Há uma famosa composição da atualidade — ou melhor, duas em uma, intituladas “Meu Mestre” e “Vou Morar no Céu”— que vem sendo entoada de modo efusivo em nossas igrejas, quer por conjuntos (coral, mocidade, adolescentes), quer nos momentos de louvor coletivo. Por meio dela, dizemos, como se fosse uma oração: “Acabe o show, restaura o louvor”.
Assim começa a dúplice composição: “A minha vida é do Mestre/ Meu coração é do meu Mestre/ O meu caminho é do Mestre/ Minha esperança é meu Mestre”. Vida, coração, caminho e esperança. O compositor foi feliz ao escolher os elementos que devem ser entregues ao nosso Mestre e Senhor Jesus Cristo, ainda que não cite o nome de Jesus diretamente. Mas, temos mesmo entregue tudo isso a Ele, ou cantamos da boca para fora, deixando-nos envolver pela melodia?
Se entregamos a nossa vida ao Senhor, vivemos para Ele, e não mais para o mundo (1 Jo 2.15-17). Se lhe entregamos o centro da nossa vida espiritual, o coração, significa que priorizamos as coisas espirituais, e não os bens materiais e nosso próprio eu (Gl 2.20; Cl 3.1,2). Se entregamo-lhe o nosso caminho, então é Ele quem dirige a nossa vida (Sl 37.5). E, se depositamos nEle a nossa esperança, estamos aguardando ansiosamente o Dia em que Ele virá nos buscar, pois esta é bem-aventurada esperança da Igreja (Tt 2.11-14).
“A Deus eu entreguei/ O barco do meu ser/ E entrei no mar a fora/ Pra longe eu naveguei/ Não vejo mais o cais/ Só Deus e eu agora”. A composição é realmente linda. Não há o que contestar quanto à letra. E a melodia contribui para cantarmos com emoção, sentimento. Contudo, como o nosso culto ao Senhor é racional, precisamos saber o que estamos cantando. Temos, de fato, entregue a direção da nossa vida a Deus, a ponto de sermos apenas nós e Ele?
Numa envolvente e cativante gradação, a composição continua: “Na solidão da lida/ Eu pude perceber/ O quanto Deus me ama/ As ondas grandes vêm/ Tentando me arrastar/ Pra longe da presença dEle”. Salienta-se, aqui, que na caminhada do cristão verdadeiro há muitas tribulações (Jo 16.33; Rm 8.18). Não vivemos em um mar de rosas. E, nos momentos mais difíceis, quando ficamos sós, na verdade temos a companhia do nosso Ajudador (Hb 13.5,6; Sl 46.1). Mas isso precisa ser cantado e vivido pelos servos do Senhor.
Depois do refrão “A minha vida é do Mestre”, a primeira composição — “Meu Mestre” — emenda com “Vou Morar no Céu”. E isso ocorre num momento em que todos estamos envolvidos pela música, quase em êxtase. Diz a composição: “Ainda bem que eu vou morar no céu/ Ainda bem que eu vou morar com Deus”. Mas, pergunto: Queremos, de fato, morar com Deus agora? Se sim, por que nos apegamos tanto a bens materiais? Por que tantos desafios, campanhas por prosperidade? Por que não demonstramos amor à Vinda de Cristo?
O compositor, então, explica por que é melhor morar no Céu: “O mundo está cheio de horror/ Os mentirosos reinam sem pudor/ Mentes brilhantes planejando o mal/ Mas eu não desanimo, pois sou sal/ A integridade foi pro além/ No mundo ninguém ama mais ninguém/ Mas Ele prometeu que vai voltar, pra nos buscar”. Ah, se a igreja evangélica brasileira fosse sal! Ah, se estivéssemos, verdadeiramente, esperando com ansiedade a Segunda Vinda do Senhor!
Reconheço: a letra é bonita. Não estou escrevendo contra ela e seu compositor. Mas estou refletindo sobre como estamos mentindo para Deus, no momento do louvor. E o que vem depois confronta ainda mais o ideal com o real: “Restaura a tua casa, oh SENHOR/ Acabe o show, restaura o louvor”. Queremos isso mesmo, ou estamos cantando por cantar?
Ora, vamos à realidade. No mínimo, dois terços dos nossos cultos (cultos?) são formados por cântico e música. Uma canção emenda na outra, num interminável show de cantoria e, em muitos lugares, dança. E a tendência é piorar, pois os hinos (hinos?) entoados em nossas igrejas estão cada vez mais longos, posto que foram preparados especificamente para shows com várias horas de duração — onde não há exposição da Palavra, mas “ministrações” dos próprios adoradores-astros —, e não compostos para um culto ao Senhor com apenas duas horas de duração.
O compositor vai mais além: “Riqueza e fama agora é a pregação/ Já não se fala mais em salvação”. Mensagem contundente, que cantamos, mas não vivemos. Quais são os pregadores mais admirados por nós, hoje? Quais são os expoentes que pregam nos eventos que reúnem multidões? Os que falam da cruz, como Paulo? Os que discorrem sobre o Justo, como Estêvão? Os que anunciam a Cristo, como Filipe? Não! Admiramos pregadores que nos desafiam a semear R$ 900,00 no ano de 2009 para ter a unção financeira! Admiramos pregadores que prometem o milagre do depósito em conta bancária...
Mais uma vez, numa entusiástica gradação, a composição diz: “O mundo está tentando enganar/ Aquele que o SENHOR virá buscar/ Mas permaneço firme com minha cruz/ Pois sou luz”. O autor e intérprete dessa composição é luz? Os seus músicos e integrantes do backing vocal são luzes? Os “levitas” e “adoradores extravagantes” do nosso tempo são luzes? Os pregadores da prosperidade são luzes? Os telepregadores são luzes? Você é luz, caro leitor? Eu sou luz? Nós temos sido luzes, neste mundo tenebroso? Permanecemos firmes com a nossa cruz, seguindo àquEle que nos chamou das trevas para a luz (Lc 9.23; 1 Pe 2.9,10)?
Que acabe o show! O show da falsidade, da mentira, da apelação, do engodo, do amor ao dinheiro. E que voltemos a cultuar ao Senhor Jesus em nossas igrejas! Com menos cantoria e mais louvor. Com menos triunfalismo e mais pregação cristocêntrica. Com menos sofisticação e mais simplicidade. Com menos performance gestual e mais quebrantamento do coração. Com menos descontração e mais arrependimento. Renova-nos, Senhor!
Ciro Sanches Zibordi
Assim começa a dúplice composição: “A minha vida é do Mestre/ Meu coração é do meu Mestre/ O meu caminho é do Mestre/ Minha esperança é meu Mestre”. Vida, coração, caminho e esperança. O compositor foi feliz ao escolher os elementos que devem ser entregues ao nosso Mestre e Senhor Jesus Cristo, ainda que não cite o nome de Jesus diretamente. Mas, temos mesmo entregue tudo isso a Ele, ou cantamos da boca para fora, deixando-nos envolver pela melodia?
Se entregamos a nossa vida ao Senhor, vivemos para Ele, e não mais para o mundo (1 Jo 2.15-17). Se lhe entregamos o centro da nossa vida espiritual, o coração, significa que priorizamos as coisas espirituais, e não os bens materiais e nosso próprio eu (Gl 2.20; Cl 3.1,2). Se entregamo-lhe o nosso caminho, então é Ele quem dirige a nossa vida (Sl 37.5). E, se depositamos nEle a nossa esperança, estamos aguardando ansiosamente o Dia em que Ele virá nos buscar, pois esta é bem-aventurada esperança da Igreja (Tt 2.11-14).
“A Deus eu entreguei/ O barco do meu ser/ E entrei no mar a fora/ Pra longe eu naveguei/ Não vejo mais o cais/ Só Deus e eu agora”. A composição é realmente linda. Não há o que contestar quanto à letra. E a melodia contribui para cantarmos com emoção, sentimento. Contudo, como o nosso culto ao Senhor é racional, precisamos saber o que estamos cantando. Temos, de fato, entregue a direção da nossa vida a Deus, a ponto de sermos apenas nós e Ele?
Numa envolvente e cativante gradação, a composição continua: “Na solidão da lida/ Eu pude perceber/ O quanto Deus me ama/ As ondas grandes vêm/ Tentando me arrastar/ Pra longe da presença dEle”. Salienta-se, aqui, que na caminhada do cristão verdadeiro há muitas tribulações (Jo 16.33; Rm 8.18). Não vivemos em um mar de rosas. E, nos momentos mais difíceis, quando ficamos sós, na verdade temos a companhia do nosso Ajudador (Hb 13.5,6; Sl 46.1). Mas isso precisa ser cantado e vivido pelos servos do Senhor.
Depois do refrão “A minha vida é do Mestre”, a primeira composição — “Meu Mestre” — emenda com “Vou Morar no Céu”. E isso ocorre num momento em que todos estamos envolvidos pela música, quase em êxtase. Diz a composição: “Ainda bem que eu vou morar no céu/ Ainda bem que eu vou morar com Deus”. Mas, pergunto: Queremos, de fato, morar com Deus agora? Se sim, por que nos apegamos tanto a bens materiais? Por que tantos desafios, campanhas por prosperidade? Por que não demonstramos amor à Vinda de Cristo?
O compositor, então, explica por que é melhor morar no Céu: “O mundo está cheio de horror/ Os mentirosos reinam sem pudor/ Mentes brilhantes planejando o mal/ Mas eu não desanimo, pois sou sal/ A integridade foi pro além/ No mundo ninguém ama mais ninguém/ Mas Ele prometeu que vai voltar, pra nos buscar”. Ah, se a igreja evangélica brasileira fosse sal! Ah, se estivéssemos, verdadeiramente, esperando com ansiedade a Segunda Vinda do Senhor!
Reconheço: a letra é bonita. Não estou escrevendo contra ela e seu compositor. Mas estou refletindo sobre como estamos mentindo para Deus, no momento do louvor. E o que vem depois confronta ainda mais o ideal com o real: “Restaura a tua casa, oh SENHOR/ Acabe o show, restaura o louvor”. Queremos isso mesmo, ou estamos cantando por cantar?
Ora, vamos à realidade. No mínimo, dois terços dos nossos cultos (cultos?) são formados por cântico e música. Uma canção emenda na outra, num interminável show de cantoria e, em muitos lugares, dança. E a tendência é piorar, pois os hinos (hinos?) entoados em nossas igrejas estão cada vez mais longos, posto que foram preparados especificamente para shows com várias horas de duração — onde não há exposição da Palavra, mas “ministrações” dos próprios adoradores-astros —, e não compostos para um culto ao Senhor com apenas duas horas de duração.
O compositor vai mais além: “Riqueza e fama agora é a pregação/ Já não se fala mais em salvação”. Mensagem contundente, que cantamos, mas não vivemos. Quais são os pregadores mais admirados por nós, hoje? Quais são os expoentes que pregam nos eventos que reúnem multidões? Os que falam da cruz, como Paulo? Os que discorrem sobre o Justo, como Estêvão? Os que anunciam a Cristo, como Filipe? Não! Admiramos pregadores que nos desafiam a semear R$ 900,00 no ano de 2009 para ter a unção financeira! Admiramos pregadores que prometem o milagre do depósito em conta bancária...
Mais uma vez, numa entusiástica gradação, a composição diz: “O mundo está tentando enganar/ Aquele que o SENHOR virá buscar/ Mas permaneço firme com minha cruz/ Pois sou luz”. O autor e intérprete dessa composição é luz? Os seus músicos e integrantes do backing vocal são luzes? Os “levitas” e “adoradores extravagantes” do nosso tempo são luzes? Os pregadores da prosperidade são luzes? Os telepregadores são luzes? Você é luz, caro leitor? Eu sou luz? Nós temos sido luzes, neste mundo tenebroso? Permanecemos firmes com a nossa cruz, seguindo àquEle que nos chamou das trevas para a luz (Lc 9.23; 1 Pe 2.9,10)?
Que acabe o show! O show da falsidade, da mentira, da apelação, do engodo, do amor ao dinheiro. E que voltemos a cultuar ao Senhor Jesus em nossas igrejas! Com menos cantoria e mais louvor. Com menos triunfalismo e mais pregação cristocêntrica. Com menos sofisticação e mais simplicidade. Com menos performance gestual e mais quebrantamento do coração. Com menos descontração e mais arrependimento. Renova-nos, Senhor!
Ciro Sanches Zibordi
Comentários
1. Amado PR Ciro, linda reflexão! Alguém já disse: "O momento em que mais mentimos é quando estamos cantando´". É verdade. Muitas vezes não refletimos e ponderamos o que estamos cantando. Que a nossa vida seja o maior exemplo de adoração ao nome do Eterno. Afinal, aquilo que sou, é mais importante daquilo que faço, ou daquilo que tenho.
Mt 5.16
um abraço compannheiro!
seu amigo, Pr Marcelo de Oliveira
P.s Aguardo seu contato ref. aquilo que conversamos via fone.
Que Deus continue te abençoando, Pastor Ciro.
Grato pela participação. Mas reitero que O SHOW PRECISA ACABAR SIM, pois não combina o evangelho de Cristo. Precisamos voltar a cultuar a Cristo!
Culto não é show. E show não é culto, definitivamente.
Em Cristo,
CSZ
Que voltemos a adorar a Deus em espírito e em verdade. E deixemos de adorar esses show-man pra adoraremos somente Cristo.
A paz do Senhor!
O meu coração se encheu de alegria com este texto que é um verdadeiro louvor ao Senhor.
Ele é verdadeiro e provoca comentários de quem vive a necessidade de estar na presença de Deus, com entendimento e certeza do que o agrada, como o comentário do amado pr. Marcello de Oliveira:
"O momento em que mais mentimos é quando estamos cantando´".
Esta frase nos dá uma grande responsabilidade em não seguirmos o "entoar" de uma canção com os cuidados necessários ao verdadeiro louvor.
O Senhor seja contigo meu amigo!
pr. Newton Carpintero
www.pastornewton.com
Contra a Falácia da Prosperidade!
desde que ouviu esse louvor pela primeira vez, a letra me chamou a atenção...se praticarmos tudo que a letra nos aconselha, teremos cultos mais aproveitosos. como pregador do evangelho fico muitas vezes tristes em festividades onde prego por esse Brasil. muita cantoria até cansar a mente do povo, e depois com a "cara" desculpe o termo, mais lisa do mundo o dirigente do culto diz assim: vamos ao momento mais importante do culto. pura hipocrisia....Deus te abençõe e continue te inspirando ,
em Cristo Jesus, a paz!!
A mensagem deve ser não em "tentar ser" sal e luz, mas em "ser" sal e sal.
A luz não tenta ser luz, ela é. Da mesma forma, o sal não tenta ser sal, ele é.
Viu que nem esse trabalho está sob nossa responsabilidade? Quem faz sal e luz e Jesus, não nós mesmos.
As muitas letras (calvinistas e agostinianas) o fazem delirar!
O Senhor Jesus disse que somos sal e luz, mas mandou-nos salgar e fazer a luz brilhar, numa referência à nossa santificação progressiva e ao nosso testemunho nesse mundo tenebroso (Mt 5.13-16). Já leu Marcos 9.50 e Filipenses 2.15?
Pare de tirar de si a responsabilidade! O verdadeiro cristão foi salvo para as boas obras (Ef 2.8-10). Ele precisa ser luz, sim! O Senhor Jesus disse: "se alguém ME SEGUE não andará em trevas, mas terá a luz da vida" (Jo 8.12).
Viu como você está REDONDAMENTE equivocado? E só consegue ver a santificação no seu aspecto posicional, e não progressivo? Acorde! Ainda há tempo.
CSZ
Aquele que diz que está NELE, tambem deve andar como ELE andou, 1 João cap. 2 vers. 6
E, "DEUS é ESPÍRITO, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade. João cap. 4 vers.24. Eis aí a questão.
Em Cristo,
Pb. Juari Barbosa
Acordou inspirado mais uma vez.
Parabéns, excelente matéria.
Pastor Ciro, estava conversando hoje com uma pessoa e ele me dizia que a assembleia de Deus mudou muito.
Ele disse que se ouve falar quase nada sobre arrependimento, salvação, batismo com o Espírito Santo, arrebatamento. Que a maioria dos líderes querem ver a igreja lotada, não importa como.
Ele me perguntou se tudo o que ele aprendeu há trinta anos na assembleia de Deus foi ensinado errado.
Venho percebendo nesses últimos dias que tem muita gente fazendo essa pergunta.
Um pastor me disse essa semana que tem que tomar muito cuidado com o que se diz, porque tem igrejas por ai pra todo tipo e gosto.
Parabenizo-o pelo texto, já há muito ouvi que a forma mais fácil de o cristão mentir é cantando, principalmente os Hinos da Harpa Cristã... Assim que o cantor Lázaro gravou esse DVD ao vivo um amigo me indicou e o comprei, aqui no Sul quase ninguém o conhecia à não ser é claro os membros do Ministério que ele faz parte, gostei dos hinos e adquiri um CD também ao vivo, e que por questões compreensíveis a todos creio eu não citarei onde ocorreu, fato é que ele ministrando sobre "A Verdadeira Adoração"; ele fala que os ministros do louvor devem levar o povo a adorar a Deus, e não serem adorados como anda acontecendo, prossegue ele dizendo que antes do DVD ele não conhecia a real situação da relação "igreja e cantores", mas que agora podia falar por experiência própria, e pediu "PELO AMOR DE DEUS" para que a igreja mudasse de comportamento, pois quando ele chegava na igreja, moças tentaram agarrá-lo,quase rasgaram sua camisa, ele disse estar apavorado pois além de ser um quarentão, barrigudinho,sabia não ser nenhum "Brad Pit", e que isso tinha que parar, me ajudem, pois eu já saí do mundo, eu agora quero adorar a Deus e levar vocês a fazerem isso também. E que isso tem levado hoje Pastores e Cantores de expressão no Brasil andam com seguranças alimentando essa terrível situação onde se rouba a glória que deveria ser tributada a Deus e promove a idolatria no seio da igreja...
Ah Pastor lhe mandei uma pergunta para o Pr Ciro responde (aquela que era mais um dilema que uma pergunta) e não me identifiquei,talves por isso não obtive resposta; sou o godoygodoi...
Continuo com o mesmo dilema e no aguardo da sua resposta, sei que envolve uma série de questões e que o senhor é um homem bastante ocupado, no entanto quando puder clarear a luz da Palavra uma resposta eu lhe serei grato, daria preferência a uma resposta no meu email, no entanto se o senhor achar que isso pode lançar luz a mais mentes em conflito o senhor pode postar no blog.
Que Deus continue lhe abençoando...
ops! Desculpa foi apenas um erro de Digitação
Abs,
Arlindo Gonzaga
A paz do Senhor!
É sempre bom ler a respeito do culto ao Senhor, sobre quais condutas nos convêm. Concordo que a realidade dos “louvores” entoados na igreja não é boa, pois muitos cânticos são vazios de espiritualidade. E também pode haver hinos com letras espirituais, de autoria de pessoas fiéis; mas cantadas em diversos lugares por pessoas infiéis a Deus.
Percebi que muitos pastores e líderes não se preocupam em conservar algo puro no louvor, ou a idéia de pureza e temor foi distorcida pela fama e poder carnal. E em muitos conjuntos (mocidade, adolescentes, senhoras) têm prevalecido a discórdia e a contenda; se dividem entre diferentes “astros evangélicos”. Mas também existem pessoas conscientes das diversas heresias, blasfêmias e efemeridades contidas nestes “hinos”.
Muitos não querem mais fazer parte destes conjuntos. Uns porque seus “astros” prediletos não têm tido espaço no conjunto. Outros porque não querem compactuar com os erros existentes.
Eu me pergunto, e pergunto ao senhor: A realidade está impossibilitando a existência dos conjuntos? Os crentes fiéis já não podem mais fazer parte dessa coletividade? Ignorar a consciência da existência de erros em prol da permanência num conjunto é válido?
Com temor,
Wesley
A Paz do Senhor!
Seu texto é uma realidade1
A canção citada, coloca a todos em um confronto direto, entre o ideal e o real.
É preciso muita reflexão em nosso tempo.
Parabéns pelo artigo.
Seu conservo,
Pr. Carlos Roberto
Um grande abraço e visetem meu blog. adrianosolid.blogspot.com
Apesar de não lhe conhecer pessoalmente, confesso que tenho aprendido muito com vc através deste blog e de um livro teu que estou tendo o privilégio de ler.
A paz do Senhor!
Agradeço-lhe pela visita. E que continuemos a aprender uns com os outros.
CSZ
A paz do Senhor!
Agradeço-lhe pelas palavras de incentivo.
Quanto "àquele assunto", ainda não tive oportunidade de conversar com o meu pastor. Mas amanhã devo falar com ele.
Um grande abraço.
CSZ
Realmente, precisamos nos quebrantar diante do Senhor, reconhecendo, ao mesmo tempo, a nossa pequenez e a sua (dEle) grandeza, a fim de que Ele nos responda (2 Cr 7.14,15).
Em Cristo,
CSZ
Sei que o caminho é sem volta para aqueles que abraçaram o show, e muitos vão se revoltar com essa postagem. Mas, para os fiéis, que estão na mão certa (ao contrário de muitos, que estão na contramão), vale o que está em Romanos 12.1,2.
CSZ
Tenho refletido sobre o ideal e o real. Agradeço-lhe pela visita ao meu blog, mesmo em meio às suas muitas atividades.
Em Cristo,
CSZ
Tenho aprendido bastante no seu blog, não sei se o senhor chegou a ver esse video, onde "rolou até um moonwalker(dança que era praticada pelo Michael Jackson)" (http://www.youtube.com/watch?v=Hau9P-oAbeQ&feature=related).Gostaria de dizer que realmente o SHOW tá tomando conta da maioria da igreja e até de movimentos que são chamados de cruzada, onde o objetivo sempre foi ganhar almas, curar a alma das pessoas através da Palavra de Deus, porém, o que temos visto são ajuntamentos para dança e se divertir. É lamentavél isso, dou graça a Deus pois ainda tem muitas pessoas como o senhor e seus leitores que querem se manter obedientes a Palavra da Santidade.
Que Deus o Abençoe.
Linda reflexão. estou postando-a no meu blog.
abraços
Como sempre suas reflexões são muito bem fundamentadas e com precisão "médica".
Fui muito criticado pela postagem contra a música intitulada Zaqueu, de um determinado cantor famoso. E por um instante percebi o preço caro que tens pago por pregar a verdade. Diante desta realidade, lhe admiro pela sua firmeza, perseverança e expressão fidedigna.
Que Deus lhe conserve, como voz profética a uma geração que não suporta mais ouvir a sã doutrina!
Forte abraço
Amigo, Ivan Tadeu
CHEGA DE SHOW!
Há muito, ainda um "bebê" na presença do SENHOR, não que me considere melhor do que alguém hoje, mas enfim, eu era um "fã" (rs) de um famosa banda formada por uma família a qual começou com o patriarca se convertendo em um cinema.
Com o passar dos anos, e Graças a Deus, através da Revelação do Santo Espírito, fui observando algo naquela banda que me intrigava. Todo ano eles faziam um show pra lançar o LP, hoje CD.
Aquelas roupas extravagantes, as bocas muito pintadas, as guitarras caríssimas, não condiziam com o que eles mesmo cantavam.
Hoje, essa banda, eu colocaria-os na categorias dos "brega gospel's", se existisse tal categoria (rs).
Brincadeiras a parte, uma frase do servo do Senhor, Asaph Borba me marcou muito:
"Precisamos viver o que cantamos, pra daí sim, cantarmos o que vivemos."
O problema é Ciro, que hoje somos uma geração de "fãs" e não de servos. Não temos um SENHOR, mas sim o "Cara lá de cima", o JC, Big Boss, etc.
Que o SENHOR restaure as suas verdades, e como você mesmo já escreveu, que antentemos as veredas antigas.
Um abraço
Luis Carlos Mathias
Joinville/SC
Antes quero agradecer pelo apoio que deu ao meu blog.
Pastor não quero me alongar em minhas palavras, más quero te dizer que o Senhor Jesus tem te usado para um grande despertamento.
Um tempo antes de conhecer o seu livro e o seu blog, confesso que era adepto a esse novo evangelho humanista pregado em nosso púlpitos, mas fui confrontado pela palavra de Deus e impulssionado pelo Espírito Santo a voltar ao evangelho genuíno, que agora procuro anunciar.
O seu trabalho para CRISTO não está sendo em vão para o SENHOR,(1 Co. 15.58).
Que Deus continue de dando força!!!
Um grande abraço pastor.
Jean Patrik
Concordo com tudo que foi escrito nesse texto. Tudo que fazemos deve ser para exaltação do nome do Senhor, nao do nosso.
Gosto muito desse texto:
"Quem faz algo para Deus, o faz para que Ele seja engrandecido.
E, certamente, se o faz, faz com recursos que o próprio Deus o dá.
Logo, os méritos não estão com quem fez, mas para quem se faz,
porque todos os esforços foram empregados para a glória dEle.
Deus, em sua infinita misericórdia e amor incomparável,
de barro nos tornou em vasos úteis e só assim obtivemos condições para sermos usados.
Quanta honra para nós que nada éramos, mas que agora somos o que somos
pela graça de Deus. Assim importa que Ele cresça e nós diminuamos.
Viva o Rei!
E se passamos como a erva do campo, voltemos nossos olhos
para aquele que é de eternidade a eternidade.
A Deus seja dada toda honra e toda a glória eternamente, amém! [http://www.leojundi.com.br/mensagens.html]
Aproveito para deixar aqui o endereço de um ótimo site Cristão : http://www.unityandrevival.org/html/portuguese/Sites_pt.htm#ancora1
Por favor, de uma olhadinha.. depois comente, se possível!
Abraços.
Parabéns mais uma vez por esse artigo, que Deus continue lhe ajudando.
Relatando algo que aconteceu na minha cidade natal: o Pastor P.R. MT, esteve em Aquidauana MS em uma festa do Círculo de Oração, mês de Agosto do corrente, ministrando o "depósito" e "prosperidade". Por incrível que pareça, irmãos lá da igreja receberam em sua conta corrente valores correspondente a R$ 400,00; inclusive parente meu, que tirou extrato e não sabe a procedência do dinheiro. Qual foi será a estratégia usada nesse caso? Ou alguém poderia me responder se em suas cidades já ocorreu isso?
Paz do Senhor!
Luiz Henrique - Ig Ass Deus
Parnamirim/RN
A paz do Senhor!
Peço-lhe que consulte, neste blog, as seções "Artigos sobre a pregação e o pregador", "Minhas conversas telefônicas imaginárias" e "Vídeos, matérias e artigos 'bombásticos'". Neles, o irmão encontrará farta argumentação a respeito do assunto.
Em Cristo,
CSZ
Vander Guerhardt.
Que Deus continue lhe usando poderosamente, pois muitos cristãos, estão apenas curtindo um som ao invés de adorar, ou seja "adoração ou curtição de som"...
Ir. Gilmar Batista.
Muito interessante este artigo, eu mesmo em alguns momentos de louvor na Igreja já parei de cantar para refletir, pois, percebi que não fazia o que estava cantando. Não devemos ser irresponsáveis quando oramos e oferecemos louvor ao nosso Deus!
Edna Facundo