Houve uma época em que o ecumenismo era um grande perigo para a Igreja de Cristo. Pastores verberavam contra ele. Cristianismo verdadeiro e catolicismo romano eram coisas completamente antagônicas e irreconciliáveis. Mas os tempos mudaram. Hoje, com a aproximação entre evangélicos e católicos — fomentada pela festejada comunhão entre padres galãs e astros da música gospel —, o ecumenismo está se tornando obrigatório.
O que é o ecumenismo e por que os cristãos do passado não o viam com bons olhos? A palavra “ecumênico” (gr. oikoumenikós) significa “aberto para o mundo inteiro”. O Senhor Jesus disse: “Eu sou a porta” (Jo 10.9), e os apóstolos corroboraram a sua declaração (1 Tm 2.5; At 4.12). Já os adeptos do ecumenismo argumentam que cada pessoa tem o seu ponto de vista, e o importante é acreditar em Deus e amar o próximo. Se alguém faz isso, já é uma pessoa do bem e não precisa se submeter aos rígidos mandamentos contidos nas Escrituras.
A despeito de haver pessoas boas e honestas em todas as religiões, penso que o caminho para o céu é um só, aceitemos ou não essa verdade. É claro que devemos respeitar a escolha de cada um; só não podemos ignorar o que a Palavra do Senhor ensina. Ela deixa claro que priorizar sentimentos em detrimento da verdade é um grande erro: “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?” (Jr 17.9). Seria o amor entre católicos e evangélicos uma justificativa para se abrir mão da verdade?
O ecumenismo prioriza o amor, em detrimento da verdade, contrariando o que diz a Palavra de Deus em Efésios 4.14,15: “que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro. Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo” (ARA). Para Deus, o que vale é a unidade em amor, em torno da verdade (Jo 13.35), e não a unidade com aqueles que ensinam falsas doutrinas ou apoiam comportamentos anticristãos.
Se o amor anulasse a verdade, e devêssemos, em decorrência disso, tolerar o erro, em prol da unidade, por que o Senhor Jesus disse as seguintes palavras? “Não deis aos cães as coisas santas, nem deiteis aos porcos as vossas pérolas; para que não as pisem e, voltando-se, vos despedacem” (Mt 7.6).
O amor sem a verdade é fraco e sem influência. Já a verdade sem o amor é rígida demais, sem misericórdia. O amoroso Deus é santo e justo, e aqueles que permanecerem no pecado, por mais convincentes que sejam as suas argumentações, serão lançados no inferno, e a sua parte “será no lago que arde com fogo e enxofre, o que é a segunda morte” (Ap 21.8).
Não é fácil comunicar o Evangelho a uma geração que ouve com os olhos e pensa com o coração. Mas o verdadeiro amor não abre mão da verdade. O amor de Deus não anula a sua santidade. Amor não é sinônimo de tolerância. Quem ama o Senhor deve se submeter aos seus mandamentos, pois amá-lo implica fidelidade à Palavra: “Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada” (Jo 14.23).
O apóstolo Tiago, depois de mostrar que o amigo do mundo é inimigo de Deus (4.4), afirmou: “Sujeitai-vos, pois a Deus...” (4.7), pois quem o ama se sujeita à sua vontade. E, em 1 Coríntios 16.22, Paulo declarou: “Se alguém não ama o Senhor Jesus Cristo, seja anátema; maranata”. Se católicos e evangélicos devem se unir em amor, sem levar em conta a verdade da Palavra de Deus, por que o apóstolo foi tão categórico ao dizer que está sob ou é anátema — amaldiçoado, condenado — quem não ama Jesus?
É claro que Paulo não sugeriu uma “guerra santa” entre os evangélicos e os católicos. Porém, a solução para o mundo não é a união de todos em torno de suas próprias verdades, criadas mediante consensos, e não recebidas do alto (1 Co 11.23). É do Senhor que vem a verdade, através das Escrituras, pois somente elas são divinamente inspiradas e proveitosas para ensinar, redarguir, corrigir e instruir em justiça (2 Tm 3.16).
Aparentemente, o ecumenismo está coberto de coerência, haja vista firmar-se no pressuposto de que cada pessoa possui a sua crença, e que devemos respeitá-la. Parte-se do princípio “democrático” de que cada um tem o direito de acreditar no que quiser sem ser incomodado, desde que guarde consigo a sua verdade e não emita nenhuma opinião sobre as verdades alheias. Isso já vigora em boa parte da Europa e dos Estados Unidos — o que chamam de liberdade ou exercício pleno da democracia.
Nada tenho nada contra os padres galãs e as pessoas que seguem ao catolicismo romano. Entretanto, a Palavra de Deus é clara: “E nós somos testemunhas acerca destas palavras, nós e também o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem” (At 5.32). Ora, quem ainda tem Maria por mediadora e Pedro por fundamento da Igreja obedece ao Senhor? Não! Por isso, Jesus afirmou que o mundo não pode receber, ver e conhecer o Espírito da verdade, que está em nós (Jo 14.17).
Amém?
Ciro Sanches Zibordi
Comentários
A Ele toda honra e glória, todo louvor sejam dados a Jesus que é o Único Caminho, como Ele mesmo diz: "Eu sou o Caminho a Verdade e a Vida." Fiquemos com o que nos diz a Santa e Infalível palavra de Deus. Amém...
permita-me so acresentar algo sobre a palavra ecumenismo.
Ecumenismo (ou eucumenismo) é o processo de busca da unidade. O termo provém da palavra grega "oikos" (casa), designando "toda a terra habitada". Num sentido mais restrito, emprega-se o termo para os esforços em favor da unidade entre igrejas cristãs; num sentido lato, pode designar a busca da unidade entre as religiões ou, mesmo, da humanidade. Neste último sentido, emprega-se também o termo "macro-ecumenismo".
O Dicionário Aurélio define ecumenismo como movimento que visa à unificação das igrejas cristãs (católica, ortodoxa e protestante). A definição eclesiástica, mais abrangente, diz que é a aproximação, a cooperação, a busca fraterna da superação das divisões entre as diferentes igrejas cristãs.
Do ponto de vista do Cristianismo, pode-se dizer que o ecumenismo é um movimento entre diversas denominações cristãs na busca do diálogo e cooperação comum, buscando superar as divergências históricas e culturais. Segundo a Igreja Evangélica Luterana do Brasil, o termo ecumênico quer representar que a Igreja de Cristo vai além das diferenças geográficas, culturais e políticas entre diversas igrejas[1]. Nos ambientes cristãos, a relação com outras religiões costuma-se denominar diálogo inter-religioso.
fica na paz
Pastor Ciro, quero te passar esse link: http://novotempo.com/videos/namiradaverdade/?video=3
Nesse video eles dizem que bíblicamente podemos nos batizar, também diz, que as principais doutrinas do periodo do anti-cristo será a guarda do domingo e a imortalidade da alma, segundo eles essas doutrinas pertence a babilonia de apocalipse.
Tenho uma prima que já está cheio de duvidas por causa desse programa, e não é só ela, pois nesse mesmo programa uma irmã pede informação sobre o reebatismo.
Um grande abraço!
Jean Patrik
Basta ligarmos a emissora da chamada canção nova ou renovação cárismática e ver os padres ,pregarem como pastores evangélicos , nós sabemos que as pesquisas comprovam que nós evangélicos nós próximos anos seremos a maioria ou quase a maioria . É claro que devemos respeitar as pessoas independente das sua crenças ou convicçôes, eu particularmente sou totalmente contra toda e qualquer forma de ecumenismo.
Quem não tem conhecimento e ligar na canção nova e ver monsenhor jonas abib ou padre fábio de melo falando vão dizer que é um pastor!
Existe hoje um certo padre por nome de cleodon amaral , ex-pastor da Assembleia de Deus , que anda dizendo que só agora conheceu a verdade em maria , sinceramente eu não entendo!!!
Pr. ciro eu poderia escrever mais , mas até aqui é o sulficiente!
abraço!
Errei!
é batizar novamente.
Jean Patirk
gostaria de colocar no meu blog esta mensagem, bem como sobre a de B H. peço-lhe permissão para fazer-lo, aguardo resposta.
brito_edvaldo@hotmail.com ou cbgpaz.blogspot.com
A paz do Senhor!
Certamente, a aproximação católica + evangélica, marca com procedência a desgraça que está por vir.
Não podemos aceitar que se processe em nosso meio a possibilidade deste retrocesso par a igreja.
Entendemos que a verdadeira igreja é invisível, e está em carreira de assumir o dito final. O Arrebatamento! Este que está às portas. Aleluia!
A chamada igreja católica é a expressão do desacato à Palavra de Deus, e sutilmente se aproveita dos desvios de líderes evangélicos, que caminham sedentos em sí mesmos com o sangue de ovelhas desatentas pela falta de conhecimento ao evangelho verdadeiro.
É momento de ATALAIAR!
O Senhor seja contigo, nobre amigo e atalaia!
O menor de todos os menores.
Em Cristo,
Luciano Lourenço
O amor sem a verdade é fraco e sem influência. Já a verdade sem o amor é rígida demais, sem misericórdia.
Não é fácil comunicar o Evangelho a uma geração que ouve com os olhos e pensa com o coração.
Muito bom.Virou frase para meu blog rsss, concordo contigo, plenamente. Pois a verdadeira intenção é de arrebanhar os que foram perdidos por eles. O ecumenismo para os católicos é para promover a restauração da unidade entre todos os cristãos é um dos principais propósitos do Concílio Ecumênico Vaticano. Eles alegam que Jesus Cristo não esta dividido e que ele fundou uma única igreja. E como Jesus não esta dividido, não tem como se professar ser discípulo do Senhor, e caminhar por rumos diferentes, como se o próprio Cristo estivesse dividido, dizem que esta divisão, contradiz abertamente a vontade de Cristo e é escândalo para o mundo, como também prejudica a pregação do Evangelho a toda a criatura assim eles alegam. Eu acho isso forçassão de barra e uma tremenda apelação para quem pensa com o coração como você disse. Mas os que estão alicerçados na palavra, os que já ouviram a verdadeira pregação não cai nessa. Paz!
A União de todas as Religiões será a porta para a FALSA PAZ do Anticristo (o "Executivo Mundial" - príncipe britânico) através do papa (o Falso Profeta).
Em breve, isso se concretizará na manifestação do "Cristo Cósmico (Baha'u'llah), o esperado de todas as religiões.
Um dos mandamentos de Baha'u'llah é "vivei em paz com os seguidores de todas as religiões."
Assista os vídeos de meu canal:
www.youtube.com/user/tempodoapocalipse
Que o Altíssimo te abençoe!
MARANATA! JESUS VEM BREVE!
O ecumenismo é análogo ao colesterol podendo ser bom ou mau. Deixa eu esclarecer. É preciso distinguir entre ecumenismo, macro-ecumenismo e diálogo inter-religioso. Meu professor de ecumenismo e teologia sistemática na Faculdades EST, Dr. Rudolf von Sinner, falava que o termo ecumenismo poderia ser usado de várias maneiras e a partir de diversos modelos e maneiras de compreendê-lo. Von Sinner ensinava ser melhor usarmos o termo ecumenismo “para a busca da unidade entre cristãos” (Ecumenismo. Faculdades EST, apostila não-publicada, EST/2010, p. 4), ou seja, entre aqueles que professam a fé em Jesus Cristo como único e suficiente salvador. Partindo dessa definição, o ecumenismo é algo desejável e presente no propósito de Jesus desde o princípio ( Jo 17.20ss e cf. ainda Ef 4.4ss; 1 Co 1.13a ). E o prof. Dr. Gottfried Brakemeier no livro Preservando a Unidade do Espírito no Vínculo da Paz (ASTE/2004) afirma que a busca do ecumenismo cristão jamais pode prescindir da verdade do evangelho. Aqui me vem a mente a frase de Lutero da qual Brakemeier é fiel herdeiro: “A paz, se possível, mas a verdade, a qualquer preço”. Então o ecumenismo, nessa perspectiva, não pode ser considerado como do “diabo”, mas como um propósito estritamente cristão. O ecumenismo se torna necessário devido as grandes e pequenas divisões que assolam o corpo de Cristo desde o século I, separações e cismas que surgiram já nos dias apostólicos e que se multiplicaram no decorrer da história da Igreja, aliás, algumas que nós mesmos já presenciamos.
O problema do ecumenismo é que alguns querem sob essa rubrica construir uma religião “ecumênica” onde mais ou menos todos os caminhos levariam a Deus (como à Roma!). Isso sim é problemático e totalmente incoerente com a fé cristã histórica. Concordo com Cipriano que “fora da igreja não há salvação” no sentido de que “fora de Cristo não salvação”. O diálogo inter-religioso (macro-ecumenismo) é necessário no estabelecimento da paz e respeito mútuo, e viveríamos melhor nesta oikumene se as diferentes religiões procurasem viver em harmonia. Mas a verdade do evangelho não pode ser sacrificada por nada, pois o evangelho "é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê" (Rm 1.16).
Abraço!
O ecumenismo não se preocupa com missões, em alcançar pessoas com a mensagem do Evangelho para que sejam salvas, mas busca o diálogo, segundo o lema: “Creia no que eu creio e crerei na sua fé”.
Ele não busca transformação de vidas, mas sim calar a voz de quem lhe parece ameaça, com a visão do "se não pode vencê-los, junte-se a eles".
O Movimeno Ecumenista pretende construir pontes e ligar o bem ao mal, onde Deus mandou construir muros e separar os Seus filhos do mal (Is 62.6; 26.1-2; Ne 2.17-20; 6.15-16; 2Co 6.14; Am 3.3; Lv 10.10etc.).
E infelizmente essa peste tem se alastrado no meio evangélico, pelo fio condutor da falta de conhecimento da Verdade que a maioria tem vivido. De fato, "não é fácil comunicar o Evangelho a uma geração que ouve com os olhos e pensa com o coração."[1]
Fosse o contrário, os cristãos já teriam percebido que isso tudo não passa de mais uma estratégia maligna para macular a honra de Deus e do povo que forma a Igreja de Cristo em todas as raças, tribos, línguas e nações. Essa é a que vai morar no Céu.
E ela não se mistura jamais!
Shalom.
Elaine Cândida
ele abril meus OLHOS em muitos aspecto
ssua palavras sao simples e objetivas,,mais faz lembra quando era pequeno ,quando minha vÔ ensiinava os mandamentos de cristo,numa pequena igreja assembleia de DEUS.. vc é diferente,vc nao fika falando de prosperidade..vc fala de DEUS como Deus na presença de DEUS,,,DEUS ABENÇOE SUA VIDA,,CONTINUE ASSIM ,,E VE SE APARECE AKI EM PARATY RJ RS
Sou católico e queria fazer um comentário sobre o pronunciamento de um irmão evangélico. Ele disse: "Quem não tem conhecimento e ligar na canção nova e ver monsenhor jonas abib ou padre fábio de melo falando vão dizer que é um pastor!"
Sinceramente, irmão, eu discordo. É tão diferente! Sou católico, acompanho a Canção Nova, mas também já assisti diversas pregações evangélicas, mas acho que são diferentes!
Meu sentimento é que não haja tanta confusão, e que pela maravilhosa Misericórdia e maravilhoso Amor Divino, muitos e muitos de nós, evangélicos e católicos, possamos nos encontrar no Céu em plena comunhão! Esta "guerra" entre católicos e evangélicos oprime o coração e causa imensa tristeza, nem sei o que dizer, mas Deus tem todas respostas! Deus não deseja este confronto e tem as respostas e de alguma forma está agindo e vai continuar agindo... Do fundo do coração, que Cristo possa nos ajudar, tantos nós Católicos quanto os irmãos evangélicos trazendo as Verdades que precisam urgentemente aparecer em nossos corações; sem estas brigas, ressentimentos, ódios, defesas acirradas e preconceituosas,às quais, tanto vemos no dia a dia, inclusive em debates pela internet!
Paz em Cristo, que é puro Amor!
Paulo