Revista Enfoque: Dançar ou não dançar?

Caros irmãos, a revista Enfoque deste mês publicou uma matéria pela qual apresenta diferentes posições (inclusive a minha) acerca da dança. Resolvi inserir aqui parte da matéria, contida no site da revista, a fim de que os leitores opinem à vontade sobre o assunto. Quanto à minha posição sobre a dança, além do trecho do livro Evangelhos que Paulo Jamais Pregaria (citado na matéria), há vários artigos escritos por mim mesmo na seção Música & Louvor, neste blog.

Revista Enfoque Gospel, Ano 7, julho de 2008
EDIÇÃO 84

DEBATE
: EVANGÉLICOS E A DANÇA
Pode ou não pode?
Diane Duque

Atire a primeira pedra quem nunca se balançou ao ouvir aquela música que faz as batidas ecoarem dentro do coração e pensou: “Me segura, Jesus”. Mas será que é pecado sentir vontade de dançar ou é natural ter este desejo?

No dicionário, a explicação para dançar é: “movimentar o corpo em certo ritmo geralmente seguido de música. Ir de um lado para outro, balançar”. Já os profissionais da dança a definem como uma forma de expressão artística coordenada, onde se expressam todos os seus sentimentos, emoções, alegrias e outros, através dos movimentos.

Para explicar essa vontade de balançar o corpo ao ouvir uma música, o pastor Ciro Sanches Zibordi escreveu, entre outras coisas, no livro Evangelhos que Paulo Jamais Pregaria (CPAD), que existem três maneiras de se ouvir uma música. Primeiro pode ser através do corpo, pois quem ouve com o corpo se deixa dominar pelo “embalo” da música. A segunda opção é com a emoção e, dessa forma, a pessoa permite que a música comande seus sentimentos e emoções. E a terceira é ouvir uma canção com o intelecto. Segundo o autor, essa é a forma mais correta, pois sendo assim, o ouvinte consegue discernir a música. E isso só é possível quando não se prioriza o ritmo. O culto a Deus deve ser espiritual e ao mesmo tempo racional, como diz a Bíblia.

O músico Sandro Domingues, que faz parte da banda da cantora e pastora Ludmila Ferber há nove anos, mesmo não sendo tão teórico quanto Zibordi, entende o que ele explica e corrobora, dizendo que não tem desejo de dançar ao ouvir uma música: “Normalmente, não tenho vontade de me mexer por inteiro. Quando ouço uma melodia, seja ela qual for, acompanho o ritmo com a mão, batendo numa mesa involuntariamente, e depois percebo que estou acompanhando na marcação do ritmo, sem prestar atenção na música ou em quem está cantando. Acho que isso só acontece por eu estar muito ligado à música”, explica o tecladista, que, segundo as explicações do pastor Ciro, ouve a música de forma intelectual.

Zibordi explica ainda que a música é formada por três elementos: a melodia, que é definida como uma sucessão ascendente e descendente de sons a intervalos e alturas variáveis, formando um fraseado; é adornada pela harmonia e acentuada pelo ritmo, embora possa ser compreendida isoladamente. A harmonia é uma combinação de sons simultâneos, emitidos no mesmo instante, tendo como base a tonalidade e como princípio gerador a estrutura do acorde. E o ritmo, uma sucessão regular de tempos fortes e fracos cuja função é estruturar uma obra musical.


O pastor e escritor Ciro Sanches Zibordi explica que há três maneiras de se ouvir uma música: com o corpo, com a emoção e com o intelecto

Em sua análise, esses três elementos, intrínsecos na música, se relacionam com o homem, que também é tripartido: espírito, alma e corpo. “Assim, o estilo musical apropriado para o cântico de adoração é o que tem como essência a melodia, pois é ela que se relaciona com o espírito. Há estilos carregados de agressividade e barulho, que apenas balançam o corpo, e não o coração, porque são rítmicos ao extremo, isto é, priorizam o ritmo, e não a melodia, que se relaciona com o espírito, a harmonia com a alma e o ritmo com o corpo. De acordo com 1 Tessalonicenses 5.23, Deus nos santifica a partir do espírito. Meditemos no que Paulo, inspirado pelo Espírito, disse aos gálatas: ‘Sois vós tão insensatos que, tendo começado pelo Espírito, acabeis agora pela carne?’ (Gl 3.3)”, alfineta o pastor.

Já Mário Persona, pastor e estrategista de comunicação e marketing, que tem um blog onde responde freqüentemente a diversos questionamentos do que o crente pode ou não fazer, recebeu recentemente a pergunta de um internauta: “É pecado crente dançar?”. Com muita cautela, ele não responde nem que sim nem que não, porém pondera que o mais importante antes de saber se irá queimar no fogo do inferno caso decida dançar, é primeiro entender o que significa ser um evangélico. “Será que o crente é alguém que se filia a uma denominação evangélica, põe uma Bíblia debaixo do braço e uma gravata no pescoço, ou, se for mulher, não corta o cabelo e não raspa a perna? Algumas pessoas pensam que ser crente é adotar tais costumes”. Persona especifica sobre a dança: “Você acredita que irá glorificar a Cristo fazendo isso? Seria interessante avaliar o ambiente onde pretende fazê-lo e ponderar se é um lugar adequado para um cristão. Lembre-se de que o que o cristão deve ter sempre em mente não são pensamentos do tipo: ‘O que posso fazer para agradar os meus desejos?’, mas sim ‘O que posso fazer para agradar ao Senhor?’”, leva à reflexão Persona.


“Normalmente, não tenho vontade de me mexer por inteiro. Quando ouço uma melodia, acompanho o ritmo com a mão, batendo numa mesa involuntariamente”, diz o músico Sandro Domingues

A DANÇA COMO MINISTÉRIO

Enquanto alguns crentes se questionam se dançar é pecado, existe quem faça isso como forma de adorar a Deus. Para Isabel Coimbra, professora na área de dança da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional da Universidade Fluminense (MG) e coordenadora dos trabalhos com dança do Ministério de Louvor Diante do Trono, o ponto chave sobre o ministério de dança é primeiramente a forma pela qual se entende a dança.

Em seu conceito, a dança é uma organização de movimentos técnico-corporais, que podem ser acompanhados de música ou não, carregados de emoção, intencionalidade e de valores históricos-socioculturais, o que a integra no universo da arte. A dança, nessa perspectiva, é uma forma de linguagem, trazendo nas suas inúmeras expressões e estilos, sentidos e significados atrelados à subjetividade característica dos movimentos e dos gestos do bailarino ou da bailarina em um espaço e tempo determinados, sem esquecer que, sem unção, a dança é só dança.

“No âmbito da Igreja, a unção é muito importante de ser trabalhada para que os ministros de dança possam ficar mais conectados com o Espírito Santo de Deus sem perder a racionalidade que a Palavra nos ensina nos cultos e em qualquer oportunidade de ministração.” Por isso, Isabel se preocupa não só com o conhecimento e o aprendizado de técnicas, mas com um discipulado constante voltado para a formação de um verdadeiro ministro da Palavra como um vaso de honra, restaurado, curado, liberto e integrado na obra de Deus.

Consciente de que há uma polêmica sobre não constar na Bíblia o ministério da dança, ela defende e explica que algumas igrejas, por razões administrativas ou de organograma, nomeiam o conjunto de grupos de dança, música e teatro como ministério. Na sua opinião, não há problema algum nisso, mas ressalta que é preciso um discipulado sério corpo-a-corpo, aliado ao ensino de conhecimento e técnicas específicas para não correr o risco de uma supervalorização do artístico na igreja.


Isabel Coimbra lembra que o ponto chave sobre o ministério de dança é primeiramente a forma pela qual se entende esta manifestação artística

Mas ainda há grande preconceito com o ministério da dança em específico. “Penso que isso é cultural e a Palavra nos ensina que os frutos mostram quem é a árvore. O que quebra 'preconceitos' humanos ou diabólicos é o Espírito Santo de Deus e depois os frutos que as pessoas e o grupo de dança dão. Lembrando que os frutos que realmente interessam são os testemunhos de uma vida cristã santificada a cada dia. Pessoas santas e ungidas produzirão entre seus frutos bons, danças santas e ungidas! Quando isso acontece, as resistências vão caindo e, em vez de opositores, vamos ganhando intercessores!' Isabel desabafa e afirma que sabe o que está dizendo porque aprendeu na própria pele, mas hoje colhe os frutos como uma das líderes do Mudança: Cia. de Dança e Artes Cênicas da Igreja Batista da Lagoinha em Belo Horizonte.

Comentários

Maya Felix disse…
Acho que onde há o Espírito de Deus, há liberdade. Cada um presta contas a Ele. Davi dançou diante do povo, e quem escarneceu dele ficou estéril. Cada um louva com o que tem, com palmas, com a voz, o corpo, instrumentos de sopro e de percussão... O que é sincero Deus conhece, e só Ele, pois pode sondar os corações. O joio e o trigo, quem os separará? Dança para Deus quem tem entusiasmo, do grego IN + THEOS + SI, quem tem Deus dentro de si. Cada um faça de acordo com sua consciência, se Deus não condena, tampouco eu. Se eu não gosto de danças em uma igreja, posso me manifestar, e, se as coisas não forem do modo como acho melhor, posso me conformar ou tbem mudar de Igreja. Eu não concordo que mulheres sejam pastoras, por exemplo. Mas há quem ache certo. Não discuto por isso. :)
Olá, Maya!

Parabéns pelo seu blog!

Respondendo à pergunta que a irmã deixou em minha agenda, eu moro sim em Icaraí, Niterói, mas sirvo a Deus na Assembléia de Deus de Cordovil, no Rio de Janeiro.

Quanto a esta postagem sobre a dança, não vou emitir minha opinião, haja vista ser uma reportagem da revista Enfoque "enfocando" várias maneiras de ver o mesmo assunto. Na seção "Música & Louvor", neste blog, há alguns artigos pelos quais apresento a minha posição sobre a dança à luz da Bíblia.

Um grande abraço!

CSZ
Nilson disse…
Só acho que se for caminhar com a forma de pensar do Maya fica dificil, esperar consciência das pessoas? esperar bom senso? os assuntos da igreja deve ser muito bem analisado dentro da palavra, posso até não concordar em tudo com o pastor Ciro , porém ver um Homem de DEus buscando se enquadrar em conformidade com a palavra de Deus é muito importante, creio que se conformar ou sair da igreja indo para outra não seria a melhor decissão. até porque não devemos nos conformar com os erros que assolam a imagem e comunhão da igreja.
Anônimo disse…
muito bom o texto
relamente nao precisamos de dança na igreja
nao precisamos de inovaçoes desse tipo
precisamos e voltar a extrategia dos apostolos
oraçao comunhao e coisas do tipo
Anônimo disse…
Qdo eu era adolescente, morria de vontade de participar do grupo de coreografia na Igreja. Um belo dia, entrei no grupo, e minha mãe sempre me criticou por isso. Hoje entendo o porquê. Não fiquei nem um ano no grupo, porque vi que aquilo em nada glorificava a Deus, tampouco edificava minha fé e a de outras pessoas. Gosto de dançar, e até gostaria de fazer aulas de dança de salão, porque acho legal. Mas isso é uma questão de gosto pessoal. Não significa que meu intuito seja adorar a Deus usando "arte". Quero simplesmente agradar a mim mesma. Mesmo porque eu acho que a dança agrada muito mais aos expectadores do sexo oposto do que a Deus... Interessante que, na grande maioria das igrejas que têm criado os tais "ministérios de dança" ultimamente, só haja participação de mulheres. Por que será? E por que será também que elas geralmente gostam de usar aquelas roupas coladinhas, curtas, decotadas e transparentes? Como adorar a Deus assim?
Nós devemos adorar a Deus com nossos corpos sim, apresentando-os como sacrifícios vivos ao Senhor. Isso inclui santidade, reverência e renúncia.
Dançar, definitivamente, não edifica a fé de ninguém, mas agrada ao dançarino que balança o corpo (e não o coração, como diz o pastor Ciro), e agrada também a quem assiste à "apresentação", pois enche os olhos de quem vê!
Anônimo disse…
A paz do Senhor, pr Ciro.
Sabemos que tudo isso deve acontecer e cada vez com mais frequencia. Só lamento que ainda ficamos meio que surpreso com isso; pois olhamos o povo se desviando da verdade conscientemente e apoiando seus desejos através da Bíblia. Vemos que o nosso povo está entregue a seus desejos puramente carnais, mundanos...e vai encontrar cada dia, na sua improdutiva eisegese o fundamento para explicar seus atos. Se Jesus demorar mais um pouco, será que teremos grupos de dança de líderes bailarinos? Deus guarde os fiéis. Graça Souza
Anônimo disse…
A paz do Senhor, Pr. Ciro!

O que mais me chamou a atenção nessa matéria, publicada pela revista Enfoque Gospel, foi a neutralidade, imparcialidade, visto que apresentou diferentes opiniões sobre o assunto, não induzindo o leitor a uma opinião específica, não gerando contenda, mas deixando ao leitor a capacidade de refletir e analisar o tema proposto. Gostei do artigo e da atitude da jornalista.

Gostei também de ler o seu livro, citado na matéria, e dentre tantas frases, destaco uma que escreveste: "Não é fácil comunicar o evangelho de Cristo a uma geração que ouve com os olhos e pensa com o sentimento." Que Deus continue te abençoando. Em Cristo, Quédia.
Unknown disse…
cada qual deve cuidar do seu rebanho, se a nossa AD não permite, cuidemos da AD com suas doutrinas humanas, nao temos que meter o bedelho na igreja dos outros ministérios...
cada qual cuide de seu rebanho...
temos problemas demasi a serem resolvidos
Maya Felix disse…
Obrigada pelos parabéns, pastor!

Nilson, eu acho que a gente perde muito tempo com algumas coisas enquanto o mundo perece.Se conseguirmos amar, acho q tudo fica mais fácil. Se nosso ego for constantemente aplainado, nem sempre vamos querer impor nossa vontade como a certa.

Abraços

E é "a" Maya, Nilson, eu sou menina!

:)
Paz do Senhor Pr Ciro,

O assunto é extramente polêmico e extenso em vários lugares onde é discutido e, nunca se chega a um entendimento entre as partes a favor e as que são contra a dança.
Se a dança fosse usada com seriedade e como arte para louvar a Deus, não sou a favor da mesma nos cultos, talvez pudesse ser instumento para adorarmos a Deus mas, como o homem é habilidoso em distorcer, em inovar, em inventar é melhor que não seja usada,não por causa da dança em si mas por causa do homem.
Como disse o assunto é extremamente polêmico, fica aqui minha opinião, que por cautela e a não necessidade da dança não a usemos como forma de culto e muito menos em outros ambientes.

Joao Paulo
Anônimo disse…
Que a paz do Senhor Jesus Cristo esteje em seu coração !!! pr Ciro
Moacir int. sp
acho super bacana essa sua iniciativa de muitas vezes por a cara a tapa por fazer esclarecer a verdade sobre alguns assuntos, pois nem todos conseguem entender o que diz a palavra de Deus . mas o que realmente eu quero deixar aqui é que enquanto a gente fica penssando o que é certo ou não ,tenho comigo que a igreja em geral sem citar essa ou aquela mas todas ,esta meio longe de estar perto do que deveria ser ,pois na bíblia diz Jesus que os que creem Nele faria o que Ele fez e ainda se faria coisas maiores ,e não sejamos hipocritas de dizer que se chega perto do que Ele fez, os "milagres" que se vê por aí parecem ser "meia boca" como se Deus estivesse fazendo uma gambiarra isto é dando só uma arrumadinha na situação , não se ouve, tome tua cama e ande ou, não tenho ouro nem prata ,mas o que tenho te dou levanta e anda e a pessoa sair realmente andando saltando e não manquetolando ,tenha dó vai!!!
só exemplifiquei essa situação pra se ter uma idéia de que a coisa ta meio "fora do cabo" e não me venha dizer que falta fé por que quando Jesus mandou os 70 pela região e provincias eles voltaram boca abertos de tamanha fassanha havia acontecido, que nem eles mesmos acreditavam no que viam , e hoje ficam inventando unção disso e daquilo e os verdadeiros sinais de uma igreja que realmente anda como Cristo!!!
pense e analise a situação das igrejas ,todas , onde é que esta os sinais dos que dizem andarrem crerem em Jesus , se creem entao não andam conforme Ele ordenou ou se andam não creem , ou nem um nem outro , só sei que algo esta errado!!!
Anônimo disse…
Pastor Ciro,

Dançar ou não dançar?

Não dançar!
Que edificação a dança tráz para o corpo de Cristo?

Josiel.
Maya Felix disse…
Eu danço, mas não em cima de um palco. Quando estou alegre e cheia de amor por Deus, eu salto, levanto as mãos, bato palmas, mexo os braços. Não vejo nada de mais nisso. Não danço em uma boate, nem em um show de música pop. Danço em casa, ou na Igreja, se há liberdade no Espírito, pq é do corpo se mover, como é da voz cantar, dos lábios sorrirem. Para Deus podemos tudo, pois Ele não nos proíbe de louvar e adorar seu nome.

Maya

:)
Anônimo disse…
A Paz do Senhor Para Todos!
Observo que muitas pessoas que comentam sobre o assunto de dança como forma de adoração não usam a bíblia como base de suas afirmações, nem poderiam pois tal ministério de dança não foi deixado por Jesus para sua igreja fazer uso para aperfeiçoar os santos(Ef 4v9-12)nem pelos apóstolos, que organizaram o culto ao Senhor conforme tinham aprendido com o próprio Jesus; (At 2v42-49)
Se todos observarem bem estes grupos de pessoas que estão se entregando a dança e levando para muitas reuniões das igrejas, veremos que as pregações não são direcionadas a vinda de Jesu, arrependimento, pecado nem se fala, mudança de vida então; Muitos falam que vão em tal lugar para dançar no espírito, mas na verdade depois falam que foi tudo muito legal, showl de bola; Ningém fala que saiu impactado pela palavra (Jr 23v29) que vai renunciar a si mesmo (concupsciência da carne, concupsciência dos olhos, soberba da vida) para aprender na escola de Jesus o que é ser um verdadeiro adorador, pois o próprio Jesus falou que adoradores já naquela época existia, mas verdadeiros adoradores que adoram a Deus em espírito(não na carne) e de acordo com o que está na palavra da verdade, o Pai está procurando com os olhos atentos sobre os justos;
Alguns citam que Miriã dançou, mas não falam que depois que ela dançou nunca mais foi usada pelo Espírito de Deus para profetizar no meio do povo de Deus, também ninguém fala que depois que ela liderou as mulheres israelitas para dançarem também, ela quis derrubar seu irmão Moisés da liderança do povo, e olha que como Líder Moisés não dançou, ele adorou a Deus com um cântico espiritual que ficou registrado lá no céu, e que este mesmo cântico vai ser entoado lá no céu para adorar a Deus(Ex 15v1; Ap 15v3) e quanto a dança? Bem lá no céu não têm espaço para tais grupos de dança, pois lá no céu iremos fazer parte do grupo de canto;
Não podemos deixar de falar que os profetas de Baal dançavam e até profetizavam porém Baal não respondeu com fogo, porém quando Elias chamou todo o povo, ele mostrou que adoração verdadeira é bem diferente daquela que os profetas de Baal apresentaram, Elias orou, o Senhor respondeu com fogo, os profetas dançantes morreram;
Algumas pessoas citam erradamente o texto 2ª Co.3v17, querendo se justificarem porque gostam de se requebrar, mas o contexto não têm nada a ver com suas justificativas;

email:gilbertosilas10@hotmail.com

Deus em Cristo abençoe a todos; Amém.
A Paz do Senhor Jesus Cristo!

Vou ser bem direto: É uma vergonha, o que está acontecendo nos edifícios, construídos por mãos de homens, e chamados de igrejas.

A bem da verdade, a verdadeira igreja de Jesus Cristo, é invisível, e responsável pela divulgação do Evangelho da Salvação.

Os locais onde muitos são abrigados da chuva e do Sol, têm recebido todo tipo de gente, com invenções carnavalescas, e assim, com desejos -sublimes-, na sua carnalidade, para promover os chamados eventos de danças proféticas.

Pode parar.

Isto é uma aberração, e muitos pastores, já sem nenhuma unção ou orientação espiritual, e somente interessados em resultados carnais, sentem momentos de alegrias qualquer, e se desvanecem, na sua infeliz aprovação, destes rituais que apenas provocam em suas reuniões, sinais do seu engano. Afinal... vivem enganando...e sendo...enganados, pela sua própria vontade e desconhecimento de Deus.

O verdadeiro louvor, com o seu verdadeiro significado, produz no crente, uma alegria incontrolável e, por muitas vezes o desejo de saltar, se mover, erguer os braços, até mesmo se movimentar com o corpo, claro no ritmo do seu louvor, mas, sem nenhuma necessidade de produção artística ou coreográfica, para eventos futuros, e com os seus ensaios teatrais.

Muitos querem aparecer de qualquer jeito. Alguns pastores, acreditam ser "muito bonitinho", e aceitam o poderoso "Ministério da Dança Profética."

Maranata, ora vem Senhor Jesus.

pr. Newton Carpintero
www.pastornewton.com
Elizeu Rodrigues disse…
Na canção a dança fica proibitiva, pois o correto é com o intelecto. E na oração, ou em Camburiú, o que acontece com nosso intelecto? Dançar como se fosse "umbanda" é permitido? Ou como os "rodopiadores" postado em meu blog?

Mas se vc dança com a intenção de louvar a Deus, não se preocupe. Os "advogados (nós)" colocamos nossa posição, mas o veredito é dado pelo juiz, por Deus .
Anônimo disse…
NA IGREJA ONDE CONGREGO NINGUEM DANÇA, MAS QUANDO ESTOU LOUVANDO A DEUS E DESCE A UNÇÃO FICO TÃO ALEGRE QUE SINTO VONTADE DE BATER PALMAS SALTAR DE ALEGRIA , É MARAVILHOSO SENTIR ESSA UNÇÃO A ALEGRIA QUE SÓ JESUS PODE NOS DA , MAS A PALAVRA DE DEUS NOS ADVERTE TUDO COM DECENCIA E ORDEM . EU TENHO MUITO MEDO DE FAZER ALGO QUE NÃO AGRADE AO MEU BOM DEUS . EU TENHO VISTO MUITOS CRENTE DANDO VEXAME NO MEIO DA IGREJA,FICO ENVERGONHADA PRINCIPALMENTE QUANDO TEM PESSOAS NÃO CRENTE NOS VISITANDO.FIQUEM TODOS NA PAZ DO SENHOR JESUS.
Unknown disse…
Porque será que a dança é tão perseguida pelos religiosos como se fossem obra de demônios. Um Cristianismo não pode ser expressado pela alegria de uma criatura que foi resgata por Deus. Se toda honra e toda glória deve ser dada ao Senhor Jesus, por que através da dança não ser deve dar lhe a honra de Criador de todas as coisas. ( João 1.3 ) O fato a analisar não é a dança em si mas as formas que esta sendo utilizada. Porque alguém pode utilizar algo que deve ser pra glorificar a Deus, e também usa lo para fins de promiscuidade, sendo isto proibido pelas Escrituras. Por isto devemos analisar tudo conforme a decência e santidade e não conforme a visão mundana de usar as inspirações de Deus em nossas vidas. Nosso meta é sepre focar vai este tema, porque tem uma grande importáncia, devemos conhecer e entender quais atitudes devemos tomar, principalmente pelos jovens confusos se devem ou não dançar para Deus. Este ministério não pode ser ignorado, por que senão os diaconos não deveriam existir dito terem surgido de uma necessidade da Igreja e não de um ministério, outro fato os outros departamentos tais como grupo de jovens senhoras e ai vai....Na Igreja priitiva não tinha essas repartições.