Há muita gente irritada comigo, dizendo que o G12 e o M12 são muito diferentes do MDA (Modelo de Discipulado Apostólico). A despeito de eu admitir que existem diferenças entre esses modelos, valho-me do essencialismo — uma escola filosófica que defende a ideia da prevalência da essência de algo mesmo em contextos diferentes — para afirmar que o MDA foi adaptado ao Brasil, tem a “cara do Brasil”, mas mantém a essência do G12, um modelo que, como todos sabem, tem propagado muitas heresias. Neste artigo apresentarei mais uma doutrina prevalecente nos três modelos: a “cobertura espiritual”.
Como já afirmei, em outro texto, cada adepto do MDA precisa de um “discipulador”, a quem deve prestar contas. E entre ambos deve haver uma relação próxima, em que o “discipulador” tem autoridade sobre seu discípulo, podendo se intrometer em sua vida pessoal, em seus negócios, em sua vida financeira. Em troca de quê? No MDA — e também no G12 e no M12 — prevalece a ideia de que uma pessoa que está em uma determinada escala hierárquica “protege” quem está abaixo dela.
Nos aludidos modelos tidos como apostólicos — que priorizam, ainda que não se admita, o crescimento numérico —, o “discipulador” é uma espécie de “anjo da guarda”. E muito mais que isso: trata-se de alguém que, de certa forma, faz o papel do Espírito Santo! Através da “cobertura” em apreço, ele oferece ao seu discípulo até “proteção espiritual”, que é comparada a um guarda-chuva. Ou seja, assim como este protege alguém de se molhar, a “cobertura espiritual” impede que o discípulo seja contaminado pelo mundo.
Recentemente, o líder maior do M12 escreveu o seguinte (no Instagram) a uma famosa discípula: “Cubro sua vida com autoridade e cuido do seu nome no mundo espiritual para que o adversário não ganhe vantagem na sua jornada”. Poderíamos chamar isso de endeusamento tácito do ser humano, pois o “patriarca” do MIR fala como se fosse Deus! Mas as pessoas que estão presas à “visão” não percebem esse tipo de heresia, haja vista terem sido convencidas de que estão fazendo uma “grande obra”, similar ou superior à da igreja de Atos dos Apóstolos. É por isso que o mal misturado com o bem é muito pior que o mal declarado!
Há pouco tempo, um adepto do MDA inseriu o seguinte comentário em meu blog: “Graças a Deus, eu participo do MDA [...], pois a Bíblia diz em Eclesiastes que é melhor serem dois, pois, se um cair, o outro levanta o seu companheiro. É muito bom estar debaixo da proteção espiritual de uma outra pessoa através de orações e intercessões”. Eu disse a ele que é preferível ficar com a cobertura do Espírito Santo, o qual “testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus” (Rm 8.16).
Diante do exposto, existem diferenças significativas entre MDA, G12 e M12? Veja o que disse (no YouTube) um renomado conferencista oriundo da Assembleia de Deus a respeito da “cobertura espiritual”, após ter abraçado o MDA: “A quem você presta contas semanalmente? Quem o confronta? Quem pergunta a você: ‘Como vai a sua vida conjugal? Como vai a sua vida financeira?’ Quem é que lhe pergunta isso? Quem é que lhe confronta? Quem é o seu discipulador?”
A quem devemos prestar contas? A um “discipulador”? Não. A um “mentor”? Não. Prestamos contas a Deus! Inclusive, quando obedecemos aos nossos pastores, como ordenam as Escrituras (Hb 13.17), fazemos isso para agradar ao Senhor, pois é Ele quem nos dá pastores (Ef 4.11; Jr 3.15). Da mesma forma, em nosso trabalho material, fazemos tudo como se fosse para Deus (Ef 6.5-7). Por quê? Porque sabemos que a nossa cobertura espiritual — a autêntica — vem de Deus, e não dos homens. É a Ele que devemos prestar contas (Rm 14.12; Hb 4.13; 1 Pe 4.1-5).
Ciro Sanches Zibordi
Como já afirmei, em outro texto, cada adepto do MDA precisa de um “discipulador”, a quem deve prestar contas. E entre ambos deve haver uma relação próxima, em que o “discipulador” tem autoridade sobre seu discípulo, podendo se intrometer em sua vida pessoal, em seus negócios, em sua vida financeira. Em troca de quê? No MDA — e também no G12 e no M12 — prevalece a ideia de que uma pessoa que está em uma determinada escala hierárquica “protege” quem está abaixo dela.
Nos aludidos modelos tidos como apostólicos — que priorizam, ainda que não se admita, o crescimento numérico —, o “discipulador” é uma espécie de “anjo da guarda”. E muito mais que isso: trata-se de alguém que, de certa forma, faz o papel do Espírito Santo! Através da “cobertura” em apreço, ele oferece ao seu discípulo até “proteção espiritual”, que é comparada a um guarda-chuva. Ou seja, assim como este protege alguém de se molhar, a “cobertura espiritual” impede que o discípulo seja contaminado pelo mundo.
Recentemente, o líder maior do M12 escreveu o seguinte (no Instagram) a uma famosa discípula: “Cubro sua vida com autoridade e cuido do seu nome no mundo espiritual para que o adversário não ganhe vantagem na sua jornada”. Poderíamos chamar isso de endeusamento tácito do ser humano, pois o “patriarca” do MIR fala como se fosse Deus! Mas as pessoas que estão presas à “visão” não percebem esse tipo de heresia, haja vista terem sido convencidas de que estão fazendo uma “grande obra”, similar ou superior à da igreja de Atos dos Apóstolos. É por isso que o mal misturado com o bem é muito pior que o mal declarado!
Há pouco tempo, um adepto do MDA inseriu o seguinte comentário em meu blog: “Graças a Deus, eu participo do MDA [...], pois a Bíblia diz em Eclesiastes que é melhor serem dois, pois, se um cair, o outro levanta o seu companheiro. É muito bom estar debaixo da proteção espiritual de uma outra pessoa através de orações e intercessões”. Eu disse a ele que é preferível ficar com a cobertura do Espírito Santo, o qual “testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus” (Rm 8.16).
Diante do exposto, existem diferenças significativas entre MDA, G12 e M12? Veja o que disse (no YouTube) um renomado conferencista oriundo da Assembleia de Deus a respeito da “cobertura espiritual”, após ter abraçado o MDA: “A quem você presta contas semanalmente? Quem o confronta? Quem pergunta a você: ‘Como vai a sua vida conjugal? Como vai a sua vida financeira?’ Quem é que lhe pergunta isso? Quem é que lhe confronta? Quem é o seu discipulador?”
A quem devemos prestar contas? A um “discipulador”? Não. A um “mentor”? Não. Prestamos contas a Deus! Inclusive, quando obedecemos aos nossos pastores, como ordenam as Escrituras (Hb 13.17), fazemos isso para agradar ao Senhor, pois é Ele quem nos dá pastores (Ef 4.11; Jr 3.15). Da mesma forma, em nosso trabalho material, fazemos tudo como se fosse para Deus (Ef 6.5-7). Por quê? Porque sabemos que a nossa cobertura espiritual — a autêntica — vem de Deus, e não dos homens. É a Ele que devemos prestar contas (Rm 14.12; Hb 4.13; 1 Pe 4.1-5).
Ciro Sanches Zibordi
Comentários
O irmão não entendeu que "cobertura espiritual" é uma HERESIA! Nenhum homem exerce cobertura espiritual sobre outro homem. O máximo que ele pode fazer é orar, aconselhar... Leia de novo o artigo, por gentileza.
CSZ
Quer dizer, então, que esse episódio é a base para a "cobertura espiritual" do MDA, do M12 e do G12? Por favor, procure uma base melhor... Vou esperar, para depois de lhe dar uma resposta.
CSZ
Eu tenho uma mulher e dois 2 filhos pequenos que eu cubro eles com minhas orações. Assim como o meu pastor cobre toda a Igreja com suas orações. O pastor e eu não temos poder para nada. Mas nossa oração sim.Isso é cobertura espiritual. Nós oramos e uma cobertura é criada sobre a pessoa. Assim como você cobre toda a sua Igreja com suas orações.Igualzinho Moisés fez... mas claro que isso impossível
Matheus
Não tenho tempo a perder. Orar uns pelos outros não equivale à herética "cobertura espiritual", que é muito mais que orar. Quem está debaixo dessa "cobertura" é manipulado por quem o "cobre". O que está em escala hierárquica superior pode mandar no seu discípulo e dizer a ele tudo o que ele deve fazer, podendo inclusive interferir em sua vida privada. Seja sério, coerente, amado irmão, se de fato quiser dialogar comigo sobre o assunto. E mais: se o irmão estiver mentindo quanto a seu nome, saiba que não está escrevendo apenas aqui, e sim no Mural de Deus.
CSZ
baseada na visao do mda...muitos critcam a visao porque gosta de ficar sentados no banco ou se contenta com algun cargo na igreja recebendo a palavra em comunhao com os irmaos e pronto... agora duvido que se inportem com os que estao la. fora precisando se resgatado para os bracos de Deus. Duvido que queiram ter o trabalho de cuidar de vidas dando o apoio necessario e ovalor que cada uma merece... falar e creitar e bom. Mas se preeocupar e sonhar os sonhos de Deus que sao almas rendidas aos pes Dele e que e dificil... ame mais ao proximo de inporte mais
Meu nome é Sidney
Sinto que um dia toda essa ''boa teologia'' suja a catacumba do avivamento.
Sinto que um dia toda essa ''boa teologia'' suja a catacumba do avivamento.