Diga “não” ao estalinismo evangelicofóbico


Por causa de uma faixa — “Estamos em oração por Niterói” —, a Primeira Igreja Batista de Niterói-RJ estaria sendo enquadrada segundo os rigores da lei por meio de uma ação da Prefeitura, a qual teria, sem nenhum bom senso, intimado a igreja a retirar a “ofensiva” faixa. Se esta e outras notícias que tenho lido forem verdadeiras, o Estado está começando a dar indicações de que chegou o tempo de um determinado partido, no poder há doze anos, pôr em execução seu plano nefasto de, sob a égide do laicismo, fechar ou manipular igrejas evangélicas, impedindo a propagação do Evangelho.

Isso, aliás, já vem acontecendo aqui e ali, nos últimos anos. A evangelicofobia estalinista avança a passos largos no Brasil. A intolerância à fé evangélica — não me refiro ao evangelho-show das celebridades gospel, pois estas até que são bem tratadas por todos, inclusive pela grande mídia — é percebida pelo modo como os evangélicos, de maneira geral, são retratados nas universidades, na grande mídia e no meio político: preconceituosa e zombeteiramente. Os evangélicos, de fato, incomodam os prefeitos, governadores e líderes políticos do movimento AAAA: Ateísta, Anticristão, Antissemita é Antidemocrático.

Políticos do tipo AAAA não querem ter seu projeto de poder interrompido e estão dispostos a tudo para se manterem no comando no país. E a cada vitória nas urnas tornam-se mais enérgicos e truculentos contra os que se lhes opõem. Estalinistas e hitleristas, tais políticos são ditadores aéticos, lobos que, convenientemente, se vestem de ovelhas e visitam templos evangélicos, mas querem, na verdade, calar os que defendem a moral, a ética e os bons costumes. Como desejam fazer o que bem entendem, ficam revoltados quando “religiosos fundamentalistas” opinam contra a legalização do assassinato de inocentes (também conhecido como aborto), a liberalização das drogas, a “educação” sexual (de gênero) para crianças nas escolas, etc.

Em Salmos 11.3, está escrito: “os fundamentos se transtornam; que pode fazer o justo?” Os justos podem orar, não apenas por Niterói, mas também por todo o Brasil. E, além de orar, podem fazer um pouco mais como cidadãos: votar contra os estalinistas nestas e nas próximas eleições; e votar em estadistas de verdade, em líderes equilibrados, evangélicos ou não, que governam para todos, e não para adeptos de ideologias extremistas e despotistas. O Estado é laico e, exatamente por isso, deve respeitar a todos, sem fazer nenhuma discriminação.

Ciro Sanches Zibordi

Comentários

Unknown disse…
Toda perseguição se inicia nos estereótipos, depois vai para o âmbito cultural com mordaça de opiniões e boicotes nos meios de comunicação e artes... e se não houver nenhuma oposição quer por políticos, grandes líderes e ativistas cristãos a perseguição se torna física.

Não é difícil de acontecer em um país tão impulsivo como o Brasil.


www.ezequiel-domingues.blogspot.com
to disse…
Paz do Senhor, pastor Ciro!

Sobre o cenário político que encontramos no Brasil, o que me chama a atenção é saber que alguns "evangélicos" iram votar em políticos AAAA. Lamentável...

Vem BOMBA... e muitos líderes... argh... religiosos culpados por estas e outras. Nunca se brincou tanto de ser evangélico, como atualmente. Sinto vergonha desta atitude imposta aos Batistas de Niterói. Que eles convoquem imediatamente a todos os Batistas a uma grande manifestação contra esta calamidade. E que outros os siguam para mostrar, ao menos, aos candidatos que mesmo que a alguns defendam o aborto e a leviandade dos casamentos e adoção por gays, a maioria não se constrange diante desta bestialidade impugnada à igreja. E que a maioria da sociedade está nutrida para votar contra os que desejam destruí-la. O Silêncio dos bons fará prosperar os maus. Portanto, Vigiai igreja!
juberd2008 disse…
Caro Pr. Ciro,

Concordo com o irmão. O cenário que se avizinha pode ser de nuvens escuras e temporais. Oremos pelo nosso país.

Abraço.
Irmão Ciro, com todo respeito pelo seu ministério e pessoa a qual admiro, mas esse discurso já se viu no Brasil em 1964 para se legitimar o golpe, em 1986 para se eleger deputados evangélicos constituintes, que tempos depois venderam a alma para Mamom e em outras tantas outras campanhas. Não compartilho da mesma opinião, e acredito que ações isoladas de um ou outro prefeito não representam o que acontece no país. E caso fosse de outro partido a ação contra a igreja? Teria a mesma repercussão?