Na minha adolescência, eu priorizava coisas efêmeras. Torcedor fanático do Palmeiras — torcedor mesmo, daquele tipo que ficava uma semana triste, cabisbaixo, caso o time do coração perdesse —, lembro-me de uma vitória épica do Alviverde Imponente sobre o seu arquirrival. Joguei o rádio de pilha longe e saí pulando pelo quintal... Acabei enroscando o pescoço em um varal onde minha mãe estendera roupa e quase morri...
Se eu ainda fosse fanático pelo verde-que-te-quero-verde, meu voto, sem dúvidas, seria do candidato palmeirense José Serra ou da candidata do Partido Verde Marina Silva. Eu jamais votaria em uma candidata apoiada pelo corintiano roxo Luiz Inácio Lula da Silva, que inclusive está apoiando a abertura da Copa de 2014 no novo estádio do seu time de coração, em São Paulo. Mas, hoje, penso de modo diferente, e a preferência clubística — que palavra horrível (!), porém muito usada pelos cronistas esportivos — me é irrelevante.
Por outro lado, minha esposa é funcionária pública, e o governo Lula tem sido generoso com os servidores. Caso eu pensasse de modo egoísta, sem dúvidas a minha candidata seria a senhora Dilma. Entretanto, como se sabe, os evangélicos estão unidos (?) para impedir que o dilmismo (ou o rousseffilismo) vença, principalmente em razão do seu liberalismo, uma das marcas do petismo e do lulismo.
Usando a linguagem futebolística, para os evangélicos a liberal Dilma Rousseff está “na marca do pênalti”, o sem graça José Serra está sendo “jogado para escanteio”, e a carismática — mas evangélica — Marina Silva “está subindo na tabela”, posto que sabe “fazer um bom meio de campo”. Ao que me parece, o marinismo (e não o pevismo) é mesmo o partido mais equilibrado, a despeito de ser também o que gera mais dúvidas, por causa da inexperiência.
Será que a pevista Marina Silva conseguirá fazer um bom governo estando em um partido de tão pouca representatividade? Estaria ela preparada para governar o Brasil? Daria ela continuidade aos bons projetos em andamento? Conseguiria ela montar uma boa equipe ministerial? Pelo que tudo indica, o dilmismo petista vencerá (não sei se em primeiro turno), seguido do serrismo peessedebista. Quanto ao marinismo, será bem votado, sobretudo pelos evangélicos.
NÃO VOTAREI EM DILMA ROUSSEFF.
NUNCA VOTEI NO PT, a despeito de reconhecer que o lulismo tem contribuído para o progresso do Brasil em algumas áreas. Considero a irmã Marina Silva uma pessoa íntegra, exemplar, bem intencionada, com um bom passado, etc. Mas não sou adepto do movimento “cristão vota em cristão”. Penso que precisamos escolher pessoas realmente habilitadas, capacitadas, para a função que desejam exercer. Nesse caso, estou mais propenso a votar no palmeirense...
Mas, será que a igreja deve mesmo se preocupar prioritariamente com o voto? Seria a eleição de um candidato mais decisiva do que a influência que a igreja pode exercer no mundo através da oração, da evangelização e do exemplo de uma vida santa? Sinceramente, estou incomodado ao ver inúmeros líderes evangélicos mais confiantes no voto do que nas verdadeiras armas à disposição da igreja.
É claro que, com o voto, podemos eleger pessoas do bem, compromissadas com a moralidade, a ética, a justiça, etc. Mas, o que a igreja tem de melhor para mudar o Brasil é o voto? Não! As nossas armas são a intercessão, a evangelização e o exemplo de uma vida santa.
Que tipo de exemplo têm dado os líderes evangélicos que acusam Dilma, Lula e o PT? Tem sido a igreja evangélica brasileira um referencial ético, moral e social? O Senhor Jesus disse que o seu Reino não é deste mundo (Jo 18.36). Como cidadãos, devemos votar. Mas a militância política não é a nossa tarefa prioritária.
Se todos os evangélicos votarem contra o PT, é possível que Dilma venha a perder a eleição presidencial. Por outro lado, se ela ganhar, mesmo com a oposição dos evangélicos, a situação poderá ficar pior para a igreja. Por quê? Porque teremos no governo brasileiro uma fera ferida.
Considero louváveis, até certo ponto, os movimentos para induzir os crentes a não votarem em candidatos contrários aos princípios bíblicos e favoráveis à imoralidade. Mas eu gostaria de ver líderes evangélicos estimulando o povo de Deus a orar mais pelas autoridades constituídas, obedecendo ao que está escrito em 1 Timóteo 2.1-3. Queria ver, também, líderes pregando o verdadeiro Evangelho, que confronta o pecado (aborto, homossexualismo, imoralidade, etc.), em vez de promoverem shows, que apenas agradam as multidões incautas.
Penso que a criticidade ácida contra o PT está sendo levada ao extremo por alguns líderes evangélicos, em detrimento da oração, da evangelização e do exemplo. Creio que é melhor orar mais, evangelizar mais, influenciar mais. E acusar menos. Não vejo no Novo Testamento uma igreja politizada. Vejo, antes, uma igreja cujos líderes afirmavam: “nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra” (At 6.4).
Em Cristo,
Ciro Sanches Zibordi
Se eu ainda fosse fanático pelo verde-que-te-quero-verde, meu voto, sem dúvidas, seria do candidato palmeirense José Serra ou da candidata do Partido Verde Marina Silva. Eu jamais votaria em uma candidata apoiada pelo corintiano roxo Luiz Inácio Lula da Silva, que inclusive está apoiando a abertura da Copa de 2014 no novo estádio do seu time de coração, em São Paulo. Mas, hoje, penso de modo diferente, e a preferência clubística — que palavra horrível (!), porém muito usada pelos cronistas esportivos — me é irrelevante.
Por outro lado, minha esposa é funcionária pública, e o governo Lula tem sido generoso com os servidores. Caso eu pensasse de modo egoísta, sem dúvidas a minha candidata seria a senhora Dilma. Entretanto, como se sabe, os evangélicos estão unidos (?) para impedir que o dilmismo (ou o rousseffilismo) vença, principalmente em razão do seu liberalismo, uma das marcas do petismo e do lulismo.
Usando a linguagem futebolística, para os evangélicos a liberal Dilma Rousseff está “na marca do pênalti”, o sem graça José Serra está sendo “jogado para escanteio”, e a carismática — mas evangélica — Marina Silva “está subindo na tabela”, posto que sabe “fazer um bom meio de campo”. Ao que me parece, o marinismo (e não o pevismo) é mesmo o partido mais equilibrado, a despeito de ser também o que gera mais dúvidas, por causa da inexperiência.
Será que a pevista Marina Silva conseguirá fazer um bom governo estando em um partido de tão pouca representatividade? Estaria ela preparada para governar o Brasil? Daria ela continuidade aos bons projetos em andamento? Conseguiria ela montar uma boa equipe ministerial? Pelo que tudo indica, o dilmismo petista vencerá (não sei se em primeiro turno), seguido do serrismo peessedebista. Quanto ao marinismo, será bem votado, sobretudo pelos evangélicos.
NÃO VOTAREI EM DILMA ROUSSEFF.
NUNCA VOTEI NO PT, a despeito de reconhecer que o lulismo tem contribuído para o progresso do Brasil em algumas áreas. Considero a irmã Marina Silva uma pessoa íntegra, exemplar, bem intencionada, com um bom passado, etc. Mas não sou adepto do movimento “cristão vota em cristão”. Penso que precisamos escolher pessoas realmente habilitadas, capacitadas, para a função que desejam exercer. Nesse caso, estou mais propenso a votar no palmeirense...
Mas, será que a igreja deve mesmo se preocupar prioritariamente com o voto? Seria a eleição de um candidato mais decisiva do que a influência que a igreja pode exercer no mundo através da oração, da evangelização e do exemplo de uma vida santa? Sinceramente, estou incomodado ao ver inúmeros líderes evangélicos mais confiantes no voto do que nas verdadeiras armas à disposição da igreja.
É claro que, com o voto, podemos eleger pessoas do bem, compromissadas com a moralidade, a ética, a justiça, etc. Mas, o que a igreja tem de melhor para mudar o Brasil é o voto? Não! As nossas armas são a intercessão, a evangelização e o exemplo de uma vida santa.
Que tipo de exemplo têm dado os líderes evangélicos que acusam Dilma, Lula e o PT? Tem sido a igreja evangélica brasileira um referencial ético, moral e social? O Senhor Jesus disse que o seu Reino não é deste mundo (Jo 18.36). Como cidadãos, devemos votar. Mas a militância política não é a nossa tarefa prioritária.
Se todos os evangélicos votarem contra o PT, é possível que Dilma venha a perder a eleição presidencial. Por outro lado, se ela ganhar, mesmo com a oposição dos evangélicos, a situação poderá ficar pior para a igreja. Por quê? Porque teremos no governo brasileiro uma fera ferida.
Considero louváveis, até certo ponto, os movimentos para induzir os crentes a não votarem em candidatos contrários aos princípios bíblicos e favoráveis à imoralidade. Mas eu gostaria de ver líderes evangélicos estimulando o povo de Deus a orar mais pelas autoridades constituídas, obedecendo ao que está escrito em 1 Timóteo 2.1-3. Queria ver, também, líderes pregando o verdadeiro Evangelho, que confronta o pecado (aborto, homossexualismo, imoralidade, etc.), em vez de promoverem shows, que apenas agradam as multidões incautas.
Penso que a criticidade ácida contra o PT está sendo levada ao extremo por alguns líderes evangélicos, em detrimento da oração, da evangelização e do exemplo. Creio que é melhor orar mais, evangelizar mais, influenciar mais. E acusar menos. Não vejo no Novo Testamento uma igreja politizada. Vejo, antes, uma igreja cujos líderes afirmavam: “nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra” (At 6.4).
Em Cristo,
Ciro Sanches Zibordi
Comentários
A paz do Senhor!
Boa escolha a sua! Mas, se possível, responda à pergunta proposta no título do artigo.
Um abraço.
CSZ
Meus parabéns pastor Ciro, grande e centrado comentário!
Tiago Farias/RS
Parabens Ciro!
O crescimento dos evangélicos é eminente. O crescimento tem vindo através das grandes empresas de sonorização. Precisamos encutir a qualidade deste cristianismo.
A igreja deve abençoar o Estado todo o tempo. Devemos sim crer nas armas da nossa milicia. Sabado, Grande encontro de Oração e Jejum em favor de nossa patria das 10 as 18:00. Este país será uma nação que intercede.
Como sempre, o sr. se portando com respeitável equilíbrio. De fato, não é o voto a nossa principal arma. Que diga o nobre apóstolo dos gentios: "as armas da nossa milícia não são carnais, mas espirituais e poderosas em Deus para destruição de todas as fortalezas do inimigo".
Entretanto, estamos de acordo que, como vivemos debaixo dessa esfera política, devemos assumir com sobriedade nossas responsabilidades enquanto cidadãos. Ainda mais se considerarmos que desde os tempos bíblicos decisões políticas erradas levarão todo o povo a padecer.
Decerto que a Igreja do Senhor não pode desviar o foco, mas se considerarmos que a ordem é "FAZER discípulos", então acredito que construir uma consciência política séria, comprometida com a verdade e honestidade também faz parte (embora que não em tão grande parcela) desse processo de amadurecimento do caráter cristão. Basta vermos a enorme quantidade de crentes que aceitam 'singelos benefícios' (feira, exame médico, par de sandálias, óculos ou mesmo R$) para votar em certo político, e ainda faz questão de no culto da 5ª feira pedir oportunidade ao dirigente local para agradecer "a benção de Deus" (eu vi isso recentemente). E depois esses mesmos irmãos sobem no mesmo púpilto para dizer: orem por mim que estou desempregado a 2 anos. Pois é, "a benção de Deus" não durou muito...
Mas concordo que nossas maiores armas, a despeito dessa responsabilidade política, é a oração, o jejum, a evangelização e a santidade! E que Deus nos ajude!
Rubens Santos
Quero parabenizá-lo pelo post. Realmente até nesse período eleitoral temos nos preocupado com as coisas terrenas...
Nos esquecemos muitas vezes do caráter espiritual que a Igreja possui.
Que nossas armas espirituais sejam melhor utilizadas!
Em Cristo,
Carolina Glogovchan
www.amopai.blogspot.com
Sempre votei no PSDB, pela experiência do partido e por ter boas referências, mas ainda estou dividido entre o Serra e a Marina.
Bem, independente do voto que eu escolher não acredito que vamos encontrar uma solução para os problemas do nosso país, pois a Bíblia diz que "feliz é a nação cujo Deus é o Senhor", mas o que está acontecendo é que a igreja está querendo colocar outros senhores. Não acredito na honestidade da Marina, nem na experiência do Serra e muito menos da malandragem da Dilma. Eu acredito no poder da oração. Se convocássemos toda a comunidade evangélica a fazer um clamor pelo país teríamos resultados muito melhores, mas é lamentável como nossos líderes estão se vendendo...deixa isso pra lá. Vamos orar!
A paz do Senhro à todos!
Fiquei confortavel com sua colocação. Tenho berrado aos quatro cantos sobre a posição da igreja Ela está acima dos governos e abençoa os governos. Porem as vezes é como que estou gritando só. A igreja que não temeu o imperialismo romano é a mesma. Aquele que vier será abençoado pela igreja.
Apesar de ter simpátia para com o corinthias rsrs ,eu não voto no PT,Talvez eu vá de Marina.
Fique na paz!
O que eu proponho é a priorização das armas da nossa milícia, as quais não são carnais (2 Co 10.4; Ef 6.10-18), a despeito de valorizarmos o voto. Penso que não devemos priorizar o voto, e sim valorizá-lo.
Em Cristo,
CSZ
Concordo em gênero, numero e grau.
Evangelicos ou igreja estou entendendo como uma só palavra. A igreja tem um papel relevante da qual ela se esquece. O papel do cidadão é um compromisso do qual exerce por direito.
não é somente no voto (ele é muito importante) mas se houvesse manifestação de espiritualidade, bondade, misericórdia e amor. tornariam o voto apenas a expressão daquilo que já se é e não uma tentativa de expressar preocupação por uma realidade que se nega na própria existência, mas temos vivido tempos dificeis e o nosso voto é muito importante nesta eleição, pois esta não é como as outras que houveram, hoje está em jogo a a igreja e nossa liberdade de expressão por isso creio que devemos valoriza-lo. Para que depois não venhamos a reclamar. concordo com o senhor. paz!
Mas, sabendo escolher, o crente nunca se preocupou com a política, esquecem que a igreja ainda esta no mundo e que crescemos, viramos força de voto, e foi onde César entrou na igreja querendo nosso apoio, mas ao mesmo tempo tentando destruir a conduta cristã. Então é hora do crente parar de pensar que é anjo e começar a acordar para realidade, desculpa mas é o que penso. Paz!
Como o senhor bem lembra, a igreja evangélica brasileira "se esqueceu" da sua maior missão, que é pregar o evangelho de Jesus Cristo, e hoje vive muito mais por ideologia (que não é só a política) do que teologia (esta cada dia mais abandonada).
Fico pasmo ao ver tanto pastor usando púlpito para fazer campanha partidária, seja de que lado for, e se aliando a todo tipo de gente com os fins mais escusos, tudo muito lamentável.
Obrigado por relembrar aos crentes que temos uma mensagem da cruz para pregar.
A paz do Senhor!
Realmente nos artigos de outros lideres não temos visto a priorização das armas esperituais. Mas não vejo isso como esquecimento das mesmas e a sobreposição do voto a estas. Creio que há um forte apelo e conscietização contra um partido que durante sua histria tem afrontado o povo de Deus. Não quero dizer com isso que o voto seja a maior solução, pois a nossa guerra é espiritual e as armas são espirituais.
Ha coisas que DEus a nossa disposição para colarmos principios cristãos em pratica na luta contra os "inimigos" da igreja.
Usarei meu voto dessa forma e alem de orar pelas autoridades que serão constituidas.
Amém
Ilustre Pr. Ciro,
Como sempre, o sr. se portando com respeitável equilíbrio. De fato, não é o voto a nossa principal arma. Que diga o nobre apóstolo dos gentios: "as armas da nossa milícia não são carnais, mas espirituais e poderosas em Deus para destruição de todas as fortalezas do inimigo".
Entretanto, estamos de acordo que, como vivemos debaixo dessa esfera política, devemos assumir com sobriedade nossas responsabilidades enquanto cidadãos. Ainda mais se considerarmos que desde os tempos bíblicos decisões políticas erradas levarão todo o povo a padecer.
Decerto que a Igreja do Senhor não pode desviar o foco, mas se considerarmos que a ordem é "FAZER discípulos", então acredito que construir uma consciência política séria, comprometida com a verdade e honestidade também faz parte (embora que não em tão grande parcela) desse processo de amadurecimento do caráter cristão. Basta vermos a enorme quantidade de crentes que aceitam 'singelos benefícios' (feira, exame médico, par de sandálias, óculos ou mesmo R$) para votar em certo político, e ainda faz questão de no culto da 5ª feira pedir oportunidade ao dirigente local para agradecer "a benção de Deus" (eu vi isso recentemente). E depois esses mesmos irmãos sobem no mesmo púpilto para dizer: orem por mim que estou desempregado a 2 anos. Pois é, "a benção de Deus" não durou muito...
Mas concordo que nossas maiores armas, a despeito dessa responsabilidade política, é a oração, o jejum, a evangelização e a santidade! E que Deus nos ajude!
Defendo um país laico porem principalmete nos ultimos governos vi em muitos atos o favorecimento explicito a certos grupos minoritarios da sociedade ao querer impor praticas que ferem instituições já existentes, por isso não votarei em candidatos relacionados a esses atos.
Diante disso a igreja tem sim que se posicionar, não falo aqui sobre "currais eleitorais", falo em uma coinscientização politica da mesma.
Se a igreja alemã se posicionasse e não se calasse na Noite dos cristais talvez a perseguição aos judeus na II guerra seria um pouco menor ou talvez nem tivesse ocorrido.
A nossa principal arma é uma igreja punjante, cheia do poder de Deus e compromissada com o Novo Testamento.
A nossa principal arma é um evangelismo eficaz que mude a vida das pessoas por completo. Comece a mudar a pessoa por dentro, fazendo novas criaturas.
Mais importante de tudo, a nossa principal arma secreta são os pastores.
São esses homens que galvanizam toda a energia necessária para a gente subir e derrubar os altares de Baal das drogas, da idolatria, da violência, da ignorância e do vazio espiritual. Isso é feito através da pregação e da liderança ministerial.
Não existe igreja santa e forte, sem pastores santificados e sem pregação ungida e com autoridade. Um pastor ungido e com autoridade de Deus prega sobre qualquer assunto.
Eles ensinam a palavra ao povo e não ficam fazendo macaquices no púlpito, usando linguagem incompreensível ou citando firulas literárias e teológicas.
Pastores ungidos não se escondem dos membros atrás de uma capa demoníaca de "otoridade espiritual", não rosnam para as ovelhas.
Eles se cercam de bons auxiliares homens e mulheres também santos. Não se cercam de cupinchas com a vida torta que puxam o saco enquanto corrompem a igreja.
Eles vivem a causa do Evangelho e não compromissos políticos e ongueiros. Também não são defensores ferrenhos de uma confissão de fé ou escola de interpretação, pois eles sabem que o Espírito Santo é quem completa a obra.
O fato é que falta-nos pastores aguerridos e confiantes como Josué.
Temos muitos reclamões que pregam contra isso ou aquilo e que tentam contentar a todos mas são covardes diante das mudanças que terão de fazer para que a igreja marche em frente.
Eu estou convencida disto pois ja vivi a diferença que um pastor pode fazer em uma igreja.
O pastor Rick Warren usou sua fama para chamar a atenção sobre os Golias globais, o pastor Piragine um desconhecido, usou seu púlpito para clarear nossas mentes sobre a política do PT sobre aborto e homossexualismo.
O foco e a responsabilidade estão sempre sobre os pastores.
Satanás tem colocado seus ministros em postos importantes das igrejas desde o tempo do Império Romano. Há muitos pastores que se desviaram para as obras mortas, para o ministério de Mamom, a exposição midiática e a fama. Amam os convescotes políticos com pessoas que eles consideram os "grandões".
O fracasso também tem destruído carreiras pastorais dos ingênuos e teimosos.
Quando Cristo esteve na terra os saduceus, escribas e fariseus também eram representantes dessa igreja morta encabeçada por demônios.
Deus permite isso para provar os corações e para que não fiquemos dormindo como loucas.
Lembra do livro O Peregrino? Acho que a maioria dos fracassados nele representam os fracassos que os nossos pastores estão sujeitos.
Oremos e trabalhemos mais pelos pastores e pelo nosso ministério e menos pelo tal mundo perdido. Pois um mundo sem Cristo continuará perdido.
Paz do Senhor.
Como sempre, mais uma postagem coerente e que leva o leitor a pensar e repensar seus conceitos. Penso que nossa prioridade é realmente pregar o evangelho, anunciar a Cristo e resolver os problemas da igreja através do jejum e da oração. Não podemos pensar que ao elegermos este ou aquele candidato nos recorreremos a eles nos momentos de dificuldades da igreja. Aqui em MG, o PSDB, através do Aécio, fez um bom mandato nestes últimos oito anos, sobretudo na área de segurança pública, na qual eu atuo. Na esfera federal estão sendo criadas mais e mais leis favorecendo a imoralidade, afrouxando para a criminalidade, enquanto que conceitos como família estão sendo banalizados, como por exemplo a emenda constituicional que dá nova redação ao parágrafo 6º do artigo 226 da Constituição Federal que dispõe sobre a dissolubilidade do casamento civil pelo divórcio, acabando com o requisito de prévia separação judicial por mais de 1 (um) ano ou de comprovada separação de fato por mais de 2 (dois) anos, hoje o casal sem filhos menores pode entrar no cartório casado e sair divorciado no mesmo dia; o movimento LGBT está se organizando para eleger seus representantes, o que se acontecer, teremos muito em breve leis que aprovam o casamento homoafetivo no Brasil. Realmente precisamos orar para que o Senhor coloque no governo de nossa nação pessoas comprometidas com a Palavra de Deus. Ao ler o livro de Ester, podemos ver que Hamã criou uma lei para dizimar o povo de Deus (Et 3.7-15); o povo judeu humilhou-se com jejum e oração na presença de Deus (Et 4.1-3); havia alguém colocado por Deus no reino para aquele momento, a rainha Ester, que convocou o povo judeu para um jejum coletivo; mas uma palavra de Mardoqueu no capítulo 4.14 me chamou atenção. Ele disse a Ester:"Porque, se de todo te calares neste tempo, socorro e livramento doutra parte virá para os judeus, mas tu e a casa de teu pai perecereis...", portanto mesmo que Ester estivesse ali como uma estratégia política em favor do povo de Deus, se ela se calasse, Deus enviaria socorro doutra parte. Assim também, creio eu, se a igreja se colocar na presença de Deus em jejum e oração, voltando verdadeiramente ao Senhor e Sua Palavra, independente de quem será eleito, Deus será o socorro e livramento de nossa nação. Respondendo ao título da postagem, o voto não é a principal arma dos evangélicos, mas temos que votar de forma consciente, exercendo nossa cidadania.
Forte abraço.
Em Cristo,
Samuel Eudóxio.
Excelentes considerações!
"A nossa CIDADANIA, porém, ESTÁ NOS CÉUS, de onde esperamos ansiosamente um Salvador, o Senhor Jesus Cristo" (Fp 3.20 - NVI), parece ser uma idéia deixada meio de lado, nessas épocas...
Claro que estamos no mundo e também somos cidadãos brasileiros, obrigados a comparecer às urnas. Talvez, a melhor conciliação para esta "dupla cidadania" fosse votar na candidata evangélica. Mas, considerando a necessidade da separação entre o governar e a crença pessoal (como ela mesma já afirmou) e a necessidade da formação de uma coalizão partidária (também afirmação dela), para a governabilidade se tornar possível, entendo que a conciliação torna-se impossível.
Já foi dito que "política é a arte de mentir". Uma afirmação "cristianizada", seria: "Política é fazer um pacto com Deus e dar a mão ao Diabo". Assim, entendo que o voto serve para concordar que tal afirmação esteja correta e passar a fazer uso dela, na própria vida.
Grande abraço e continue na Paz do Senhor!
Achei viável seu comentário sobre esse assunto, visto que somos cidadãos e temos de cumprir nossos deveres como tais, e que é importante fazermos as escolhas certas. (Apesar de o Palmeiras ter sido citado... rsrsrsrs)
Concordo quando diz que nossa arma maior não seja o voto, como cristãos que devemos ser! Mais é a nossa principal arma sim, sendo nós cidadãos preocupadas e comprometidos com o desenvolvimento de nosso país e com o futuro do mesmo...
Assim como sua opinião, não uso como critério para o meu voto, a questão de o candidato ser ou não "crente" ... isso é pouco relevante!
Contudo meu voto será e digo isso abertamente, apesar de ter direito ao sigilo do meu voto, que votarei na Marina Silva. E como muito tenho falado, não por ela simplesmente ser evangélica, mais por ser na minha opinião a mais preparada pro cargo... (os 3 são, com certeza, mais creio que ela tem mais, digamos "dinamismo" pra isso!)
Sou totalmente contra quem usa de sua "fé" e púlpitos de igrejas pra conseguirem prestígio e votos...
Por isso fui contra e continuo sendo contra o posicionamento de "nossa" igreja em relação a apoiar algum candidato... na matéria recente do Mensageiro da Paz que aparentemente tinha como objetivo mostra quem era quem, de leve e de forma sutil, como costumam fazer, mostraram mais uma vez o seu posicionamento e de forma também sutil denigrem a imagem de outros candidatos... Mais não vem ao caso...
Sou "totalmente" contra a política do PT, apesar de o LULA ter sido sem dúvida alguma um bom governante, o que mesmo assim não me faz votar nos vermelhos pela primeira vez... "Dilma nem pensar!"
Sempre fui de forma controlada e às vezes controversa, adepto da política tucana, apesar de o período FHC em alguns pontos ter falhado e muito!
Não digo, nunca votarei PT ou nunca votarei de novo PSDB...
Sou bastante admirador de Serra, mais meu bom senso me levou a mudar de posição nos últimos meses...
Num caso de segundo turno, quem sabe?!
Concluindo meu "comentário-texto" (rsrsrs)digo que apesar de o voto não ser nossa principal arma, é ainda uma forte arma para que possamos ter um Brasil mais justo e digno, e que se realmente queremos ver o Brasil mudar temos que mudar o nosso jeito de votar! :)
Um forte abraço querido pastor e estamos com saudades!!!
Achei viável seu comentário sobre esse assunto, visto que somos cidadãos e temos de cumprir nossos deveres como tais, e que é importante fazermos as escolhas certas. (Apesar de o Palmeiras ter sido citado... rsrsrsrs)
Concordo quando diz que nossa arma maior não seja o voto, como cristãos que devemos ser! Mais é a nossa principal arma sim, sendo nós cidadãos preocupadas e comprometidos com o desenvolvimento de nosso país e com o futuro do mesmo...
Assim como sua opinião, não uso como critério para o meu voto, a questão de o candidato ser ou não "crente" ... isso é pouco relevante!
Contudo meu voto será e digo isso abertamente, apesar de ter direito ao sigilo do meu voto, que votarei na Marina Silva. E como muito tenho falado, não por ela simplesmente ser evangélica, mais por ser na minha opinião a mais preparada pro cargo... (os 3 são, com certeza, mais creio que ela tem mais, digamos "dinamismo" pra isso!)
Sou totalmente contra quem usa de sua "fé" e púlpitos de igrejas pra conseguirem prestígio e votos...
Por isso fui contra e continuo sendo contra o posicionamento de "nossa" igreja em relação a apoiar algum candidato... na matéria recente do Mensageiro da Paz que aparentemente tinha como objetivo mostra quem era quem, de leve e de forma sutil, como costumam fazer, mostraram mais uma vez o seu posicionamento e de forma também sutil denigrem a imagem de outros candidatos... Mais não vem ao caso...
Sou "totalmente" contra a política do PT, apesar de o LULA ter sido sem dúvida alguma um bom governante, o que mesmo assim não me faz votar nos vermelhos pela primeira vez... "Dilma nem pensar!"
Sempre fui de forma controlada e às vezes controversa, adepto da política tucana, apesar de o período FHC em alguns pontos ter falhado e muito!
Não digo, nunca votarei PT ou nunca votarei de novo PSDB...
Sou bastante admirador de Serra, mais meu bom senso me levou a mudar de posição nos últimos meses...
Num caso de segundo turno, quem sabe?!
Concluindo meu "comentário-texto" (rsrsrs)digo que apesar de o voto não ser nossa principal arma, é ainda uma forte arma para que possamos ter um Brasil mais justo e digno, e que se realmente queremos ver o Brasil mudar temos que mudar o nosso jeito de votar! :)
Um forte abraço querido pastor e estamos com saudades!!!
Em resumo, o voto pode ser considerado a principal arma do povo. Mas as principais armas da igreja não são as carnais, e sim as espirituais (2 Co 10.4; Ef 6.10-18).
Também estou com saudades de vocês. Que Deus os abençoe!
CSZ
todas as vezes na historia que a igreja se misturou com o estado ela perdeu seu foco
Só para tomar por exemplo a questao homossexual , nao e uma lei aprovada ou desaprovada no congresso que vai mudar nada
A igreja pode influenciar muito salvando vidas e nao lutando com lei humanas
Leis ja temos demais se o pobrela fossem leis ou deputados ,senadores etc temos ja um bom numero deles
Me parece que na epoca o casamento era testemunado pelos familiares e pronto estava abençoado (no novo testamento) o costume de celebrar no templo e coisa mais recente introduzido junto com o paganismo na igreja
O artigo não fala de espiritualização. Na verdade, ele mostra o quanto estamos distantes da espiritualidade, a ponto de priorizarmos o voto. Penso que nós, ante as ameaças do Maligno, deveríamos estar clamando a Deus, suplicando por misericórdia, fazendo como a igreja primitiva, e também pregando a Palavra de Deus em tempo e fora de tempo.
Em Cristo,
CSZ
Tenho certeza, que não irei votar em atéia/atoa que quando o seu nome passou a circular como candidata à presidência em 2007, passou a assumir ser agnóstica, sendo também favorável ao aborto e à união civil homossexual e adoção de crianças por casais homossexuais. Devo assumir que fico em dúvida às vezes entre Serra e Marina. Marina faz parte de um partido que defende abertamente a legalização da maconha, embora ela seja pessoalmente contra, e quanto ao aborto Marina também é pessoalmente contra, mas propõe um plebiscito. O PV também defende abertamente o aborto. Tenho visto muita similaridade entre Serra e Marina, tendo como grande diferencial a fé de ambos. Na mutidão das dúvidas vou ficar com Marina mesmo. A fonte das informações acima são do Jornal Mensageiro da Paz, número 1504, setembro de 2010.
Quanto ao tema da postagem, fico com a Palavra que diz: Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas, sim, poderosas em Deus, para destruição de fortalezas. II Cor. 10:04.
Em Efésios 6:17 a Palavra de Deus é parte da armadura de Deus, e serve para o crente vencer a batalha contra o mal (Ef. 6:11;12).
"O voto é um exercício da cidadania, não arma dos evangélicos."
Pastor Ciro, fico muitíssimo triste quando vejo igrejas e pastores subservientes, "nas mãos" dos políticos, e constrangem os membros a votarem no candidato X, fazendo campanha nas igrejas e emprestando os púlpitos para alguns políticos destituídos da graça, porque provavelmente, o tal deputado ou vereador, "segura" o tal pastor, em determinada cidade. O famoso QI = quem indica, funcionando dentro das nossa igrejas. Precisamos que alguém faça o que Jesus fez (Lc. 19:45 a 47). Uma irmã abandonou a dirigência do círculo de oração e "se jogou" de corpo e alma na política. Escandalo atrás de escandalo, se embaraçando (II Tim 2:04), e está tentando mais um mandato. A música da campanha num eletrizante ritmo de pagode Baiano diz: vota mamãe, vota papai, vota titia.... todo mundo, todo mundo, todo mundo vota.
Tem misericórdia Jesus.
Em Cristo,
Alexandre Braga
Não votem como desesperançados, nem como desesperados, a marca do cristão é a esperança.
Me espantei ao ver o Serra prometer salário de R$600,00!
Quem arcará com o custo dessa promessa é o empregador e o estado terá de aumentar impostos para pagar os aposentados.
Assim até eu me elejo fazendo promessas para os outros pagarem!
Sou eleitora do PSDB me sinto a vontade para criticá-los.
Olhe o outro lado, Cuba vai demitir MEIO MILHÃO de funcionários públicos pois o regime de esquerda não tem como se sustentar depois que perdeu ajuda da URSS.
Portanto irmãos, não votem em promessas, afagos, pirulitos, asfalto, bloco, nem em direitos pagos pelo outros.
Essa gente vai dar com uma mão e tirar com a outra.
No fim teremos desemprego, criminalidade, tráfico, desabamentos, enchentes, doentes na fila e condução lotada.
Votem em Educação, Saúde, Segurança Pública, Transporte Público, Saneamento Básico, moradia em áreas decentes, Itamaraty defensor dos Direitos Humanos e o mais que o Estado deve fornecer com nossos impostos.
A igreja não deve se fazer de Estado pois não tem recursos para isso. Temos de focar na Evangelização.
Leia a Declaração Universal dos Direitos Humanos assinada em 1948 e verifique se seu candidato está comprometido com ela, pois a Declaração não é Crente e foi feita para evitar os atos de barbárie como aquele de enterrar crianças vivas feito pelos indígenas brasileiros.
Cumprirei meu dever civil de ser mesária e desejo ver todos os crentes votando direitinho.
Tem um monte de conspiracionistas que difundem falácias às respeito do candidato X ou Y, porque o PT é isso ou fará aquilo contra a igreja. São crente que acreditam que a igreja é subordinada à vontade de homens maus, como se Deus não estivesse mais no controle da igreja. Falácias infundadas, pois lembro-me perfeitamente que espalharam na net, até mesmo nas igrejas, crentes afirmando categoricamente que Lula "fecharia as igrejas".
Meu problema com Dilma como já falei é concernentes informações de um Jornal sério, que é o Mens da Paz, relacionados à visão política de Dilma, fé e crença, aborto e casamento gay, todas baseadas nas declarações da própria Dilma e não suposições ou conspirações. É bom lembrarmos que quando a igreja mais cresceu, foi quando a perseguição veio. Tiago morto a fio de espada (Atos 12:1,2), Pedro livre da prisão em resposta às orações da Igreja (Atos 12:5) e no vers 24 diz: E a Palavra de Deus crescia e se multiplicava.
A perseguição é uma peneira pra ver quem de fato dirá: quero amar somente a Ti....