Dizer “não” à homofobia e à homossexualidade, ao mesmo tempo, não é uma contradição!

Há alguns dias, o colunista André Petry, da revista Veja, fez uma exposição sobre o fato de os evangélicos estarem muito preocupados com a aprovação da lei que pune a homofobia com prisão. Se de fato o tal projeto de lei dissesse respeito apenas à homofobia (como definida acima), seria anormal haver essa preocupação por parte dos evangélicos. Mas o problema é que o termo “homofobia” vem sendo aplicado de maneira forçada por aqueles que desconhecem ou rejeitam os princípios e mandamentos da Bíblia.
Creio que o senhor Petry, apesar de inteligente, equivoca-se ao acreditar que o projeto de lei em apreço não é prejudicial aos evangélicos. Ele também não acerta ao ignorar que, a despeito de sermos contrários à prática homossexual — posto que a Palavra de Deus a define como pecaminosa —, também não somos favoráveis à discriminação e à perseguição aos homossexuais. E isso não é uma contradição, como veremos.
A discriminação ocorre quando um indivíduo, uma família ou uma instituição se voltam contra pessoas ou grupos, a ponto de quererem matá-los, feri-los ou, no mínimo, humilhá-los e ridicularizá-los, tudo por conta de estes pensarem ou agirem de modo diferente daqueles. E nenhum evangélico fiel à Palavra de Deus agiria dessa forma, haja vista saber que a Bíblia condena expressamente a discriminação, a acepção de pessoas (Tg 2.9).
Ser evangélico e homófobo é um jugo desigual, pois nenhum cristão que se preza é capaz de adotar práticas homofóbicas. Por quê? Porque a homofobia, como definida pela psiquiatria, é uma aversão mórbida aos homossexuais. Se há algum evangélico que diz odiar alguma pessoa que pense diferente dele, a ponto de querer humilhá-la, matá-la ou fazer-lhe mal, esse ainda não entendeu o que é ser um servo do Senhor. E sequer pode ser chamado de cristão.
O senhor André Petry afirmou: “Os evangélicos e aliados dizem que proibir a discriminação contra gays fere a liberdade de expressão e religião. Dizem que padres e pastores, na prática de sua crença, não poderão mais criticar a homossexualidade como pecado infecto e, se o fizerem, vão parar no xadrez. É uma interpretação tão grosseira da lei que é difícil crer que seja de boa-fé” (Veja, 2 de julho de 2008, p.98).
Se a lei em processo de aprovação só proibisse a discriminação aos homossexuais, não haveria problemas. Mas, se a lei considerar a crítica à prática homossexual e a não realização de casamentos de pessoas do mesmo sexo como discriminação, de fato haverá perseguição aos cristãos, ainda que eles não sejam homófobos. Hoje, a maioria das igrejas evangélicas só faz casamentos de pessoas que pertençam ao seu rol de membros. E só fazem parte desse rol quem segue a doutrina esposada pela Bíblia.
Mas o senhor Petry também asseverou: “Uma coisa é ser contra o casamento gay, por razões de qualquer natureza. Outra coisa é humilhar os gays, apontá-los como filhos do demônio, doentes ou tarados” (idem). Veja como o assunto é complexo. A Bíblia, que é a nossa regra de fé, de prática e de viver, classifica todas as pessoas que não servem a Deus de “filhos do Diabo” (1 Jo 3.10). Para Deus não há meio-termo. Só existem os que estão do lado de dentro e os que estão do lado de fora (Mt 13.11; Jo 1.11,12). E afirmar isso, em uma pregação, não é para um evangélico, de modo nenhum, discriminatório, posto que tal assertiva é corroborada pela Bíblia.
Para os evangélicos, odiar um homossexual é pecado. Mas fazer um casamento de pessoas do mesmo sexo também é pecado! Por quê? Porque a Bíblia condena a prática homossexual: “Não erreis (...) nem os efeminados, nem os sodomitas (...) herdarão o Reino de Deus” (1 Co 6.10). E ainda: “... deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, varão com varão, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro” (Rm 1.27). Segue-se que, se os evangélicos têm como principal fonte de autoridade os princípios e mandamentos da Bíblia, fazer um casamento de pessoas que estão em pecado, biblicamente, é também incorrer em erro.
Não temos dúvidas quanto à anormalidade da prática homossexual, haja vista o Senhor Jesus ter enfatizado que no princípio Deus criou apenas homem e mulher (Mt 19.4-6). Biblicamente, ninguém é homossexual de nascimento, pois, se houvesse a possibilidade de pessoas nascerem em tal estado, Deus jamais condenaria a prática homossexual. E, desde os tempos do Antigo Testamento, esse comportamento tem sido contundentemente reprovado pelo Senhor (Lv 18.22; 20.13).
Não creio que o senhor André Petry esteja contra os evangélicos. Mas, ao que me parece, a sua opinião evidencia o seu desconhecimento dos princípios e mandamentos da Palavra de Deus. Afinal, quem somos nós para proibir os homossexuais de fazerem o que bem entendem? O próprio Deus respeita a livre-vontade humana! E nós, como pessoas respeitosas, não devemos dizer que os homossexuais são doentes, monstros, vândalos, etc. Não obstante, quanto ao fato de a prática homossexual ser pecaminosa, tratando-se de uma doença espiritual, disso não temos dúvidas.
Se o senhor Petry ler a Bíblia sem preconceito, descobrirá que ela condena vários pecados, levando os evangélicos a se posicionarem contra eles, ainda que o governo, a mídia ou a sociedade os incentive de alguma forma. Por exemplo, a embriaguez, o julgamento calunioso, o adultério e a mentira são pecados contra Deus (Gl 5.21; Ef 5.18; Mt 7.1,2; Ap 21.8). A reação dos evangélicos ao tal projeto de lei ocorre porque eles querem continuar tendo a liberdade de pregar, respeitosamente, contra o que a Bíblia classifica como pecado. E a prática homossexual, como vimos, é pecaminosa, à luz das Escrituras.
Não sou favorável ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, mas também não sou contra à livre expressão do pensamento. Nesse caso, os casais de homens e de mulheres que desejam se casar, que casem em instituições favoráveis a esse tipo de união antibíblica. Afinal, querer, usando a força de uma lei, obrigar igrejas contrárias à prática homossexual a fazerem tais casamentos trata-se de um abuso, um desrespeito a quem pensa diferente.
Diante do exposto, o que eu sugiro? A lei em apreço — se é que ela é necessária — pode até ser aprovada, mas precisa de uma revisão. É necessário que ela descreva com clareza que a discriminação aos homossexuais implica zombar deles, ridicularizá-los, maltratá-los, humilhá-los, etc. Ademais, não deve considerar homofóbicas a pregação contra o pecado da homossexualidade e a negação de casamento, por parte das igrejas evangélicas, a pessoas do mesmo sexo, como demonstramos.

Respeitosamente,

Ciro Sanches Zibordi

Comentários

Anônimo disse…
A Paz do Senhor Pr. Ciro,

Como dispõe nossa Carta Magna, é livre a manifestação de pensamento, sendo vedado o anonimato, artigo 5º, inciso IV, CF/88.

Claro que não podemos discriminar a ninguém pelo fato de ser homossexual, Deus ama o sodomita, mas, abomina o homossexualismo... De uma coisa eu tenho certeza, estamos vivendo em um lugar semelhante a Sodoma e Gomorra e JESUS ESTÁ VOLTANDO!!!

Abraços,

Pb. Mateus Nogueira
Anônimo disse…
Pr. Ciro, parabéns mesmo, essa foi a melhor avaliação da polêmica de André Petry que eu já li.

Realmente, acabar com um direito nosso de, evidentemente, obedecer a bíblia (referente ao casamento gay) já é demais.


Onde nosso país vai parar?


Mais uma vez, parabéns, admiro muito o seu trabalho e a unção de Deus com a qual você escreve sobre os fatos.


Grande abraço, fique com Deus


Luís Pires
Unknown disse…
Excelente explicação!!
Que o Espírito Santo continue lhe dando ousadia e sabedoria. Fique com Deus e que Deus o abençoe grandemente.
Graça e Paz Pr. Ciro,

O pior de tudo é quando o nosso presidente (Lula)e o partido dele dão total apoio a implementação do Projeto de Lei 122/06 e consideram o pensamento crítico contrário a prática homossexual a "doença mais perversa impregnada na cabeça do ser humano ", segundo palavras do próprio Presidente.

Parece que o Governo está tentando minar de vez a força dos evangélicos tratando todos os críticos ao homossexualismo como um maníaco criminoso, já que toda palavra ou pensamento contrário seria coibido com 3 a 5 anos de prisão, caso o citado projeto de lei seja aprovada. Uma verdadeira LEI DA MORDAÇA!

Mas é isso mesmo! Vejo um panorama muito propício para Cristo ir mandando os anjos afinarem as trombetas de Deus, pois o palco para a chegada do anti-Cristo já está sendo montado! MARANATA!

José Carlos Sobral
irmaozecarlos.blogspot.com
Anônimo disse…
Irmão Ciro,

A paz do Senhor!

Louvo ao nosso bom Deus por dispensar da sua graça infinita, conferindo ao amado irmão mais um artigo esclarecedor e necessário para o nosso entendimento acerca do assunto em apreço.
Tenho certeza que muitos evangélicos desconhecem a etimologia do termo homofobia e nós não podemos ficar na posição de ignorantes pois se trata de continuar defendendo os princípios bíblicos que recebemos do nosso Deus e Pai.
Observe que há pelo menos duas frentes de batalha:
A primeira é agumentar á luz da Bíblia com a´´turma da bandeira colorida´´ que as suas práticas são abomináveis aos olhos do Senhor e se não se converterem serão lançados no Lago de Fogo, além de mostrar como é feliz aquele que se submete obedecer a Deus tendo por prêmio a Vida Eterna. Ah!! E a Nova Jerusalém é tão linda...!!
A segunda frente é defendê-los dos verdadeiros homofóbicos que por desconhecerem a Palavra de Deus julgam, condenam e desprezam vidas preciosas que o Senhor Jesus ama e deseja tirá-las do reino das trevas e insêri-las no Reino de sua Maravilhosa Luz.
Deus continue te abençoando nesta batalha cuja armadura vem de Deus e a única arma de ataque é a espada do Espírito que é a Palavra de Deus, sendo poderosa para destruição das fortalezas!

Abraços fratenos.

Josiel Victorino Da Silva.
Anônimo disse…
Fabio (Sorocaba)

Paz do Senhor a todos.

Pastor Ciro "Batista", parabéns pela explicação, está ótimo.
Prossiga na defesa do Evangelho.
Caro presbítero Mateus Nogueira,

A paz do Senhor!

Não podemos exigir que pessoas não-convertidas se portem como santas. Nem devemos odiar pessoas que não seguem ao evangelho. No entanto, temos de continuar pregando a verdade e combatendo o pecado.

Não somos nós quem mudamos as pessoas. É o Senhor quem faz isso, quando o pecador dá ouvidos à Palavra do Senhor. Contudo, não podemos deixar de pregar (Ez 33.8).

Em Cristo,

CSZ
Caro Luís Pires,

Suas palavras muito me animaram! Glória a Deus!

Sabemos que, quando queremos agradar ao Senhor, é comum que haja perseguições (Mt 5.11,12). Mas, enquanto podemos protestar contra a injustiça, temos de fazê-lo.

Em Cristo,

CSZ
Prezada Maris,

Agradeço-lhe pelo seu elogio a essa postagem e pelas palavras de incentivo.

Que Deus abençoe a sua vida grandemente!

CSZ
Prezado José Carlos Sobral,

Que a paz do Senhor Jesus seja com o irmão!

Se o presidente Lula considera a nossa ideologia uma doença terrível, a pior doença, está equivocado. Uma doença com esse adjetivo empregado por ele seria o ódio a qualquer grupo. Mas os evangélicos que se prezam não têm ódio de ninguém, a não ser do pecado.

Por mais que não concordemos com as pecaminosas práticas homossexuais, persegui-los significa incorrer em erro, pois o bem que queremos que nos façam devemos fazê-lo também.

É mesmo um absurdo essa tentativa de minar de vez a força dos evangélicos, tratando todos os críticos ao homossexualismo como maníacos e criminosos... E por isso devemos responder com mansidão e temor a essas questões (1 Pe 3.15).

Em Cristo,

CSZ
Anônimo disse…
Pr. Ciro!

Somente gostaria de refletir sobre seu novo artigo. Os homossexuais por acaso já não são protegidos pela Lei maior: a Constituição Brasileira? Visto que são cidadãos dessa nação, tem eles, como brasileiros, antes de tudo como seres humanos, todos os direitos que os seus semelhantes tem, não importando a "preferência sexual". Porque então essa discriminação, porque se analisarmos, é uma acepção criar uma lei somente para protegê-los.

Mas protegê-los do que? Quem mais os discrimina não é a sociedade, mas o próprio Estado, visto que instituições como exército, forças armadas, aeronáutica, marinha... como temos visto recentemente nos noticiários, discrimina homossexuais, que depois de se declararem publicamente são demitidos ou punidos.

Nas demais instituições da sociedade não há tanta discriminação assim. É um exagero essa lei! Só como exemplo, lá no hospital tem um enfermeiro que nitidamente é efeminado e foi admitido a poucos dias. Sua "preferência" foi deciciva para a empresa contratá-lo? Claro que não, senão jamais teria sido admitido por ela.

Os evangélicos não devem explicações pra ninguém, muito menos pra um jornalista oportunista que quer reforçar a idéia há muito tempo difundida pela mídia, de que os evangélicos discriminam. Se os homossexuais tem esse direito, porque os evangélicos não tem também? Pois é um dos grupos mais discriminados na mídia, principalmente em novelas, filmes, notícias... Poderiam exigir uma lei contra discriminação específica aos evangélicos.

Só o que falta daqui a pouco criarem uma lei protegendo os pedófilos, assassinos, estupradores... alegando que são "discriminados" pela sociedade, pois eles tem desvio de comportamento, problemas mentais e devem ser "protegidos", pois a sociedade pode ferí-los.

Já pensou na anarquia que vai virar o Brasil se essa lei for aprovada Pr. Ciro??????? Só falta também criarem uma lei pra protegerem os seguidores das religiões afros, orientais, espíritas e etc.

Se a Palavra de Deus já desaprova esse tipo de comportamento, porque os evangélicos devem aprovar, concordar com essa lei? Também está claro na Bíblia, fonte máxima de autoridade, que não devemos discriminar. Então é só obedecer e pronto. Pra que ter lei humana? Isso que está acontecendo é astúcia das trevas mesmo!

Eu sou contra essa lei. Nunca vão revisá-la, até porque há parlamentares que defendem-na por fazerem parte do mesmo grupo. Esse grupo (homossexuais), vai colocar na justiça quem eles compreenderem que os discriminou, mesmo não condizendo com a verdade, só por se sentirem "ofendidos". Essa lei é ao mesmo tempo uma bobagem e um engano. Pelo menos é o que penso. Me admirei do sr. ser a favor...nunca imaginei...Mas, cada um é livre pra defender o que quer, o que pensa que é correto, não é? Mas a Bíblia é clara. Lembra daquela mulher adúltera, pecadora, que queriam apedrejá-la? Jesus disse que seus acusadores haviam ido embora e era pra ela ir e não pecar mais, ou seja, Jesus defendeu-a, mas pediu que não continuasse no erro. Já esses grupos, vão receber a aprovação de todos, e vão continuar no erro e ainda casando-se em igrejas livremente ou obrigatoriamente pelo Estado; daqui a pouco vão liberar o casamento deles nas nossas igrejas também, com a desculpa da discriminação.

Só sei que essa lei é abertura extrema pra outras leis absurdas...

Com indignação, Quédia.
Anônimo disse…
Bom dia Pr. Ciro!

Pensando bem, até que o sr. teve muita coragem de expor a sua opinião pessoal sobre o assunto. Nem sempre vamos concordar com tudo né? O importante é haver respeito às diferentes opiniões. Talvez o tempo dirá mais sobre essa lei...

É que tudo que foge da normalidade, gera análises e reflexões. Percebe como os seus textos são bons? Nos levam a pensar e tomar uma posição diante do exposto, favorável ou não...

Respeitosamente, Quédia.
Mais uma vez, parabéns Pr. Ciro, por este comentário.

Necessitamos mais de pregadores da verdade do que pregadores de ofertas, e enganadores do povo em suas alucinações de prosperidade nesta terra, para os crentes em geral.

O direito cívil ao... casamento "gay"..., é uma afronta à relação homem+mulher. É uma afronta as minhas filhas e as minhas netas. É uma afronta ao decente. É uma afronta à verdade. É uma afronta à sociedade normal. É uma afronta a moral.

Tenho a certeza que: Em breve a sociedade será perseguida em todos os sentidos da lei, pelos "gays", da mesma forma que perseguiram e atentaram contra os anjos, antes da destruição de Sodoma e Gomorra. Eles, os "gays", querem impor sua maneira de viver.

Nós, os crentes em Jesus Cristo, queremos apenas informá-los, e não persegui-los, que este caminho errante os levará ao inferno.

Pr. Newton Carpintero
www.pastornewton.com
blog bydudu disse…
Seria difícil para o sr. Petry entender que é possível discordar sem odiar. Seria muita falta de inteligência aceitar que só existem homem e mulher?

Será que é muita estupidez dizer que, se fosse para homem ser igual a mulher, então não seria diferente?

Está consumado: Homem é homem, mulher é mulher!

Eduardo Oliveira
Anônimo disse…
Essa lei deve se inteiramente rejeitada, pois cria privilégios e não igualdade. Proteção legal já existe na lei comum, e o Brasil NÃO É homofóbico, conforme querem nos fazer acreditar.
No youtube, tem um vídeo do nosso presidente candidato, manifestando essa "doença perversa" em claro e alto som. http://www.youtube.com/watch?v=c_2csPaWL4s Lula não passa de um demagogo barato fazendo campanha, mas suas palavras são perigosas por respaldar o Lobby gay.
No blog do Júlio Severo ( http://juliosevero.blogspot.com/search?q= )tem uma nota sobre um cidadão americano gay processando editoras de Bíblia por incluirem termos que ele considerou ofensivos e perturbadores. Falta pouco pra isso chegar ao Brasil.
É hora de denunciar essa manipulação grosseira e depravada da mídia gay enquanto podemos. Precisamos mostrar a verdade, mesmo que "perturbe" alguns (aliás, não é isso que a verdadeira Palavra de Deus faz?).


Antonio Donatto
Prezada irmã Quédia,

É claro que a Constituição seria suficiente para fazer valer o direito de cada cidadão, não sendo necessárias certas leis específicas. Entretanto, no que tange a esse assunto, chegamos em um ponto em que faz-se necessário o diálogo desapaixonado, a fim de que se chegue em um consenso. Hostilidade de ambos os lados a nada leva.

Muitos homossexuais, apesar de errados, biblicamente, são cidadãos que pagam os seus impostos, são profissionais respeitados, etc. Eles se sentem discriminados pelo fato de terem abraçado o homossexualismo como estilo de vida e, por isso, querem uma lei para protegê-los dos que os odeiam.

Já deixei clara a minha posição de que não concordo com casamento de pessoas do mesmo sexo, etc. Mas também não sou a favor da perseguição às pessoas. Temos de evangelizá-las, alertá-las quanto ao seu pecado, assim como devemos fazer em relação a qualquer pecador.

A lei em apreço, como foi redigida, é abusiva, pois confere aos homossexuais uma posição superior em relação aos heterossexuais. E o que eu quis dizer, no artigo é o seguinte: a despeito de todos os grupos terem o direito de propor leis, através de seus representantes, elas não devem beneficiar um grupo em detrimento do outro.

A minha ponderação sobre a possibilidade de revisão do projeto de lei, empregando-se o bom senso, deu-se a fim de não se prejudicar quem quer que seja.

Não podemos tratar os homossexuais ou qualquer outro grupo como nossos inimigos, pois não temos de lutar contra carne e sangue, e sim contra os emissários do mal, nos lugares espirituais (Ef 6.10-12).

Em Cristo,

CSZ
Parabéns por seu comentário sobre tão importante assunto, o que vai acarretar maior informação para nossos membros e líderes.

Sugiro aos leitores do seu blog assim como já fiz no meu, onde acompanho tal atrito do Sr. André Petry conosco há alguns meses, que escrevam para a revista mostrando nossa indignação com tal disparate.

Outro problema que eu enxergo é a infeliz desarticulação institucional de nossa igreja, Assembléia de Deus, através da CGADB, que acarretará inúmeros processos contra nós se o referido projeto for aprovado no Senado. Os gays dão de dez a zero neste quesito, como já frisei em meus posts.
Caro Daladier,

Agradeço-lhe pelas palavras.

Tenho acompanhado os seus comentários, em seu blog, os quais são de grande proveito a todos que desejam se inteirar do assunto em apreço.

Precisamos orar e também agir.

Deus o abençoe pela iniciativa.

Em Cristo,

CSZ
Anônimo disse…
A paz do Senhor, Pr. Ciro

Entendi muito bem o seu comentário e respeito a sua opinião. Sou contra o falacioso projeto de lei e não contra o grupo citado, quem ler e analisar o que escrevi, vai perceber isso. Entendo que, assim como Jesus agiu amorosamente com a mulher descrita na passagem de Jo 8:1-11, assim devemos agir também: com respeito, com amor, compaixão e misericórdia com todas as pessoas e grupos, mas assim como Jesus, não ser omisso ou conivente. Em Cristo, Quédia.
Anônimo disse…
Muito bom o seu comentário!

Como eu gostaria de estar lendo-o na mesma revista...

Quando li a exposição do colunista, me angustiei de ver tamanho equívoco por parte dele com relação aos verdadeiros cristãos evagélicos.

Ao mesmo tempo, sei que as atitudes de muitos líderes de igrejas que se dizem "evangélicas" contribuem para esse pensamento generalizado por parte dos profissionais da mídia.

E, além desse agravante, há ainda a Palavra de Deus que em 1 Coríntios 2:14 nos diz: "Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente."

Acho que ele e a grande maioria dos leitores da revista não entenderiam mesmo o seu comentário , apesar de tão claro...

Resta-nos pedir a Deus que tenha misericórdia dos Seus filhos!!!

Fique na paz do Senhor!

Graça.
Mozart Paulino disse…
É incrível que evangélicos que outrora eram conservadores na sua posição doutrinária, hoje bebe das fontes amargas do pecado do liberalismo e relativismo. Esqueci que estamos na era da pós-modernidade.
Um desses "beberrões" relativista é Philip Yancey.
Os seu escritos são tremendamente confrontadoras e excitantes.
No entanto, com todo respeito dos que pensam diferente de mim, para de ler e não indico seus escritos.
Calma, vou explicar, antes que alguém atire a primeira pedra.
Após sua entrevista à Candace Chellew-Hodge, líder de uma igreja gay nos Estados Unidos (leia no blog http://silasdaniel.blogspot.com/2008/05/no-que-cr-realmente-phillip-yancey-ou.html) onde afirma que homossexualidade não contradiz com as Escrituras Sagradas, e cita com as seguintes palavras: “Como tenho freqüentado igrejas de lésbicas e gays, fico triste porque a igreja evangélica em sua maioria não tem espaço para os homossexuais. Tenho encontrado maravilhosos e compromissados cristãos que freqüentam a MCC [Metropolitan Community Church, uma igreja organizada especificamente para homossexuais] e gostaria que as outras igrejas se beneficiassem da fé desses cristãos gays”; o meu respeito por ele caiu.
Mas uma pessoa que precisa ser alcançada pela verdadeira graça do Senhor Jesus que ele tanto prega e diz crer.
Anônimo disse…
Grande parte de nossa população é católica seguida do protestantismo. A cultura no Brasil é cristã e logo as idéias são influencias cristãs. Desde que me conheço por gente, a igreja condena o homossexualismo e por tal motivo a sociedade condenará também o homossexualismo. Eu acredito que quem faz a obra é o Espirito Santo. Para Deus todos nós somos pecadores, e um pastor está diante de Deus na mesma situação que um homossexual, dependente total da graça. Podemos nos vangloriar por sermos salvos? Quem nos amou primeiro? Ler muitos desses depoimentos eu ja vejo que é uma grande ridicularização aos homossexuais. Se a Lei for aprovada a salvação individual de cada um vai ser influenciada de alguma forma? Deus vai deixar de agir? quantas leis que vão contra a Biblia ja não foram aprovadas? Voces pastores e cristãos matam pessoas e as condenam ao inferno, sem antes falarem sobre o plano da salvação. Ficam dizendo quem vai ou não para o inferno!
Luciano disse…
Realmente, como podem obrigar que façam casamentos em templos sagrados.
Que criem seus espaços, onde impera os seu conceitos.
Fico olhando, e o que vejo é ruim, juizes advogando nessa causa, tentando anular a fé de muitos, pois a palavra de ordem é cumpra-se.
Profanaram a igreja evangélica quando obrigaram o casamento homossexual, e daqui a pouco começarão a obrigar as sinagogas (judeus), os ciganos, os católicos e demais religiões a aceitarem casamentos que não fazem parte do seu cotidiano, e de quem não professa aquela fé.
É como se no candomblé fosse obrigado lerem a Bíblia em cada sessão (isso mesmo, obrigados por lei, assinadas pelo desembargador fulano de tal).
Que porcaria essas leis que nos fazem iguais em algumas coisas, mas nos obrigam a compactuar com essas aberrações, diga-se de passagem. para aceitar casamentos de não membros, justamente contrários aquilo que professamos.