Não confunda o Evangelho do arrependimento (Lc 24.47) com o evangelho do entretenimento. Não confunda o pregar a salvação em uma cidade (At 8.5) com o “decretar” a salvação de uma cidade.
Não confunda o desejo de Deus de salvar a humanidade (1 Tm 2.4; 2 Pe 3.9), mediante o conhecimento e a aceitação de seu plano salvífico (Jo 3.16), com a ambição de homens por números, a qual tem feito com que muitos, torcendo as Escrituras (2 Co 2.17), abracem o universalismo.
Não confunda o confessar as culpas uns aos outros (Tg 5.16) com o intrometer-se na vida privada uns dos outros.
Não confunda igrejas neotestamentárias que funcionavam em casas (Cl 4.15; 1 Co 16.19) com grupos celulares formados por doze ou menos/mais pessoas.
Não confunda o anunciar o Evangelho e ensinar a sã doutrina pelas casas (At 20.20) com o anunciar a “visão” e ensinar o “modelo” pelas casas.
Não confunda o fazer discípulos de Jesus Cristo (Mt 28.19) — o qual ordenou: “Entrai pela porta estreita” (Mt 7.13) — com o fazer discípulos de um modelo de crescimento prioritariamente numérico.
Não confunda a obediência do apóstolo Paulo à visão celestial (At 26.19) com a obediência de alguns pastores desavisados à “visão” de “pastores”, “apóstolos” e “patriarcas”.
Não confunda o pedir e o buscar a face do Senhor (Mt 7.7,8; 2 Cr 7.13,14) com os heréticos “decretar” e “determinar”.
Não confunda a ação de Barnabé no sentido de aproximar Paulo dos apóstolos em Jerusalém (At 9.27) com uma espécie de discipulado conhecida como “fator Barnabé”. Afinal, o apóstolo Paulo fez questão de afirmar que o Evangelho por ele anunciado “não é segundo os homens. Porque não o recebi, nem aprendi de homem algum, mas pela revelação de Jesus Cristo” (Gl 1.11,12). Ele mesmo disse como foi o seu discipulado, por assim dizer: “quando aprouve a Deus, que desde o ventre de minha mãe me separou, e me chamou pela sua graça, revelar seu Filho em mim, para que o pregasse entre os gentios, não consultei a carne nem o sangue, nem tornei a Jerusalém, a ter com os que já antes de mim eram apóstolos, mas parti para a Arábia, e voltei outra vez a Damasco. Depois, passados três anos, fui a Jerusalém para ver a Pedro, e fiquei com ele quinze dias” (vv. 15-18).
Não confunda a simplicidade do Evangelho (2 Co 11.3) com a sofisticação de modelos de crescimento prioritariamente numérico, os quais não se coadunam com o ensinamento deixado pelo Senhor Jesus nos Evangelhos. Enfim, não se confunda.
Ciro Sanches Zibordi
Comentários
Quando escrevo sobre desvios do Evangelho, meu alvo não é “falar mal de pessoas”. Isso seria muito pobre. Eu defendo o Evangelho (Fp 1.16; 1 Pe 3.15). Mas este — que é o poder de Deus (Rm 1.16) — precisa de defesa? Em certo sentido, não. Por outro lado, temos de distingui-lo dos falsos evangelhos (2 Co 11.4; 1 Tm 6.3-10).
Portanto, quem quiser ser meu amigo que saiba: não escrevo para agradar ou desagradar pessoas. Escrevo para partilhar mensagens, dizer o que penso e, sobretudo, defender o Evangelho.
CSZ
Hoje por exemplo ele está na Índia implantando uma dezena de Igrejas por lá. E vc quantas igrejas o senhor já implantou? O pr. Abe, só na bacia amazônica implantou mais de 400.
uma pergunta:
VC sabia que o pr. Abe era o pastor presidente da Igreja da PAz Santarém até 2006? E ele deixou essa Igreja para outro pastor que não é da família dele e foi iniciar um trabalho em fortaleza começando de ZERO BALA?
outra pergunta?
Eu desafio vc me mostrar na Assembleia um unico pastor que tem coragem de entregar uma igreja grande de milhares de membros nas mãos de estranhos para iniciar um trabalho começando do zero. Isso me lembra Gunar Vingren.
Se vc me mostrar um só pasotr que fez isso, eu tiro o chapéu prá vc.
Muito esclarecedor tudo o que o senhor escreve, meus parabéns...
PAstor para aumentar sua autêntica certeza do que escreve, eis aqui a página oficial de uma "adoradora"lider de louvor da Igreja Central do MDA:
Em um dos postes ela diz:
O discipulado é indispensável para a vida do adorador. Ele é como um espelho que mostra além da aparência, mostra a alma, as motivações, as intenções.
O que seria de Davi sem o Profeta Natã? "
triste não é?
veja o resto:
https://www.facebook.com/geanesmorais?fref=ts
Não posso me identificar, pois moro na mesma cidade que ela e iam me taxar de perseguidor e esat IGREJA é quem manda na cidade, no prefeito e em tudo. O senhor me entende né?
CSZ
Que insegurança é esta, amado irmão? Por que tantas mensagens ofensivas? Você não tem convicção de que está na verdade? Siga em frente, prezado irmão! Por que as críticas deste insignificante editor de blog, indigno de engraxar o sapato de seus ídolos humanos, o incomodam tanto? Aliás, por que o irmão não usa toda essa energia para evangelizar, ganhar almas e defender o Evangelho, em vez de ficar aqui o tempo todo me atacando e me provocando? Siga o exemplo do seu mestre-ídolo! Vá evangelizar! Saia da Internet agora e faça a obra!
CSZ
Grato por seu depoimento.
A paz do Senhor.
CSZ
O insistente anônimo (o primeiro de cima para baixo) — ao me alfinetar ou me cutucar com vara curta — disse que, enquanto eu escrevo textos para o Facebook, seu pastor está na Índia implantando uma dezena de igrejas. E ele provocou: "E você, quantas igrejas já implantou?"
Em primeiro lugar, não sabia que plantar uma dezena de igrejas era uma tarefa tão fácil e simples! Quanto a mim, apesar de ser um servo inútil (Lc 17.10), tenho procurado obedecer ao meu chamado ministerial. Mas nunca me esqueço do que Jesus ensinou: “não faças tocar trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens” (Mt 6.2). Aqui, “tocar trombeta” é o mesmo que “contar vantagem”. E nós não fomos chamados para isso, e sim para pregar o Evangelho.
CSZ
pr. Walter Filho
http://blogdowaltim.blogspot.com
é a primeira vez que venho até o seu blog gostei muito da clareza. Deus continue te abençoando e te dando muita sabedoria. Fica na paz.