Biblicamente, Deus é uno e, ao mesmo tempo, triúno (Gn 1.1,26; 3.22; 11.7; Dt 6.4; 1 Jo 5.7). O Pai, o Filho e o Espírito são três divinas e distintas Pessoas. Essa verdade contida nas Escrituras transcende a razão humana, e devemos aceitá-la alegremente, pela fé, a qual precede a doutrina (1 Tm 4.6).
As três divinas Pessoas da Trindade são coeternas e iguais entre si. Mas, em suas operações concernentes à criação e à redenção, Deus, o Pai, planejou a criação de tudo (Ef 3.9); Deus, o Filho, executou o plano, criando (Jo 1.3; Cl 1.16; Hb 1.2; 11.3); e Deus, o Espírito Santo, vivificou, ordenou, pôs tudo, todo o universo, em ação: desde a partícula infinitesimal e invisível até ao super-macroscópico objeto existente (Jó 33.4; Jo 6.63; Gl 6.8; Sl 33.6; Tt 3.5). Ou seja, o Pai domina, o Filho realiza, e o Espírito Santo vivifica, preserva e sustenta.
Na redenção da humanidade, o Pai planejou a salvação, no céu (Jo 3.16; Gl 4.4,5); o Filho consumou-a, na terra (Jo 17.4,5; 19.30); e o Espírito Santo realiza e aplica essa tão grande salvação à pessoa humana (Jo 16.8-11; Tt 3.5). Entretanto, num exame cuidadoso da Bíblia, vemos que, em qualquer desses atos divinos, as três Pessoas da Trindade estão presentes (cf. 2 Co 5.19; Jo 16.23, etc.).
Uma tentativa de definição do trino Deus é: Deus Pai é a plenitude da divindade invisível (Jo 1.18). Deus Filho é a plenitude da divindade manifesta (Jo 1.1-17). Deus Espírito Santo é a plenitude da divindade operando na criatura (1 Co 2.12-16).
Para os sentidos físicos do homem, por condescendência de Deus, vemos as três Pessoas da Trindade no batismo de Jesus. O Pai eterno falou do céu, o Espírito Santo desceu em forma visível de pomba — uma alegoria —, e o Filho estava sendo batizado no rio Jordão, para cumprir toda a justiça (Mt 3.16,17). Daí a fórmula batismal deixada por Jesus mencionar as três Pessoas (Mt 28.19 [aqui, o termo “nome” tem função distributiva]).
A doutrina da Trindade é uma das mais atacadas por movimentos pseudocristãos, dentre eles o unicismo. Seus propagadores insistem em afirmar que a Trindade é um dogma romanista. E eles têm sido bastante convincentes na propagação de suas heresias antitrinitárias, principalmente por receberem o apoio de pastores e líderes de louvor frouxos, sem compromisso com a sã doutrina, que preferem — à semelhança de Arão — agradar o povo e valorizar mais as belas melodias de um famoso conjunto que diz ter a “voz da verdade” do que a verdadeira voz do Bom Pastor (Jo 10.27).
Viajo muito pelo Brasil e vejo que vários grupos de mocidade cantam os “louvores” aparentemente cristocêntricos do aludido conjunto. Que as canções são bonitas, não há dúvidas. Eu tiro o chapéu para o talento desse conjunto unicista. Mas não posso aceitar que o carisma de seus integrantes e a beleza de suas composições tenham mais valor do que a sã doutrina!
É claro que a Trindade é um mistério para nós. Se a unidade composta do homem — espírito, alma e corpo (1 Ts 5.23) — continua como um fato inexplicável para a ciência e para os homens mais sábios e santos, quanto mais a triunidade do Pai, do Filho e do Espírito Santo! Mas o fato de não a compreendermos jamais deveria ser um motivo para a rejeitarmos! Afinal, as coisas espirituais se discernem espiritualmente (1 Co 2.15). E nós, que temos a mente de Cristo (v.16), devemos discernir bem tudo.
Em Cristo,
Ciro Sanches Zibordi
As três divinas Pessoas da Trindade são coeternas e iguais entre si. Mas, em suas operações concernentes à criação e à redenção, Deus, o Pai, planejou a criação de tudo (Ef 3.9); Deus, o Filho, executou o plano, criando (Jo 1.3; Cl 1.16; Hb 1.2; 11.3); e Deus, o Espírito Santo, vivificou, ordenou, pôs tudo, todo o universo, em ação: desde a partícula infinitesimal e invisível até ao super-macroscópico objeto existente (Jó 33.4; Jo 6.63; Gl 6.8; Sl 33.6; Tt 3.5). Ou seja, o Pai domina, o Filho realiza, e o Espírito Santo vivifica, preserva e sustenta.
Na redenção da humanidade, o Pai planejou a salvação, no céu (Jo 3.16; Gl 4.4,5); o Filho consumou-a, na terra (Jo 17.4,5; 19.30); e o Espírito Santo realiza e aplica essa tão grande salvação à pessoa humana (Jo 16.8-11; Tt 3.5). Entretanto, num exame cuidadoso da Bíblia, vemos que, em qualquer desses atos divinos, as três Pessoas da Trindade estão presentes (cf. 2 Co 5.19; Jo 16.23, etc.).
Uma tentativa de definição do trino Deus é: Deus Pai é a plenitude da divindade invisível (Jo 1.18). Deus Filho é a plenitude da divindade manifesta (Jo 1.1-17). Deus Espírito Santo é a plenitude da divindade operando na criatura (1 Co 2.12-16).
Para os sentidos físicos do homem, por condescendência de Deus, vemos as três Pessoas da Trindade no batismo de Jesus. O Pai eterno falou do céu, o Espírito Santo desceu em forma visível de pomba — uma alegoria —, e o Filho estava sendo batizado no rio Jordão, para cumprir toda a justiça (Mt 3.16,17). Daí a fórmula batismal deixada por Jesus mencionar as três Pessoas (Mt 28.19 [aqui, o termo “nome” tem função distributiva]).
A doutrina da Trindade é uma das mais atacadas por movimentos pseudocristãos, dentre eles o unicismo. Seus propagadores insistem em afirmar que a Trindade é um dogma romanista. E eles têm sido bastante convincentes na propagação de suas heresias antitrinitárias, principalmente por receberem o apoio de pastores e líderes de louvor frouxos, sem compromisso com a sã doutrina, que preferem — à semelhança de Arão — agradar o povo e valorizar mais as belas melodias de um famoso conjunto que diz ter a “voz da verdade” do que a verdadeira voz do Bom Pastor (Jo 10.27).
Viajo muito pelo Brasil e vejo que vários grupos de mocidade cantam os “louvores” aparentemente cristocêntricos do aludido conjunto. Que as canções são bonitas, não há dúvidas. Eu tiro o chapéu para o talento desse conjunto unicista. Mas não posso aceitar que o carisma de seus integrantes e a beleza de suas composições tenham mais valor do que a sã doutrina!
É claro que a Trindade é um mistério para nós. Se a unidade composta do homem — espírito, alma e corpo (1 Ts 5.23) — continua como um fato inexplicável para a ciência e para os homens mais sábios e santos, quanto mais a triunidade do Pai, do Filho e do Espírito Santo! Mas o fato de não a compreendermos jamais deveria ser um motivo para a rejeitarmos! Afinal, as coisas espirituais se discernem espiritualmente (1 Co 2.15). E nós, que temos a mente de Cristo (v.16), devemos discernir bem tudo.
Em Cristo,
Ciro Sanches Zibordi
Comentários
Parabéns pelo ótimo post. Com certeza, Deus está lhe usando para desmistificar muitas heresias que grassam, não as Seitas, mas no nosso próprio "meio", oriundas de pessoas que preferem valorizar o culto "Coca-Cola" (Emoção pra valer) e se esquecem do Culto racional (Rm 12.1,2).
Seu artigo, com certeza, veio preencher uma lacuna profunda e que, com toda certeza, já fez muitas "vítimas" de uma "eixegese", em contraponto à EXEGESE ortodoxa e bíblica.
Parabéns!!!!
Prof Damasceno
www.profdamasceno.blogspot.com
O que dificulta ainda mais é o fato de muitos Pastores recomendarem o livro "A Cabana" para as suas ovelhas, e muitas desavisadas ficam deslumbradas com o falso conceito de Trindade exposto na citada obra de ficção, que está sendo adotada por muitos como verdadeira aula de teologia acerca da Trindade.
Graça e Paz!
Ir. Anderson
...Essa verdade contida nas Escrituras transcende a razão humana, e devemos aceitá-la alegremente, pela fé, a qual precede a doutrina (1 Tm 4.6)...
Bem clara ao entendimento é sua explicação.A dotrina da trindade está além da compreenção humana porém é bíblica e não depende da opinião ou da experiência de terceiros.
Ao contrário das experiências extra-bíblicas de indivíduos empírico-espirituais do meio evangélico que se baseiam somente em experiências supostamente [ilusóriamente] verdadeiras.Revelações e manifestações muito extranhas que sempre acontecem no "afã-do-fogo" de nossos cultos e reuniões de oração.
Essas experiências quase sempre não podem resistir a um confronto bíblico,mas só encontram guarida em seus propagadores,nunca nas Escrituras Sagradas.
Não sou contra o extravasamento de povo de Deus como uma maneira de expressar sua alegria em adoração,mas sou contra o sensacionalismo promovido por individuos que desprezam as verdades da Palavra de Deus,aproveitadores que se valem da ingênuidade de nossos incautos irmãos.
Quanto a essa importante doutrina,ainda que não tenhamos uma analogia que possa explica-la
precisamos conhecê-la pelas Sagradas Escrituras.Ela é um dos pilares da nossa fé.
Muitos grato pela matéria.
Em Cristo.
Ranieri.
Tenho lido suas publicações várias e sido edificado com elas. Além disso, tenho aprendido muito. Glória a Deus!
Uma das coisas que aprendi e agora defendo (conforme Fp 1.16) com unhas e dentes, e não há quem demova (com D, mesmo) isso de mim, é que JESUS, cujo nome é sobre todo nome, DEVE SER o tema PRINCIPAL de uma mensagem. Salvo se eu tiver aprendido errado! Ensine-me, pastor querido.
Diz –nos uma das estrofes do hino 192:
“És um grande pecador?
Eis aqui Teu Salvador!
Tema do bom pregador: o Calvário.
O Cordeiro divinal
Padeceu na cruz teu mal,
E oferece graça tal, no Calvário”
Só Ele deve ter o nome DESTACADO.
Muito bem. Participei de um congresso por esses dias. Na mensagem de encerramento, pregada por um irmão conhecido por mim**, não houve nenhuma ênfase a JESUS e sua obra redentora, senão duas ou três frases como "faça isso e aquilo em nome de Jesus".
No entanto, houve muitas pessoas chorando, pulando, sapateando, falando em línguas estranhas, e algumas almas se renderam e outra se reconciliou.
Fiquei espantado porque, para mim, haja o que houver (como disse o senhor em “Evangelhos que Paulo jamais pregaria”, citando Jim Cymbala, “se um pregador não der ênfase à obra que Jesus realizou por nós pendurado no madeiro, deixando transparecer que, para ele, a Cruz de Cristo não é o centro do seu ministério – não o seguiria, mesmo que ele ressuscitasse os mortos", p. 39), JESUS é quem deve ganhar DESTAQUE.
Os irmãos que pulavam, choravam, falavam em línguas etc eu conheço e alguns desses, mais de perto. Sei que esses mais chegados têm uma vida íntegra na presença do Senhor, com bom testemunho etc.
Porém, como explicar tal fato? Inclusive o fato de pessoas se converterem?
Confesso que fiquei angustiado pelo transcorrer do culto, mais ainda pelo fato de terem dado pouquíssimo tempo para a exposição da Bíblia e terem defendido a música “Sabor de mel”***, dizendo que Deus quer que as irmãs cantem tal heresia.
E minha angústia foi maior porque cheguei a pensar que estou totalmente equivocado quanto ao que tenho aprendido da Bíblia e defendido, visto que aconteceram os efeitos que mencionei acima, especialmente as conversões.
Em resumo, não se deu destaque a Jesus no curto tempo para a exposição da Palavra, mas havia muitas pessoas chorando, pulando, sapateando, falando em línguas estranhas, e algumas almas se renderam, e outra se reconciliou.
Pastor, me esclareça isso, por favor.
Deus o abençoe mais em nome de Jesus!
Artur Ribeiro, seu conservo.
** Esse irmão, embora seja estudioso da Palavra Santa com – como diz ele – muitos seminários realizados e inúmeras leituras completas da Bíblia, costuma dizer que em sua congregação ninguém ora mais que ele, ninguém é melhor marido que ele, ninguém sabe nada sobre esta e aquela doutrina, que as Lições Bíblicas da CPAD são fraquinhas e coisas afins.
*** Há mais ou menos dois meses, preguei nesta congregação, da qual minha esposa fazia parte antes de se casar comigo. Naquela ocasião, mostrei na Bíblia por que tal canção não deveria ser cantada em nossas igrejas.
Eu achei tão bem elaborado este texto que refuta o que uma certa seita prega que resolvi copia-lo para mostrar a todos que ainda não acreditam na Santíssima Trindade.
Continue sendo uma voz que se levanta contra esses que querem torcer a inerrante palavra de Deus.
Um grande abraço!
Pr Ciro parabens pelo artigo e quero dizer que isso é uma luta constante, pois aonde congrego quando toca a musica desse conjunto, eu não canto e só não saio da Igreja por respeito, mas a vontade é de sair. Porque na ora que as musicas do voz da mentira esta sendo cantada,muitos começam a se alegrar e sentir a presença de Deus e como eu fico de cabeça baixa e calado, sou taxado de frio, por nã cantar as musicas desse conjunto.
Não canto e não cantarei, e se o senhor permitir. quero imprimir este artigo e passar na EBD, pois alguns alunos me perguntaram , sobre o conjunto e porque eu não canto as suas musicas.Eu respondi que eles negam a trindade e que a formula do batismo nas aguas é somente no nome de Jesus, para ser salvo todos tem que ser batizados nas águas.
Acredito que com esse artigo, muitas duvidas serão tiradas.
Um Abraço e que Deis o abençoe e que o senhoe temha muita graça de Deus para fazer publicações que ajudam a Igreja Universal do Senhor Jesus.
A Paz do Senhor!
Parabéns pela excelente exposição!
Realmente, a liberdade que se dá às canções do referido grupo musical, o qual é o hoje o maior disseminador da "DOUTRINA UNICISTA" em nosso meio, é um grande problema.
Sua exposição dá subsídios para muitos dirigentes de Igrejas, os quais não falam por falta de conhecimento.
Parabéns!
Um grande abraço!
Seu conservo,
Pr. Carlos Roberto
Uma dúvida que eu tenho, é que se o Espírito Santo convence o homem do pecado, da justiça e do juízo, por que Ele não convenceu as milhões de pessoas que confiam na Teologia da Prosperidade, nos atos proféticos, nas práticas re-judaizantes?
Por que essas pessoas acreditam que estão agradando a Deus? Será que elas não tem mais o Espírito Santo e Ele não exerce mais nenhuma influência sobre elas?
A Paz do Senhor!
Me comove o Amor de Deus.
É excelente a sua grandiosidade, principalmente, quando paro para refletir em tão Grande Misericórdia.
Permaneço, por vezes, constrangido, sem encontrar palavras para expressar o que emociona a minha alma. O meu espírito se alegra, e se entusiasma, quando, sem entender, declaro que:
É simplesmente maravilhoso. Como estar diante deste Deus, que nos deu o seu Filho Unigênito e nos enviou o seu Santo Espírito, para estar conosco, e assim, nos fortalecer, nos ensinar, e nos ajudar a compreender os seus desígnios.
Excelente, podermos entender o que foi escrito nesta matéria, pois, somente com um coração ávido pelas coisas de Deus, poderemos exaltá-lo em poucas palavras orientadas pelo discernimento amoroso da parte do Senhor.
O Senhor seja contigo!
pr. Newton Carpintero
www.pastornewton.com
Caro Robson, o convencimento do Espírito é o ato de convencer, e não o equivalente à graça irresistível.
O Espírito exerce influência sobre o mundo (Jo 16.8-11), mas cada pessoa tem livre-arbítrio ante o tal convemcimento (ou ato de convencer, mediante à aplicação da Palavra pregada aos corações, Rm 10.17).
Em Cristo,
CSZ
Sempre dizem: "a paz seja o árbitro", dizendo que Deus fala através da paz, ou seja, se vc sentiu paz, é certo, se não, desconfie. Ora, meu pai, que é pastor, sempre diz isso.
Aí eu falo, "a Bíblia deve ser o árbitro", e ele sempre diz, "vc não vai encontrar versículos na bíblia para todas as questões, o Espírito Santo deve te dizer o que fazer. Por exemplo, os limites da Teologia da Prosperidade e a sã doutrina às vezes chegam a ser tão tênues que são imperceptíveis, mesmo à luz da Palavra.
O convencimento do Espírito não é irresistível, mas ele também não é claro e é muito confundível com as vozes do maligno. E como vc vai convencer uma pessoa que está sinceramente buscando a perfeita vontade de Deus que o seu livre-arbítrio a afastou da verdadeira voz do Espírito?
O muçulmano diz que sente paz; o espírita diz que sente paz; o católico diz ter paz em seu coração, e assim por diante. Mas Paulo disse "Eu sei em quem tenho crido", assim como João por diversas vezes afirmou: "Sabemos que..."
Não confie na paz em seu coração, pois enganoso é o coração do homem (Jr 17.9). A Bíblia diz, inclusive, que nos últimos dias pessoas enganadas dirão "Há paz e segurança", pensando ter essas duas coisas, mas "lhes virá repentina perdição" (1 Ts 5.3).
O Espírito Santo não contraria a Bíblia. Ele age em conexão com ela. Jesus falou com Paulo, no caminho de Damasco, mas esse apóstolo não seguiu o seu coração. A sua fé firmou-se na Palavra de Deus (1 Co 15.3,4; 4.6).
Não diga que o convencimento do Espírito não é claro, pois a obra de Deus é perfeita. Quando a Palavra de Deus é pregada com verdade, o Espírito convence o pecador mediante essa verdade pregada, e o pecador sente as suas misérias.
Evangelho envolve sentimento, vontade e INTELECTO.
Em Cristo,
CSZ
Novamente lhe escrevo, pois não recebi sua resposta.
Desculpe se com meu comentário a este artigo acabo fugindo do assunto.
Achando que o motivo que o levou a não me responder foi o fato de eu não ter uma conta que me possa identificar, "ativei" uma que eu já tinha.
Agora segue na íntegra meu "comentário" anterior:
Pastor Ciro, a paz do Senhor Jesus.
Tenho lido suas publicações várias e sido edificado com elas. Além disso, tenho aprendido muito. Glória a Deus!
Uma das coisas que aprendi e agora defendo (conforme Fp 1.16) com unhas e dentes, e não há quem demova (com D, mesmo) isso de mim, é que JESUS, cujo nome é sobre todo nome, DEVE SER o tema PRINCIPAL de uma mensagem. Salvo se eu tiver aprendido errado! Ensine-me, pastor querido.
Diz –nos uma das estrofes do hino 192:
“És um grande pecador?
Eis aqui Teu Salvador!
Tema do bom pregador: o Calvário.
O Cordeiro divinal
Padeceu na cruz teu mal,
E oferece graça tal, no Calvário”
Só Ele deve ter o nome DESTACADO.
Muito bem. Participei de um congresso por esses dias. Na mensagem de encerramento, pregada por um irmão conhecido por mim**, não houve nenhuma ênfase a JESUS e sua obra redentora, senão duas ou três frases como "faça isso e aquilo em nome de Jesus".
No entanto, houve muitas pessoas chorando, pulando, sapateando, falando em línguas estranhas, e algumas almas se renderam e outra se reconciliou.
Fiquei espantado porque, para mim, haja o que houver (como disse o senhor em “Evangelhos que Paulo jamais pregaria”, citando Jim Cymbala, “se um pregador não der ênfase à obra que Jesus realizou por nós pendurado no madeiro, deixando transparecer que, para ele, a Cruz de Cristo não é o centro do seu ministério – não o seguiria, mesmo que ele ressuscitasse os mortos", p. 39), JESUS é quem deve ganhar DESTAQUE.
Os irmãos que pulavam, choravam, falavam em línguas etc eu conheço e alguns desses, mais de perto. Sei que esses mais chegados têm uma vida íntegra na presença do Senhor, com bom testemunho etc.
Porém, como explicar tal fato? Inclusive o fato de pessoas se converterem?
Confesso que fiquei angustiado pelo transcorrer do culto, mais ainda pelo fato de terem dado pouquíssimo tempo para a exposição da Bíblia e terem defendido a música “Sabor de mel”***, dizendo que Deus quer que as irmãs cantem tal heresia.
E minha angústia foi maior porque cheguei a pensar que estou totalmente equivocado quanto ao que tenho aprendido da Bíblia e defendido, visto que aconteceram os efeitos que mencionei acima, especialmente as conversões.
Em resumo, não se deu destaque a Jesus no curto tempo para a exposição da Palavra, mas havia muitas pessoas chorando, pulando, sapateando, falando em línguas estranhas, e algumas almas se renderam, e outra se reconciliou.
Pastor, me esclareça isso, por favor.
Deus o abençoe mais em nome de Jesus!
Artur Ribeiro, seu conservo.
** Esse irmão, embora seja estudioso da Palavra Santa com – como diz ele – muitos seminários realizados e inúmeras leituras completas da Bíblia, costuma dizer que em sua congregação ninguém ora mais que ele, ninguém é melhor marido que ele, ninguém sabe nada sobre esta e aquela doutrina, que as Lições Bíblicas da CPAD são fraquinhas e coisas afins.
*** Há mais ou menos dois meses, preguei nesta congregação, da qual minha esposa fazia parte antes de se casar comigo. Naquela ocasião, mostrei na Bíblia por que tal canção não deveria ser cantada em nossas igrejas.
Tenho ojeriza aos unicistas, pois são atrevidos e muitas das vezes chegam a blasfemar e galhofar daqueles que crêem nesta doutrina genuinamente bíblica. Por serem propagadores da heresia unicista deveriam os nossos pastores não permitir que se cantem nas igrejas músicas de conjuntos que se dizem "voz da verdade". Mas, infelizmente, muitos daqueles que se dizem pastores também são partidários com a doutrina maligna dos unicistas. É como Jesus falou: “poucos são os escolhidos”. Maranata!!!!
Amei ler o artigo e os comentários todos, penso que a linguagem deve ser um pouco mais simples,Aprendi e continuo Crendo nos Três, e também creio com base na bíblia que Jesus é Deus, você Crê nisso? e o espírito santo o consolador que é detectado pelos canais da sensação do homem, - porém a salvação será alcançada através da fé perseverante em Jesus Cristo e a obediência .
celso neto
www.adportugal.blogspot.com
Alguém pode dizer coisas verdadeiras, como aquela mulher mencionada em Atos 16, mas não ter compromisso, de fato, com a verdade.
Há grupos cristãos que cometem desvios. E há grupos pseudocristãos que, aparentemente, são inofensivos.
Por isso, o irmão não tem visto aqui neste blog análise de canções do mencionado conjunto que diz ter a "voz da verdade", mas nega uma doutrina inegociável. Para quê eu vou analisar desvios em letras de tal conjunto, se a fonte já está TOTALMENTE comprometida?
Espero que o irmão tenha compreendido a abrangência dessa questão. Precisamos levar em conta o erro isolado, mas também a fonte do que aparentemente está correto.
Em Cristo,
CSZ
Não se deve sacrificar a verdade em nome da unidade.
Pb. Edinei Siqueira, Th.B
Os unicistas dizem que a Trindade é diabólica, o que é blasfemo. Mas, mesmo assim, tem gente do nosso meio que os apoia e é capaz de comprar briga conosco por causa deles!
CSZ