De um lado, alguns calvinistas dizem defender as "doutrinas da graça" ou os cinco pontos do calvinismo expressos por meio da palavra TULIP (Total Depravity, Unconditional Election, Limited Atonement, Irresistible Grace e Perseverance of the Saints). De outro, alguns arminianos também dizem advogar as "doutrinas graça" ou os cinco pontos do arminianismo expressos mediante a palavra FACTS (Freed by Grace, Atonement for All, Conditional Election, Total Depravity e Security in Christ).
Como esse debate tem sido, em muitos casos, inglório e carnal, não seria melhor que todos os cristãos priorizassem uma outra palavra, também de cinco letras: BIBLE? Risos. Afinal, o que veio primeiro: o ovo ou a galinha? Gracejos à parte, por que falar tanto de Calvino e de Armínio? Por que enfatizar tanto o calvinismo e o arminianismo, que são meras escolas de interpretação, em vez de priorizar a abordagem exegética? Ou será que, para nós, essas escolas são sinônimo de Evangelho?
Sinceramente, quando assisto a alguns debates na Internet entre "sunitas", quer dizer, calvinistas e "xiitas", ou melhor, arminianos — os quais se digladiam cheios de soberba para ver quem humilha mais seu oponente, tachando-o disto e daquilo —, fica a impressão de que foi Calvino quem afirmou: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida" e a de que Armínio lhe respondeu: "Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á".
Façam-me o favor, senhores! Aonde pretendem chegar com esse debate inútil e inglório, que a nada leva! Cresçam! Ou será que vocês, que tanto se gabam de conhecer a verdade, ainda não nasceram de novo, visto que se comportam como carnais?
Não vejo a necessidade de me declarar arminiano, pois o Senhor Jesus e a sua Palavra precedem e transcendem Armínio e o arminianismo. Mas respeito quem faz questão de bater no peito e dizer: "Eu sou arminiano". Aliás, respeito muitíssimo os irmãos calvinistas também. E, conquanto tenha amigos nas duas escolas, repito sempre que, como analista, não me considero nem arminiano nem calvinista, pois o meu objetivo é priorizar a Palavra de Deus, embora valorize as escolas de interpretação. Aprendi que a teologia é o que os teólogos dizem da Bíblia, enquanto a Bíblia é a própria Palavra de Deus!
Finalmente, quanto ao termo "reformado", penso — com todo o respeito — que ele não é de propriedade exclusiva dos calvinistas. Entretanto, todos os cristãos, independentemente do rótulo que gostam de ostentar, deveriam prezar muito mais o adjetivo "transformado" (cf. Rm 12.1,2), não é mesmo?
Ciro Sanches Zibordi
Como esse debate tem sido, em muitos casos, inglório e carnal, não seria melhor que todos os cristãos priorizassem uma outra palavra, também de cinco letras: BIBLE? Risos. Afinal, o que veio primeiro: o ovo ou a galinha? Gracejos à parte, por que falar tanto de Calvino e de Armínio? Por que enfatizar tanto o calvinismo e o arminianismo, que são meras escolas de interpretação, em vez de priorizar a abordagem exegética? Ou será que, para nós, essas escolas são sinônimo de Evangelho?
Sinceramente, quando assisto a alguns debates na Internet entre "sunitas", quer dizer, calvinistas e "xiitas", ou melhor, arminianos — os quais se digladiam cheios de soberba para ver quem humilha mais seu oponente, tachando-o disto e daquilo —, fica a impressão de que foi Calvino quem afirmou: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida" e a de que Armínio lhe respondeu: "Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á".
Façam-me o favor, senhores! Aonde pretendem chegar com esse debate inútil e inglório, que a nada leva! Cresçam! Ou será que vocês, que tanto se gabam de conhecer a verdade, ainda não nasceram de novo, visto que se comportam como carnais?
Não vejo a necessidade de me declarar arminiano, pois o Senhor Jesus e a sua Palavra precedem e transcendem Armínio e o arminianismo. Mas respeito quem faz questão de bater no peito e dizer: "Eu sou arminiano". Aliás, respeito muitíssimo os irmãos calvinistas também. E, conquanto tenha amigos nas duas escolas, repito sempre que, como analista, não me considero nem arminiano nem calvinista, pois o meu objetivo é priorizar a Palavra de Deus, embora valorize as escolas de interpretação. Aprendi que a teologia é o que os teólogos dizem da Bíblia, enquanto a Bíblia é a própria Palavra de Deus!
Finalmente, quanto ao termo "reformado", penso — com todo o respeito — que ele não é de propriedade exclusiva dos calvinistas. Entretanto, todos os cristãos, independentemente do rótulo que gostam de ostentar, deveriam prezar muito mais o adjetivo "transformado" (cf. Rm 12.1,2), não é mesmo?
Ciro Sanches Zibordi
Comentários
Pastor Ciro, em partes, concordo com sua análise. Debater de forma grosseira não têm apoio Bíblico, e é muito deselegante. Os debates entre Calvinistas e Arminianos de hoje, têm sido decepcionante e estarrecedor. Se Calvino e Jacob estivessem vendo estes debates(?) hoje, como nós, com certeza ambos ficariam envergonhados. Concordo com o senhor neste ponto.
Conquanto, um debate apologético sadio, enfatizando a Bible e com respeito - entre Calvinistas e Arminianos - não vejo problema. Haja vista, há mais desconstrucões Bíblicas na T.U.L.I.P. do quê na F.A.C.T.S.
Dá-lhe Bible neles! Assim como Pedro, o apóstolo, disse: ..."estai preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós..." (1ª Pe. 3:15b). A.R.C.
Pastor Ciro, há tempo tenho visitado seu blog. Aprendi muito e contínuo aprendendo com seus artigos.
Um abraço,
Pb. Gilmar Batista
Camboriú, SC
Realmente devemos ser "transformados". A reforma foi muito importante para a Igreja, mas acredito que os debates sobre predestinação e livre arbítrio não existiam antes de Calvino e Armínio. Admiro muitos pastores abençoados, homens de Deus calvinistas e arminianos, e também o senhor (visito seu blog desde 2008) que acredito que não defende nenhuma das duas escolas.
Agora, que tem argumentos bons dos dois lados tem, mas não sei se edifica muito ficar debatendo.
Abraços,
André
Enquanto ficamos procurando cabelo em ovo e chifre em cavalos, os mendigos, enfermos, presidiários, aidéticos, cancerosos, leprosos, meninos de rua, órfãos, viúvas, pobres, desempregados, oprimidos, cativos, alcoólatras, drogados, prostitutas, e destituídos da sociedade estão perecendo.
Não estou dizendo que irmãos de diferentes confissões de fé como, calvinistas e arminianos não tem dado atenção aos marginalizados, mas o meu apelo é para os que ficam encastelados presos aos seus dogmas e só sabem debater e nada mais.
Neste aspecto, acho que temos que aprender um pouco com nossos irmãos que praticam a TMI (teologia da Missão Integral).
Esses Caraá mega inteligentes e cultos sabem que a maioria dos leitores não tem a profundidade de conhecimento necessário para rebater tudo, mas o pior é que eles nos nivelam por pseudo igrejas, como se fossem todas iguais para defender a Igreja Romana e atacar o Protestantismo.
Ponha no face "Olavo de Carvalho" e ali estará.
Creio que seja um grande sujeito, que de repente resolveu fazer uma defesa da sua própria fé, mas que foge a verdade das escrituras.
Se fosse um Zé ninguém ignoraria, mas trata-se de um autor muito lido no seio.da Assembléia de Deus e respeitado.