7.3-5). Deus formou Eva a partir de uma das costelas de Adão (Gn 2.18-22) para demonstrar que a mulher não deve estar nem à frente nem atrás, mas ao lado do homem, como ajudadora. E ser ajudadora não é ser inferior, pois o próprio Deus é o nosso Ajudador (Hb 13.5,6).
Na Palavra de Deus não há espaço para o falacioso igualitarismo feminista, porém a Bíblia também não diz que a mulher é inferior ao homem. Ela é o “vaso mais fraco” (1 Pe 3.7). Quer dizer, mais frágil, mais sensível e, por isso, deve ser amada e honrada pelo marido (Ef 5.25-29). O princípio que deve prevalecer é o da prioridade, e não o da superioridade (1 Tm 2.13).
Deus não faz acepção de pessoas (At 10.34). Por que, então, alguns homens se consideram superiores? Deus fez a mulher diferente do homem para que ambos se completem, no lar, na sociedade e no serviço do Senhor. Nesse caso, existem tarefas que o homem desempenha melhor, enquanto há atividades em que o talento feminino se sobressai. E isso também deve acontecer nas igrejas.
O QUE A BÍBLIA DIZ (OU NÃO DIZ) SOBRE A ORDENAÇÃO
Há ou não respaldo bíblico para a ordenação de mulheres? Reitero que nada tenho contra as mulheres, mas peço às minhas amadas leitoras que não fiquem bravas comigo. Afinal, como eu já disse, a minha fonte primacial é a Bíblia. Se fosse o meu raciocínio a minha fonte máxima de autoridade, com certeza afirmaria, sem medo de errar, que as mulheres têm todo o direito de reivindicarem a ordenação pastoral. Mas, quem sou eu ante a infalível e inerrante Palavra de Deus?
1) Na Bíblia, a única pastora mencionada é Raquel, uma pastora de ovelhas (Gn 29.9). E o termo “bispa”, em voga na atualidade, sequer existe. Foi uma certa “episcopisa” que, ao lado de seu marido “apóstolo”, o popularizou.
2) Muitos têm dito que as mulheres sequer eram citadas nas genealogias, pois entre os judeus elas eram desprezadas. Isso em parte é verdadeiro. Contudo, esse argumento não é válido para o que está escrito na Lei, pois foi Deus quem entregou todos os preceitos da Lei a Moisés. Seria Deus machista?
3) Os defensores da ordenação feminina citam como exemplo a valorosa cooperadora de Paulo e esposa de Áqüila, Priscila (At 18.26). Mas tudo não passa de conjectura, haja vista não haver nenhuma referência que confirme o seu apostolado.
4) Também citam Júnias, que — pelo que tudo indica — era um cooperador de Paulo (Rm 16.7). Mesmo que fosse mulher, o texto não afirma, categoricamente, que se tratava de alguém que exercesse o ministério pastoral ou apostólico.
5) Na igreja primitiva, as mulheres se ocupavam da oração (At 1.14) e do serviço assistencial (At 9.36-42; Rm 16.1,2). E algumas se notabilizaram como fiéis cooperadoras do apóstolo Paulo, como Febe, a mencionada Priscila, Trifena, Trifosa, etc. (Rm 16), além de Lídia, a vendedora de púrpura (At 16.14). Não há nenhuma referência a mulheres exercendo atividades pastorais.
6) Alguns teólogos feministas — de maneira precipitada e infeliz — afirmam que Paulo era machista, contrário às mulheres, em razão de sua formação. Isso não resiste a uma exegese, pois nenhum machista aconselharia os homens a amarem a sua própria mulher, como em Efésios 5.25. Nenhum machista citaria tantas mulheres, como em Romanos 16. Paulo, como imitador de Cristo (1 Co 11.1), tratou as mulheres da mesma maneira que o Senhor. E, quem dentre nós, tem autoridade para dizer que Jesus era machista?
7) Se Paulo era machista, o que dizer de Jesus, que escolheu doze homens para compor o ministério da igreja nascente, de acordo com Mateus 10.2-4? Ele teria se enganado? Ou o Mestre tinha algum vínculo com fariseus, saduceus, escribas ou quaisquer grupos machistas de sua época?
8) Na escolha dos primeiros diáconos, que poderiam vir a ser ministros, caso tivessem chamada de Deus para tal e servissem bem ao ministério (Hb 5.4; 1 Tm 3.13), os apóstolos disseram: “Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete varões...” (At 6.3).
9) No primeiro concílio, em 52 d.C., os rumos da igreja foram traçados por homens (At 15).
10) Em Apocalipse 2 e 3, são mencionados os pastores das igrejas da Ásia.
Como se vê, apesar de toda a polêmica em torno desse assunto, a Bíblia é clara. Embora as mulheres tenham importante papel ao longo das páginas do Novo Testamento, aparecendo na linhagem e no ministério de Cristo (Mt 1.3,5,6,16; Lc 8.1-3), Deus conferiu aos homens, em regra geral, o exercício da liderança eclesiástica (Ef 4.8-11).
UMA PALAVRA ÀS IRMÃS EM CRISTO
Amadas irmãs, peço-lhes que não fiquem bravas comigo. Talvez, se eu fosse uma mulher, as irmãs aceitariam melhor o que tenho exposto. Mas quero lhes dizer que as irmãs podem e devem pregar o evangelho, orar pelos enfermos e desempenhar todas as tarefas de um seguidor de Jesus (Mc 16.15-18), pois também são cooperadoras de Deus (1 Co 3.9).
O que lhes é vedado, não por mim, mas pela Palavra de Deus, é o desempenho de funções reservadas aos ministros. Por exemplo, só os ministros podem ungir os enfermos (Tg 5.14; Mc 6.13). Nem os homens, se não pertencerem ao ministério, podem fazer isso! Nesse caso, as mulheres também não devem ungir, a menos que queiram agir por conta própria, e não segundo os preceitos bíblicos.
Por outro lado, muitos obreiros — por falta de conhecimento ou amadurecimento — as impedem de testemunhar, valendo-se erroneamente do texto de 1 Coríntios 14.34,35. Aqui, Paulo com certeza não se opôs à pregação feita por mulheres, visto que no capítulo 11 ele mesmo disse que as mulheres podem profetizar na casa de Deus. Certamente, o apóstolo se referiu ao falatório ou a um tipo de participação no culto que implicasse ascendência das mulheres sobre os ministros do Senhor, o que infelizmente aconteceu na igreja de Tiatira (Ap 2.20-22).
Outro texto que tem sido usado de modo errado para impedir as irmãs de ministrarem em escolas dominicais, conferências, estudos, etc., é 1 Timóteo 2.12. Mas o apóstolo Paulo, claramente — à luz dos contextos imediato e remoto —, alude a um tipo de participação feminina que resulte em enfraquecimento da autoridade masculina, quer no lar, quer na casa de Deus, o que fere os conceitos bíblicos já expostos neste artigo.
Finalmente, reconheço, queridas irmãs, que há exceções, como mulheres que estão no campo missionário. Mas não devemos transformar as exceções em regras, como tem ocorrido em igrejas cujas esposas de pastores são declaradas, automaticamente, pastoras. Quando fazemos valer a nossa própria vontade ou a de outras pessoas à nossa volta, e não a vontade de Deus, corremos o risco de enquadramento no que o Senhor Jesus disse em Mateus 7.21-23.
Respeitosamente,
Ciro Sanches Zibordi
Comentários
Pr Ciro, sou favorável ao seu artigo. Desde o início deste incendio acho em mim que não devemos invadir as leis porque estamos vivendo numa época tão avançada. Para mim a 'castração' dos homens, e a ascensão da mulher tem sido mais do que nunca um sinal da secularidade na Igreja, vindo a expor a comodidade em que vivem os homens que se denominam "chamados" para o Ministério. São verdadeiros boa vida. Nunca chegam para orar no horário, mas impoem fardos nas mulheres. Nunca estão presentes no Círculo de Oração, mas querem exigir que todas participem e orem por sus famílias, que aliás, aqui onde na minha região, os pastores vivem exclusivamente para a família. Tem dia pára dirigir os cultos , o retante dos dias outro podera fazer com a ressalva de que os presbiteros cantem os hinos intrdutórios e as mulheres pregam , exigem, admoestam, se exibem e aí vai...A Igreja tem sentido o reflexo deste comodismo.
Considerando que as mulheres são mais em número e em boa vontade, resolveram agora apoiar suas idéias buscando respaldo de todos os lados para impor aquilo para o qual foram chamados, e que já não querem mais fazer. Estão fartos, e entregam com facilidade um assunto de tão grande responsabilidade a todas que se candidatarem, como assim fazem com seus prórios companheiros; desejou? então toma.Quer fazer? então faça.Fico deveras impressionada de como a mudança tem sido gritante. O assunto em pauta até parece bom,para alguns, mas, nem tudo o que parece ser é. E devemos mais do que nunca observar a Palavra de Deus. Mas a bíblia que vem sofrendo tantas versões, será que ainda se mantém? Que Deus nos ajude. Graça
O que eu devo acrescentar a uma análise tão lúcida e honesta?
Concordo plenamente!
Há mesmo obreiros frouxos, feitos pela vontade de homens, e não chamados por Deus; obreiros que não oram nem estudam as Escrituras; obreiros que fazem a vontade do povo e a sua própria vontade...
Agradeço-lhe pela valiosa contribuição.
Em Cristo,
CSZ
Confesso que fiquei chocado, ao ler em outro blog, um irmão afirmar com todo certeza que Paulo era machista e por esse motivo seus escritos sobre o assunto receberam essa influencia.
Essa não dá pra engolir!Ou ficamos com a BÍBLIA ou com a opinião dos que a distorcem.
Estudar a cultura,usos e costumes dos tempos bíblicos, para se fazer uma correta hermenêutica sim;o que não pode é pegar um microscópio e tentar achar textos na bíblia ,para ordenação feminina.
No amor de CRISTO,
Elenilson
E, mesmo assim, não concordo com suas palavras. Acompanhei suas colocações no blog do Pastor Altair Germano, até o dia em que foram retiradas de lá, numa atitude infantil, na minha opinião. Permita-me aconselhá-lo como um filho, que aliás tenho idade para ser seu pai. Afinal, o debate não estava baixando o nível e se atinha ao que fala a Bíblia, era sobre idéias e não sobre pessoas.
Para seguir seu raciocínio e como colocaram alguns dos debatedores nos comentários: Como fica o ministério do louvor? Somente levitas foram ordenados por Deus, como permitir tanto louvor por parte das mulheres? Onde há na Bíblia tal ordenança? Onde há na Bíblia a ordenança para o envio de missionárias?
Prefiro postar como anônimo não por medo do senhor, mas porque tenho notado que sempre publica comentários que lhe são favoráveis, e malha os que são contrários. Como não haveria espaço para uma réplica, prefiro me omitir.
Abraços, e continuarei visitando seu blog, como o faço diariamente. Aliás, parabéns pelo excelente conteúdo, que tenho utilizado para meus sermões e estudos. Infelizmente, nessa não podemos concordar.
quero que o senhor escreva um artigo sobre esse senvergonha desse pastor chamado tio chico que está pregando livremente nas nossas igrejas!
que falta de visão dos pastores assembleianos que engolem essas mentiras vindas do inferno como se fosse verdade!
assista os videos desse farsante no you tube e fique horrorizado como eu fiquei!
seria comico se não fosse trágico!
o homem mente mais que político corrupto !
é só DEUS pra ter misericórdia da nossa amada assembléia nesses tempos trabalhosos...........
um abraço!
a doce paz do Senhor.
meu nome é daniel,mas como eu não sei postar certinho,vou postar anonimo.
Não me tenha mal. Falo sem ironia ou sarcasmo, mas o que o senhor disse ("Eu oro, jejuo, estudo a Bíblia, que já li dezenas de vezes, sou pastor dedicado, idôneo e adulto...", etc., etc., etc.) se coaduna muito mais com o farisaísmo do que com uma vida piedosa diante de Deus. Jesus mesmo ensinou que oração e jejum é para fazemos em secreto, com Deus.
O fato de o irmão não concordar comigo é um direito que lhe assiste. Mas eu pedi sim ao meu amigo Altair Germano (que deve ser seu amigo também, se o irmão é quem eu estou pensando) para retirar os meus comentários, sem deixar meu nome, pois percebi que pelo menos dois irmãos estavam usando o meu nome de maneira provocativa, e eu não escrevi para isso. Nada tenho conta eles, e por isso preferi expor o que tenho como verdade em meu blog. Afinal, aqui eu posso filtrar inverdades e "alfinetadas".
Creio que o irmão não tem idade para ser meu pai. Pelo seu comportamento, estilo de escrita e o fato de apelar ao anonimato, o irmão deve ter os seus 37, 38... Bem, eu posso estar enganado. Mas agradeço-lhe pelo conselho. Realmente, o debate no blog do companheiro Altair estava em bom nível. Eu só preferi (é um direito que tenho) não participar mais por entender que algumas das minhas palavras foram torcidas por pelo menos dois irmãos.
O irmão pergunta: "Como fica o ministério do louvor? Somente levitas foram ordenados por Deus, como permitir tanto louvor por parte das mulheres?" Levitas exerciam seu ofício no tempo da Lei. Estamos na Graça. Todos podemos louvar a Deus. E a Bíblia mostra que há diversidade de dons, ministérios e operações (1 Co 12.4-11). Não há no NT, como muitos pensam, apenas 9 dons, e sim uma diversidade deles. E Paulo, ao mencionar a hierarquisação dos dons, mencionou, por exemplo, "governos" (1 Co 12.28).
O problema dos "ministérios" hoje são as invencionices extrabíblicas. As mulheres podem cantar, tocar instrumentos, pregar, ensinar. Nada tenho contra isso, nem a Palavra de Deus. Mas não há base escriturística para a ordenação de mulheres.
"Onde há na Bíblia a ordenança para o envio de missionárias?", o irmão também questiona. Ora, um missionário que vai ao campo com a sua esposa tem respaldo bíblico, pois não pode partir sem a sua ajudadora. E também no caso de uma irmã que tenha chamada de Deus (Por que não?) para fazer missão, não necessariamente como "pastora", e sim como uma cooperadora, como as que ajudavam o apóstolo Paulo, qual é a dificuldade? Na Bíblia existem chamadas gerais e específicas.
Outrossim, pode acontecer de uma mulher se ver no campo missionário diante de uma congregação e precisar fazer um batismo, ministrar uma ceia, etc. Não havendo um ministro de Deus, oficialmente, ela pode sim fazer o seu trabalho, por exceção à regra, que eu reconheço. Mas isso não nos autoriza a ordenar mulheres.
Lembra-se quando Filipe estava em Samaria? Ela só fez o que lhe competia, visto que era um diácono. Ele esperou Pedro e João chegarem. No caso de uma missionária, funciona da mesma forma. Ela pode desempenhar o trabalho que lhe compete, e só fazer o que não lhe compete num caso de extrema urgência, o que constitui uma exceção.
Apesar da análise que fiz acima, dizendo que não creio que o irmão tenha idade para ser meu pai, respeito a sua atitude de postar como anônimo. Mas não é verdade que eu sempre publico comentários que me são favoráveis, além de "malhar" os que me são contrários.
Peço-lhe que não pense que eu esteja magoado com o irmão ou coisa parecida. Se o irmão for quem eu penso que é, só penso que o irmão deveria usar as suas oportunidades para expor as verdades de Deus sem se preocupar comigo. Eu reconheço que o irmão, pelo seu currículo, tem muito mais capacidade do que eu, que domina o hebraico e o grego, etc.
Agradeço-lhe por visitar o meu blog diariamente. Eu também costumo visitar o blog dos irmãos em Cristo para aprender com eles. Temos de remir o tempo, pois os dias são maus. E tenho notado que o conteúdo de muitos blogs são igualmente excelentes. Agradeço-lhe pelas palavras de incentivo.
Em Cristo,
CSZ
Suas palavras se harmonizam com o que disse a irmã Graça. Realmente há muitos homens acomodados. Já é hora de despertarem do sono!
CSZ
Não conheço a pessoa mencionada, mas, pela sua descrição, deve ser realmente um lobisomem! Risos...
Agradeço-lhe pela sugestão.
Em Cristo,
CSZ
A paz do Senhor.
De fato, eu havia inserido no seu blog (um bom blog, diga-se) parte do meu livro "MAIS Erros que os Pregadores Devem Evitar", pelo qual afirmo praticamente o mesmo que está neste artigo.
O que eu disse então, em seu blog, é que a sua argumentação sobre Júnias (a qual eu não corroboro) acrescentaria na minha argumentação, considerando-se todos os lados da questão. E que, se eu a tivesse lido antes de editar o livro, teria feito uma menção da sua hipótese. Apesar disso, eu reitero o que tenho como verdade, esta exposta no presente artigo.
Em momento algum disse que concordava com o teor de seu artigo, e sim, em outras palavras, que teria usado a sua argumentação numa análise de prós e contras do suposto apostolado de Júnias. Talvez eu não tenha sido suficientemente claro, o que levou o irmão a afirmar, noutro blog, que eu estava preso ao tradicionalismo e, por isso, em dúvida quanto aos meus posicionamentos.
Preferi apagar o meu comentário em seu blog justamente porque, assim como o irmão, outros internautas entenderam que eu estava de acordo com a idéia de que Júnias era mulher e era apóstolo, o que a Bíblia não nos permite afirmar.
Em Cristo,
CSZ
Infelizmente, não há mais como deixarmos às claras o que de fato foi dito.
A não ser pelo testemunho dos outros que leram seu comentário.
Mas, não há necessidade de evocá-los.
Agora, que me parece estranho o irmão ter apagado o que disse em meu blog, ter pedido ao Altair para apagar a minha postagem no blog dele e não postar o meu último texto (acho que vai acontecer o mesmo com esse)que deixei aqui no seu blog, parece.
Concluindo, quero dizer-lhe que estou tranqüilo com isso tudo, lembrando-me de que minhas convicções não precisam ser escondidas e nem desconstruídas quando não encontro outras convicções que sejam mais abalizadas.
Abraços sinceros.
Há sim como deixar às claras o que aconteceu porque eu acabei de dizer, diante de Deus, com temor e tremor, o que realmente aconteceu.
Não tenho de me justificar por ter apagado um comentário de minha autoria. Isso é um direito que me assiste, com todo o respeito.
Também tenho o direito de publicar ou não os comentários em meu blog. E o irmão também tem o direito de concordar ou não comigo.
Pedi para o pastor Altair Germano, meu amigo, apagar os meus comentários e algumas citações porque o que foi dito não corresponde à verdade. Primeiro porque foi dito que estou preso ao tradicionalismo e por isso indeciso quanto ao assunto em pauta. E segundo porque as minhas palavras em seu blog foram mal-interpretadas. O pastor Altair podia ter negado o meu pedido, mas ele atendeu.
Reitero que tenho todo o direito de publicar ou não os comentários. E preferi não publicar o seu comentário anterior. Tenho as minhas razões para isso.
Considero as argumentações contidas neste meu artigo incontestáveis, não porque eu as escrevi, mas porque estão fundamentadas no que realmente a Bíblia diz, e não em suposições do tipo "Júnias era mulher e apóstola" ou "Priscila era pastora".
Meu desejo sincero é que todos nós respeitemos a Bíblia, a Palavra de Deus, e que ela tenha a palavra conclusiva para tudo.
Em Cristo,
CSZ
Vejo nitidamente traços de uma sociedade patriarcal e por consequência um sistema machista. A Bíblia é um livro cheio de nuances que são freqüentemente ignoradas. Uma delas é proximidade da sagrada escritura ao contexto dos humanos, que sem apontar para uma passagem específica, existem versículos que se lidos e entendidos literalmente seriam uma aberração para todos os nós. Um deles é I tm 2:12. "Não permito, porém, que a mulher ensine, nem use de autoridade sobre o marido, mas que esteja em silêncio." Este "não permito" parece mais uma orientação pessoal do que propriamente um principio por parte de Deus.
Relevo a idéia de que a "submissão" nesses moldes de tratar a mulher como um genero apenas, sem considerá-la como pessoa que goza dos mesmos direitos bíblicos que os homens, é fazer acepção de pessoas e de certa forma um preconceito característico de uma sociedade que privilegia o homem mais do que a mulher.
Uma prova de que o contexto precisa ser relevado é passagem de (1 Co 14.34-35) "As vossas mulheres estejam caladas nas igrejas; porque não lhes é permitido falar; mas estejam sujeitas, como também ordena a lei. E, se querem aprender alguma coisa, interroguem em casa a seus próprios maridos; porque é vergonhoso que as mulheres falem na igreja." Por que é vergonhoso? E por que nesse caso a cultura e a época não pode ter influenciado a escrita? O unico direito da mulher é perguntar ao marido? Sei que nos extremos percebe-se as características, e nesse caso, a rigidez em não permitir a mulher o conhecimento por outras vias. Na verdade se relevarmos outras situações, podemos perceber que até hoje que essa característica predomina naquela região geográfica. De qualquer forma, quero aprender mais sobre o assunto.
Um abraço.
Entendi as suas ponderações. Entretanto, no artigo discorri sobre os textos bíblicos que o irmão citou e também fiz menção da diferença entre o machismo que vigorava nos tempos bíblicos e o princípio da prioridade, estabelecido por Deus.
Em nenhum momento Deus disse que o homem é superior à mulher. Mas Ele estabeleceu o princípio da superioridade ao formar primeiro o homem (Gn 1; 1 Tm 2). Isso é visto em toda a Bíblia. Foi Deus quem deu a Lei a Moisés. Não foi Moisés quem inventou o sacerdócio, por exemplo.
Bem, estamos na Graça, e Jesus podia ter modificado alguma coisa do tempo da Lei em relação a isso. Afinal, Ele não tinha nenhum vínculo com os grupos machistas e nunca foi conivente com eles, haja vista Mateus 23.
Concordo que as mulheres continuam sendo discriminadas, em todo o mundo, o que é um erro gravíssimo. Mas não podemos, em razão disso, fazer a Bíblia dizer o que não diz.
O que o apóstolo Paulo disse em ambas as passagens citadas soam como machismo, fazendo-se uma análise superficial. Mas a Bíblia é a Palavra de Deus, e as palavras do apóstolo devem ser analisadas à luz dos contextos imediato e remoto; além disso, é claro, requer-se do exegeta cristão que proceda também uma análise histórico-cultural.
Minha exegese não é tendenciosa. Aliás, se o meu objetivo fosse acomodar as coisas e agradar as mulheres, tão discriminadas por muitos, eu defenderia a ordenação delas. Contudo, é a Palavra de Deus que deve nos guiar, em tudo (Sl 119.105).
Peço-lhe, humildemente, que releia o artigo e confira, em meditação, todas as referências bíblicas à luz de seus contextos.
Em Cristo,
CSZ
Obrigado pela produção (e publicação) deste artigo, o qual responde com louvor a minha indagação feita no seu post "Paulo era machista, preconceituoso, inimigo das mulheres ou coisa parecida?".
É um fato inescusável de que as mulheres passaram a ser ordenadas para a liderança eclesiástica apenas nestes últimos tempos. Os testemunhos da Bíblia, da igreja apostólica, primitiva, reformada, nos mostram que a liderança pastoral da igreja local sempre fora exercido pelos homens, e nunca houve reclamações contra este fato.
O testemunho de Jesus ao escolher 12 apóstolOS, além do próprio Deus ter estabelecido apenas homens no sacerdócio do Antigo Testamento, não deixam dúvidas do papel de liderança esclesiástica/espiritual delegado por Deus ao homem.
Foi Deus quem quis assim.
No demais, encerro aqui a minha participação neste tema, que se iniciou com a minha postagem, passando por vários embates saudáveis com alguns irmãos da nossa denominação, chegando até aqui, onde tenho por encerrado este assunto.
Abraços fraternos. Que Deus o abençoe grandemente, em nome de Jesus. Amém.
Anchieta Campos
Semana passada estava assistindo o Globo Repórter e o assunto era a composição ou modelo da família atual, onde mostrava pais separados que, ao contrair novo casamento, formava uma nova família com os filhos do 1º casamento e os novos do 2º casamento. Tudo aparentemente muito bonito, muito bem arranjado. O que as pessoas não enxergam é que o aumento da violência se deve a grande parte à desagregação familiar. Ao ver isso, vejo o quanto os padrões bíblicos de família mudaram. Pior ainda é ver que os padrões bíblicos para a igreja na dispensação da graça também mudaram, e é claro para pior: ordenação feminina, coreografias, ressuscitação do ministério levítico, entre tantas outras. A tendência é piorar. Se Cristo não vier logo nos buscar, não sei não......
Agradeço muito pelo texto, pois procurava um estudo como esse respaldado na bíblia.
Só tenho uma dúvida: e se o marido for pastor, a mulher pode ser pastora co-auxiliadora?
Outra pergunta: pode uma mulher lecionar escola dominical para adultos?
São muitas dúvidas sobre esse assunto, pastor, pois sou jovem, mas já lecionei ebd para adultos, o Senhor me concedeu um dom para lecionar, mas não sei se é lícito, sempre temi um pouco.
Desde já obrigada!!!!
A paz do Senhor!
Agradeço-lhe pelas palavras de incentivo, pois o meu objetivo não é outro, a não ser respeitar o que a Bíblia diz.
Respondendo às suas perguntas, é claro que, no caso de uma irmã que é casada com pastor, ela é participante de seu ministério, como ajudadora, auxiliadora, cooperadora, intercessora, mas não pastora. A chamada da parte de Deus é para ele, e ela participa, ao seu lado.
Quanto à outra pergunta, não nenhuma restrição quanto à mulher lecionar na escola dominical para adultos. Ela pode ser, sim, uma educadora. O que a Bíblia não menciona nem corrobora é dom de mestre feminino, como fica claro em Efésios 4.11, Atos 13.1-4, etc.
Assim como existe o dom de profecia, que está à disposição de homens e de mulheres, homens e mulheres também podem lecionar na escola dominical, nas escolas teológicas, etc. E, assim como existre o ministério de profeta restrito aos homens, também existe o ministério de mestre, igualmente restrito aos homens, como fica claro nas mesmas passagens citadas acima (Atos 13.1-4 e Efésios 4.11).
Espero que você tenha entendido essa distinção, pois é muito difícil, para alguns, diferençar certos dons e ministérios do Espírito Santo.
Continue fazendo o seu trabalho! Não desista! Ensine a Palavra de Deus!
Em Cristo,
CSZ
Amo seu blog!!!!!
Paz do Senhor!!
July ensino na EBD desde os meus 15 anos de idade. Essa foi a vocação e o talento que Deus me presenteou quando nasci. Não abro mão da minha chamada para o ministério do ensino,sei para que o Senhor me chamou. Dedico o tempo que tenho em aprimorar e fazer a melhor aula que posso aos domingos. Coordeno a aula de professores da EBD, sou solicitada para esse fim, mas ñ me vejo como "presbítera". O que eu entendo é que as habilidades femininas existem e são de berço(mesmo as que são devoradoras de filhos e cruéis) e por isso há inserido na figura mulher adjetivos que são pertinentes a ela. Então porque relevar esses atributos colocando na linha de frente um vaso que a b´blia chama de fraco? Somos fortes sim quando a ocasião requer, não por conveniencia mas por um estado de defesa, pois amamos com o coração. Somos ligadas aos familiares, amigos e irmãos por um cordão de afetividade muito forte. Não rompemos uma barreira assim sem prejuízos. Os que ainda ñ pararam pra pensar é que a mulher por mais equilibrio que ela tenha, a Bíblia a chama de ajudadora. E qual o melhor papel da mulher na Igreja se não for aparar as arestas deixadas pelos homens. Já é de bom tamanho, e peso o nosso serviço. Devemos nos contentar com a parte reservada para nós. E veja que nem o nosso trabalho conseguimos fazer com perfeiçao, imagine acrescentar aquilo que ñ é seu...Um abraço. Graça
para concluirmos a conversa, digo-lhe que para mim tudo está bem.
Fique em paz.
CSZ
Suas palavras são muito sábias, equilibradas e realistas, inclusive quando critica sutilmente os homens que deixam arestas. Já disse e repito que concordo com a irmã. Se nós, homens, fôssemos mais competentes, o trabalho do Senhor seria melhor desempenhado, pois as mulheres, penso eu, em sua maioria são bastante dedicadas, em tudo.
Em Cristo,
CSZ
Fiquei feliz por ter publicado o comentário, mas como disse antes o senhor não se furtaria ao malho, por isso a omissão do nome..., não quero polêmica, por isso mesmo é raro postar comentários, fico só observando. É que estava atraído pelo tema no blog do pastor Altair, que, infelizmente, não conheço. Talvez por não ser assembleiano, sou calvinista e presbiteriano.
Quando apresentei algumas "credenciais" é para que o senhor não me tenha por carnal, nem anti-bíblico, desejo uma conversa sadia.
Quanto ao tema apresentado não entendi o trocadilho, na Lei a mulher não pode louvar, na Graça pode? Isto não é muito seu estilo, assim sem qualquer base bíblica concluir um assunto tão abrangente, mas, deixa pra lá...
Quanto ao conselho de alguém mais idoso é que eu aprendi a ver muitas pessoas empolgadas com determinadas convicções, para logo em seguida abrir mão delas, é apenas um alerta, em amor. Como aliás, devem ser todas nossas atitudes.
No mais tudo bem e fique com Deus.
A paz do Senhor!
Não sei se o irmão já percebeu, mas eu só respondo à altura às "alfinetas" que recebo. Não tenho por costume usar o que o irmão chama de "malho", a menos que seja necessário. Em alguns casos, inclusive, prefiro não publicar comentários ofensivos, principalmente de anônimos. Na verdade, quem recebe "pancadas" sou eu. E também espero que o irmão não confunda a minha maneira franca de escrever com grosseria.
Saiba que não o confundi com ninguém. Apenas dei um palpite. Afinal, são tantos e tantos anônimos... Há inclusive um (ou alguns) que escreve em caixa alta e deixa mensagens em vários blogs, tentando pôr blogueiros contra blogueiros...
Fico feliz em saber que estou conversando com um senhor de 54 anos, casado com uma companheira de 49. Gosto muito de conversar com pessoas maduras, experientes, sábias. Penso que elas têm muito a compartilhar.
Parabéns por ter cursado Letras e Pedagogia. Não tive essa oportunidade, e o pouco que sei deve-se ao grande amor que Deus colocou em meu coração pelas letras. Mas, devido às oportunidades que tive em minha época de adolescência, optei pela área de informática, na qual atuei até 2005, dedicando-me às letras paralelamente. De lá para cá dedico-me ao ministério da Palavra, falada e escrita, pregando, ensinando, escrevendo... Antes era muito mais difícil, pois não era fácil conciliar tanta coisa.
Eu também não quero polêmica! Fujo de debates. Não quero provar que sou melhor do que outros debatedores. Mas estudo bastante.
Esclareço que estudo todas as escolas de interpretação, mas sinceramente não gosto de rótulos, como assembleiano, arminianista, etc. É a Palavra de Deus que tem a palavra final, conclusiva. A teologia é o que os teólogos dizem da Bíblia. A Bíblia é a própria Palavra de Deus. Mas respeito o fato de identificar-se como calvinista e presbiteriano.
Não devemos julgar ninguém pela aparência, e sim segundo a reta justiça (Jo 7.24). Daí eu jamais ter pensado que o senhor poderia ser carnal, etc.
Não fiz nenhum trocadilho acerca da Lei e da Graça. O irmão, como um estudioso da Bíblia, versado nas línguas originais, sabe muito bem que a Lei foi dada a Moisés, mas a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo (Jo 1.17). Não pense que sou dispensacionalista (outro rótulo), pois fica claro na Bíblia que não existem levitas, literalmente, hoje.
O livro de Hebreus mostra que o ofício sacerdotal, o Tabernáculo, os levitas, etc., são sombras, figuras, hoje, com aplicações espirituais.
Nesse período da Graça, em que vivemos, não há ministério levítico, formado só por homens. As mulheres podem e devem cantar louvores na casa de Deus. Foi isso que eu quis dizer. Os salmos eram cantados, na igreja neotestamentária, durante os cultos, não havendo nenhuma restrição às mulheres, que inclusive profetizavam (1 Co 11).
O irmão disse: "Isso não é seu estilo..." O irmão parece me conhecer bem, ou usou de ironia? Se for ironia, vejo que o senhor está me superando em matéria de ironia... Será que sou eu mesmo quem gosta de malhar?
Não há nenhuma empolgação de minha parte quanto às minhas idéias. O que me encoraja e me dá certeza são irrefutáveis verdades da Palavra de Deus. Não há razão para abrir mão delas. Eu abro mão da lógica humana, mas do que está escrito na Palavra de Deus não.
Em Cristo,
CSZ
Só um detalhe: as ovelhas que Raquel "pastoreava" não eram suas, mas de seu pai.
Abraços e Paz do Senhor!!!
A paz do Senhor!
Eu não escrevi propriamente contra o ministério pastoral feminino. Digo isso porque pode ficar a impressão de que estou contra as amadas irmãs. Eu apenas quis mostrar uma resposta bíblica à ordenação de mulheres ao pastorado. Apóio o trabalho das irmãs, mas não podemos ir além do que está escrito.
Pode parecer dúbio o que estou falando, porém não o é. As mulheres podem e devem exercer o ministério que Deus lhe. Falo de ministério no sentido abrangente, pois há diversidade de ministérios (1 Co 12.4-11).
Entretanto, o ministério pastoral à luz da Bíblia foi reservado aos homens, em regra geral. Não vemos apoio da Palavra à ordenação de mulheres, como tem ocorrido em nossos dias.
Quanto a Raquel, de fato ela pastoreava as ovelhas de seu pai, mas a Bíblia a chama, textualmente, de pastora.
Um grande abraço! E agradeço-lhe pela valiosa participação.
CSZ
A Bíblia é clara quanto a ordenação de mulheres ou não, mas tenho duas dúvidas. A primeira é se é correto a ordenção de mulheres ao cargo de diaconisas(pelas palavras de Atos 6 acredito que não), e o uso adequado do óleo de unção. A maioria das igrejas usam de forma exagerada e sem entendimento bíblico o azeite. Eles citam as palavras de Isaías 10:27, que o "o jugo será despedaçado por causa da unção". Mas na nova aliança, não é mencionado se Jesus ungia as pessoas quando estavam endemoninhadas ou a residência das pessoas para expulsar maus espírito e consagrá-la a Deus. Somente eram ungidos pelos presbíteros os enfermos (Tiago 5:14).
fico contente com sua sabedoria principalmente no uso de sua hermenêutica e exerce bíblica
para comprovar a autoridade de Paulo e refutar qualquer afirmação de marchimos fiquemos com sua afirmação em corithios: " aquele que cuida ser espiritual ou profeta, saiba que essas coisas escrevo por ordem do Senhor". abraços.
Dc.Geovane Braz
www.diaconogeovane.blogspot.com
O senhor acredita então que uma mulher possa trabalhar na obra assim como um pastor trabalha, só não pode carregar o título "pastora"?
Quanto a unção que Tiago cita sendo ministrada pelos presbiteros, não seria um caso isolado, já que a bíblia não fala desta unção sendo ministrada por "presbiteros" em outro lugar?
Por exceção, isto é, em casos excepcionais, homens exercem funções de mulheres, e vice-versa. Mas isso não é regra.
Deus usou uma jumenta, mas isso não é regra, ou há jumentas pregando em nossos cultos?
A unção hoje é só para enfermos, como ponto de contato, devendo ser ministradas pelos presbíteros, ou seja, a liderança local da igreja (Tg 5.14; Mt 6.13). Muitos hoje tem usado erroneamente a unção de maneira indiscriminada ou de modo místico.
Em Cristo,
CSZ
Espero que não tenha levado a mal o "senhor" (saiu automaticamente) .
Sei que algumas coisas são exceções, mas não sei se a Bíblia ensina (não me refiro a conter relatos) que realmente o padrão no NT tem de ser homens.
E sobre a unção dos enfermos, penso que poderia até mesmo ser uma "exceção", já que só Tiago fala dela e Jesus ao falar de cura nos sinais que seguiriam os que cressem, não o ensina, muito menos diz que se precise ter alguma nominação especial.
No tocante a mulheres, creio que realmente é um assunto complicado, de modo que prefiro ficar com a declaração de Paulo:
Porque todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus.
Porque todos quantos fostes batizados em Cristo já vos revestistes de Cristo.Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus. Gálatas 3:26-28
Costumamos dizer: "Tiago disse" ou "Paulo disse", mas precisamos nos conscientizar que a Bíblia é a Palavra de Deus. Nesse caso, a Palavra de Deus, através de Tiago, nos ensina que a unção para os enfermos deve ser ministrada pelo ministério. Os Evangelhos também enfatizam isso. Eram os apóstolos que ungiam (Mc 6.7,13).
Quanto ao texto de Gálatas 3.26-28, vemos que Deus não faz acepção de pessoas quanto à salvação e as bênçãos que a acompanham. Mas essa passagem não deve ser usada em defesa do chamado igualitarismo.
A não existência de diferenças (v.28) é em relação à justificação pela fé. Leia Apocalipse 5.8-10. Todas as pessoas, independentemente de raça, condição social, sexo, idade, etc., são consideradas servas do Senhor, filhas dEle, em Cristo, e podem usufruir das bênçãos do evangelho, pelo sangue de Jesus (Hb 10.19,20).
Paulo escreveu aos crentes da Galácia a fim de responder-lhes quanto à justificação pela fé, contrapondo-se aos judaizantes. No capítulo 3, definitivamente, a Palavra de Deus não está tratando de ordenação de homens e mulheres. Usar, pois, esse texto em prol da ordenação feminina não reflete boa exegese.
Em Cristo,
CSZ
Há exceções sim, e elas nunca devem ser transformadas em regras!
Não existe contradição alguma no que eu falei. Quer mais exemplos?
Bem, a Bíblia diz "Que crer e for batizado será salvo" (Mc 16.16). O infrator crucificado ao lado do Senhor Jesus não teve tempo para ser batizado (Lc 23.33-43). Foi Ele salvo? É evidente que sim, pois Jesus o salvou! O que é isso? EXCEÇÃO à regra contida em Marcos 16.16.
Quer mais exemplos, meu caro?
Regra: "Deus amou o mundo de tal maneira, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (Jo 3.16).
Exceção: há pessoas que morreram sem nunca terem ouvido que o evangelho e, por isso, não creram em Jesus por falta de oportunidade. Deus certamente saberá como julgá-las, de maneira EXCEPCIONAL, mediante a lei da consciência (Rm 2).
As exceções existem, repito, mas a regra continua existindo. O que eu disse acima não invalida as regras mencionadas. Devemos continuar pregando o evangelho, e as pessoas salvas que têm oportunidade de se batizar, devem fazê-lo.
Espero que o irmão tenha entendido o que é regra e o que é exceção à regra.
Em Cristo,
CSZ
Tem
cuidado de ti mesmo e da doutrina. Persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem.
anterior próximo
Fiquei feliz em receber o seu comentário e louvo a Deus pela vida do pastor Aílton José Alves, que tem se mantido fiel às Sagradas Escrituras.
Agradeço-lhe pelo texto bíblico e deixo-lhe outro, para sua meditação: Salmos 119. É sério!
Em Cristo,
CSZ
Saudo-o com toda a Graça e Paz do SENHOR! Plenamente renomado, pelo fato de ser merecedor tando de sua amizade , quanto de seus ensinamentos e insentivos bíblicos.
Congratulo-o ainda , pela organização de seu Blog , repleto de recursos multimídia e de puro conteúdo evangelizador, tanto para os Irmãos quanto para Obreiros ,que conservam a homilética da Palavra de DEUS .
Seguindo a sua linha de pregação , no tocante ao tema Ministerio Pastoral Feminino , após have-la relido,sinto-me no dever de,respeitosamente ,tecer as seguintes considerações:
Após uma reflexão mais completa do conteúdo da Bíblia , não consegui encontrar nenhum capítulo ou versículo que fizesse menção clara a ordenação ministerial, pastoral ou apostólica feminina, no entanto, cabe rassalvar , que encontrei , no texto contido no Livro de Atos dos Apóstolos At 9.36-42, a confirmação de uma discípula de nome Tabita, ordenada possivelmente , pelo Apóstolo Pedro,algum tempo após a ressurreição de JESUS , na cidade de Jope .
Chamo sua atenção para os seguintes detalhes :
1- Ela pode não ter sido ordenada por JESUS entre os 12 Apóstolos , mais certamente ,o foi , pelo MESMO , após haver sido ressuscitada pelo Apóstolo Pedro , conforme descrito nos versículos 40-41.
2 - Tornou-se assim , a única discípula entre todos os discípulos ordenados , haver sido ressuscitada em nome de JESUS.
Estamos diante de uma passagem bíblica deveras controversa , entitulada como " A Ressurreição de Tabita ",que vai além de seu título , textifica um conteúdo de cunho testemunhal , do Apóstolo Lucas ,quanto a existência de pelo menos um discípulo do sexo feminino .
Creio que esse texto, seja objeto de estudos teológicos , ou até mesmo , se o Autor assim julgar ,inclusivo ao tema de vossa pregação .
Espero haver colaborado positivamente para com o mesmo e fico na expectativa de vosso pronunciamento pastoral .
Despeço-me do Mestre em JESUS com um fraterno abraço extensivo as suas Amadas Esposa e Filha .
Como disse o Senhor Jesus ao chamado mancebo de qualidade, em Mateus 19.16-30, "Por que me chamas bom?" (risos).
A paz do Senhor!
Agradeço-lhe pelos elogios ao meu modesto blog.
Quanto à Tabita, ou Dorcas, é importante distirguir-se entre discípulos comuns e discípulos apóstolos. Não podemos confundir o termo genérico com o aplicado aos doze apóstolos que Jesus escolheu.
Tabita foi apenas uma das muitas discípulas (termo genérico) do Senhor Jesus. Na Bíblia não há ordenação de discípulos, pois o termo alude à pessoa que, voluntariamente, segue ao Mestre, fazendo a sua vontade (Lc 9.23; 14.33; Jo 8.31; 15.8). Em João 6.66, inclusive, mencionam-se discípulos que desistiram de seguir ao Mestre.
Dorcas nunca foi ordenada. O adjetivo "discípula" alude ao fato de que ela era uma fiel seguidora do Senhor Jesus, a qual observava a doutrina dos apóstolos.
O texto de Atos 9.40,41 não se refere à ordenação de Tabita. Ele menciona a ressurreição de Cristo e o seu aparecimento aos seus discípulos (especialmente os doze apóstolos), assim como Deus Pai ordenara, isto é, estabelecera, mandara. Leia João 10.17,18.
Tabita (ou Dorcas) não é a única discípula que aparece na Bíblia. O Senhor Jesus era seguido por muitas mulheres, como se lê em Marcos 16; Atos 1. Em Romanos 16 e outras passagens do Novo Testamento também são mencionadas outras fiéis seguidoras do Senhor.
A passagem em apreço, por conseguinte, não é controversa. O problema está no entendimento do termo "discípulo", que, nesse caso, é genérico. Não se alude a um título eclesiástico.
Discípulo, todo crente deve ser. Agora, ministro (pastor, evangelista, mestre, etc.), só os verdadeiramente chamados para isso. Leia Efésios 4.11; Marcos 3.13; Hebreus 5.4.
Agradeço-lhe pela participação e lhe digo que, com certeza, o irmão colaborou com o aprendizado de todos os irmãos interessados no assunto em pauta.
Um grande abraço, caro amigo!
CSZ
primeira. eu pertenco há uma igreja q
é pastoreada por uma mulher e passamos por alguns problemas pela falta de razão e sim de emoção por parte dela e eu quero te perguntar oq eu faço a nossro a igreja ta errada ou dentro daquelas exeções q o pastor falou a minha igreja pertence.
segunda é q seita tabernáculo da fé
naum aceita mulher no pastorado pq mulher naum pode falar eles estão errados não estao?
fica na paz
Alexandre
Taguatinga Df
A paz do Senhor!
Agradeço-lhe pelas palavras de encorajamento.
Como se vê, o meu artigo não é nada simpático, pois vai de encontro (e não ao encontro) de muitas instituições e convençoes humanas. Por exemplo, as "pastoras" (são muitas, hoje em dia) que lerem o meu artigo vão dizer: "Quem ele pensa que é para dizer que eu não sou ordenada por Deus?"
Quando eu resolvi escrever sobre isso, pensei nas reações dessas irmãs que estão atuando à frente de igrejas. E eu estou ciente da legitimidade do trabalho de muitas delas. É por essa razão que eu faço questão de reconhecer as exceções.
No entanto, reafirmo que não podemos fazer o caminho inverso. Isto é, primeiro inventar ministérios e doutrinas, para depois encontrar, forçosamente, versículos que os confirmem. E é isso o que acontece hoje...
A grande realidade é que há muitas igrejas "pastoreadas" por irmãs em Cristo. Mas, até que ponto uma igreja será bem-sucedida tendo uma "pastora"? O quanto uma serva de Deus é feliz, em todas as áreas da vida, sendo uma "pastora"? Como o seu marido e seus filhos vêem o seu "pastorado"? Quais as implicações disso?
Se Deus, em sua sabedoria, estabeleceu que os homens são os responsáveis pelo lar e os líderes das igrejas locais, bem como os supervisores do rebanho, com certeza o fato de mulheres ocuparem tais posições alterará significativamente as rotinas do lar e da obra do Senhor.
Isso não quer dizer que o lar presidido por uma mulher vá para o Inferno por causa disso, nem que a igreja "pastoreada" por uma irmã esteja em pecado, fadada à condenação. Mas haverá, sim, problemas, dificuldades, vulnerabilidades, desvios, facções, desgastes, etc.
Esse problema que o irmão relatou é um deles: a prevalência da emoção em momentos em que o uso da razão seria a melhor escolha. Mas isso é apenas uma das dificuldades.
O que fazer, meu caro, quando a lógica humana prevalece, em detrimento do que dizem as Escrituras?
Quanto à seita Tabernáculo da Fé (que propaga doutrinas falsas, nega a cristalina doutrina da Trindade, e cujo fundador, Willian Braham, marcou a data da Segunda Vinda de Cristo), ela também está errada. A Bíblia não ensina que a mulher não tem voz na casa de Deus.
As mulheres têm sim liberdade para pregar, cantar, profetizar, etc., segundo as Escrituras. Não se deve extrair textos de seus contextos, empregando-se versículos isolados para corroborarem o que abraçamos como verdade.
O que a Bíblia realmente diz, com base no contexto, na analogia geral das Escrituras? Ela diz que as mulheres têm liberdade para pregar e ensinar, etc., mas o ministério pastoral não foi entregue por Deus a elas.
Entretanto, como convencer quem já embarcou nessa canoa? Há decisões que, uma vez tomadas, não há como retroceder, a menos que haja uma verdadeira revolução, como aconteceu na Reforma Protestante...
Bem, meu caro, acho que não o ajudei muito com essa divagação, não é mesmo?
Um abraço!
CSZ
Em primeiro lugar, eu sei que você não é o Mauro Silva, Olinda-PE, e sim o Fulano de Tal, de outro lugar da grande Recife.
Não publiquei o seu comentário por algumas razões: falta de verdade, calúnia contra homens de Deus, linguagem chula, desequilíbrio, etc. E isso tudo parte de um homem que faz parte do ministério de sua igreja, considera-se versado nas línguas bíblicas, exegeta... Você precisa, antes de tudo, ser crente, sabia?
O irmão (irmão?) me mandou plantar batata. Até que é um belo trabalho. Feliz é aquele que planta e consegue colher. Mas onde moro não há terreno para isso... Creio que isso seria melhor para o irmão.
Em sua cidade, quando eu estive aí, percebi que há muita terra para se plantar... Aliás, no seu caso, plantar batata seria melhor do que interpretar a Bíblia a bel-prazer. Além de lhe trazer alguma renda, o impediria de ser enquadrado em Apocalipse 22.18,19.
Esse seu comentário ofensivo mostra o que está em seu interior: revolta, mágoa, espírito queixoso, insubmissão à Palavra...
Deus conta com homens piedosos e deseja contar com você, meu caro. Use o seu vasto cabedal em prol do Reino de Deus e pare de exibir conhecimentos... Acorde!
Em Cristo,
CSZ
diz no salmo 101:6 diz OS MEUS OLHOS ESTARÃO SOBRE OS FIÉIS DA TERRA PARA QUE ANDEM COMIGO O QUE ANDA NO CAMINHO RETO ESTE ME SERVIRÁ. não houve qualquer menção a sexo, cor, etc.... portanto acho que se a mão de obra espiritual consiste em usarmos mulheres, será que DEUS as repudiaria......para nossa meditação 1 corintios cap 1 26 a seguir com certeza o ESPIRITO SANTO esclarecerá, PASTORA, NÃO è cabeça no lar, e sim apascentadora de seu rebanho, asssim como foi rebeca.QUE DEUS CONTINUE USANDO O IRMÃO DE FORMA PODEROSA.
Parabéns pelo seu artigo. É preciso ser coerente, sincero, corajoso e principalmente bíblico para sustentar uma verdade como esta no tempo em que vivemos de tanta frouxidão doutrinária por parte de muitas lideranças. Ah, caso tenha alguma notícia do "Tio Chico", me avise, pois preciso prevenir o rebanho deste lobisomem. rsrsrsrsrsrsrsrs
A paz do Senhor!
O irmão disse que se vê na obrigação de aceitar a ordenação das mulheres ao pastorado desde que elas preencham os requisitos necessários. Porém, não se vê no Novo Testamento autorização para a tal ordenação.
Segundo a Palavra de Deus, o Senhor chamou os homens para esse trabalho, assim como as mulheres desempenham outros trabalhos no Corpo de Cristo.
Deus não emprega o critério da superioridade, e sim o da prioridade (Gn 2; 1 Tm 2). O fato de a Palavra de Deus não corroborar o pastorado feminino não significa que os homens sejam superiores a elas.
O argumento de que a maioria do público evangélico é constituído de mulheres também não corrobora a ordenação de pastoras. Não é de hoje essa realidade. Mesmo assim, o Senhor Jesus escolheu 12 homens (Mt 10), a igreja primitiva escolheu 7 homens (At 6) etc. Ademais, apesar de Deus valorizar a quantidade de pessoas, Ele nunca priorizou a maioria (Jz 6;7; Sl 12.1; 101.6; Mt 7.13-23; 24.1-12; Jo 4.23,24; 2 Co 2.17; Fp 3.18; Jd v.23, etc.).
"Que mal há em as mulheres exercerem o pastorado?" Aparentemente, nenhum. Mas o irmão deve perguntar isso a Deus, pois foi Ele quem, em sua sabedoria, formou primeiro o homem (Por que não formou primeiro a mulher?). Também foi Ele quem deu a lei a Moisés (que muitos dizem privilegiar os homens); foi o Senhor Jesus quem escolheu os apóstolos (12 homens), etc. É Deus machista?
Eu já disse que, se dependesse de minha avaliação, não veria nenhum problema em reconhecer a ordenação pastoral feminina. Entretanto, a Palavra de Deus tem de ser respeitada. E, por isso, eu sustento a minha posição, a despeito de outros respeitados exegetas preferirem oficializar "biblicamente" o que a Palavra de Deus não oficializa.
O irmão acerta quando diz que o chamado é de Deus, e não dos homens, mas Ele nos deixou a sua Palavra como regra de fé, de prática e de vida. Não devemos ficar tentando achar "brechas na lei", destacando frases, versículos e até nomes próprios do texto sagrado, na tentativa de encontrar apoio à tal ordenação.
Vejo que o seu comentário, inclusive, ignora os argumentos bíblicos mencionados no artigo, pelos quais demonstro por que Deus não chamou as mulheres para o exercício do pastorado, em regra geral.
Peço-lhe que reconsidere os argumentos acima com cuidado, sem preconceito, permitindo que a Palavra de Deus dê a palavra final.
Em Cristo,
CSZ
Se ele vivesse hoje, nestes loucos anos de após 2000 DC, seria ele um necessitado em aprender a evangelizar?
Na visão profunda dos atuais: Bispos e Bispas, Apóstolos e Apóstolas, Profetas e Profetizas, bem como, os Doutores em Arcanjos, Serafins, Demoniologia, Divindade, Psicologia, Arqueologia, Sociologia e várias "gias", pode-se acreditar, que é possível uma extrema “necessidade de Deus”?
Será que existe esta necessidade? Eleger para “melhor resultado”? a quantidade de pastoras que surgem como pipoca em todas as denominações? e antes do arrebatamento da Igreja de Jesus Cristo, a Santa Noiva Eleita?
-Creio que não!
O que a Bíblia diz (ou não diz!) sobre o chamado ministério pastoral feminino.
A coincidência ou o aumento destas posições, é o resultado do enfraquecimento da igreja e de seus líderes, na escolha de Ministérios de Família, ou de seus adjuntos interessados em agradá-los em tudo e por tudo?
-Creio que sim!
Cuidado! As adoções de crianças pelo homossexuais, está ativada pela onda do "sentimento de amor" aos orfãos. E, pela perda dos valores da moral e do social, estão permitindo esta aberração.
Os governos se definem pelo pior nas aprovações sobre o casamento, e a adoção, destas indefesas crianças que sem escolha e consciência, são entregues aos homossexuais para os criarem na convivência da abominação à Deus.
O Mundo de hoje, alterou os seus valores e como está entrando fortemente dentro dos templos de tijolos e cristais os anseios de "sentimentos de amor", está confundindo a cabeça da liderança ministerial ao permitir, que a Palavra de Deus, seja alterada, nos anseios carnais na continuidade da verdadeira Igreja do Senhor Jesus Cristo.
Cuidado!
Muitos já eliminaram de suas vidas a perfeita vontade de Deus. E deixaram de lado o que sempre foi ensinado. Triste saber que, usurpadores estão se infiltrando com "novas e melhores" versões da Bíblia com afirmações que será mais fácil o entendimento. Mentira!
Eles querem é produzir maior volume de dinheiros e debilitar os crentes neste final dos tempos.
Uma vez mais, cuidado! A mais de 10anos frequentemente, falava eu sobre o que estaria ocorrendo no futuro, e zombavam, Hoje, podemos verificar o que está ocorrendo:
Cantou com uma voz mais agradável, transformou-se em cantora profissional.
Pregou a Palavra com carisma e conhecimento, transformou-se em pastora.
Como pastora se destacou na igreja, transformou-se em Bispa. E por ai se vai longe............da vontade de Deus.
Cuidado!
Pr. Newton Carpintero
www.pastornewton.com
Á luz do que foi muito bem exposto em seu comentário sobre o ministério pastoral feminino, solicito que me tire uma dúvida. O que devem fazer os membros de igrejas pastoreadas por mulheres? Devem mudar de igreja? E todo trabalho feito por estas pessoas? E a unção de Deus, será que inexiste nessas congregações? O que fazer diante dessas dúvidas?
Espero que Deus continue abençoando seu blog e te usando cada vez mais na pregação do evangelho critocêntrico.
Em Cristo;
Renato Santiago
Fugindo um pouco do assunto
Dons ministeriais ? O que dizer ??
Quando somos chamados pra diáconos, ou pra evangelistas, isso não faz com que tenhamos de desempenhar tais atividades em nosso ministério ??
EU queria saber sobre algo que acontece nas nossas igrejas, onde alguns são consagrados a diaconos e depois vão subindo de cargo, como isso sucede ??
Paz do Senhor!
Rita.
Obrigado por responder às minhas dúvidas.
Que Deus te abençoe
Pastor, sou alguém que desejo de todo o meu coração conhecer a Deus verdadeiramente, não como os outros dizem, mas como Ele realmente é, e creio que a PALAVRA DE DEUS é a maior e a principal fonte de conhecimento de DEUS... por isso busco lê-la e estudá-la sempre, pedindo ao Senhor que me dê entendimento pelo Seu Poder.
Tenho + ou - 4 anos de convertida e estou realizando agora a minha terceira leitura anual da Bíblia.
Isso que você explicou sobre as mulheres foi algo que Deus confirmou no meu coração através dessa sua palavra; no início da minha vida com DEUS fiz parte de uma igreja onde exitiam pastoras, líderes mulheres e tal... porém, conforme eu fui lendo a Palavra de Deus, li também esses trechos bíblicos q o sr cita, que falam a respeito do comportamento da mulher na igreja, e aí comecei a ficar com algumas dúvidas, pois muitas pessoas que se diziam usadas por Deus ensinavam essas coisas, mas eu via que a Palavra de Deus mostrava outra coisa.
Hoje eu entendo melhor como deve ser o comportamento das mulheres com relação a seus maridos e comportamento na igreja; mas ainda não consegui estar segura do que realmente é permitido às mulheres fazer na igreja; por exemplo: é permitido às mulheres fazerem exatamente o quê numa igreja, num ministério? as mulheres podem, por exemplo pregar aquilo que sabem a respeito de Deus (a Palavra de Deus que têm aprendido) no pulpito da igreja, ou isso cabe apenas aos homens?
Gostaria q me ajudasse, pois o que eu busco é fazer tudo aquilo que agrada a Deus... e se DEUS tem algum ministério pra mim, quero fazê-lo conforme a Palavra de Deus.
Muito obrigada... que DEUS abençoe o sr. e continue te usando para declarar a Palavra de DEUS genuína e levar o verdadeiro conhecimento de Deus.
Um grande abraço e fiq na Paz do Senhor Jesus.
mais uma vez, louvo a Deus pelas palavras que Ele te concedeu para expor de forma tão simples e clara essa temática polêmica.
Eu sou mulher, ministro a Palavra, dou aula na EBD (para a classe geral, formada de jovens, senhoras e varões), canto, visito, aconselho, oro pelos necessitados... enfim, faço as atividades religiosas que um discípulo de Cristo deve fazer. Mas nunca reinvindiquei título algum por isso, exatamente por concordar em gênero, número e grau do seu discurso e ter plena consciência que o ministério eclesiástico é função dada pelo Senhor Deus aos homens, não às mulheres.
Há cerca de três anos, o meu pastor me chamou para me separar para o diaconato. Meu coração se fechou profundamente. Senti, creio que cabe dizer 'literalmente', que não era da parte do Senhor. E eu disse claramente ao pastor que não oraria a esse respeito como ele havia orientado, pois sabia que não era da vontade do Senhor. Meu coração nunca sentiu remorços por isso. Sinto-me plenamente em paz com Deus e com minha consciência.
Há alguns dias, esse fato se repetiu, mas dessa vez foi uma diaconiza que me indicou da outra vez. Ela veio com uma conversa que eu deveria me tornar porteira com ela e as outras diaconizas para que se abrisse uma porta pela qual eu seria consagrada como obreira. Mas naquela mesma manhã, antes de eu ir à igreja e receber aquele convite, o Senhor falava ao meu coração enquanto eu me vestia: "Não preciso que você tenha títulos ou cargos para que Eu use você como um canal de bênçãos e te leve onde Eu quiser..." Ele me agraciou com essas palavras exatamente porque eu comentava com Ele em espírito sobre isso, de eu estar dando aula para o meu próprio pastor na EBD (talvez o Senhor conheça... o nome dele é Ronald Costa, de Brasília), e para tantos obreiros e irmãs com muito mais experiências e títulos que eu...
Esses títulos que viraram moda para as mulheres na função ministerial nunca me convenceram. Não há base bíblica para sustentá-los, embora elas se esforcem para tal.
Importo-me, apenas, em andar com Jesus, cumprir com alegria o chamado que recebi Dele para anunciar o Evangelho da Graça de Deus. E sei que, para isso, nenhum discípulo de Cristo precisa de títulos... muito menos daqueles inventados pelos próprios homens.
Mais uma vez, obrigada pelas palavras de ensinamento, paz e vida.
Em Cristo.
Mais uma vez estou deixando meu comentario em um artigo que é bastante polêmico, mas que, a luz da Palavra de Deus, que é lâmpada para nossos pés, não deixa sombra de dúvida.
Na minha modesta opinião, isso é mais um dos modismos que estão inserindo na igreja. Como assim? Tendo em vista o destaque que a mulher do presente século tem conquistado, alguns direitos reconhecidos, etc, não seria de todo surpresa que dentro da igreja começassem a querer "os direitos iguais" como há no mundo secular. Se hoje mulher dirige(até caminhão), vota, é candidata e até ganha eleições, ocupam espaços e profissões antes priorizadas e de exclusividade masculina, por que não podem ser pastoras também? A igreja de hoje não quer ser atual e acompanhar o mundo? Não é o que dizem por aí?
Mas muitos esqueceram vivemos e andamos em Espírito e não segundo a vontade da carne. E se o Senhor, que é infinito em sabedoria deixou essa ordenança para a Igreja Fiel, quem somos nós para desobedecer?
Onde congrego há entendimento de que o ministério é para o varão, mas as servas tem sua importância, como o pastor bem citou em seu artigo. Há reuniões de senhoras, onde mulheres pregam(mas nenhuma tem título de "pastora"), são instrumentistas, professoras, de grupo de oração, enfim...todas são cooperadoras da obra de Deus. Se fossemos para sermos pastoras, a Bíblia seria bem clara nisso, como é clara em dizer que não há ministério feminino(pastora, na Bíblia, só de ovelhas, rsrs).
Por fim, pastor, graças a Deus pela sua vida e por se deixar levar pela Verdade da Palavra, atitude infelizmente muito em falta hoje em dia.
Ps.: Li numa resposta sua a um comentário sobre a diversidade de dons: "Não há no NT, como muitos pensam, apenas 9 dons, e sim uma diversidade deles."(sic) Gostaria que me explicasse melhor sobre esse assunto, pois até onde entendo, há nove dons. Pediria que o pastor, quando tivesse tempo, me tirasse essa dúvida. Agradeço desde já.
Lucky Costa
No caso das mulheres que pegam "carona" na ordenação ministerial de seus maridos, recuso-me a comentar.
Quanto ao profetizar para a igreja, não significa pregar e sim receber de Deus uma palavra profética, sendo instrumento(vaso) para edificação e consolação do Corpo.
Em se tratando de missões, as mulheres devem ser auxiliadoras de seus maridos missionários, caso contrário, estaria abrindo mais uma excessão ministerial, como na questão do ensino bíblico para adultos, que não é respaudado de forma nenhuma pelo discipulador dos gentios(Ap. Paulo), conforme fundamentações a seguir:
1ª Fundamentação: (I Tm 2.11)
A mulher aprenda em silêncio, com toda a submissão.
2ª Fundamentação:(I Tm. 2.12)
E não permito que a mulher ensine, nem exerça autoridade de homem; esteja, porém, em silêncio.
3ª Fundamentação: (I Tm. 2.13)
Porque primeiro foi formado Adão e depois Eva.
4ª Fundamentação: (I Tm. 2.14)
E Adão não foi iludido(seduzido), mas a mulher, sendo enganada caiu em transgressão.
5ª Fundamentação: (I Tm. 2.15)
Todavia, será preservada(salva) através de sua missão de mãe, se ela permanecer em fé, e amor, e santificação, com bom senso.
Atenção: Afirmar que as mulheres podem exercer autoridade sobre a igreja, através de pregações em púlpitos, contando que não sejam ordenadas, parece-me mais uma excessão incoerente e contrária ao que o Apóstolo Paulo tem afirmado, conforme orientação do Espírito Santo de Deus à Igreja de Cristo.
http://discipulodecristo7.blogspot.com/
Paz Seja Contigo!