Meu Deus, como essa juventude vai conseguir boas notas no Enem? Como ingressará na universidade, Senhor? Como concluirá um curso universitário? Como passará num concurso público?! Ajuda, meu Pai, os que têm preguiça de ler, que não sabem interpretar textos, que sequer sabem da existência de uma figura de linguagem chamada ironia na Língua Portuguesa! Tem misericórdia desse povo, meu Deus! Perdoa os que não sabem o que fazem!
O leitor conhece aquele ditado: "Em terra de cego quem tem um olho é rei"? O mesmo se aplica a quem sabe ler e entender um texto, hoje em dia, especialmente entre os jovens. Veja como são as provas do Enem e da maioria dos vestibulares e concursos públicos. Boa parte delas consiste em leitura e interpretação de textos. E quem tem paciência para ler e entender o sentido de cada texto apresentado dá um grande passo para ser aprovado.
Escrevi um pequeno artigo, nesta semana, intitulado "Os 7 pecados capitais do deputado Marco Feliciano". De maneira irônica, quis mostrar o porquê de esse parlamentar ser citado de modo negativo pela grande mídia. Meu texto era para ser entendido com uma manifestação de apoio ao deputado. E a maioria entendeu assim. Em meu mural, no Facebook, mais de quinhentas pessoas, por enquanto, o "curtiram". E muitas delas o compartilharam. Aliás, o próprio deputado Feliciano partilhou o texto — também publicado no Blog do Ciro — com os seus milhares de seguidores no Twitter.
Mas veja o que aconteceu. Um site gospel que costuma repercutir meus artigos resolveu fazer uma matéria sobre os tais "pecados capitais" de Feliciano e, apesar de ter citado meu artigo na íntegra, incluiu explicações e um novo título. Quer saber o que aconteceu? Meu Deus, não sei se rio ou se choro. Acho que vou chorar, embora dê vontade de rir...
Ao ler os muitos comentários dos internautas, no site, constatei que a maioria dos que opinaram sobre a matéria era evangélica e jovem, não leu o texto antes de comentar — e, se leu, entendeu tudo errado —, bem como citou a Bíblia de modo equivocado, com erros gramaticais primários e fora de contexto, a fim de me atacar. Pensaram que eu era mais um dos muitos que verberam contra Feliciano. E aguns deles até me xingaram depois de citarem Evangelho Segundo Mateus 7.1: "Não julgueis, para que não sejais julgados" (risos, choros).
Outra risível e, ao mesmo tempo, triste constatação: a maioria dos internautas, ali, demonstrou que sequer sabe da existência de uma figura de linguagem na Língua Portuguesa chamada ironia. Atenção: a Bíblia Sagrada possui várias passagens irônicas, pelas quais se diz o contrário do que está escrito. O apóstolo Paulo, por exemplo, quando verberou contra os falsos apóstolos que ameaçavam a igreja de Corinto, ironizou: "em nada fui inferior aos mais excelentes apóstolos" (2 Coríntios 11.5). E tem gente que até hoje pensa que ele estava se vangloriando ante seus colegas de ministério!
Diante do exposto, gostaria de dizer que respeito — e muito — quem lê meus textos, os entende e discorda de mim. Nunca fui e nunca serei o dono da verdade. Estou consciente, assim como Monteiro Lobato, de que não escrevo para agradar o leitor, e sim para comunicar uma mensagem. Quanto aos que me ofendem, como no caso em apreço, sem ler os textos ou entender seus propósitos, que Deus os perdoe, pois, como disse Jesus Cristo, "eles não sabem o que fazem" (Evangelho Segundo Lucas 23.34).
Ciro Sanches Zibordi
O leitor conhece aquele ditado: "Em terra de cego quem tem um olho é rei"? O mesmo se aplica a quem sabe ler e entender um texto, hoje em dia, especialmente entre os jovens. Veja como são as provas do Enem e da maioria dos vestibulares e concursos públicos. Boa parte delas consiste em leitura e interpretação de textos. E quem tem paciência para ler e entender o sentido de cada texto apresentado dá um grande passo para ser aprovado.
Escrevi um pequeno artigo, nesta semana, intitulado "Os 7 pecados capitais do deputado Marco Feliciano". De maneira irônica, quis mostrar o porquê de esse parlamentar ser citado de modo negativo pela grande mídia. Meu texto era para ser entendido com uma manifestação de apoio ao deputado. E a maioria entendeu assim. Em meu mural, no Facebook, mais de quinhentas pessoas, por enquanto, o "curtiram". E muitas delas o compartilharam. Aliás, o próprio deputado Feliciano partilhou o texto — também publicado no Blog do Ciro — com os seus milhares de seguidores no Twitter.
Mas veja o que aconteceu. Um site gospel que costuma repercutir meus artigos resolveu fazer uma matéria sobre os tais "pecados capitais" de Feliciano e, apesar de ter citado meu artigo na íntegra, incluiu explicações e um novo título. Quer saber o que aconteceu? Meu Deus, não sei se rio ou se choro. Acho que vou chorar, embora dê vontade de rir...
Ao ler os muitos comentários dos internautas, no site, constatei que a maioria dos que opinaram sobre a matéria era evangélica e jovem, não leu o texto antes de comentar — e, se leu, entendeu tudo errado —, bem como citou a Bíblia de modo equivocado, com erros gramaticais primários e fora de contexto, a fim de me atacar. Pensaram que eu era mais um dos muitos que verberam contra Feliciano. E aguns deles até me xingaram depois de citarem Evangelho Segundo Mateus 7.1: "Não julgueis, para que não sejais julgados" (risos, choros).
Outra risível e, ao mesmo tempo, triste constatação: a maioria dos internautas, ali, demonstrou que sequer sabe da existência de uma figura de linguagem na Língua Portuguesa chamada ironia. Atenção: a Bíblia Sagrada possui várias passagens irônicas, pelas quais se diz o contrário do que está escrito. O apóstolo Paulo, por exemplo, quando verberou contra os falsos apóstolos que ameaçavam a igreja de Corinto, ironizou: "em nada fui inferior aos mais excelentes apóstolos" (2 Coríntios 11.5). E tem gente que até hoje pensa que ele estava se vangloriando ante seus colegas de ministério!
Diante do exposto, gostaria de dizer que respeito — e muito — quem lê meus textos, os entende e discorda de mim. Nunca fui e nunca serei o dono da verdade. Estou consciente, assim como Monteiro Lobato, de que não escrevo para agradar o leitor, e sim para comunicar uma mensagem. Quanto aos que me ofendem, como no caso em apreço, sem ler os textos ou entender seus propósitos, que Deus os perdoe, pois, como disse Jesus Cristo, "eles não sabem o que fazem" (Evangelho Segundo Lucas 23.34).
Ciro Sanches Zibordi
Comentários
Pr. Ciro, eu não acredito!
Pois é, o livro que tem sido utilizado como instrução até pelos magistrados, causa tanta confusão aos nossos jovens. Talvez isto se deva a linguagem utilizada por eles nas redes sociais, um caos cultural!
Lembro-me que as primeiras palavras que aprendi a ler foi com a Bíblia.
Que Deus abra o entendimento deles!
Em Cristo,
André Gonçalves.
Sem demagogia, seus textos são muito claros para quem tem o hábito de ler e o pratica de forma adequada e inteligente.
Quanto à juventude de hoje, realmente uma boa parte dela se ver às voltas com a própria incapacidade de interpretar textos, ainda que estes sejam simples. Essa é uma realidade irrefutável.
Um forte abraço!
www.joaopaulomsouza.blogspot.com.br/
Sem demagogia, seus textos são muito claros para quem tem o hábito de ler e o pratica de forma adequada e inteligente.
Quanto à juventude de hoje, realmente uma boa parte dela se ver às voltas com a própria incapacidade de interpretar textos, ainda que estes sejam simples. Essa é uma realidade irrefutável.
Um forte abraço!
www.joaopaulomsouza.blogspot.com.br/
A paz amado!
É verdadeiramente risível a poluição e a falta de entendimento de parte dos leitores, e por momentaneos eleitores, ao estimularmos a mente e os conteúdos do cérebro de muitos que, não compreendem as formas e as fórmulas de expanção do idioma português com "errrrrros" que, classifico como técnico e plausíveis de possibilidades reflescantes ao material "leível" e compactado, na expansão coerente com a respiração exata em momentos inexatos.
Foi divulgado que a maioria dos que utilizam o diploma de advogado, possuem, uma capacidade "eletrocurtada" em suas apresentações "redacionais".
Dentro da nova lei ortográfica, remanejada e ocupacional, nos é permitido afirma que, "fí-lo, porque qui-lo", bem como, gerar exemplos vigorosos, aos muitos à exemplo de outros demais, ou por demais, que nos garante a necessidade de manutenção filosófica organizacional plantativa, à mercê dos incubados das moderníssimas modalidades da presente escrita com a respiração equilibrada, na total metamorfose cultural processada no passar dos tempos em qualquer tempo.
O perdão é a melhor opção. UFA!
O Senhor seja contigo,
O menor dos teus irmãos.
Maranata!
O menor de sempre!
Gostei muito do texto, aliais gosto de quase todos os textos de teu blog.
Ultimamente alguns pregadores por não interpretarem corretamente os textos Bíblicos acabam ensinando heresia.
Pastor Ciro, quero lhe fazer um pedido, gostaria muito de ouvi-lo defender a linha escatológica do Pré-milenismo no site http://bibotalk.com.br/
Espero algum dia ouvi-lo nesta condição.
Fique na Paz, Até breve.