Apolo Getúlio, conhecido como Apologeta, também escreveu uma carta a um tal bispo Pedir Maiscedo (qualquer semelhança com a vida real é apenas uma coincidência) e me pediu para tornar público o seu conteúdo neste blog.
Eis a longa missiva de Apologeta ao bispo Pedir Maiscedo.
“Caro bispo Maiscedo:
Antes de apresentar-lhe algumas considerações para a sua reflexão, gostaria de citar um versículo: “Porque nós não estamos, como tanto outros, mercadejando a palavra de Deus; antes, em Cristo é que falamos na presença de Deus, com sinceridade e da parte do próprio Deus” (2 Co 2.17, ARA).
Sinceramente, antes de qualquer comentário, quero fazer um desabafo. Já que os seus telebispos e telepastores vivem mandando o povo se revoltar contra a sua situação, quero dizer-lhe que ESTOU REVOLTADO com essa sua postura de defender o assassinato de pobres inocentes. Explique-se, por favor, caro Pedir Maiscedo. Como pode alguém que está sendo chamado de "o maior evangelista do século" ser favorável ao aborto?
Antigamente, prezado bispo, os crentes que buscavam riquezas, esquecendo-se de priorizar o Reino de Deus, eram duramente criticados nas igrejas. Mas hoje, principalmente depois de o senhor e seus liderados, em suas pregações, começarem a afirmar sem nenhum constrangimento que é vontade de Deus que todos sejam ricos financeiramente, vejo muitos se esquecendo da vida cristã para priorizar a vida financeira.
Sei que a Palavra de Deus também não apóia a teologia da pobreza ou da miséria, mas não é por isso que vamos seguir à teologia da prosperidade, não é mesmo? Os seus tele-obreiros têm dito: “Adeus, pobreza do inferno! Você, irmão, nasceu para ser rico!”, como que querendo dizer que ser pobre — mesmo que as Escrituras digam o contrário (Hb 11.37,38; Tg 2.5) — signifique estar sob maldição.
Com todo o respeito, caro bispo, essa teologia da prosperidade que o senhor tem pregado centra-se em verdades bíblicas pela metade, fora de contexto. E isso tem levado muitos crentes a pensarem que só passarão por privações se um demônio — ou “encosto” — da miséria estiver na vida deles. Ora, enfrentar dificuldades nunca foi nem será sinal de fracasso espiritual. O salvo pode ser pobre e continuar andando de cabeça erguida, haja vista o seu maior tesouro estar guardado nos céus (1 Pe 1.3,4).
O senhor diz que ser cristão implica ter uma vida abastada, longe dos problemas e enfermidades. E considera homens de Deus, como Jó, carnais. Porém a Palavra de Deus afirma que esse patriarca era sincero, reto, temente a Deus e desvia-se do mal (Jó 1.1-3). Mesmo depois de ele ter perdido todos os seus bens, continuou fiel ao Senhor, dando-lhe glória e mantendo as mesmas qualidades mencionadas (Jó 1.20-22; 2.3; 13.15). Isso não o faz reconsiderar as suas convicções?
Vejo que, em sua igreja, comercializam-se “bênçãos” e mercadeja-se a Palavra do Senhor. Não quero que se irrite comigo, mas tenho de ser sincero. Em sua igreja — uma grande igreja, por sinal, com suntuosos templos —, ser rico é uma prerrogativa do crente. Seus pastores associam de forma errada a pobreza à vida de pecado, dominada pelo Diabo, ou à falta de fé. Eles dão uma ênfase exagerada à contribuição financeira e priorizam a conquista de bênçãos na Terra. Com isso, desviam os crentes das doutrinas fundamentais da fé cristã.
Eu sei que ninguém sobrevive sem alimento. A comida para o corpo é insubstituível. Contudo, Jesus falou de uma comida ainda mais importante e prioritária: “A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra” (Jo 4.34). E Paulo também disse: “... o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo” (Rm 14.17).
Todos sabem que o senhor tem uma vida abastada, próspera. Não tenho nada contra, mas isso é o principal? Jesus jamais pregou que devemos buscar riquezas ou bens, pois a vida cristã não se resume em ter saúde, bens, dinheiro, dispensa cheia... Ele ensinou: “Trabalhai não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna...” (Jo 6.27).
Na minha opinião, caro bispo Maiscedo, a melhor definição para o verbo “prosperar”, à luz das Escrituras, é “florescer”. A palavra “prosperidade”, do latim prospérus, significa “feliz, ditoso, florescente”. E, nesse sentido, a Palavra de Deus afirma: “O justo florescerá como a palmeira; crescerá como o cedro do Líbano. Os que estão plantados na Casa do Senhor florescerão nos átrios do nosso Deus. Na velhice ainda darão frutos; serão viçosos e florescentes” (Sl 92.12-14).
Segundo a Bíblia, florescer como uma árvore significa prosperar em todos os sentidos (Sl 1.1-3) e dar muito fruto (Jo 15.1-5). Sabemos que uma árvore não cresce apenas para cima ou para os lados; cresce também para baixo; tem raízes. Essa é a prosperidade que o Senhor quer dar aos seus filhos: um crescimento em todas as direções. É um grande engano encarar a prosperidade material como um fim em si mesmo (Mt 6.33; 12.16-21).
Não se esqueça, ainda, destas palavras do Mestre Jesus: “Filhos, quão difícil é, para os que confiam nas riquezas, entrar no Reino de Deus! É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no Reino de Deus” (Mc 10.24,25). E lembre-se de que Deus nunca considerou a pobreza uma maldição (Dt 15.11; Pv 22.2; Is 58.6,7).
Relutei em escrever-lhe isso, mas essa sua pregação sobre prosperidade tem feito esse sucesso todo, a ponto de atrair multidões e encontrar pronta aceitação no coração das pessoas, porque o senhor, à semelhança dos falsos profetas de Israel (Ez 13), encontrou a mensagem que o povo quer ouvir! E, nesse caso, estou preocupado com a sua insensibilidade. Desculpe-me, mas cheguei até a pensar: “Será que o bispo Pedir Maiscedo, que agora está sendo chamado de o maior evangelista do século, é um falso profeta?”
Fui levado a tal reflexão porque os seus telebispos, caro Maiscedo, estão na mídia 24 horas por dia! E a ênfase das suas mensagens é sempre a mesma: pedir, pedir, pedir... Pedem ao meio-dia, pedem mais cedo, pedem à noite... E o senhor alcança cada vez mais espaço, pois os tele-ofertantes, por incrível que pareça, gostam da sua telepregação da prosperidade!
Quanto aos teletestemunhos que o senhor tem apresentado em seus programas televisivos, a ênfase recai na denominação da sua igreja, e não em Jesus. Dizem os tele-agraciados que, depois que conheceram a sua igreja e fizeram a campanha da nação dos mais 300 e menos de 320 (advinhem!), as suas vidas mudaram. Tais relatos “comprovam” que pertencer à sua igreja significa ser próspero financeiramente.
Carros na garagem, casas próprias, empresas... Realmente, parece ser muito bom pertencer à sua denominação!
Mas, o que o senhor acha de Tiago 5.1-3?
“Eia, pois, agora vós, ricos, chorai e pranteai por vossas misérias, que sobre vós hão de vir. As vossas riquezas estão apodrecidas, e as vossas vestes estão comidas da traça. O vosso ouro e a vossa prata se enferrujaram; e a sua ferrugem dará testemunho contra vós e comerá como fogo a vossa carne. Entesourastes para os últimos dias”.
Ah, sim, os seus telebispos também gostam de citar isoladamente passagens como Filipenses 4.13. Prometem de tudo para o povo, com base nessa passagem... Ouvi falar que já prometeram até filhos com olhos verdes ou azuis para mulheres que têm dificuldade de conceber. E, se não receberem a bênção conforme a promessa, os casais jamais pensarão que foram enganados por falsos profetas, pois os seus tele-obreiros já terão se precavido, dizendo de antemão que houve falta de fé ou a contribuição financeira foi insuficiente... O senhor já leu os versículos 11 e 12 da passagem citada?
“Não digo isto por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido e sei também ter abundância; em toda a maneira e em todas as coisas, estou instruído, tanto a ter fartura como a ter fome, tanto a ter abundância como a padecer necessidade”.
Acho que os seus bispos não aprenderam ainda que “Posso todas as coisas” também inclui dificuldades e até fome!
Eu sei que o senhor sabe disso, bispo Pedir Maiscedo, mas quero enfatizar que Deus pode permitir que passemos por privação e provação. E, se isso acontecer, devemos manter a nossa fé e continuar dando glória a Jesus. A Palavra do Senhor diz que nada — absolutamente nada — pode nos separar do amor de Cristo: nem a tribulação, nem a angústia, nem a perseguição, nem a fome, nem a nudez, nem o perigo, tampouco a espada (Rm 8.35-39).
Mas estou realmente triste com a postura de muitos líderes de igrejas que, seguindo ao seu exemplo, têm transformado os seus templos em “distribuidores” de milagres e bênçãos materiais, e não em lugares onde Deus é cultuado. O nome de Jesus, a pregação cristocêntrica e a vida cristã perderam o sentido... O negócio é conquistar; os crentes querem restituição. Ninguém quer mais se santificar, renunciar o “eu” e servir ao Senhor Jesus com humildade.
Desculpe-me, mas creio que o senhor e seus discípulos têm grande responsabilidade por haverem tantas distorções em nossos dias. Parece até que a nossa salvação consiste apenas em possuir bênçãos materiais. Muitos pregadores da atualidade enfatizam tanto que devemos conquistar bens e riquezas, que nos esquecemos até de cultuar a Deus, de louvá-lo, de bendizer-lhe por tudo quanto tem feito por nós, dando-nos a preciosa salvação em Cristo (Sl 103.1,2; 116.12,13).
Os seus cultos da prosperidade são voltados apenas para as necessidades humanas. Suas reuniões centram-se no “receber de Deus”, e não no “entregar a Deus” (cf. Rm 12.1,2). Sabe qual é a melhor definição para isso? Não me tenha mal, mas só há uma definição para o que o senhor tem feito: barganha. E esse tipo de culto não agrada ao Senhor. Cultuá-lo significa louvá-lo, adorá-lo; e Ele, em retribuição, fala com o seu povo, pela Palavra e pelos dons do Espírito Santo (1 Co 14.26), abençoando-o (2 Cr 7.14,15).
É claro que podemos contribuir e fazer prova do Senhor, orando com fé, para que as portas se abram (Ml 3.10). Mas isso é um propósito de cada crente. O que tem acontecido hoje, em suas igrejas, é uma distorção da Palavra de Deus. O culto todo gira em torno da prosperidade material, e o povo é desafiado a contribuir com valores cada vez maiores, a fim de que recebam bênçãos.
O senhor tem construído templos suntuosos em todas as capitais brasileiras. Seus obreiros, sem nenhum compromisso com o verdadeiro evangelho de Cristo, usam os mais diversos meios para convencer o povo a tirar o dinheiro do bolso ou abrir a carteira. E quantos desavisados não têm “queimado” o seu dinheiro — conquistado com muito trabalho — em “fogueiras santas”! Deus não aprova esse falso evangelho mercantilista, que falsifica a Palavra e oculta verdades do povo. Atente, caro bispo Pedir, para as Escrituras, que dizem: “... rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia nem falsificando a palavra de Deus...” (2 Co 4.2).
Diante do exposto, quero dar-lhe um conselho: não ambicione as coisas altas (Rm 12.16). Siga ao conselho da Palavra do Senhor: “Sejam os vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes; porque ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei” (Hb 13.5). E ainda: “Aquele que tem o olho mau corre atrás das riquezas, mas não sabe que há de vir sobre ele a pobreza” (Pv 28.22).
Lembre-se de que o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males (1 Tm 6.10, ARA). O dinheiro, em si, é necessário para a nossa manutenção. Contudo, existe o perigo de o chamado “vil metal” ocupar o primeiro lugar em nosso viver. E isso parece estar acontecendo em sua vida e de seus liderados e simpatizantes. Infelizmente, mutos, pelo dinheiro, são capazes até de negar “... o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição” (2 Pe 2.1).
De acordo com a Palavra de Deus, os falsos mestres, cuja motivação é o dinheiro, são capazes de fazer, por avareza, “... negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita” (2 Pe 2.3). E não é isso que vemos em nossos dias? Os seus telebispos, seguindo à sua orientação, estão por aí vendendo as suas “indulgências”, como “estolas sacerdotais”, “pedras de Jacó”, “águas do rio Jordão”, “azeites de Israel”, etc.
Ah, falando em rio Jordão, fiquei sabendo de sua mansão de seis milhões de reais em Campos do Jordão, em São Paulo! Parabéns pela conquista!
Mas, responda-me: Por que os seus bispos não falam a verdade? A impressão que tenho é que o senhor não quer eles façam a vontade de Deus. E isso não é nada bom se considerarmos o que o Senhor Jesus disse em Mateus 7.21-23. Será que o senhor escolheu o caminho do erro e fala o que as pessoas querem ouvir, e não o que Deus deseja lhes comunicar? Cuidado para não ouvir, naquele Dia: "Nunca vos conheci".
Jesus deixou claro, em Mateus 6.19-21, que não devemos priorizar as riquezas deste mundo: “Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam. Mas ajuntai tesouros no céu... Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará o vosso coração”. Priorize, pois, caro bispo Maiscedo, antes que seja tarde, as “coisas que são de cima” (Cl 3.1,2).
Ah, e já que agora o senhor é o maior evangelista do século, vê se prega sobre Jesus e sua obra redentora, por favor... E não xingue as esposas de seus bispos. Isso depõe contra a sua popularidade...
Fraternalmente,
Apologeta”
Em Cristo,
Ciro Sanches Zibordi
Eis a longa missiva de Apologeta ao bispo Pedir Maiscedo.
“Caro bispo Maiscedo:
Antes de apresentar-lhe algumas considerações para a sua reflexão, gostaria de citar um versículo: “Porque nós não estamos, como tanto outros, mercadejando a palavra de Deus; antes, em Cristo é que falamos na presença de Deus, com sinceridade e da parte do próprio Deus” (2 Co 2.17, ARA).
Sinceramente, antes de qualquer comentário, quero fazer um desabafo. Já que os seus telebispos e telepastores vivem mandando o povo se revoltar contra a sua situação, quero dizer-lhe que ESTOU REVOLTADO com essa sua postura de defender o assassinato de pobres inocentes. Explique-se, por favor, caro Pedir Maiscedo. Como pode alguém que está sendo chamado de "o maior evangelista do século" ser favorável ao aborto?
Antigamente, prezado bispo, os crentes que buscavam riquezas, esquecendo-se de priorizar o Reino de Deus, eram duramente criticados nas igrejas. Mas hoje, principalmente depois de o senhor e seus liderados, em suas pregações, começarem a afirmar sem nenhum constrangimento que é vontade de Deus que todos sejam ricos financeiramente, vejo muitos se esquecendo da vida cristã para priorizar a vida financeira.
Sei que a Palavra de Deus também não apóia a teologia da pobreza ou da miséria, mas não é por isso que vamos seguir à teologia da prosperidade, não é mesmo? Os seus tele-obreiros têm dito: “Adeus, pobreza do inferno! Você, irmão, nasceu para ser rico!”, como que querendo dizer que ser pobre — mesmo que as Escrituras digam o contrário (Hb 11.37,38; Tg 2.5) — signifique estar sob maldição.
Com todo o respeito, caro bispo, essa teologia da prosperidade que o senhor tem pregado centra-se em verdades bíblicas pela metade, fora de contexto. E isso tem levado muitos crentes a pensarem que só passarão por privações se um demônio — ou “encosto” — da miséria estiver na vida deles. Ora, enfrentar dificuldades nunca foi nem será sinal de fracasso espiritual. O salvo pode ser pobre e continuar andando de cabeça erguida, haja vista o seu maior tesouro estar guardado nos céus (1 Pe 1.3,4).
O senhor diz que ser cristão implica ter uma vida abastada, longe dos problemas e enfermidades. E considera homens de Deus, como Jó, carnais. Porém a Palavra de Deus afirma que esse patriarca era sincero, reto, temente a Deus e desvia-se do mal (Jó 1.1-3). Mesmo depois de ele ter perdido todos os seus bens, continuou fiel ao Senhor, dando-lhe glória e mantendo as mesmas qualidades mencionadas (Jó 1.20-22; 2.3; 13.15). Isso não o faz reconsiderar as suas convicções?
Vejo que, em sua igreja, comercializam-se “bênçãos” e mercadeja-se a Palavra do Senhor. Não quero que se irrite comigo, mas tenho de ser sincero. Em sua igreja — uma grande igreja, por sinal, com suntuosos templos —, ser rico é uma prerrogativa do crente. Seus pastores associam de forma errada a pobreza à vida de pecado, dominada pelo Diabo, ou à falta de fé. Eles dão uma ênfase exagerada à contribuição financeira e priorizam a conquista de bênçãos na Terra. Com isso, desviam os crentes das doutrinas fundamentais da fé cristã.
Eu sei que ninguém sobrevive sem alimento. A comida para o corpo é insubstituível. Contudo, Jesus falou de uma comida ainda mais importante e prioritária: “A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra” (Jo 4.34). E Paulo também disse: “... o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo” (Rm 14.17).
Todos sabem que o senhor tem uma vida abastada, próspera. Não tenho nada contra, mas isso é o principal? Jesus jamais pregou que devemos buscar riquezas ou bens, pois a vida cristã não se resume em ter saúde, bens, dinheiro, dispensa cheia... Ele ensinou: “Trabalhai não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna...” (Jo 6.27).
Na minha opinião, caro bispo Maiscedo, a melhor definição para o verbo “prosperar”, à luz das Escrituras, é “florescer”. A palavra “prosperidade”, do latim prospérus, significa “feliz, ditoso, florescente”. E, nesse sentido, a Palavra de Deus afirma: “O justo florescerá como a palmeira; crescerá como o cedro do Líbano. Os que estão plantados na Casa do Senhor florescerão nos átrios do nosso Deus. Na velhice ainda darão frutos; serão viçosos e florescentes” (Sl 92.12-14).
Segundo a Bíblia, florescer como uma árvore significa prosperar em todos os sentidos (Sl 1.1-3) e dar muito fruto (Jo 15.1-5). Sabemos que uma árvore não cresce apenas para cima ou para os lados; cresce também para baixo; tem raízes. Essa é a prosperidade que o Senhor quer dar aos seus filhos: um crescimento em todas as direções. É um grande engano encarar a prosperidade material como um fim em si mesmo (Mt 6.33; 12.16-21).
Não se esqueça, ainda, destas palavras do Mestre Jesus: “Filhos, quão difícil é, para os que confiam nas riquezas, entrar no Reino de Deus! É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no Reino de Deus” (Mc 10.24,25). E lembre-se de que Deus nunca considerou a pobreza uma maldição (Dt 15.11; Pv 22.2; Is 58.6,7).
Relutei em escrever-lhe isso, mas essa sua pregação sobre prosperidade tem feito esse sucesso todo, a ponto de atrair multidões e encontrar pronta aceitação no coração das pessoas, porque o senhor, à semelhança dos falsos profetas de Israel (Ez 13), encontrou a mensagem que o povo quer ouvir! E, nesse caso, estou preocupado com a sua insensibilidade. Desculpe-me, mas cheguei até a pensar: “Será que o bispo Pedir Maiscedo, que agora está sendo chamado de o maior evangelista do século, é um falso profeta?”
Fui levado a tal reflexão porque os seus telebispos, caro Maiscedo, estão na mídia 24 horas por dia! E a ênfase das suas mensagens é sempre a mesma: pedir, pedir, pedir... Pedem ao meio-dia, pedem mais cedo, pedem à noite... E o senhor alcança cada vez mais espaço, pois os tele-ofertantes, por incrível que pareça, gostam da sua telepregação da prosperidade!
Quanto aos teletestemunhos que o senhor tem apresentado em seus programas televisivos, a ênfase recai na denominação da sua igreja, e não em Jesus. Dizem os tele-agraciados que, depois que conheceram a sua igreja e fizeram a campanha da nação dos mais 300 e menos de 320 (advinhem!), as suas vidas mudaram. Tais relatos “comprovam” que pertencer à sua igreja significa ser próspero financeiramente.
Carros na garagem, casas próprias, empresas... Realmente, parece ser muito bom pertencer à sua denominação!
Mas, o que o senhor acha de Tiago 5.1-3?
“Eia, pois, agora vós, ricos, chorai e pranteai por vossas misérias, que sobre vós hão de vir. As vossas riquezas estão apodrecidas, e as vossas vestes estão comidas da traça. O vosso ouro e a vossa prata se enferrujaram; e a sua ferrugem dará testemunho contra vós e comerá como fogo a vossa carne. Entesourastes para os últimos dias”.
Ah, sim, os seus telebispos também gostam de citar isoladamente passagens como Filipenses 4.13. Prometem de tudo para o povo, com base nessa passagem... Ouvi falar que já prometeram até filhos com olhos verdes ou azuis para mulheres que têm dificuldade de conceber. E, se não receberem a bênção conforme a promessa, os casais jamais pensarão que foram enganados por falsos profetas, pois os seus tele-obreiros já terão se precavido, dizendo de antemão que houve falta de fé ou a contribuição financeira foi insuficiente... O senhor já leu os versículos 11 e 12 da passagem citada?
“Não digo isto por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido e sei também ter abundância; em toda a maneira e em todas as coisas, estou instruído, tanto a ter fartura como a ter fome, tanto a ter abundância como a padecer necessidade”.
Acho que os seus bispos não aprenderam ainda que “Posso todas as coisas” também inclui dificuldades e até fome!
Eu sei que o senhor sabe disso, bispo Pedir Maiscedo, mas quero enfatizar que Deus pode permitir que passemos por privação e provação. E, se isso acontecer, devemos manter a nossa fé e continuar dando glória a Jesus. A Palavra do Senhor diz que nada — absolutamente nada — pode nos separar do amor de Cristo: nem a tribulação, nem a angústia, nem a perseguição, nem a fome, nem a nudez, nem o perigo, tampouco a espada (Rm 8.35-39).
Mas estou realmente triste com a postura de muitos líderes de igrejas que, seguindo ao seu exemplo, têm transformado os seus templos em “distribuidores” de milagres e bênçãos materiais, e não em lugares onde Deus é cultuado. O nome de Jesus, a pregação cristocêntrica e a vida cristã perderam o sentido... O negócio é conquistar; os crentes querem restituição. Ninguém quer mais se santificar, renunciar o “eu” e servir ao Senhor Jesus com humildade.
Desculpe-me, mas creio que o senhor e seus discípulos têm grande responsabilidade por haverem tantas distorções em nossos dias. Parece até que a nossa salvação consiste apenas em possuir bênçãos materiais. Muitos pregadores da atualidade enfatizam tanto que devemos conquistar bens e riquezas, que nos esquecemos até de cultuar a Deus, de louvá-lo, de bendizer-lhe por tudo quanto tem feito por nós, dando-nos a preciosa salvação em Cristo (Sl 103.1,2; 116.12,13).
Os seus cultos da prosperidade são voltados apenas para as necessidades humanas. Suas reuniões centram-se no “receber de Deus”, e não no “entregar a Deus” (cf. Rm 12.1,2). Sabe qual é a melhor definição para isso? Não me tenha mal, mas só há uma definição para o que o senhor tem feito: barganha. E esse tipo de culto não agrada ao Senhor. Cultuá-lo significa louvá-lo, adorá-lo; e Ele, em retribuição, fala com o seu povo, pela Palavra e pelos dons do Espírito Santo (1 Co 14.26), abençoando-o (2 Cr 7.14,15).
É claro que podemos contribuir e fazer prova do Senhor, orando com fé, para que as portas se abram (Ml 3.10). Mas isso é um propósito de cada crente. O que tem acontecido hoje, em suas igrejas, é uma distorção da Palavra de Deus. O culto todo gira em torno da prosperidade material, e o povo é desafiado a contribuir com valores cada vez maiores, a fim de que recebam bênçãos.
O senhor tem construído templos suntuosos em todas as capitais brasileiras. Seus obreiros, sem nenhum compromisso com o verdadeiro evangelho de Cristo, usam os mais diversos meios para convencer o povo a tirar o dinheiro do bolso ou abrir a carteira. E quantos desavisados não têm “queimado” o seu dinheiro — conquistado com muito trabalho — em “fogueiras santas”! Deus não aprova esse falso evangelho mercantilista, que falsifica a Palavra e oculta verdades do povo. Atente, caro bispo Pedir, para as Escrituras, que dizem: “... rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia nem falsificando a palavra de Deus...” (2 Co 4.2).
Diante do exposto, quero dar-lhe um conselho: não ambicione as coisas altas (Rm 12.16). Siga ao conselho da Palavra do Senhor: “Sejam os vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes; porque ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei” (Hb 13.5). E ainda: “Aquele que tem o olho mau corre atrás das riquezas, mas não sabe que há de vir sobre ele a pobreza” (Pv 28.22).
Lembre-se de que o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males (1 Tm 6.10, ARA). O dinheiro, em si, é necessário para a nossa manutenção. Contudo, existe o perigo de o chamado “vil metal” ocupar o primeiro lugar em nosso viver. E isso parece estar acontecendo em sua vida e de seus liderados e simpatizantes. Infelizmente, mutos, pelo dinheiro, são capazes até de negar “... o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição” (2 Pe 2.1).
De acordo com a Palavra de Deus, os falsos mestres, cuja motivação é o dinheiro, são capazes de fazer, por avareza, “... negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita” (2 Pe 2.3). E não é isso que vemos em nossos dias? Os seus telebispos, seguindo à sua orientação, estão por aí vendendo as suas “indulgências”, como “estolas sacerdotais”, “pedras de Jacó”, “águas do rio Jordão”, “azeites de Israel”, etc.
Ah, falando em rio Jordão, fiquei sabendo de sua mansão de seis milhões de reais em Campos do Jordão, em São Paulo! Parabéns pela conquista!
Mas, responda-me: Por que os seus bispos não falam a verdade? A impressão que tenho é que o senhor não quer eles façam a vontade de Deus. E isso não é nada bom se considerarmos o que o Senhor Jesus disse em Mateus 7.21-23. Será que o senhor escolheu o caminho do erro e fala o que as pessoas querem ouvir, e não o que Deus deseja lhes comunicar? Cuidado para não ouvir, naquele Dia: "Nunca vos conheci".
Jesus deixou claro, em Mateus 6.19-21, que não devemos priorizar as riquezas deste mundo: “Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam. Mas ajuntai tesouros no céu... Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará o vosso coração”. Priorize, pois, caro bispo Maiscedo, antes que seja tarde, as “coisas que são de cima” (Cl 3.1,2).
Ah, e já que agora o senhor é o maior evangelista do século, vê se prega sobre Jesus e sua obra redentora, por favor... E não xingue as esposas de seus bispos. Isso depõe contra a sua popularidade...
Fraternalmente,
Apologeta”
Em Cristo,
Ciro Sanches Zibordi
Comentários
Sobre o dito im"pastor", não quero me prolongar. Um dia li o comentário de um irmão que, realmente é preciso levar a sério.
Ele dizia; "Existem erros que são humanos, gerados de um coração ainda não transformado pelo SENHOR, mas há Erros, e esses com "E" maiúsculo, que procedem do inimigo de nossas almas. São doutrinas de demônios que o único objetivo é tirar o foco do SENHOR.
Que o SENHOR abra os olhos dessa grande massa que se coloca debaixo desse jugo denomincaional.
Quero incentivar o irmão a escrever sobre os filmes que estão sendo lançados. Ontem assisti um filme que me incomodou do começo ao fim. Chama-se "Eu os declaro Marido e Larry!" e fala sobre relcianamentos homossexuais, de uma forma descontraída.
Em um momento do filme, aparece alguns "cristãos" protestando, um até diz: "- Sou pastor e a Bíblia diz que isso(homossexualismo) é uma aberração!"
Eles, os cristão, são apresentados no filme como criminosos.
Claro que não é aceitável esse tipo de confronto, mas o que quero, é levar o irmão a percerber e quem sabe escrever com o dom da palavra que lhe é peculiar, sobre a astuta cilada do diabo através desse filme.
Agora, 24 de dezembro, lança-se um filme intitulado: "A Bússola de Ouro", onde o seu autor Phillip Pullman, um ateu professo, declara sua intenção, matar DEUS da mente das crianças.
O filme é uma super produção,conta com atores de renome, como Nicole Kidmann e o foco principal são as crianças e adolescentes,na mesma linha de Harry Potter.
Ficam as dicas Mano!
Que DEUS possa lhe abençoar mais e mais, derramando sobre você REVELAÇÃO que traz VIDA ao CORPO.
Luis Carlos
Joinville/SC
APROVEITANDO ESTE ESPAÇO QUAL É INTERPRETAÇÃO CORRETA DA PASSAGEM DO PROFETA VELHO QUE ENGANA E O PROFETA QUE DEUS USA PARA FALAR COM JEROBOÃO.
DESDE JÁ GRATO
LUPAJOV-LUCIANO
Sei que o irmão costuma inserir mensagens anômimas em meu blog, com palavras de baixo nível, mas dessa vez o irmão acabou traindo-se a si próprio no afã de defender um de seus ídolos. Essas suas palavras não me ofendem, pois apenas expõem o quanto o irmão precisa render-se a Cristo, a fim de que Ele, e somente Ele, molde o seu caráter.
Que Deus o abençoe.
CSZ
A Paz do Senhor Jesus.
1. Permita-me expressar humanamente minha admiração e apreço pelo seu artigo: sensacional!
2. Recentemente, tive um embate com um pregador convidado que "ousou" durante o culto dominical transformar a mensagem em um debate. Parece que essas coisas me perseguem...
3. Sabe qual foi o tema: a teologia da prosperidade (às avessas...) - mesma do "personagem" Pedir Maiscedo. Ele quis conduzir a mensagem sobre a seguinte premissa: “a riqueza e a prosperidade são decorrências exclusivas do ofertar ao Senhor. Logo, crente não pode mendigar o pão" (de Salmos 37.25). E explorou o horror da palavra mendigar.
4. Como se não bastasse, perguntou e esperou resposta (em tom desafiador!) se a igreja reunida discordava. Premido pela emoção e indignação e disposto a não mais emprestar credibilidade (em nome da “ética”, mas em detrimento da verdade do Evangelho de Cristo) respondi (aproveitando a “rica oportunidade”), polidamente e em alto e bom som, que o raciocínio a que o ilustre pregador desejava nos conduzir não poderia ser sustentado por aquela premissa. Na Nova Aliança (com a Igreja!) a promessa de prosperidade não está condicionada ao ofertar; e que ele estava “espiritualizando” os efeitos do trabalho duro e a administração sábia dos recursos que Deus, graciosamente, nos dá.
5. Para concluir, no terço final da mensagem (não sem antes dirigir a mim palavras que “ressaltavam” a minha falta de fé e imaturidade teológica...“) e, também, porque percebeu que “grande parte” da congregação agora prestava atenção no que ele estava dizendo, abandonou a premissa e “deu razão” à Palavra de Deus e aos fatos, que impedem que prosperidade material seja usada como evidência irrefutável do agrado de Deus (e vice-versa); e que ofertar NÃO ANULA a doutrina da Graça e da Soberania divinas, na administração de nossas necessidades diárias (Fp 4.6; Mt 6.31-33). Ou seja, Concluiu a mensagem completamente diferente da linha de raciocínio que ele abertamente havia pretendido induzir a audiência (com ou sem intenção).
6. Apesar, de ter sentido um alívio, saí da reunião achando que “havia queimado meu filme”, de vez. Ainda que não tivesse intenção de causar o incidente, pedi perdão ao SENHOR: não desejei ser insolente. O consolo que obtive veio da parte de alguns irmãos e irmãs mais graduados e experientes na fé que já estão cansados de emprestar credibilidade a estas coisas: os fins não justificam os meios.
7. Definitivamente, há coisas difíceis de entender em nossos dias. Na dúvida, fiquemos com a Palavra, até que a seu tempo DEUS traga a luz a verdade dos fatos (1Co 4.5). Mas, enquanto isso: “Quem há entre vós que tema ao SENHOR e ouça a voz do seu servo? Quando andar em trevas e não tiver luz nenhuma, confie no nome do SENHOR e firme-se sobre o seu Deus.” (Isaías 50.10).
Abraço fraterno.
Paulo Ceroll.
É triste saber a que ponto chegou parte do movimento evangélico no Brasil. As denominções sérias desse país estão com dificuldade de pregar o Evangelho por causa desses mercadores da Palavra. É muito vergonhoso. Creio que Deus não vai suportar isso por muito tempo.
Recebi um email ontem, com fotos de uma mansão supostamente de propriedade do referido Bispo Pedir MaisCedo. No mesmo e-mail havia um link para o seu blog, mais especificamente para a "Carta ao Bispo Pedir MaisCedo"
Como cristão fico feliz que ainda existam homens de Deus, com COMPETÊNCIA para expor seus sentimentos e conclusões sábias (acima de convicções), baseados verdadeiramente na palavra de Deus.
Quero parabenizá-lo pela sabedoria e coragem nos artigos que escreve.
Não sei se a carta em questão é de sua autoria. Se for, duplo parabéns. Pela profundidade e verdade do conteúdo, e pela coragem em publicá-la.
Bom seria se todos os cristãos pudessem ler, e talvez serem curados da cegueira espiritual que temos visto nos últimos dias.
Que Deus continue lhe abençoando grandemente.
A Paz do Senhor.
Adauto
Agradeço-lhe pelas palavras!
Em Cristo,
Apolo Getútio, ou melhor, CSZ
Como já dizia um conhecido humorista: "Captei...captei a mensagem, nobre Apolo Getúlio"
Assim sendo, sinta-se duplamente parabenizado.
Estou indicando aos meus amigos a leitura do seu Blog.
Pode ter certeza de que encontrastes um assíduo leitor.
A Paz do Senhor!
Estava passeando pelo boggers "Cristãos", no meu pouco tempo de folga e vi um que não pude deixar de notar a artimanha.Um "camarada" defedendo o bispo pedir Maiscedo ,juntamente com seus pastores, com argunentos no minimo ridiculos.Me lembrei que o mesmo ja tinha cometido uma garfe , querendo ridicularizar o senhor com postagens anonimas mas que por um descuido se identificou.
Em sua "sábia" defesa do bispo o mesmo deixa transparecer na entrelhinhas que queria realmente era lhe atingir. Concordo com o texto do senhor Pastor e se criticas não forem feitas onde iremos parar ?
Um abraço e que Deus lhe dê cada dia mais Sabedoria.
Em Cristo,
Joabe Ferreira Inácio
Sempre, e desde o ínicio do Ministério deste dito pastor, e com a certeza de que o futuro seria comprometedor em revelações como as demonstradas em vários eventos na Internet, sabia eu que, MaisCedo ou mais Tarde, alguns -alguns infelizmente- reconheceriam a cilada da mentira e do arrecadar montes de dinheiro.
Precisamos falar, escrever, e pedir condições de trombetear a Verdade. Não calar, mas gritar se possível. Que Deus o abençoe!
Pr. Newton Carpintero
www.pastornewton.com
Tem um certo blogueiro que te persegue ?
Acredito que esse blogueiro com seus amigos participa de uma comunidade da ass de Deus tradicional pelo modo de descreve-lo creio que trata-se da mesma pessoa sempre defendendo os milionarios da fé.
Quero dar-te um conselho no
bre Apostolo, para melhorar o relacionamento de voces , todos sabemos que és Apostolo e para concertar as coisas sugiro CONSAGRARES esse perseguidor A ARKANJO, querubin ou serafin, creio que ele ficara feliz com a consagraçao e vai parar de persegui-lo.
Victor Nunes.
Talvez o senhor ja deve saber, mas fiquei sabendo que a IURD (RECORD) é semita, sendo apoiada financeiramente por uma grupo de judeus, por isso eles só pregam o velho testamento, e evitam ao máximo proferir o nome Jesus.
Pode-se notar que eles só usam o termo DEUS E DEUS.
O senhor tem razão em suas afirmativas.