Centenário da Assembleia de Deus+3


Não iniciei a minha carreira cristã na Assembleia de Deus (AD). Meus pais frequentaram algumas igrejas pentecostais quando eu era criança. Mas a minha mãe tem origem na AD. Meus avós ajudaram a iniciar a congregação da Vila Carolina, na zona norte de São Paulo, ligada ao Ministério de São Paulo (sediado no bairro do Belenzinho).

Meu primeiro contato com a Assembleia de Deus (AD) só ocorreu em 1985, no dia exato em que completava 15 anos. O casamento do meu irmão, que, à época, não pertencia à AD — hoje, ele é pastor de um setor da AD do Ministério de Perus, em São Paulo —, aconteceu na AD da Vila Míriam, na capital paulista em 16 de março de 1985.

Conquanto o Eterno não esteja limitado ao nosso tempo, Ele, às vezes, nos dá presentes em datas especiais ou comemorativas. Além de eu ter conhecido a AD (presente que ganhei, repito, no meu aniversário), o Senhor me presenteou, quase vinte anos depois, com Júlia, minha filha, que levei para casa no dia 16 de março de 2004!

Há três anos, por ocasião das comemorações do Centenário das Assembleias de Deus no Brasil, eu pretendia escrever um artigo sobre o assunto, quando o soberano Deus chamou meu pai à sua glória, no dia 17 de junho de 2011. Em tudo glorifico ao Senhor, sabendo que a convocação de meu pai às mansões celestiais não ocorreu nesse período de comemorações por acaso.

Muitas lembranças do irmão Renato Zibordi ainda estão vivas em minha mente, principalmente as ligadas à minha infância. Nunca me esquecerei daquela pergunta que me fazia quando eu, aos cinco ou seis anos de idade, pulava sobre ele, na cama: “O mosquitinho quer enfrentar o leão?”

Guardo no meu coração as histórias bíblicas que meu velho pai me contava. E, se hoje sou um “biblista inflexível” — como muitos dizem —, devo isso, em grande parte, ao “velho leão”, que ensinou este “mosquitinho” a amar as Escrituras. Quanto ao Centenário das Assembleias de Deus+3, que todos os assembleianos, de todos os Estados do Brasil, glorifiquem a Deus pela chegada dos missionários suecos, Gunnar Vingren e Daniel Berg, ao porto de Belém do Pará, Brasil, em 1910, e pelo início da AD no ano seguinte.

Ciro Sanches Zibordi

Comentários

Tadeu de Araújo disse…
Pastor Ciro, graça e paz!

Depois de uma trégua de meus modestíssimos comentários sobre seus diversos artigos, nesse conceituado blog, retorno mais uma vez, tentando ver se consigo colaborar, tendo em vista minha limitadíssima capacidade.
Em relação às datas que têm marcado a sua vida, creio que seja presente do Altíssimo, pois o Mesmo não se esquece daqueles que lhe são fiéis.
No tocante ao "Centenário da Assembleia de Deus+3", certamente é motivo de alegria para todos nós, assembleianos.
No entanto, distinto-pastor, perdoe-me a franqueza, mas há também um gosto muito amargo de tristeza, por tantas coisas ruins que têm acontecido, principalmente pelos péssimos exemplos de muitos líderes que têm envergonhado a essa Instituição, o que raramente acontecia no passado, e hoje em dia, infelizmente, a exceção passou a ser quase regra.
Alegra-me, todavia, porque nunca deixará de haver os remanescentes em nossos púlpitos.

Em Cristo,

Tadeu de Araújo