Nós, seres humanos, sem distinção, temos o costume de supervalorizar os erros do próximo e minorar os nossos. O Senhor Jesus — o nosso paradigma (1 Jo 2.6) — não é assim. Ele é capaz de desprezar o grande currículo de um fariseu e atentar para a oração de um marginalizado publicano. É isso que vemos em Lucas 18.9-14 (ARA), numa parábola proposta “a alguns que confiavam em si mesmos por se considerarem justos, e desprezavam os outros” (v.9).
Não há dúvidas de que não podemos transigir (concordar) com o erro. Mas, ao mesmo tempo em que condenamos as heresias, os modismos, os desvios comportamentais, as incongruências, os “dois pesos e duas medidas”, as incoerências, os excessos, as reações intempestivas, as ameaças, o escárnio, etc., temos de reconhecer os nossos próprios erros — ou somos todos perfeitos? —, bem como usar de misericórdia para com aqueles que erram.
A conduta do fariseu da parábola tornou-se pior do que a do publicano porque ele, apesar de estar, em tese, acertando em alguns pontos, começou a justificar-se a si mesmo. Ele dizia, em sua oração: “Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano; jejuo duas vezes por semana e dou dízimo de tudo quanto ganho” (vv.11,12).
Somos, muitas vezes, ávidos por apontar os erros de alguém. Ao mesmo tempo, gostamos de nos vangloriar, autojustificando-nos e fazendo comentários pelos quais mostramos que somos melhores do que fulano ou cicrano. Isso é pecado! Eu posso, sim, ter uma mensagem de protesto, de ataque ao erro. No entanto, como cristão, devo ter misericórdia de quem erra e jamais envaidecer-me por estar, em tese, melhor do que o meu próximo.
Eu digo “em tese” porque Deus vê de modo diferente de nós. Lembra-se do que Ele disse a Samuel? “[Samuel,] o SENHOR não vê como vê o homem. O homem vê o exterior, porém o SENHOR, o coração” (1 Sm 16.7). Isso significa que não devemos confiar em nosso coração nem no que dizem a nosso respeito. Antes, precisamos nos exortar uns aos outros, dia a dia, para não nos endurecermos por causa do pecado (Hb 3.12,13).
Por que o publicano, que cometia mais erros que o fariseu, foi justificado, e o outro não, a despeito de seu vastíssimo cabedal? Porque aquele se humilhou, enquanto o fariseu — mesmo com as suas louváveis qualidades — fazia questão de vangloriar-se, ainda que para si mesmo (2 Co 10.12), dessas qualidades. Diferentemente deste, que “orava de si mesmo para si mesmo” (Lc 18.11), o publicano abriu o seu coração diante do Senhor: “Ó Deus, sê propício a mim, pecador!” (v.13).
Portanto, sejamos contundentes ao condenarmos o erro, mas igualmente duros com a nossa soberba ou nosso egotismo, bem como reconheçamos a nossa miserabilidade perante aquEle com quem temos de prestar contas (Hb 4.13, ARA). Afinal, sabemos que “não é aprovado quem a si mesmo se louva [inclusive tacitamente], e, sim, aquele a quem o Senhor louva” (2 Co 10.18, ARA).
Em Cristo,
Ciro Sanches Zibordi
Não há dúvidas de que não podemos transigir (concordar) com o erro. Mas, ao mesmo tempo em que condenamos as heresias, os modismos, os desvios comportamentais, as incongruências, os “dois pesos e duas medidas”, as incoerências, os excessos, as reações intempestivas, as ameaças, o escárnio, etc., temos de reconhecer os nossos próprios erros — ou somos todos perfeitos? —, bem como usar de misericórdia para com aqueles que erram.
A conduta do fariseu da parábola tornou-se pior do que a do publicano porque ele, apesar de estar, em tese, acertando em alguns pontos, começou a justificar-se a si mesmo. Ele dizia, em sua oração: “Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano; jejuo duas vezes por semana e dou dízimo de tudo quanto ganho” (vv.11,12).
Somos, muitas vezes, ávidos por apontar os erros de alguém. Ao mesmo tempo, gostamos de nos vangloriar, autojustificando-nos e fazendo comentários pelos quais mostramos que somos melhores do que fulano ou cicrano. Isso é pecado! Eu posso, sim, ter uma mensagem de protesto, de ataque ao erro. No entanto, como cristão, devo ter misericórdia de quem erra e jamais envaidecer-me por estar, em tese, melhor do que o meu próximo.
Eu digo “em tese” porque Deus vê de modo diferente de nós. Lembra-se do que Ele disse a Samuel? “[Samuel,] o SENHOR não vê como vê o homem. O homem vê o exterior, porém o SENHOR, o coração” (1 Sm 16.7). Isso significa que não devemos confiar em nosso coração nem no que dizem a nosso respeito. Antes, precisamos nos exortar uns aos outros, dia a dia, para não nos endurecermos por causa do pecado (Hb 3.12,13).
Por que o publicano, que cometia mais erros que o fariseu, foi justificado, e o outro não, a despeito de seu vastíssimo cabedal? Porque aquele se humilhou, enquanto o fariseu — mesmo com as suas louváveis qualidades — fazia questão de vangloriar-se, ainda que para si mesmo (2 Co 10.12), dessas qualidades. Diferentemente deste, que “orava de si mesmo para si mesmo” (Lc 18.11), o publicano abriu o seu coração diante do Senhor: “Ó Deus, sê propício a mim, pecador!” (v.13).
Portanto, sejamos contundentes ao condenarmos o erro, mas igualmente duros com a nossa soberba ou nosso egotismo, bem como reconheçamos a nossa miserabilidade perante aquEle com quem temos de prestar contas (Hb 4.13, ARA). Afinal, sabemos que “não é aprovado quem a si mesmo se louva [inclusive tacitamente], e, sim, aquele a quem o Senhor louva” (2 Co 10.18, ARA).
Em Cristo,
Ciro Sanches Zibordi
Comentários
Devemos nos julgar o tempo todo, ter discernimento espiritual, e não cair na armadilha que pegou tantos fariseus e escribas, desde os tempos de Jesus até hoje.
Jesus não emitia juizos sobre prostitutas e publicanos mas combatia muito duramente a conduta "religiosa" dessa turma e mostrava na prática que essa conduta malígna "anulava" as Escrituras (para a propria perdição deles).
se eles olhassem para si próprios com os olhos q veem os outros, não ficaria nem raiz nem ramo deles.
sds, apz.
A Paz do Senhor!
Parabens pela presente postagem de nos mostrar que não devemos transigir (concordar) com o erro. Mas sermos modelado pela Palavra de Deus, em 1 Co 11.31 Porque, se nós julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados. Muitas vezes ficamos tristes,decepicionados, quando jugamos ser correto aos nosso olhos, menosprezado os outros, saindo do princípio bíblico de Ef. 6.12 Porque não temos que lutar contra carne e sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais. Sempre foi a tática do nosso inimigo que julgemos ser melhor que o outro, mas que o Sangue de Jesus nos cubra e o Senhor tenha misericórdia de nós, para que consideremos o outro suprior e amarmos uns aos outro, essa e minha oração.
Uma forte abraço Pastor Ciro Zibordi.
Concordo plenamente, devemos denunciar o erro, mas devemos também preservar a humildade em nosso coração para que não caiamos no laço do inimigo.
Que o Senhor lhe guarde pastor Ciro.
Em Cristo,
Júnior Rubira.
Examine-se pois o homem a si mesmo.
Deus te abençoe, pr. Ciro.
Em Cristo,
Fabio
A paz do Senhor!
Meditar. Vigiar. Orar. Meditar. Orar. Vigiar.
Dura responsabilidade prover correções.
Prover correções, significa anunciar erros. Anunciar erros irá prover colapsos. O colapso agride a muitos. Mas, sem anunciar os erros, muitos morreram sem acertar ou se consertar.
Vale a pena, considerar o que promove mudanças, e estou de acordo com esta sua matéria, que nos coloca uma balança à frente da nossa responsabilidade.
Existe uma posição, que deve se aferida pela consciência, interessada em resultados para a igreja.
Precisamos primeiro ser avaliados, por incrível que pareça, por nós mesmos, para que ao julgarmos a nossa posição, não nos encontremos por culpado ou causadores de resultados negativos.
Com sensibilidade, podemos averiguar que dura é esta palavra.
A igreja irá acertar, com o conhecer dos seus próprios erros. Neste momento, entra a despreocupação com a cabeça. Basta lembra do nosso irmão, João o batista que se qualificou.
O Senhor seja contigo, nobre pastor!
O menor de todos.
É lamentavél que o orgulho religioso esteja agindo na vida de muitos de nossos irmãos. Lamentavél porque pessoas assim, perderam a noção de que estão sujeitas à falhas, e consequentemente deixam de buscar da parte de Deus graça e misericórdia, e passam a se vangloriar diante até mesmo do Deus perfeito e onisciente.
Vamos todos lembrar que a nossa vida espiritual deve ser progressiva. Um dia alcançaremos a perfeição, porque seremos semelhantes ao Senhor Jesus (1 Jo 3.2), porém, enquanto esse momento não chega temos que progredir dia após dia buscando humildimente diante de Deus a sua graça e misericórdia, para desse modo viver de maneira agradavél a Deus.
Fred lima
Deus o abençoe Pr. Ciro!
Mozarlandia-Go
GLOOOOORIA A DEUS !
Agradeço ao senhor Jesus por essa mensagem,eu estava precisando.
Mozarlandia-Go
GLOOOOORIA A DEUS !
Agradeço ao senhor Jesus por essa mensagem,eu estava precisando.
Já vou começar "apontando um erro" de concordância na frase: para que não nos endurecermos, acredito que o prezado irmão queria dizer: para que não nos endureçamos, ou, para não endurecermos. rsrs
Brincadeiras construtivas à parte, excelente post Pastor Ciro, tenho aprendido muito nesse espaço, que sem dúvida, é o site que acesso com mais frequencia.
Em Cristo,
Alexandre Braga
Deus continue dando Graça ao Seu TRABALHO AMéM! um abraço a todos e A GLORIOSA PAZ DO SENHOR!
O " MESTRE" foi o maior exemplo de tudo que fez.Sendo ELE, o próprio DEUS, jamais se usou de soberba, mas sim de humildade no que falava e fazia.Este é o GRANDE JESUS.
Devemos atentar sempre para o que está escrito neste importante trecho da bíblia em João cap. 3.vers.30 " É necessário que ELE cresça e eu diminua.", inspiração daquele corajoso homem de DEUS, que disse que ele era apenas "uma voz que clama no deserto"
Salmo 133.
RECIFE - Pe